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Exigimos respeito ao nosso direito de crítica

Já está mais do que claro, mas ante as edições de hoje de VEJA e do Estadão, volto a reiterar:  a única coisa que queremos é  ver respeitado o nosso sagrado direito - do qual não abrimos mão - de criticar e avaliar a imprensa, de disputar com ela na sociedade, o que, pelos editoriais, pelo noticiário editorializado e pela reação de nossa grande midia, não nos e permitido. Sequer tolerado por ela. 

Os donos da mídia é que querem nos censurar. Por eles, pela posição que adotaram, não podemos criticar a midia. Não querem e não defendem, ainda que discordando, o nosso elementar direito de critica. Insistem que nossa critica e disputa política, é censura e tentativa de limitar a liberdade de imprensa.

Pior, nossa grande midia e os donos da informação querem nos impor esta mentira manipulando informações como foi o caso do 
meu pronunciamento em Salvador sobre a questão democrática e da liberdade. Veicularam à exaustão de forma distorcida o que falei para ter o pretexto para mais uma ofensiva eleitoral em favor de seu candidato a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS).

É por isso que a regulação da midia que defendemos, existente em todos os países democráticos - começando pelos Estados Unidos e indo até aos europeus - é apresentada por eles à sociedade como tentativa de censurar a imprensa e submetê-la ao governo, como um atentado de nossa parte a liberdade de imprensa. 

Nada mais mentiroso e falso. Esta regulação é uma necessidade, e é bom repetir, existe em todos os países democráticos, da mais conservadora à mais liberal das democracias. Basta, portanto, checá-la e copiá-la adaptando-a ao Brasil. Mas, nossos barões da mídia não aceitam. Querem manter o monopólio e o poder político que detém e usá-lo como se o fizessem numa disputa democrática. Na prática são eles que violam a lei, a própria liberdade de imprensa e se contrapõem ao Estado de Direito democrático.

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Sakineh Mohammadi Ashtiani - Teresa Lewis

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Pois que olhe as imagens abaixo e responda, destas duas qual parece ter uma deficiência mental?...
Clique para Ampliar
Qual foi acusada, julgada, condenada e executada pelo Estado?...
A  "opinião pública" [ou publicada?], se manifestou contra a condenação de qual?...
Onde está a mentira?...
Onde está a verdade?...
Onde está o bem?...
Onde está o mal?...
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Carlos Chagas - Façam o que eu digo


É milenar o adágio do “façam o que eu digo, não o que eu faço”. 
Os jornalões não tem limite em sua tentativa de demolir a candidatura de Dilma Rousseff. 
A moda, agora, é denunciar parentes de ministros e altas figuras da República incrustados no serviço público ou trabalhando em empresas privadas contratadas pelo  governo.
Dúvidas inexistem de que a indigitada Erenice Guerra atropelou a ética e traiu a confiança que nela depositavam  o presidente Lula e Dilma Rousseff. Afinal, foi abominável nomear marido, filhos, irmãos, sobrinhos e papagaios em diversas repartições públicas, além de facilitar contratos de empresas privadas com o erário. 
Tudo, no entanto, tem limite. 
Acusar o ministro da Comunicação Social porque um filho dele  trabalha numa companhia particular que presta serviços ao governo é um pouco demais. Ou muito demais. 
Denúncias, muitas vazias, que mal caberiam num canto de página, são transformadas em sucessivas manchetes. 
A queda de um ponto percentual de Dilma Rousseff nas pesquisas é celebrada como sua derrota na campanha sucessória.
Convenhamos, é demais. 
E quanto à blitz envolvendo a nomeação de familiares, seria bom lembrar que nas empresas jornalísticas... (cala-te boca!).
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Se diz a presidente ou a presidenta?

Luis Fernando Veríssimo

De hoje à data da eleição teremos dez dias de manchetes nos jornais e duas edições da Veja. Não sei até quando podem ser publicadas as pesquisas sobre intenção de voto, mas até a última publicação – aquela que, segundo os céticos, é a mais confiável, pois é a que garante a credibilidade e o futuro dos pesquisadores – veremos uma corrida emocionante: o noticiário perseguindo os índices da Dilma para tentar derrubá-los antes da chegada, no dia 3. O prêmio, se conseguirem, será um segundo turno. Se não conseguirem a única dúvida que restará será: se diz a presidente ou a presidenta?
Até agora as notícias de corrupção na Casa Civil não afetaram os índices da Dilma. Estou escrevendo na terça, talvez as últimas pesquisas mostrem um efeito retardado. Mas ainda faltam dez dias de manchetes e duas edições da Veja, quem sabe o que virá por aí? O governo Lula tem um bom retrospecto na sua competição com o noticiário. 
A popularidade do Lula não só resistiu a tudo, inclusive às mancadas e aos impropérios do próprio Lula, como cresceu com os oito anos de denúncias e noticiário negativo. Desde UDN x Getúlio nenhum presidente brasileiro foi tão atacado e denunciado quanto Lula. Desde sempre, nenhum presidente brasileiro acabou seu mandato tão bem cotado.
Acrescente-se ao paradoxo o fato de que o eleitorado brasileiro é tradicionalmente, às vezes simplisticamente, moralista. Elegeu Jânio para varrer a sujeira do governo Juscelino, elegeu Collor para acabar com os marajás, aplaudiu a queda do Collor por corrupção presumida e houve até quem pedisse o impedimento do Itamar por proximidade temerária com calcinha transparente. Mas o moralismo tornou-se politicamente irrelevante com Lula e, por tabela, para os índices da Dilma. É improvável que volte a ser decisivo em dez dias. Mas nunca se sabe. 
O que talvez precise ser revisado, depois dos oito anos do Lula e depois destas eleições, quando a poeira baixar, seja o conceito da imprensa como formadora de opiniões.
Mas a corrida dos dez dias começa hoje e seu resultado ninguém pode prever com certeza. Virá alguma bomba de fragmentação de última hora ou tudo que poderia explodir já explodiu? O que prevalecerá no final, os índices inalterados da Dilma ou o noticiário? Faça a sua aposta.

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Estadão põe gás no fogo

do Observatório da Imprensa
por Alberto Dines
O Estadão ensandesceu: a manchete de capa de quarta-feira (22/9) transforma um embate episódico entre o governo e alguns veículos de comunicação numa confrontação política de grandes proporções e imprevisíveis conseqüências. E coloca indevidamente o Brasil ao lado da Venezuela e a Argentina no rol dos países latino-americanos onde o exercício do jornalismo e a liberdade de expressão correm riscos.
A manchete da edição – "TV de Lula contrata empresa que emprega filho de Franklin" – é exemplo clássico de um jornalismo panfletário que está substituindo o jornalismo investigativo, com sérios prejuízos para a credibilidade de uma instituição que não pode sobreviver sob suspeição.
O Observatório da Imprensa entrou para a programação da antiga TV Educativa (TVE) em maio de 1998, no último ano do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Nestes 12 anos jamais sofreu do governo federal qualquer tipo de pressão no tocante ao seu conteúdo. No segundo mandato de FHC e ao longo dos dois quadriênios do presidente Lula jamais houve qualquer interferência do Executivo seja na escolha dos temas ou teor dos comentários.

O Observatório da Imprensa atacou abertamente o presidente Lula quando fez críticas indiscriminadas aos meios de comunicação. Se a TV Brasil fosse mesmo a TV de Lula, o programa televisivo do Observatório da Imprensa não gozaria deste tipo de autonomia.

Clima fabricado
Convém lembrar que este observador já foi demitido inúmeras vezes de grandes veículos por manifestar, em artigos assinados, opiniões que desagradaram as respectivas direções. Já houve casos em que textos publicados neste OI serviram de pretexto para punições em outros órgãos.
Os castigos impostos ao programa na TV Cultura e Rádio Cultura – contrariando voto do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta – e que culminaram com suas eliminações durante a gestão de Paulo Markun jamais levaram este observador a dar dimensão política a divergências técnicas.
Quando o Estadão noticiou a recente crise na TV Cultura, jamais designou a emissora como "TV do Serra ". Afrontaria todas as normas de decoro jornalístico e seria rigorosamente injusta para com o então governador de São Paulo.
As denúncias de favorecimento da empresa Tecnet numa licitação da TV Brasil não pode partir de um fato secundário – seu representante comercial, Cláudio Martins, é filho do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins.
A irregularidade e aquele que supostamente a praticou compõem os ingredientes básicos da notícia. O destaque ao parentesco do denunciado com um funcionário do primeiro escalão presume uma interferência que não foi verificada. A esta altura, uma acusação rigorosamente leviana.
Este clima exacerbado não ajuda o processo eleitoral, não ajuda o day after, não fortalece nossa democracia nem reforça os paradigmas de objetividade tão caros ao exercício profissional. 

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Vejam o motivo do nevorsismo da velha imprensa

enviado por Stanley Burburinho
Franklin de olho na mídia

Lula autorizou Franklin Martins a viajar logo após as eleições para Londres e Bruxelas. E para quê? Para convidar dirigentes de instituições reguladoras de radiodifusão e comunicação social europeus a participar do Seminário Internacional Marco Regulatório da Radiodifusão, Comunicação Social e Telecomunicação, previsto para ocorrer em novembro, em Brasília.

Franklin deve participar de reuniões com dirigentes desses órgãos da Grã-Bretanha e da União Européia entre os dias cinco e oito de outubro. O objetivo dos encontros: conhecer modelos de regulação de mídia e de jornais europeus.

A frase do dia

A imprensa tem direito de falar o que quiser, e o presidente tem direito de rebater. A Constituição prevê liberdade de imprensa e também a liberdade de expressão.
José Eduardo Dutra, presidente do PT
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Candidato zonzo, ou esperto demais?...

O candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) continua sua trajetória errática rumo à derrota em outubro. Mas, ou ele perdeu o rumo, ou então está esperto demais o que, neste caso, lhe seria prudente ter presente aquele ditado popular da minha terra, as Minas Gerais (muito repetido, aliás, pelo presidente Tancredo Neves), segundo o qual, "quando a esperteza é muito grande ela engole o dono".





José Serra continua prometendo tudo: ministério para tudo quanto é coisa; concluir obras que ele diz não existirem (não sei como concluir o inexistente) e estão lá;  uma promessa grande para cada Estado; outras relativas a tudo o que cada região do país reivindica e espera... Agora apareceu com a promessa de pagamento de uma 13ª parcela anual do Bolsa Família - programa que ele e seus companheiros tucanos já execraram - e de um aumento de 10% para os todos os aposentados.





Pois é, enquanto promete tudo o que lhe ocorre - lembra qualquer coisa e já sai prometendo que faria caso se elegesse - vai deixando rastros de que sua candidatura embicou de vez para baixo e não tem mais salvação. Esta questão do Bolsa Família, por exemplo, é típica do que estou dizendo. É uma prova cabal de que José Serra não sabe mais o que fala. Do aumento do salário mínimo e das aposentadorias, idem. Continua>>>


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A entrada em cena de forças extrapolíticas reproduz passo que pode levar situações tensas

JANIO DE FREITAS 

UM AVISO de perigo, na via política, foi ultrapassado.
A entrada em cena de forças extrapolíticas, motivadas pelo confronto entre Lula e os meios de comunicação com maior presença, reproduz o mais conhecido dos passos que levam situações tensas a enveredar por processos que fogem ao controle com facilidade. E, se isso ocorre, põem em risco a integridade institucional -o próprio regime.
Se os meios de comunicação têm extrapolado ou não, no tratamento aos casos do sigilo violado na Receita Federal e das irregularidades originadas no Gabinete Civil da Presidência, até agora não houve indício algum da finalidade golpista acusada por governistas.
O que pode ser apontado são propósitos eleitorais. Mas os meios de comunicação brasileiros nunca deixaram de ser parte ativa nos esforços de conduzir o eleitorado. Sua origem e sua tradição são de ligações políticas, como agentes de facções ou partidos. Só em meado do século passado dá-se a primeira e derrotada tentativa, no “Jornal do Brasil”, de prática desconectada de segmentos políticos.
Na atual campanha, os meios de comunicação com maior presença são passíveis de acusações como desequilíbrio no ânimo em relação a este ou àquele candidato; de parcialidade no interesse em eventos de um ou de outro, e, no noticiário das irregularidades, de precipitações e erros que são os mesmos cometidos na cobertura de todos os escândalos.
À parte atingida cabe reagir na medida do possível, que, em geral, não é muito. E às vezes é quase nada, porque a própria reação está sujeita ao que é acusado no principal. Mas assim é a etapa em que a sociedade brasileira ainda está.
Daí a golpismo, na atualidade, a diferença é total. Idêntica à diferença entre prática primária da democracia e o golpismo com que o país conviveu por décadas, até o maior dos golpes.
No outro lado, nenhum fato sustenta a ameaça à democracia atribuída a palavras ou atos de Lula. As reações ao que considera insultuoso, ou injusto, ou inverdadeiro são à sua maneira: com destempero deplorável, nas palavras e na teatralidade da exaltação. Sem consideração alguma, até muito menos do que pelos adversários, pela própria condição de presidente da República. A faixa presidencial ainda não se distinguiu, para Lula, da camisa do Sindicato dos Metalúrgicos.
Nenhum espetáculo e nenhum ato presidencial pode ser apontado, com seriedade, como ameaça à democracia. Nem o mais acusado deles, a alegada ameaça à liberdade de imprensa. A proposta petista de criação do Conselho Nacional de Jornalismo, ou algo assim, vale mais uma discussão do que poderia ser, a serviço de todas as partes, do que qualquer das acusações trocadas.
Conselho de Jornalismo não é embaixada do inferno, não é chavismo, não é ditadura, necessariamente. São muitos os países “civilizados” e democráticos em que tal conselho existe.
Na França, por exemplo, foi criado há muito tempo, prestou muitos serviços e ninguém pensa em dissolvê-lo, assim como o da TV. A Inglaterra, os países nórdicos e outros têm as suas formas de conselho. Discuti-lo no Brasil seria difícil, mas não ameaçaria a democracia ou a liberdade de imprensa.
A esse conjunto de desproporções e deformações vêm somar-se três iniciativas. Sindicatos e jornalistas resolvem fazer uma manifestação pública contra os meios de comunicação. O que pode vir daí senão o acirramento de um lado e de outro? A dez dias das eleições, nem alguns trocados eleitorais essa manifestação localizada pode obter. Sua aparência é só a de um ato de indignação.
A pouco mais de uma semana das eleições, professores, advogados, escritores, e outros, fazem manifestação pública e lançam um manifesto “contra a marcha para o autoritarismo”. Haverá mesmo tal marcha, pelo fato de que Lula, nos estertores do seu mandato, rebaixa a função presidencial à de marqueteiro e cabo eleitoral? Se não está aí, o que indicaria que a prevista eleição de Dilma Rousseff é a marcha para o autoritarismo? É óbvio que o papel assumido por Lula macula a disputa.
Mas o que mais suscita reação, parece claro, não é o papel em si, que a lei nem cuidou de restringir: é que Lula o assume do alto de uma popularidade devastadora, que cai sobre os adversários. Nem por isso, no entanto, até agora sinalizadora de ameaças à democracia.
Por fim, um convite. O Clube Militar convida para um “painel”, às 15h de hoje em sua sede no Rio, com dois jornalistas de oposição a Lula e ao governo. Sobre nada menos do que “A democracia ameaçada: restrições à liberdade de expressão”. Tivemos longo aprendizado do interesse militar por ameaças à democracia e pelas restrições à liberdade de expressão. O título do “painel” não esclarece o sentido atual dado às expressões, mas tanto faz. Sua realização é sugestiva por si só.
As três iniciativas, à parte seus objetivos, são formas fermentadas das tensões decorrentes do processo eleitoral e das feições que tomou. Mas correm o risco de estimular projeções para depois do resultado eleitoral, e sobre ele. E, a depender do resultado, o risco de transpor o início do futuro governo. Como já aconteceu tantas vezes, nenhuma para resultar em algo bom.


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Entre Getúlio e Lula


Deixando as comparações para outro dia, acontece com o Lula aquilo que  sessenta anos atrás aconteceu com Getúlio Vargas: quanto  mais as elites se organizam para bater, mais eles crescem junto às massas. Inclua-se nas elites, como sua Comissão de Frente, os principais veículos de comunicação.




Tome-se dois atos públicos, um realizado ontem, outro previsto para hoje, ambos em São Paulo. Nas Arcadas, estranhamente ao meio-dia, demonstrando falta de experiência em marketing, um grupo de intelectuais posicionou-se contra o autoritarismo e os espaços cada vez maiores ocupados pelo Executivo, quer dizer, contra o presidente Lula. Povo, mesmo, faltou à manifestação, ainda que respeitáveis nomes da inteligência nacional emprestassem sua biografia ao documento divulgado. Por ironia, não apenas conservadores, mas até expoentes como Helio Bicudo e D. Evaristo Arns. Aceitaram subscrever o texto, também,  Leôncio Martins Rodrigues, Arthur Gianotti, Celso Lafer, Carlos Velloso, Boris Fausto e outros.  Registrou-se sofisticada cobertura pela imprensa, mas faltou a voz rouca das ruas.
Para hoje à noite, na sede do Sindicato dos Jornalistas paulistas,  espera-se muita gente convocada pelo  PT,  a CUT, o MST, a UNE e outras entidades, precisamente em revide à   parte da imprensa acusada de  sabotagem e má vontade diante do presidente Lula e sua candidata,  Dilma Rousseff. O rótulo para a manifestação é “ato contra o golpismo da mídia”. Certamente um exagero.
Noves fora a emissão de juízos de valor a respeito da contenda, a verdade é que dividendos eleitorais, mesmo, só virão  favorecer o governo. É isso o que as elites de ontem e de hoje teimam em não entender: descer tacape e borduna no lombo de Getúlio Vargas e de Luiz Ignácio da Silva só transformou aquele em santo e, Deus nos livre, poderá transformar este. 
Não é por aí que  mudarão os ventos da corrida sucessória, de resto  já decidida por antecipação. Acusar o presidente Lula de autoritarismo e  de participação indevida na campanha não acrescentará um voto sequer para José Serra. Também será injustiça debitar  toda a culpa da derrota ao candidato tucano. Ele errou, é verdade, desde a demora em se lançar até a hesitação diante da escolha de seu vice, no final aceitando  um desconhecido  silvícola. Também perdeu tempo e espaço preciosos sem apresentar projetos concretos e ordenados  para energia, transporte, habitação, saúde, educação, combate à pobreza e demais propostas que poderiam ter levado o eleitorado a meditar. Limitou-se, como se limita até hoje, a sugestões pontuais e desencontradas, à maneira de conceder o décimo-terceiro salário aos beneficiados pelo bolsa-família.
O erro maior das elites, porém, está na essência do comportamento dos jornalões e sucedâneos, empenhados em denegrir e desconstruir o Lula e seu governo, como seus avós fizeram com Getúlio, em vez de apresentarem  alternativas para beneficiar o povão.  Em 1954 obtiveram sucesso através do golpismo de que agora são até injustamente acusados. É que naqueles idos  freqüentavam o palco  atores hoje retirados, os militares. Para má sorte de Getúlio e felicidade do Lula.

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Dilma - calada é que não vou aceitar

Eu sou pessoa que convive perfeitamente com a crítica. O que não podem querer é que eu aceite tudo calada. Calada, eu não vou aceitar. Eu vou fazer coisa boa que é o debate”.
Sou a favor da liberdade de imprensa, vocês [jornalistas] têm todo direito de falar o que quiserem. Agora, quando eu achar que está errado, respeitando a liberdade de imprensa como eu fiz recentemente, eu tenho todo o direito de falar o seguinte: olha, eu fui absolvida nos seis anos que eu fui secretária de energia e isso não significa nenhum desrespeito a ninguém, significa respeito a mim. E, uma prova de que nós não podemos confundir a injustiça com qualquer outra coisa”.
Da minha parte a imprensa pode falar o que bem entender. O máximo que vou fazer quando eu achar que devo é protestar, dizendo que está errado o que disseram. Usando uma coisa fundamental que é o argumento. 
Eu acho que a imprensa faz o papel dela fazendo as críticas. Eu faço o meu quando eu achar que devo me defender delas. Para mim é essa a relação.
Eu sou contra o ódio. Acho que ódio é que nem droga, a pessoa vicia na arte do ódio.
Não tem nada disso com a mídia. O meu partido pode falar isso, eu tenho a minha posição. Eu acho que tem hora que o pessoal anda exagerando um pouco comigo. Não tem golpe midiático. Mas vou falar que, às vezes, exageram comigo. É só vocês lerem. Os jornais têm hora que exageram pesado. Agora, o fato de exagerar pesado a mim não incomoda.
Posso prometer uma coisa. Se eleita, vocês podem criticar o dia inteiro.

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Eles dizem que não sabemos votar

A GmCdoB - grande mídia corrupta do Brazil - lança ordem unida: 
"O povo não sabe votar"
Arnaldo Jabor: "preparemo-nos para a guerra"

EDITORIAL Estadão, 21-09: "... sem o menor pudor Lula alimenta no eleitorado de baixa renda e pouca instrução - seu público-alvo prioritário - o sentimento difuso de que quem tem dinheiro e/ou estudo está do "outro lado", nas hostes inimigas. Mas a verdade é que o paladino dos desvalidos nutre hoje uma genuína ojeriza por uma, e apenas uma, categoria especial de elite: a intelectual, formada por pessoas que perdem tempo com leituras e que por isso se julgam no direito de avaliar criticamente o desempenho dos governantes. Por extensão, uma enorme ojeriza à imprensa...."

ARNALDO Jabor; 21-09: "...Lula não é um político - é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fiéis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.(...)A única oposição que teremos é o da imprensa livre, que será o inimigo principal dos soviéticos ascendentes. O Brasil está evoluindo em marcha à ré! Só nos resta a praga: malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma. Os soviéticos que sobem já avisaram que revistas e jornais são o inimigo deles.Por isso, "si vis pacem, para bellum", colegas jornalistas. Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra..."

CAETANO Veloso, 20-09: "É como se fosse assim uma população hipnotizada. As pessoas não estão pensando com liberdade e clareza..."

MERVAL Pereira, Globo, 21-09: " ... popularidade de Lula hoje lhe dá essa sensação de poder absoluto. Daí a desqualificar a grande imprensa e querer influenciar diretamente o eleitorado, sobretudo o das regiões mais pobres do país, através dos programas assistencialistas, e a tentativa de controle da mídia regional através de verbas de publicidade.[...] Para os que não se submetem a essa política, fica cada vez mais evidente que um eventual governo Dilma vai tentar aprovar no Congresso uma legislação especial que permita o controle dos meios de comunicação através dos mais diversos conselhos, o chamado controle social da mídia, a exemplo do que já acontece na Venezuela de Chávez e a Argentina dos Kirchner está tentando.A reação desmesurada da candidata oficial a uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que mostrou problemas em sua gestão à frente de uma secretaria no governo do Rio Grande do Sul dá bem a medida de sua tolerância à livre circulação de notícias críticas.."
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Velhos Preconceitos

dMarcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

Domingo, um de nossos melhores cartunistas publicou uma charge que merece ser discutida. Nem é preciso lembrar a importância que elas têm na política. Uma boa charge vale mil palavras.
Néo Correia divulgou em seu site uma alegoria a respeito do momento político pelo qual passamos. Nela, estão Dilma e Lula imersos em uma água escura – um “mar de lama” (ele com olhar carregado e a barba típica do Lula de antigamente, ela levantando acima da cabeça e tentando proteger um par de sapatos vermelhos de salto alto). Para os dois, o risco de afundar é grande, pois a lama já os alcança na altura do pescoço. Vemos, ainda, duas mãos femininas se debatendo, de alguém cujo rosto não se identifica, pois já foi engolida. Qualquer um imaginaria que são as mãos de Erenice.
Bóiam, na superfície, a logomarca da Receita Federal e uma placa dizendo “Casa Civil”.
Dentre as várias coisas que se podem comentar sobre a charge, a mais relevante é sobre seu terceiro elemento: vinda de cima, aparece uma bolsa escura (uma mala preta?), à qual Lula se agarra para não ser sugado. Nela, está escrito “Bolsa Família”.
O recado é claro: Dilma e Lula estão sendo tragados pelo lodaçal dos escândalos da Receita e da Casa Civil. O que os salva é o Bolsa Família.
Antes de discutir a conclusão do raciocínio implícito na ilustração, vale considerar os elementos empregados para caracterizar os personagens: a barba e o salto alto vermelho. O Lula “barbudinho” e com olhos esbugalhados repete os traços que os cartunistas usavam para representá-lo quando apareceu na vida política brasileira há mais de 30 anos (e não apenas a ele, individualmente, mas a todos seus companheiros, os “barbudos”, com sua referência aos revolucionários cubanos). Utilizá-los hoje equivale a dizer que Lula e seus amigos petistas não mudaram.
Quanto a Dilma, a mensagem subliminar é mais crítica. Seus sapatos vermelhos significam o quê? A “falsidade” de uma líder de esquerda que “finge” ser uma mulher bem vestida? A futilidade da candidata, agora que passou a se preocupar com a imagem, cuidando de seus saltos altos enquanto é devorada pela lama?
Na charge, são esse Lula e essa Dilma que o Bolsa Família socorre para que não soçobrem no lamaçal. Sem ele, parece dizer o desenhista, não sobreviveriam.
Se a avaliação de ambos é uma questão de foro íntimo, a tese a respeito do programa é factual. Ou seja, todos são livres para gostar ou não de Dilma e Lula, mas dizer que são “salvos” pelo Bolsa Família não é matéria de opinião. Ou há elementos para sustentar a hipótese ou não há.
E nada indica que a tese seja verdadeira. Ao contrário, a evidência disponível mostra que as relações entre a candidatura Dilma e o programa são bem diferentes do que imagina muita gente.
Pouco mais que 20% da intenção de voto em Dilma vem de pessoas que residem em domicílios onde alguém recebe o benefício. Isso quer dizer que 80% de seus possíveis eleitores não está nesse grupo. Em outras palavras: se todos os que se beneficiam diretamente do programa fossem proibidos de votar, ela continuaria com (grandes) chances de vencer as eleições no primeiro turno.
Pode soar estranha a ideia de impedir que clientes de programas sociais tenham o direito de voto, mas já foi regra. Na Inglaterra do século XIX, por exemplo, era assim que as coisas funcionavam. Quem recebia alguma ajuda pública, através das Leis dos Pobres, era obrigado a abdicar da cidadania política.
Hoje, ninguém apoiaria, às claras, uma restrição desse tipo. Mas há quem, no fundo, pense de forma parecida. São os que acham que Lula e Dilma existem por que existe o programa.
Resta o quarto elemento da charge. Mergulhado no mar de lama, junto a sua candidata, sendo içado para a salvação pelo Bolsa Família, Lula brada: “Calma! Não existe escândalo. É tudo invenção da imprensa!”. É certo que não é tudo. Tão certo quanto que boa parte é.
Mas o que importa é que é uma boa charge. Ela condensa um modo de pensar o momento que vivemos e nos leva a refletir sobre ele. O que mais se pode querer de uma?

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A grande mídia perde mais uma

E para não perder o costume a GmCdoB - Grande mídia Corrupta do Brasil -, esconde mais um belo feito da diplomacia e do governo Lula, e qual foi? A libertação da alpinista norte-americana  Sarah Shourd. Continua>>>
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Qual tua avaliação da mídia na cobertura da campanha eleitoral?

A tentativa de dilapidação da candidata Dilma revela que a grande mídia nacional, de maneira selvagem, perdeu totalmente a sobriedade e as noções de limites. Confundem liberdade de imprensa com liberdade de forjar fatos escabrosos que desestabilizem o processo eleitoral ora em andamento. Supõem que, assim agindo, favorecerão a candidatura com a qual se identificam. Amargarão, no entanto, uma desmoralizante derrota, pois o povo brasileiro não quer, de modo algum, ver no próximo ano o Zé Sinistro sentando na cadeira de Presidente da República do Brasil." 
Denis Dias Ferreira 
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