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Lula conclui obra iniciada em 1981

A conclusão das obras das eclusas de Tucuruí, que será acompanhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje, terça-feira (30), além de ser considerada uma dasmaiores obras de infraestrutura logística do país, é politicamente simbólica para o governo federal. Viabilizada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento de R$ 1 bilhão, a obra teve início há quase 30 anos e foi diversas vezes interrompida nas administrações anteriores.
“É uma vitória do trabalho sério e da persistência sobre a falta de vontade política, que havia paralisado os serviços diversas vezes desde que a obra começou em 1981”, comemora o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot.
Em 1989, a primeira paralisação – Inicialmente comandada pela extinta Portobras, aconstrução das eclusas teve andamento normal até 1984, quando o ritmo foi reduzido gradativamente até a interrupção em 1989. Nove anos depois, em 1998, os serviços foram reiniciados, mas houve nova desaceleração por determinação do Tribunal de Contas da União. Reativadas mais uma vez em 2004, as obras seguiram até outubro de 2005. Somente em março de 2007, após a inclusão no PAC e a assinatura do contrato de delegação firmado entre o Dnit e a Eletronorte, foi possível retomar a construção.
25 Maracanãs - A obra impressiona pela grandiosidade. O volume de concreto usado na obra seria suficiente para construir 25 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. São duas eclusas, com 210 metros de largura e 33 metros de comprimento cada – ligadas por um canal intermediário de 5,5 quilômetros – que permitirão apassagem de comboios de até 19 mil toneladas. Assim, esses comboios farão, sem dificuldade, o percurso de 445 quilômetros entre os portos paraenses de Vila do Conde e Marabá.
Até agora, estes comboios carregados de minério precisavam navegar de Marabá a Tucuruí. Lá, realizavam o transbordo para caminhões e, logo depois do desnível de 74 metros, a carga voltava a ser transportada pelo rio até os portos de Belém e Vila do Conde.
Transporte hidroviário - Com a conclusão das eclusas, o transbordo deixa de ser necessário e a viagem ficará mais curta. O que resulta em redução de custos, além de viabilizar a implantação da siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa). A Alpa representa um investimento de R$ 3,3 bilhões e a logística está inteiramente baseada no modal hidroviário.
Até 2025, segundo o planejamento do governo federal, 29% de todo o transporte brasileiro será efetuado por hidrovias, meio que polui menos e reduz custos de transporte, tornando os produtos mais competitivos no exterior. Atualmente, apenas 13% da carga no país é transportada por via fluvial.
Fonte: Brasília Confidencial
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Transnordestina nos eixos

Obra em ritmo acelerado
Luis Ushirobira/Valor

Ponte em construção na região da cidade pernambucana de Salgueiro, principal canteiro de obras do megaempreendimento e que será o entroncamento das duas linhas da ferrovia que desemboca nos portos de Suape(PE) e Pecém (CE)

Murillo Camarotto | VALOR

De Missão Velha (CE) e Salgueiro (PE)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai passar longe do desejo de inaugurar a ferrovia Transnordestina antes de sair de cena. O início das obras, em 2006, alimentou o sonho presidencial de que tudo estivesse pronto antes das eleições deste ano, porém os inúmeros contratempos no megaprojeto, orçado em R$ 5,4 bilhões, postergaram em muito a data da inauguração. Lula terá que se contentar em ver sua sucessora cortar a fita da Transnordestina, ferrovia de 1.728 quilômetros que ligará os portos de Suape (PE) e Pecém (CE) ao município de Eliseu Martins (PI).
Após muitas idas e vindas, o projeto alcançou no mês passado o seu pico de atividade, medida em número de trabalhadores e de máquinas em operação. Atualmente, trabalham na obra mais de 11,3 mil pessoas e 1,6 mil máquinas. "Vamos manter esses patamares durante todo o ano de 2011, começando a reduzir gradativamente a partir de 2012″, explicou o engenheiro da Odebrecht Paulo Falcão, diretor do contrato entre a construtora e a Transnordestina Logística (TLSA), dona da obra e controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Os 20 lotes já licitados somam 1.280 quilômetros de trilhos. Desses, 19 estão a cargo da Odebrecht, que só entrou na empreitada em novembro de 2009. A construtora tem 14 lotes em obras e trabalha para entregar tudo até outubro de 2012. Esse prazo não contempla, porém, o trecho de 450 quilômetros entre Aurora e Pecém (CE), ainda não licitado e cujo trajeto está sendo questionado pelo Ibama e pelo Patrimônio Histórico. Com isso, a perspectiva é de que toda a ferrovia só esteja concluída no primeiro semestre de 2013.
Nos 14 lotes onde a Odebrecht está trabalhando, o que se vê são as chamadas obras de infraestrutura – construção de bueiros, pontes e viadutos por onde passarão os trens, bem como toda a parte de escavações e aterramentos necessária. Somente após essa etapa é que entra em cena a superestrutura, que é a instalação de dormentes, trilhos e da brita, as porções de pedras que acompanham o trajeto.
A assinatura dos contratos referentes aos lotes ainda não licitados deve ocorrer no próximo dia 10 de dezembro, possivelmente no mesmo dia em que será inaugurado o primeiro trecho da Transnordestina, ligando o município de Salgueiro (PE) a Missão Velha (CE), em um percurso de 100 quilômetros. Tocado pela construtora EIT e pela própria TLSA, o trecho está em fase final de colocação de dormentes e trilhos e deverá ser concluído ainda com Lula no Planalto.
Para garantir a satisfação do presidente, o alagoano Severino José da Silva, de 56 anos, trabalhava duro na semana passada, debaixo de sol impiedoso. No comando de uma carregadeira, ele acomodava no chão de terra seca os dormentes de 350 quilos, em um trecho da ferrovia próximo a Missão Velha. Apesar dos 35 anos de experiência como operador de máquinas pesadas, Severino não demonstra entusiasmo quando questionado sobre o fato de seu ofício ser um dos mais requisitados no país. "Ainda não veio nada", disse ele, com ar pensativo, sobre a valorização de seu salário, hoje em R$ 1,3 mil mensais.
Paulo Falcão relata que a Odebrecht sofreu bastante para reunir os profissionais qualificados para a obra da Transnordestina. Ao lado de armadores e carpinteiros, operadores de máquinas pesadas figuraram entre os mais raros. "O período mais crítico no que se refere à mão de obra se deu entre janeiro e maio. Tive que trazer muita gente de fora, principalmente das capitais do Nordeste. Agora posso dizer que a questão está resolvida", afirmou o executivo.
Com mais de 11,3 mil trabalhadores, a Transnordestina é a segunda maior obra tocada pela Odebrecht no país, atrás apenas da hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO), onde trabalham mais de 12 mil pessoas. Das 1,66 mil máquinas em operação na ferrovia, 25% são da construtora. O restante é alugado de outras empresas, que, em muitos casos, trouxeram equipamentos da China.
A distribuição do custo total do projeto, hoje em R$ 5,4 bilhões, tem nos equipamentos o maior peso: 50%. Na sequência aparece a mão de obra, com 25%, seguida por insumos e gastos gerais, ambos com 12,5%. De acordo com o presidente da TLSA, Tufi Dahen Filho, as obras caminham bem próximas do limite dos custos. Ele acredita, porém, que até a sua conclusão deve haver mais um reajuste, como ocorreu em 2008.
Na ocasião, ainda se trabalhava com um orçamento feito em 2004, que previa investimento total de R$ 4,5 bilhões. A alta de 20% foi justificada pelos maiores custos com mão de obra, cimento, aço e combustível. "O custo por quilômetro está hoje em R$ 2,9 milhões, valor que segue o critério do último orçamento. Mas temos receio de que as novas contratações, especialmente de material, fiquem acima desse valor", explicou o executivo.
Em paralelo à tendência de custos crescentes, Odebrecht e TLSA trabalham na busca de soluções de engenharia que possibilitem redução nos gastos. Isso é possível, já que o contrato entre as duas empresas foi firmado na modalidade de aliança, que prevê a divisão igualitária dos ganhos resultantes da diminuição de custos. Segundo Falcão, o maior potencial de redução está no gerenciamento adequado das atividades de escavações e aterramentos.
A engenharia financeira do projeto prevê que R$ 2,67 bilhões venham de empréstimos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e R$ 823 milhões do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor). A CSN colocará R$ 1,35 bilhão, sendo R$ 681 milhões do próprio caixa e R$ 675 milhões via um empréstimo do BNDES. O banco injetará outros R$ 225 milhões por meio de empréstimo à TLSA, mesma operação que será feita pelo Banco do Nordeste, com mais R$ 180 milhões. O governo federal irá aportar R$ 164 milhões por meio da Valec, estatal que atua em projetos ferroviários.
Segundo Tufi, as obras receberam até agora R$ 1,4 bilhão em investimentos, sendo metade deste valor bancado pela CSN, via caixa próprio ou empréstimos. O executivo reclama que o Finor já devia ter liberado R$ 350 milhões, mas que até o dia 10 de novembro tinha depositado apenas R$ 116 milhões. "Não pode haver esse descasamento das fontes de financiamento com o ritmo da obra. O Finor é o que tem apresentado maior burocracia e maior dificuldade. Com o atraso, a CSN tem que colocar mais recursos do que estava previsto", alegou o presidente da TLSA.
O Ministério da Integração Nacional informou que já havia autorizado o pagamento de R$ 154 milhões e negou a existência de atraso nos repasses.
Outro gargalo ainda enfretado pela Transnordestina são as desapropriações de terras, a cargo dos governos estaduais. Elas tiveram grande parcela de responsabilidade pelos inúmeros atrasos no cronograma da obra. Segundo a TLSA, 70,6% do trajeto por onde passará a ferrovia já está desapropriado e pronto para receber os trilhos. Porém, Paulo Falcão revela a existência de "desapropriações na teoria e na prática".
Ele explica que, em muitos casos, os donos das áreas já legalmente desapropriadas recusam-se a liberar o local, impedindo o avanço da obra. "Sabemos que em alguns locais há problemas com o pagamento pós-desapropriação. Com isso, os proprietários não saem mesmo", relata Ana Carolina Faria, gerente da Odebrecht e uma das 16 engenheiras que trabalham no projeto.
Ela lista uma série de outros problemas que vêm obstruindo o andamento dos trabalhos. Além das pendências de licenciamento ambiental, há problemas em vários trechos onde a ferrovia cruza com rede elétrica, adutoras, cemitérios, igrejas, assentamentos, comunidades quilombola e indígena e até com as obras da transposição do rio São Francisco. "Tenho interferência de algum tipo em todos os lotes", informa.
A ideia do projeto é tornar a Nova Transnordestina numa ferrovia de classe mundial em velocidade e volume de carga. Quando estiver pronta, poderá transportar 30 milhões de toneladas por ano, com velocidade de até 80 km/hora, tendo como principais cargas minério de ferro, gipsita e grãos, além de cimento, combustíveis e fertilizante.

Produção de dormente fica sem cimento

VALOR | De Missão Velha (CE) e Salgueiro (PE)

Dormentes que vão servir de base para a instalação dos trilhos são estocados ao longo da estrada

Os 1.728 quilômetros de trilhos da Transnordestina serão instalados sobre quase 3 milhões de dormentes que estão sendo produzidos seis dias por semana em Salgueiro, cidade do sertão pernambucano onde fica o principal canteiro de obras da ferrovia. Na última semana, porém, a fábrica de dormentes, sociedade entre Odebrecht e TLSA, parou de operar por dois dias seguidos pelo mesmo motivo: falta de cimento.Dias antes, o engenheiro da Odebrecht Marcos Uchoa, responsável pelas obras do trecho entre Missão Velha (CE) e Aurora (CE), cobrava de um subordinado a conclusão de um grande bueiro na região. A resposta já era esperada: "Não acabamos porque faltou cimento", justificou o engenheiro Daniel Guerra, da Demas Construtora.
Na manhã da sexta-feira, dia 19, um outro engenheiro da Odebrecht falava ao telefone, em Salgueiro. "Oi, Zé, como está a entrega de cimento aí no Piauí? Tá faltando também? Pois é, aqui é uma guerra!", relatou. Diante da pouca oferta e do cronograma apertado de obras, engenheiros disputam de forma acirrada as sacas que chegam em Salgueiro.
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A falta no fornecimento do produto aumenta a lista de problemas enfrentados nos canteiros da Transnordestina. De acordo com engenheiros alocados em Salgueiro, as entregas da Votorantim Cimentos, que tem suprido a fábrica de dormentes, estão irregulares, acarretando atrasos nas obras e paralisações na produção de dormentes. "Eles não estão dando conta", afirmou um engenheiro.
O aquecimento do mercado brasileiro da construção civil, com destaque para a região Nordeste, comprometeu sensivelmente a capacidade de oferta das fabricantes nacionais de cimento. A própria Votorantim está importando o produto do Vietnã para atender seus clientes na região. No caso específico da Transnordestina, porém, a empresa alega que o abastecimento está dentro do cronograma acordado e que as entregas estão sendo cumpridas integralmente.
Como solução alternativa, a CSN está trazendo cimento da China para dar conta das obras. A empresa importou em agosto um navio com 26 mil toneladas e está analisando novas compras no país asiático para o próximo ano. Além do cimento, os chineses também estão fornecendo parte dos trilhos e das máquinas pesadas utilizados no empreendimento. (MC)
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O presidente Lula responde

Ricardo Galiza, 37 anos, técnico em mecânica. Manaus (AM) - Sabemos que o Brasil é hoje um país em desenvolvimento. O seu governo deixará algum estudo que aponte uma meta, alguma previsão de quando o Brasil deixará de ser um país em desenvolvimento para ser uma nação desenvolvida?

Presidente Lula - Há dois anos, nós criamos a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), para promover pesquisas e estudos sobre o futuro do país. Em conjunto com outros ministérios e após consultas à sociedade, a SAE elaborou um plano que fixa metas para 2022, ano do bicentenário da independência. Mais informações sobre o plano estão no site da SAE: http://www.sae.gov.br/brasil2022 Mas nós já estamos trabalhando desde o primeiro dia de governo para tornar o nosso País próspero, igualitário e soberano. As medidas de estímulo à produção, ao consumo e ao emprego, com destaque para o PAC, representaram a retomada do papel do Estado como planejador e investidor. Para garantir a continuidade deste ciclo, nós montamos, em parceria com estados e municípios, o PAC 2, que terá, até 2014, investimentos de cerca de R$ 960 bilhões em energia, transportes e infraestrutura social e urbana. Os resultados, hoje, já são extraordinários: reduzimos a pobreza a menos da metade, 37 milhões de brasileiros ingressaram na classe média e este ano nós superamos a Espanha e nos tornamos a oitava maior economia do mundo. Mantendo o ritmo atual de crescimento e distribuição de renda, ainda nesta década nós vamos erradicar totalmente a miséria e ocupar o posto de quinta maior economia do mundo.

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Lula - Governar é percorrer o País para conhecer os principais problemas e soluções

O único jeito de governar e não errar é ouvindo o povo, percorrendo o País pelos quatro cantos para conhecer as dificuldades e peculiaridades da população. A receita foi dada pelo presidente Lula nesta quarta-feira (29/9), na cerimônia de entrega de obras de três viadutos do Complexo Rótula do Abacaxi – Via Expressa Baía de Todos os Santos, em Salvador (BA). Lula afirmou que mesmo após deixar a Presidência vai continuar percorrendo o Brasil.
Só tem um jeito de governar e não errar: ouvir as pessoas. Um governante não pode esquecer seu povo. Quando tudo estiver dando errado, aí é o momento de andar pelo país, de ouvir a demanda da população. Um governante tem que saber que é preciso ouvir mais para fazer mais e fazer certo.
Lula afirmou ainda que aVia Expressa Baía de Todos os Santos é a maior obra viária que está em execução atualmente no País e a maior realizada em Salvador nos últimos 30 anos. Trata-se de um empreendimento que facilitará o acesso dos veículos de carga ao Porto de Salvador e que contribuirá para escoar a produção da região metropolitana e também de cidades do interior do Estado.
“A Via Expressa dinamizará o comércio da região e ao mesmo tempo melhorará, e muito, o cotidiano das pessoas que enfrentam o trânsito pesado dessa área”, disse ele.
As obras na Via Expressa Baía de Todos os Santos foram divididas em sete frentes de trabalho. Os três novos viadutos integram as frentes I e II do projeto que faz a ligação direta e exclusiva entre o Porto de Salvador e a BR-324. As frentes I e II representam 54% do projeto e o investimento nas duas primeiras etapas é de R$ 120 milhões. A construção da Via Expressa Baía de Todos os Santos compreende 14 viadutos, quatro passarelas, três túneis e ciclovia. O investimento total é de R$ 381 milhões.
Ouça aqui a íntegra do discurso:

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Dilma - Investiremos mais na infraestrutura do Nordeste

Dilma, falou, ontem sobre os projetos de infraestrutura para o Nordeste. Ela chegou no fim da tarde a Salvador: veio acompanhada por assessores de sua campanha. Na agenda da candidata, nenhum compromisso político: apenas a gravação de cenas para o programa eleitoral no Farol da Barra, um dos cartões postais da Bahia.
Em uma entrevista coletiva, Dilma falou sobre as prioridades do seu programa de governo para o Nordeste. 
Ela disse que vai investir em três áreas que considera essenciais: social, produção e infraestrutura: 
“Nós mudamos a lógica do investimento em infraestrutura, e isso é uma coisa que terei, se eleita, a oportunidade de concluir. Primeiro, ferrovia Transnordestina, a Norte-Sul e aqui eu acho que a minha grande missão será concluir a Oeste-Leste’, disse a candidata.

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Brasil vai crescer 6,5% em 2010...Ou mais

A estratégia adotada pela campanha de José Serra ficou razoavelmente aparente no debate da TV Bandeirantes: diminuir as conquistas do governo Lula, assumir co-produção em algumas conquistas do governo Lula e colocar o tucano no papel de herdeiro natural do legado de Lula, não por afinidade política, mas por competência gerencial e experiência política e administrativa.
A “naturalização” de Serra como herdeiro de Lula vem sendo trabalhada há muito tempo, tanto pelo ativismo da grande mídia ao apresentá-lo assim quanto pelo tratamento crítico não isonômico. O Brasil tem graves e profundas crises federais (nos portos, nos aeroportos, nas rodovias) mas não tem graves e profundas crises paulistas (saúde, educação e segurança). Os problemas, em São Paulo, são pontuais e nunca chegam ao Palácio dos Bandeirantes. A mídia não articula, em nível local, o mesmo discurso que faz em nível federal, onde todo e qualquer problema é debitado na conta da ex-ministra Dilma Rousseff (o financiamento das APAEs, por exemplo, independentemente das críticas serem ou não justas).
A entrevista do Jornal Nacional com a candidata governista precisa ser entendida assim. Duvido que William Bonner e Fátima Bernardes tenham formulado por conta própria o rumo da entrevista. A primeira pergunta seguiu na linha de desqualificação pessoal da candidata petista, que não teria jogo de cintura e, segundo o próprio presidente Lula, teria “maltratado” ministros. Em seguida, questionou-se um ponto central da plataforma da petista: o crescimento econômico brasileiro. Através de comparações meramente numéricas e descontextualizadas, houve uma tentativa de diminuir o extraordinário período de crescimento que o Brasil atravessa. A candidata conseguiu enfiar numa das respostas que o Brasil criou 1,7 milhão de empregos no ano da crise econômica.
No dia seguinte, qual foi a manchete de O Globo?
Após 7 anos, Dilma diz que país cresce pouco por culpa de FH Continua>>>

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A América obscura

Paul Krugman
As luzes se apagam por toda a América - literalmente. A cidade de Colorado Springs tem aparecido nas manchetes com sua tentativa desesperada de economizar dinheiro desligando um terço de seus postes, mas coisas semelhantes estão acontecendo ou sendo enfrentadas por toda a nação, da Filadélfia a Fresno. Enquanto isso, o país que uma vez assombrou o mundo com seus investimentos visionários em transporte, do Canal Erie ao sistema rodoviário interestadual, está agora em processo de despavimentação: em alguns estados, os governos locais estão quebrando as estradas que não valem a pena serem mantidas e trocando por cascalho. 

E a nação que outrora valorizou a educação - estava entre as primeiras a oferecer educação básica a todos as crianças - agora a está reduzindo. Professores sendo demitidos, programas cancelados; no Havaí, o ano escolar foi drasticamente reduzido. E todos os sinais apontam para ainda mais reduções no futuro.  Nos disseram que não temos escolha, que as funções básicas do governo - serviços essenciais que tem sido fornecidos por gerações - já não são acessíveis. E é verdade que os governos estaduais e locais duramente atingidos pela recessão estão sem dinheiro. Mas não estariam tão desprovidos se os seus políticos se dispusessem a considerar pelo menos alguns aumentos de impostos. 

E o governo federal, que pode vender títulos de longo prazo protegidos da inflação à taxa de juros de apenas 1,04%, não está absolutamente sem dinheiro. Ele poderia e deveria oferecer ajuda aos governos locais para proteger o futuro de nossa infra-estrutura e filhos. Mas Washington está provendo apenas um pingo de ajuda, e mesmo assim a contragosto. Temos que priorizar a redução do déficit, dizem os republicanos e os democratas "centristas". E então, quase no suspiro seguinte, declaram que devemos preservar os cortes de impostos dos muito ricos, a um custo orçamentário de US$ 700 bilhões durante a próxima década. 

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Cimenteira não dá conta de abastecer demanda dos Estados do Nordeste enquanto novas fábricas não iniciam produção

Márcia de Chiara 

O boom da construção civil, especialmente na Região Nordeste, fez a Votorantim Cimentos, empresa líder do setor, importar pela primeira vez em anos recentes o produto. A companhia comprou 300 mil toneladas de cimento do Vietnã, transportadas por dez navios que vão desembarcar o produto no Porto de Fortaleza (CE) até o fim deste ano.
A importação foi a saída encontrada pela empresa para regularizar o mercado de forma mais rápida e não deve se tornar uma rotina na companhia. O cimento vem do Vietnã porque o país tem disponibilidade do produto ensacado, o que facilita o transporte e o desembarque.
De acordo com a empresa, o objetivo da importação é complementar a oferta no mercado interno, enquanto novas unidades de produção da Votorantim não entram em funcionamento. Entre 2007 e 2013, a companhia programou investimentos de R$ 5 bilhões em 22 unidades de produção, das quais 9 em funcionamento e 13 em fase de construção ou projeto.
Basílio Jafet, diretor da Comexport, uma das grandes empresas de comércio exterior que também trabalham com materiais de construção, conta que recebeu este ano pedidos de várias construtoras interessadas em importar cimento. Mas os negócios não foram para a frente por causa dos prazos de entrega e dos preços. Segundo especialistas, os custos de importação são elevados e podem acrescentar cerca de R$ 2 ao preço.
Além do baixo valor unitário, o cimento é um item perecível e não pode ser armazenado por muito tempo. Esses fatores impediram o fechamento de negócios, segundo Jafet.
Precedente. “Já houve importação de cimento no passado, mas não é rotineira”, afirma o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), José Otavio Carvalho. No ano passado, foram importadas entre 300 e 400 mil toneladas de cimento. “Para este ano, o volume importado certamente será maior”, prevê.
Apesar de apenas a Votorantim, entre as grandes cimenteiras, confirmar que está importando o produto, o vice-presidente do Snic diz que é possível que outras companhias estejam usando a mesma estratégia para abastecer o mercado doméstico, especialmente em mercados mais distantes dos principais centros produtores, como o do Estado de Mato Grosso.
O crescimento das importações reflete o ritmo acelerado de crescimento do consumo no mercado interno, puxado pelos programas habitacionais e obras de infraestrutura. Em 2009, as vendas atingiram 51,1 milhões de toneladas, com crescimento de 0,8% em relação a 2008. Neste ano, no entanto, o desempenho está surpreendendo. Até junho, foram comercializadas 27,6 milhões de toneladas, volume 14,6% maior ante igual período de 2009. O Nordeste, com 21,4%, foi a região com a maior taxa de expansão, depois do Norte (64,1%). Carvalho diz que a projeção inicial da entidade era fechar o ano com alta de 7% nas vendas domésticas na comparação com 2009. “Agora nossa estimativa foi ampliada para 12,5%.”
Preços. A escassez de cimento já provoca alta de preços. Dados do Sinduscon SP mostram que a variação do preço do cimento quase se equipara à do IGP-M de junho: subiu 0,83%, enquanto o indicador teve alta de 0,85%. No ano, o cimento está 4,31% mais caro e, em 12 meses, subiu 3,23%.
Procuradas pelo Estado, Camargo Corrêa, Holcim e Lafarge informaram que não estão comprando cimento no exterior.

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TAV e Belo Monte - A torcida contra da mídia e da oposição

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rio Xingu, Altamira (PA)
A pergunta que não quer calar hoje é: quem tem medo do Trem de alta Velocidade (TAV) e de Belo Monte? Pergunto, porque essa sistemática campanha contra o Trem Bala e contra a hidrelétrica do Rio Xingu (no Pará) não cessa e é simplesmente inacreditável. 

Como é possível, construir obras de infra-estrutura desse porte sem financiamento público (na forma de empréstimo e não a fundo perdido), sem a participação do Estado e sem riscos? Em que país do mundo isso é possível?Continua>>> 

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Ciro Gomes chama Dilma de nossa candidata


Pela primeira vez, após ter sua candidatura à Presidência da República descartada, o deputado federal Ciro Gomes falou sobre a ex-ministra e atual candidata do PT, Dilma Rousseff (PT). 
Durante convenção regional do PDT, em Fortaleza, Ciro falou que o Brasil está caminhando para o rumo certo e referiu-se a Dilma como "nossa candidata".

Ainda no mesmo evento, o deputado ressaltou a melhoria de renda do povo brasileiro, o salto na infraestrutura e a imagem que o País construiu no exterior. Ele também destacou que é preciso haver humildade e disciplina para manter o que foi alcançado.


Sem críticas ao PSDB nem ao candidato à Presidência da República, José Serra; Ciro lembrou dos índices de pobreza do Ceará, mas garantiu que o Estado vem melhorando ao apostar em projetos de infraestrutura.

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Cimento

Em outubro a Apodi inaugura mais uma fábrica de cimento, desta vez no Ceará.

Os empresários da construção civil do estado se animam com a possibilidade do "cartel do cimento" perder um pouco a sua força.

O que seria bom, para o setor da construção civil. Tanto na área de habitação quanto de infraestrutura.

Vamos aguardar. 
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Dilma valoriza aeroporto de Viracopos

Dilma descartou hoje,  em entrevista a Rádio Bandeirantes de Campinas, a construção de um novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo.


Ela disse que é importante para o país que o aeroporto de Viracopos, em Campinas, seja o terceiro aeroporto de São Paulo.

Dilma Rousseff, o Brasil precisará diversificar suas formas de financiamento em infraestrutura.
 "Não se pode deixar só o BNDES fazer os investimentos", afirmou ela no Fórum Exame, na manhã desta segunda-feira (31). De acordo com a petista, serão necessários também os fundos de pensão e fundos de investimento privados de longo prazo. "Sem eles não suportaremos a demanda", completou.
A petista acredita que a grande vantagem brasileira em relação às outras nações em desenvolvimento é a democracia. 
"Entre os países emergentes somos um País democrático." 
Com isso, para a pré-candidata, é possível garantir que as características democráticas se aprofundem; tais como liberdade de opinião, de imprensa e de organização. 
"Hoje, as pessoas sabem que a vida pode mudar e essa mudança pode elevar o seu padrão de consumo da sociedade."
Sobre o panorama econômico brasileiro, Dilma Rousseff afirmou que o País tem pela frente um horizonte de oportunidades, apesar de ter sido uma das nações mais desiguais do mundo. 
"Para erradicar a miséria no Brasil, temos que desenvolver uma forte política social, precisamos intensificar o processo de mobilidade social". 
Dilma lembrou ainda que essa mobilidade foi interrompida depois do milagre econômico, na década de 1970, e só voltou a ocorrer durante o governo Lula.Rousseff voltou a falar sobre a importância do pré-sal para o País. 
"É o nosso passaporte para o futuro... ele ainda tem o poder imenso de construir uma cadeia específica para o crescimento industrial do Brasil". 
De acordo com ela, administrando o crescimento sustentado é possível prever uma meta de crescimento do PIB de 5,5% até 2014 e teremos um salto no parque industrial porque o brasileiro é diversificado.
A inovação tecnológica, segundo Dilma, é um dos maiores desafios. 
"Nós conseguimos uma política de inovação muito clara... só existe o agronegócio e a agricultura familiar que temos hoje porque temos um centro de excelência como a Embrapa". 
Em sequência, ela também usou o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) como exemplo. 
"Não há inovação sem os centros de excelência, sem a transferência de tecnologia para a criação de uma rede de centros de pesquisa."
Dilma ressaltou também que o Brasil precisa se preocupar em oferecer uma educação de qualidade. 
"Não podemos falar em educação, sem colocar a figura do professor no centro desse debate; sabemos que muitos professores do ensino fundamental não possuem curso superior." 
Nesse sentido, a pré-candidata enfatizou a necessidade de ampliar os meios de capacitação profissional voltada ao mercado de trabalho. 
"Acredito que se o Brasil não contar com ensino fundamental, médio, profissionalizante e superior não daremos o salto". 

Dilma diz que tomará medidas para transformar país emergente em desenvolvido


José Meirelles Passos – O GLOBO

A candidata presidencial do PT, Dilma Rousseff, aproveitou a abertura ontem de um seminário sobre infraestrutura no Brasil para expor um esboço da política econômica que adotará, caso seja eleita em outubro próximo. Seria, segundo ela, uma clara continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçada por medidas necessárias para que o país suba outro degrau.
Dilma disse que trabalha em duas agendas essenciais. Uma visa à redução do Custo Brasil, através da melhoria da infraestrutura.
A outra diz respeito à inovação, para ampliar a competividade do país, com a melhoria da qualidade da educação, especialmente na formação profissional.
— Queria destacar algumas características do próximo período.
Primeiro, o nosso compromisso com uma política que continue o atual processo de desenvolvimento com inclusão social e mobilidade. Isso é essencial. Significa perseguir de forma sistemática um processo em que o país se torne, de fato, uma potência internacional.
E transite de sua situação de emergente para situação de país desenvolvido.
Necessidade de maior presença do setor privado Ela utilizou boa parte de sua apresentação, no evento promovido pelos jornais “Valor Econômico” e “Financial Times”, procurando convencer os investidores a continuarem apostando no Brasil. Afirmou que as portas permanecerão abertas — “O país não pode se conformar com uma única fonte de financiamento” — e tratou de justificar a necessidade da presença do Estado “com um papel indutor forte”: — Em certas áreas é absolutamente imprescindível que o Estado tenha uma ação de planejamento, de regulação.
Acredito que o Estado brasileiro tem de ser ágil: hoje ele não é ágil — afirmou, acrescentando que será necessário, ainda, “dar alguns saltos como a melhoria no ambiente de negócios para todo mundo”.