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As favas a verdade

Mino Carta 
Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção
Há quatro meses CartaCapital publicou a verdade factual a respeito do caso da quebra do sigilo fiscal de personalidades tucanas. Está claro que a chamada grande imprensa não quer a verdade factual, prefere a ficcional, sem contar que em hipótese alguma repercutiria informações veiculadas por esta publicação. Nem mesmo se revelássemos, e provássemos, que o papa saiu com Gisele Bündchen.
Furtei a expressão verdade factual de um ensaio de Hannah Arendt, lido nos tempos da censura brava na Veja que eu dirigia. Ela é o que não se discute. Diferencia-se, portanto, das verdades carregadas aos magotes por cada qual. Correspondem às visões que temos da vida e do mundo, às convicções e às crenças. Às vezes, às esperanças, às emoções, ao bom e ao mau humor.

or exemplo: eu me chamo Mino e neste momento batuco na minha Olivetti. Esta é a verdade factual. Quatro meses depois da reportagem de CartaCapital sobre o célebre caso, a Polícia Federal desvenda o fruto das suas investigações. Coincide com as nossas informações. O sigilo não foi quebrado pela turma da Dilma, e sim por um repórter de O Estado de Minas, acionado porque o deputado Marcelo Itagiba estaria levantando informações contra Aécio Neves.

Nesta edição, voltamos a expor, com maiores detalhes, a verdade factual. E a mídia nativa? Desfralda impavidamente a verdade ficcional. Conta aquilo que gostaria que fosse e não é. Descreve, entre o ridículo e o delírio, uma realidade inexistente, porque nela Dilma leva a pior, como se a própria candidata petista fosse personagem de ficção. Estamos diante de um faz de conta romanesco, capaz talvez de enganar prezados leitores bem-postos na vida, tomados por medos grotescos e frequentemente movidos a ódio de classe.
Ao sabor do entrecho literário, pretende-se a todo custo que o repórter Amaury Ribeiro Jr. tenha trabalhado a mando de Dilma. Desde a quarta 20, a Folha de S.Paulo partiu para a denúncia com uma manchete de primeira página digna do anúncio da guerra atômica. Ao longo do dia, via UOL, teve de retocá-la até engatar a marcha à ré.
Deu-se que a Polícia Federal entrasse em cena para confirmar com absoluta precisão os dados do inquérito e para excluir a ligação entre o repórter e a campanha petista.
O recorde em matéria de brutal entrega à veia ficcional cabe, de todo modo, à manchete de primeira página de O Globo de quinta 21, obra-prima de fantasia ou de hipocrisia, de imaginação desvairada ou de desfaçatez. Não custa muito esforço constatar que o jornal da família Marinho acusa a PF de trabalhar a favor de Dilma, com o pronto, inescapável endosso do Estadão. Texto da primeira página soletra que, segundo "investigação da PF, partiu da campanha de Dilma Rousseff a iniciativa de contratar o jornalista". Aqui a acusação se agrava: de acordo com o jornalão, o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, a quem coube apresentar à mídia os resultados do inquérito, é mentiroso.
Seria este jornalismo? Não hesito em afirmar que nunca, na história das eleições brasileiras pós-guerra, a mídia nativa permitiu-se trair a verdade factual de forma tão clamorosa. Tão tragicômica. Com destaque, na área da comicidade, para a bolinha de papel que atingiu a calva de José Serra.
A fidelidade canina à verdade factual é, a meu ver, o primeiro requisito da prática do jornalismo honesto. Escrevia Hannah Arendt: "Não há esperança de sobrevivência humana sem homens dispostos a dizer o que acontece, e que acontece porque é". Este final, "porque é", há de ser entendido como o registro indelével, gravado para sempre na teia misteriosa do tempo. A verdade factual é.
Dulcis in fundo: na festa da premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, noite de segunda 18, o presidente Lula contou os dias que o separam da hora de abandonar o cargo e deixou a plateia de prontidão para as palavras e o tom do seu tempo livre pós-Presidência. Não mais "comedido", como convém ao primeiro mandatário. E palavras e tom vai usá-los em CartaCapital. Apresento o novo, futuro colunista: Luiz Inácio Lula da Silva.
Por enquanto, ao presidente e à sua candidata não faltou na festa o apoio de dois qualificadíssimos representantes do empresariado. Roberto Setubal falou em nome dos seus pares. Abilio Diniz, de certa forma a representar também os consumidores, em levas crescentes na qualidade de novos incluídos.
A mídia nativa não deu eco, obviamente, a estes pronunciamentos muito significativos.

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A armação que pode vir nos dias finais de campanha

por Luiz Carlos Azenha
O alerta é de um jornalista experiente, com amplos contatos na comunidade de informações, com arapongas e ex-arapongas.
Não nasce de um evento específico, mas de um encadeamento lógico de fatos: a campanha sórdida e subterrânea na internet, os panfletos apócrifos, as chamadas por robôs e a farsa de Campo Grande, onde o único ferido — realmente ferido — foi um militante petista com um corte no supercílio (que não apareceu no Jornal Nacional).
Vem da repetição de um padrão no telejornal de maior audiência: Dilma, agressiva; Serra, vítimaUm padrão que se manteve na noite deste sábado, quando a Globo omitiu o discurso do governador paulista Alberto Goldman em que ele sugeriu uma comparação entre Lula e Hitler (com menção ao incêndio do Reichstag), omitiu que militantes de PT fizeram um cordão de isolamento para que uma passeata tucana avançasse em Diadema e destacou o uso, por eleitores de Serra, de capacetes para se “proteger” das bolinhas de papel.
O colega, em seu exercício de futurologia, mencionou o Rio de Janeiro como o mais provável palco de uma armação, por dois motivos:
1) é onde fica a Globo;
2) é onde subsiste a arapongagem direitista.
Como lembrei neste espaço, anteriormente, foi assim o golpe midiático perpetrado em 2002, na Venezuela, retratado nos documentários A Revolução Não Será Televisionada e Puente LLaguno.
Parte essencial daquele golpe, que juntou militares insatisfeitos com a oposição em pânico e apoio maciço da mídia, foi a acusação de que militantes chavistas tinham atirado em civis desarmados, quando as 19 mortes registradas num confronto entre militantes das duas partes resultaram de tiros disparados por franco-atiradores e policiais de Caracas leais à oposição. Porém, foram semanas até que tudo ficasse claro para boa parte dos venezuelanos e para a opinião pública internacional.
O Brasil de 2010 não é a Venezuela de 2002, mas não custa ficar alerta.

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Buemba! Bolinha de papel, bexiga d'água... Ereções 2010 virou festa infantil!

Macaco Simão urgente...Serra mente descaradamente.

Deve ser esse cara que jogou a bolinha de papel no Serra. Agora é Serra NA CABEÇA! Rararará. Hoje já jogaram uma bexiga d’água na Dilma. O Simão vai colocar uma tachinha na cadeira do Lula. Virou festa infantil!

Últimas notícias: Serra já respira sem aparelhos! Vai fazer tomografia por causa de uma bolinha de papel? Imagina se tivesse tomado uma bundada da Mulher Melancia?
Olha o Serra no hospital:

O chapeiro da padaria disse que se fosse o Bush teria desviado...

Todo mundo quer jogar coisa em careca, é irresistível! Rararará.
O médico deu um dia de repouso –está cheio de gente querendo levar bolinha na cabeça. A Marina já perguntou se a bolinha era reciclável!
E a bolinha deu uma declaração: “Eu não sou petista, sou Chamex”. Já o Indio disse que a bolinha é das Farc.
O Serra deveria andar de capacete:
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Capturado

Indivíduo de alta periculocidade capturado [abaixo], ficha criminal:
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Novo logotipo da Globo

Colaboração da internauta Cintia

RT@ cintiabl novo logotipo da globo:http://bit.ly/al28VJ

#globomente #serrarojas (via @augustos_poa e @Luiza_bsb )



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Dilma cada vez mais favorita para vencer José Serra

A propaganda eleitoral dos 2 candidatos veiculada hoje na televisão foi focada nos polêmicos confrontos entre militantes do PT e do PSDB, ocorridos na quarta-feira passada.
Segundo imagens captadas no local, durante uma passeata no Rio de Janeiro, Serra foi atingido na cabeça primeiro por uma bolinha de papel e depois por outro objeto que, de acordo com um médico que atendeu o candidato pouco depois, causou uma ligeira lesão e o obrigou a ficar em repouso.
Tanto a equipe de campanha de Dilma como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificaram o incidente de "farsa" montada pelo adversário com fins eleitoreiros, enquanto o PSDB considerou o episódio uma "agressão ao processo democrático" e condenou o discurso de Lula.
Os principais jornais do país ecoaram a indignação de Serra. Em editoriais e colunas políticas, "O Globo", "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo" criticaram hoje o papel de Lula na campanha, que consideraram "incompatível" com a figura do chefe de Estado.
No programa televisivo de Dilma, um locutor disse hoje que "o PT é contra a violência, mas também contra a manipulação" e acrescentou que "Serra se aproveitou de um conflito entre militantes para simular uma agressão que não ocorreu". "Esse teatro não combina com um candidato à Presidência", sentenciou.
No espaço do PSDB foi o próprio Serra quem assumiu as críticas sobre o episódio e afirmou que o Governo e o PT "chegaram ao cúmulo, pois à agressão na rua se somam agora as agressões do próprio presidente e de sua candidata".
O candidato se referiu desta forma a uma forte declaração de Lula que, em um ato público na véspera, disse que o dia em que ocorreu o confronto "devia ser declarado ''dia da mentira''" e que Serra "deveria pedir desculpas ao povo brasileiro".
Segundo Serra, "o presidente pode apoiar quem quiser, mas não atropelar as leis nem confundir campanha com Governo".
O candidato do PSDB insistiu que Dilma também pretende "confundir o eleitor" com "mentiras" sobre sua suposta intenção de promover um forte processo de privatização de empresas estatais, como houve no Governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), de quem Serra foi ministro do Planejamento e da Saúde.
"É uma mentira atrás da outra, só para tentar manter o poder", acusou o candidato, que assegurou que o ciclo das privatizações no Brasil foi "bem-sucedido" e "já terminou".
Na propaganda de Dilma, esse assunto foi abordado hoje outra vez pelo próprio Lula, que abriu o programa com uma advertência: "É preciso ficar com os olhos bem abertos, porque querem privatizar o pré-sal", declarou o presidente.
Neste momento em que a campanha esquenta, foi divulgada hoje uma nova pesquisa de intenções de voto, cujos resultados confirmaram a condição de favorita de Dilma, que no dia 31 pode se transformar na primeira mulher a presidir o Brasil.
Divulgada pelo Datafolha, a pesquisa atribuiu à candidata do PT 50% das intenções de voto, contra 40% de Serra.
Esse resultado coincidiu com o de outra pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada na quarta-feira passada, segundo a qual Dilma teria o apoio de 51% do eleitorado, contra 40% de Serra.

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Gigantesco debate político nacional

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O povo não é bobo, concorrência já à Rede Globo!

A edição do Jornal Nacional da Rede Globo, ontem, entrou para a História. Passou a constituir a prova daquilo que mais necessitamos no país: concorrência já em nossa mídia. 

O fato é que a edição do SBT Notícias da véspera, 4ª feira, sobre os incidentes - lamentáveis e condenáveis sob todos os pontos de vista - registrados no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Rio, obrigou a Rede Globo a tentar salvar a própria pele, a prestar serviços, e a tentar provar a farsa serrista que ela comprou e levou ao ar desde anteontem. 

No incidente no Rio, o candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS), como tem demonstrado a maior parte da mídia, não foi atingido por nenhum objeto além de uma bolinha de papel, o que realmente não deixa de ser condenável. Mas, daí a aceitar a farsa com fins eleitorais montada por ele, e dar a mais ampla publicidade à sua versão com fins políticos, foi um erro grosseiro do JN. Continua>>>
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A mais recente pesquisa para a sucessão presidencial de 2010, realizada pelo Ibope, aponta a liderança da candidata Dilma Rousseff, que representa a continuidade e melhoria do Governo Lula, com 11 pontos à frente de José Serra, que representa a volta do jeito de governar que o Brasil conheceu com Fernando Henrique Cardoso. De acordo com o Ibope, Dilma tem 51% contra 40% de Serra —56% a 44% nos votos válidos.
Os números do Ibope devem ter incomodado o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Isso porque o tucano fez graves declarações contra o instituto Vox Populi, que dois dias antes do Ibope revelou o mesmo quadro na disputa eleitoral —48% a 40% para Dilma, ou 51% contra 39% nos votos válidos. “Isso foi uma safadeza de um instituto de pesquisa que trabalha para o PT”, disse Guerra.
Mais do que uma crítica ao trabalho do instituto, o presidente do PSDB desnuda o tipo de campanha que vem sendo feita por Serra nestas eleições, especialmente no segundo turno, uma campanha dominada pela raiva, pelo baixo nível do debate e pela incitação ao ódio com uso de mentiras. O exemplo mais fantasioso foi relacionar a alta das ações da Petrobras com a melhora de Serra nas pesquisas —um disparate sem o menor respaldo na realidade.
O mais grave, contudo, foi a utilização de temas religiosos e do aborto na campanha, como se estivéssemos em uma eleição para clérigo, não para o cargo de presidente da República, função que deve ser exercida em respeito a todas as religiões e crenças que nosso país abriga.
Serra optou por explorar e incentivar a intolerância religiosa, desrespeitando o caráter laico e republicano de nossa democracia. O incentivo ao ódio religioso e ao medo, ameaçando de fato nossa convivência social, a tolerância e ecumenismo que predomina em nossa sociedade, ficou evidente na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional.
Ao JN, o tucano não respondeu as denúncias envolvendo o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, que é apontado por políticos do próprio PSDB como autor do desaparecimento de R$ 4 milhões arrecadados para as campanhas do partido. Serra preferiu desviar do assunto e atribuir a Dilma a introdução do tema do aborto na eleição.
Ora, não é possível que os tucanos achem que podem ludibriar a todo um país, pois quem acompanha o processo eleitoral sabe que Serra não apenas trouxe o tema para o centro da campanha, mas igualmente organizou a mais preconceituosa campanha já feita no Brasil. Ao fim e ao cabo, Serra instigou algo que jamais um político brasileiro tentou fazer: uma guerra santa nas igrejas católicas e evangélicas, a partir de uma “central de boatos”.
Do ponto de vista do avanço do processo democrático brasileiro, é lamentável que Serra tenha abandonado e rasgado sua biografia para abraçar uma campanha com esse perfil, que arranha a tradição e a memória das lutas democráticas no país, travadas inclusive com a participação do próprio Serra.
Felizmente, a sociedade brasileira está madura e tem reagido ao uso das questões religiosas nesta campanha. As pessoas percebem as tentativas de atrelar suas crenças às escolhas políticas. A resposta da sociedade não demorou. Os jornais em editoriais e matérias criticaram duramente o tipo de campanha escolhido por Serra, sua pregação religiosa e a exploração reacionária e atrasada da questão do aborto.
Agora, a vanguarda do país —artistas, intelectuais, empresários, estudantes e a juventude— condenam Serra e sua cruzada. O símbolo dessa virada, que já se expressa nas pesquisas, foi o ato realizado nesta semana no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, com mais de 3.000 participantes. A vanguarda se manifestou em favor da campanha de Dilma, um fato político extraordinário, não só pela força e simbolismo, mas também pela representatividade, com figuras emblemáticas de nossa cultura. No dia seguinte, foi a vez de advogados e estudantes, no teatro da PUC-SP, e empresários e empreendedores, em Brasília.
É a construção desse Brasil que seguirá com Dilma, um país de convivência democrática, valorização da diversidade cultural e religiosa, sem miséria, que cresce respeitando o meio ambiente e que é resultado da nossa conquista mais importante após a Ditadura: os nossos valores democráticos e a nossa liberdade.
 José Dirceu

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José Serra [#serrarojas] e as bolinhas de Ali Kamel

A farsa: como a Globo tentou [mais uma vez] fazer o brasileiro de otário


por Mauro Carrara
Nas ruas, nas praças, nas construções: a Rede Globo de Televisão causa estarrecimento, repulsa e vergonha alheia.

Nesta eleição presidencial, seguindo o exemplo dos jornais Folha de S. Paulo e Estadão, bem como dos veículos midiáticos da editora Abril, a empresa da família Marinho transformou sua programação em complemento desesperado e mal disfarçado da propaganda de José Chirico Serra e do PSDB.

Ao perceber o crescimento de Dilma Rousseff na preferência do eleitorado, o comando tucano resolveu tentar soluções “heterodoxas”, isto é, gerar fato novo que desviasse a atenção das vulnerabilidades da campanha serrista, como o caso Paulo Preto e a entrega anunciada de Itaipu, Banco do Brasil e Petrobrás a piratas de agência de pilhagem como a Warburg Pincus.

1) Obviamente, a encenação foi realizada no Rio de Janeiro, com o apoio tático e logístico de Cesar Maia, especialista na criação de factoides dessa natureza. Em 2007, apresentei na rede inúmeros testemunhos de que o ex-prefeito do Rio havia tramado o episódio das vaias a Lula na abertura do Pan.


2) Qualquer analista político sabe que Serra nada tinha que fazer no calçadão de Campo Grande, exceto atrair a ira de setores da população abandonados e humilhados durante o governo de FHC.

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Twitter ridículariza José Serra

Milhares de mensagens postadas no microblog Twitter, ridicularizam o suposto "atentado" a bolinha de papel e rolo de durex contra o tucano José Serra. Depois do "Calaboca Galvão", o "SerraRojas" se transformou no "hit" do Twitter. Eis algumas dessas mensagens:
MLisias - "Polícia encontra pacote com 500 folhas de papel A4 no comitê de Dilma".
Tcaviquioli - "Serra decretará: Folhas A4 apenas com porte de arma; A3 será restrito às Forças Armadas".
SerraMilCaras - "Extra! Extra! Serra é hospitalizado, novamente, após chuva de papel picado".
BierHals - "Qual o plano de saúde do Serra que manda diagnóstico de traumatismo craniano por telefone? Eu quero!"
IsabelBeldade - "Serra é o primeiro ser humano a ser avisado por telefone que está sentindo dor de cabeça".
CaioMN - "Fita Crepe nega envolvimento e nega conhecer Bolinha de Papel".
Porra_Serra_ - "Indio da Costa dirá que PT tem ligações com a celulose e as organizações terroristas Aracruz e Suzano".
LegalidadeSP - "TSE nega direito de resposta a SerraRojas para Bolinha de Papel".
TiagoAmérico - "Assessores de Serra desmentem morte cerebral após ataque com bola de papel; ele ficará dois dias em repouso".
DillmaBrasil - "Serra desmaia ao passar em frente a uma papelaria".
do CH 

Polícia, perícia e verdade, contra a farsa!

O presidente Lula reagiu muito bem ao classificar de “mentira descarada” a pantomima serrista da “concussão cerebral com bolinha de papel”. Em entrevista, hoje, Lula disse que o episódio “deixou o dia de ontem marcado como o dia da farsa, o dia da mentira”.
No Estadão, o  presidente “disse ter visto imagens das redes Record e SBT. Segundo ele, Serra foi atingido por uma bolinha de papel e seguiu caminhando por mais 20 minutos, quando recebeu um telefonema “de algum assessor da publicidade da campanha que o sugeriu para parar de caminhar e por a mão na cabeça para criar um factoide”.
Lula comparou ainda o candidato tucano ao ex-goleiro Roberto Rojas, que em 1989 fingiu ter sido atingido por um foguete no Maracanã, suspendendo a partida entre Brasil e Chile pelas eliminatórias. Após uma câmera da rede Globo ter flagrado que o foguete não acertou o atleta, o Chile foi desclassificado das eliminatórias e suspenso da edição seguinte.”
Acho que Lula fez muito bem em dar estas declarações. Só quero lembrar que, na ocasião, a armação foi descoberta porque a polícia e a própria Fifa investigaram. E a polícia, agora, onde está que não abriu inquérito?
Afinal, segundo o médico e amigo de  mais de 40 anos, Jacob Klingerman – que emprestou o seu apartamento para Serra esconder-se em 64, segundo o jornalista Cláudio Kuck – diz em O Globo que “uma pancada destas” pode causar “um edema cerebral”.
Portanto, é caso de polícia. E já! Aliás, se o presidente pedir o inquérito, quero ver ficarem com estas apelações de que ele está incitando atos de violência.
Polícia, perícia e verdade, contra a farsa!

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O silêncio ensurdecedor de César Maia

Vejam que interessante: o ex-prefeito do Rio e candidato derrotado pela coligação PV-PSDB-DEM-PPS ao Senado, César Maia (DEM) não diz uma palavra hoje em seu ex-blog sobre a encenação de uma agressão ao candidato da oposição a Presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) na Zona Norte do Rio.

E eles são aliados. Ou não são mais? Ou nunca foram? Em certos momentos da campanha serrista, César Maia e o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foram tão críticos do candidato tucano quanto nós da oposição, mas não romperam - pelo menos publicamente.

Até foram os Maias do Rio que impuseram a José Serra o candidato a vice-presidente em sua chapa, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ). Aliás, depois do teatro na Zona Norte carioca, ontem, tucanos, demos e aliados foram comemorar o aniversário de Índio da Costa numa churrascaria. César Maia e outro aliado de primeira hora da turma, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), derrotado na eleição de governador no 1º turno, não compareceram.

No ex-blog, hoje, César Maia fala de tudo - do presidente Barack Obama, de estudos sobre as pesquisas eleitorais nesta campanha, de Nova Iguaçu (RJ) e do fato de o papa Bento XVI ter nomeado 24 novos cardeais e o Rio, pela primeira vez em décadas, ficar sem um cardeal. Fala de drogas, também, aumento do consumo de crack, mas nenhuma palavra a farsa da Zona Norte envolvendo José Serra.



Será que o autor da montagem do episódio foi ele? Ou será que ficou contra e por isso não quer comentar?

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"Agressão" a Serra foi 'mentira descarada'

O presidente Lula chamou de "farsa" e "mentira descarada" a alegação de agressão contra o candidato José Serra (PSDB) e afirmou que o presidenciável tucano deve pedir desculpas ao povo se tiver "um minuto de bom senso".
Citando notícias veiculadas pelas redes de TV Record e SBT, Lula disse que Serra protagonizou uma farsa ao dizer que foi agredido por militantes petistas no Rio de Janeiro.
"A mentira que foi produzida ontem pela equipe de publicidade do candidato José Serra é uma coisa vergonhosa. Ontem deveria ser conhecido como dia da farsa, dia da mentira", disse Lula.
Lula comparou Serra ao goleiro chileno Rojas, que fingiu ter sido atingido por um foguete no Maracanã, durante as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990.
"Primeiro bateu uma bola de papel na cabeça do candidato, ele nem deu toque para a bola, olhou para o chão e continuou andando. 20 minutos depois esse cidadão recebe um telefonema, deve ser o diretor de produção dele que orientou que ele tinha que criar um factoide, deve ter lembrado do jogo do Chile com o Brasil", disse Lula.
O presidente disse que chegou a discutir com aliados políticos a necessidade de telefonar a Serra para se solidarizar pela agressão. Mas desistiu da ideia ao ver o noticiário da Record e do SBT.
"Espero que o candidato tenha um minuto de bom senso e peça desculpas ao povo brasileiro pela mentira descarada."

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Mentirômetro

Serróquio subestima o custo de "bondades"

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O candidato à Presidência José Serra subestima o impacto de suas principais propostas para a área social ao afirmar que elas teriam um peso equivalente a apenas 1% no Orçamento da União no ano que vem.
Somadas, as promessas de aumento para R$ 600 do salário mínimo, o reajuste de 10% para as aposentadorias acima de um salário, a multiplicação por dois do Bolsa Família e a instituição do 13º para para esse benefício custariam R$ 46 bilhões.
Embora o Orçamento para 2011 previsto na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] seja de R$ 1,9 trilhão, o governo poderá contar com apenas R$ 752,8 bilhões. Esse é total que terá para todas as suas despesas correntes e investimentos.
O restante vai para Estados e municípios, superavit primário ou é meramente contábil [para rolar dívidas].
Sobre esses R$ 752,8 bilhões, os novos gastos representam 6,1% do Orçamento.

Em uma conta conservadora, o gasto adicional como proporção do Orçamento seria de 5% (já que a LDO prevê algum aumento para as aposentadorias em 2011).
Mesmo considerando o R$ 1,9 trilhão, o gasto adicional seria de mais de 2% do Orçamento [não 1%]. 
FCZ

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Você já sabia: quebra de sigilo foi obra tucana



O jornalista Amaury Ribeiro Jr confirmou à Polícia Federal o que esta coluna revelou em 3 de setembro: a violação do sigilo fiscal de tucanos ilustres foi produto da guerra entre Aécio Neves e José Serra pela candidatura do PSDB ao Planalto. 


Ele disse que passou a investigar a vida fiscal de tucanos após ser informado que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, produzia um dossiê contra Aécio.


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