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Análises equivocadas sobre ida de Ideli para Relações Institucionais

Não é verdade que a indicação da ex-senadora Ideli Salvatti como ministra das Relações Institucionais desagrada ou seria contra a vontade do PT. Nem o diretório e nem a comissão executiva nacionais, muito menos o presidente nacional do partido, deputado Rui Falcão, apoiaram qualquer nome legitimamente examinado ou proposto por lideranças, parlamentares, correntes e setores do PT, seja o do líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), sejam outros que surgiram.
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Pelo contrário, tenho certeza absoluta de que a ministra Ideli Salvatti, militante e dirigente do PT, tem e terá o apoio de todo o partido, de sua direção e militância, para exercer o cargo e as responsabilidades que a presidenta Dilma Rousseff lhe atribuiu.

Mais do que isso: Ideli tem experiência e capacidade para o cargo. Na Assembléia Legislativa de Santa Catarina e no Senado ela já as comprovou como líder do PT e depois do governo. Deu conta do recado tranquila e eficientemente. Perguntem ao presidente Lula, aos senadores do PT e aos nossos aliados, com quem ela tem uma relação excelente.
Preconceito

Fora o preconceito e as avaliações - que, na verdade, são mais desejos - que cercam a ida da ministra para as Relações Institucionais, é bom lembrar que o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não era deputado ou senador, não era dirigente nacional do PT e nunca exerceu cargos eletivos.

Foi, no entanto, um dos melhores ministros da Articulação Política quando lhe coube a missão de suceder nomes como os de Aldo Rabelo, Tarso Genro, Jaques Wagner, Mares Guia e José Múcio, o que não era fácil. Mas, ele deu conta do recado. Assim será com Ideli Salvatti, forjada nas lutas sindicais, políticas, eleitorais, e como dirigente e parlamentar do PT.

Como dirigente nacional do PT e senadora líder de nossa bancada e do governo, ela já deu provas de que sabe e muito bem lidar com crises, divisões, divergência, de que é capaz de articular e buscar consensos, dialogar com a oposição e unificar a base.

Ideli conhece o governo e suas propostas


A nova ministra conhece o governo e suas propostas. Além disso, terá o apoio dos líderes do governo na Câmara e no Senado e dos líderes dos partidos da base governista começando pela bancada do PT na Câmara, que seguramente saberá tirar lições da atual crise para se unificar em torno da nova ministra.

Este é o desejo da militância e da direção nacional petista. E mais do que isso, é uma exigência para o apoio que a  nossa presidenta espera de nós do PT.

Não tenho dúvidas sobre minha honra

José Dirceu escreveu a carta abaixo:


Prezado jornalista Ricardo Noblat,
Na quinta-feira, 25 de maio, seu blog reproduziu o artigo "Uma análise conceitual do Caso Palocci", do cientista político Bruno Lima Rocha, com uma injusta e ofensiva referência a mim e aos meus companheiros. Creio que mereço o direito de resposta.
Diz o texto, em determinado trecho: "é condenável o fato, hoje 'fora de moda', de transformar uma trajetória com idéias socialistas em grotesca caricatura de si mesmo, tal como hoje são José Dirceu, José Genoino, os ex-sindicalistas com mandato federal e toda uma geração de possibilistas-melhoristas".
Trata-se de mais uma tentativa de me envolver em episódios nos quais não tenho participação, com um leviano questionamento sobre minha vida pública, construída com muita luta desde a adolescência. Continuo militante político e sempre lutando pelo reconhecimento de minha inocência das acusações infundadas que me afastaram de um mandato parlamentar para o qual fui democraticamente eleito. Não abandonarei a vida pública e a luta política em nenhuma circunstância. E também não tenho dúvida sobre minha honra e ética.
Por isso, não é "grotesca caricatura de si mesmo" quem dedica a vida a lutar por uma causa, por um Brasil mais justo e pela melhoria da qualidade de vida da população. E é exatamente isso o que o projeto político pelo qual milito está fazendo no governo federal.
Com o empenho e trabalho de pessoas honradas e honestas, entre elas, eu, José Genoíno e vários ex-sindicalistas, ofendidos gratuitamente no texto de Bruno Lima Rocha. Não são "possibilistas-melhoristas" aqueles que promoveram uma grande transformação social no Brasil, reconhecida por governantes de todo o planeta.
Os milhões de brasileiros beneficiados pelas políticas sociais de nosso governo, os milhões que deixaram a linha da pobreza, os que hoje têm emprego e acesso à luz elétrica, à casa própria e à universidade sabem do que estou falando.
E esses são apenas alguns resultados da luta política que eu, José Genoino e tantos companheiros, sindicalistas ou não, estamos travando há tantos anos. São ideais postos em prática, não por "grotescas caricaturas" ou "possibilistas-melhoristas", mas, sim, de pessoas honestas e honradas que não têm medo de serem cobradas pelo o que defendem e pelo o que fazem.

Rui Falcão

[...] "Agora é tudo pelo PT "

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Rui Falcão
A estratégia do PT para os próximos dois anos é resumida pelo novo presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP), em entrevista publicada hoje pelo jornal O Globo sob o título "Em 2010, foi tudo pela Dilma. Agora, é tudo pelo PT". Com esta frase-síntese, Rui aponta nossos rumos e faz alerta aos militantes e lideranças do nosso partido quanto aos desafios desenhados no horizonte, o principal deles, as eleições municipais de 2012.

"O quanto antes o PT definir a tática e arregimentar alianças - defende Rui - maiores as chances de sucesso em 2012. E o sucesso em 2012 é precondição para, em 2014, tentar quebrar a supremacia tucana no governo estadual (de São Paulo e de Minas). Na definição da tática, os companheiros vão avaliar que, em 2010, foi tudo pela eleição da Dilma. Era a tática correta, também para aumentar nossa força no Senado e dar maior sustentação a ela."

"Agora, é tudo pelo PT, (para) fortalecer o PT. O que não significa desprezar aliados. A orientação geral deverá ser a de fortalecer o PT nas eleições de 2012, para criar condições de reeleger a Dilma em 2014 e conquistar novos espaços", explica Rui nesta entrevista a O Globo.

Apoio ao governo
O presidente nacional do PT analisa, também, o surgimento do PSD, hoje o aglutinador de quadros descontentes do DEM e do PSDB. Para ele, muitos que passaram a integrar o partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) querem compor com a base da presidenta Dilma nacionalmente. Rui observa, no entanto, que em São Paulo o partido surge na oposição, uma vez que seu fundador, o prefeito Kassab não se cansa de reiterar seu apoio incondicional a José Serra (PSDB).

Nesta entrevista, o dirigente petista reitera o apoio do partido à política econômica conduzida pelo governo Dilma Rousseff - apoio expresso, inclusive, na resolução do partido aprovada neste fim de semana (leia). Já sobre o combate à inflação, Rui pede "tranquillidade" neste momento e faz questão de reforçar que ele "não implica em arrochar salários, promover desemprego ou recessão."

Rui, também, bota por terra divergências inexistentes criadas pela mídia entre ele e a presidenta Dilma Rousseff. "Minha relação com ela é muito boa. Não há afastamento nem atrito. Eu a conheci nos anos 70, militamos juntos. Eu participei de toda a campanha, não é verdade que tenha sido alijado. Fiquei até o último dia, participei da posse e recebi um abraço afetuoso dela, celebrando a vitória. E aquela versão da campanha de que eu havia tirado dados de um computador é fantasiosa, não existiu. Estou processando o autor da calúnia, civil e criminalmente".

Não deixem de ver a entrevista de Rui Falcão .

por Zé Dirceu

Eleição de Rui Falcão é uma solução natural e mostra unidade do PT
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A eleição, por unanimidade, pelo Diretório Nacional do PT do deputado Rui Falcão para a presidência do PT não é apenas uma prova da unidade do partido neste momento, mas uma solução natural. Rui era o primeiro vice-presidente, foi eleito na chapa majoritária e já exerceu a presidência do PT na década de 90; foi presidente do Diretório Municipal de São Paulo, deputado estadual por vários mandatos, líder da bancada, hoje é o primeiro secretário da Assembléia de São Paulo. Na gestão de Marta Suplicy, não assumiu o mandato de deputado federal para continuar ajudando a então prefeita, no cargo de secretário de Governo.

Rui militou na política desde a juventude. Estivemos juntos no PCB, depois na dissidência estudantil. Quando fui preso em Ibiúna, Rui já militava na Var Palmares, preso, torturado, foi condenado há vários anos de prisão e cumpriu pena no Rio Grande do Sul. O conheci logo depois do golpe militar de 64, já era jornalista, trabalhava no Notícias Populares. Durante 10 anos foi diretor de redação da Exame, diretor do Sindicato de Jornalistas de São Paulo, como eu é advogado, sempre trabalhou além de estudar e militar.

Tenho com ele uma longa militância e amizade. Começamos juntos no PT e dirigimos com Devanir Ribeiro, José Cicoti e Djalma Bom, Alípio Freire, José Machado, Janete Pieta, Eder Sader, José Álvaro Moises, entre outros, a primeira Executiva do PT de São Paulo. Apesar de anos de militância em tendências diferentes no PT, sempre tivemos uma amizade, que me orgulha, nunca foi afetada. Ao contrário do que dizem, não tive participação na sua indicação, mas como todos, votei com prazer e sentimento de alegria no seu nome para substituir ao nosso Zé Eduardo Dutra, que renunciou ao mandato pelas razões que expôs na reunião. 

Rui sabe que não será tarefa fácil substituir Dutra, que foi eleito e exercia a presidência com total apoio do partido e da nossa presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, mas também sabe que pode contar conosco e com nosso apoio, começando pelo do Lula e da nossa Presidenta.

por Zé Dirceu

A favor do voto em lista
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A exatos 15 dias do término dos trabalhos da Comissão instalada no Senado para a reforma política - a previsão é 5 de abril - convido todos vocês ao debate sobre um dos pontos fundamentais dessa questão, o voto em lista. Publico aqui, na nossa seção "Artigos do Zé", o texto que publiquei na seção Espaço Aberto, de O Estado de S.Paulo deste domingo, em defesa dessa proposta.

Faço-o com a expectativa de que também a Comissão do Senado inicie o debate e delibere logo sobre essa questão, já que até agora deliberou sobre outras, na minha avaliação, de menor importância e que não constituem o foco central da reforma política.

A fragilidade das críticas dos que são contrários ao voto em lista é tão grande que ela termina soterrando a defesa que fazem. Os adversários do voto em lista afirmam, por exemplo, que ele não deve ser aprovado porque contribuiria para o crescimento do PT e, pior ainda, iria confundir o eleitor.

Não procede história de que confunde o eleitor
Em 1º lugar, o PT já vem crescendo há duas décadas, ampliando suas representações, seu volume de votos, número de governantes eleitos e, há nada menos que três eleições sucessivas, tem sido o partido mais votado no país.

Em 2º, que história é essa de confundir o eleitor? Devemos deixar tudo como está e continuar o voto uninominal, este sim, que deforma a representação e a proporcionalidade, como se isso também não confundisse, e muito, os eleitores?

Na realidade, como explico neste artigo, o que deve nortear o debate sobre a reforma política é o sentido - ou quais sentidos - deve ter o sistema político-partidário e eleitoral do Brasil nas próximas décadas.

Voto em lista fortalece partidos e programas
Nesse debate, é preciso entender que todos os sistemas de voto têm prós e contras, mas não podemos admitir que o Brasil continue com um modelo em que se amplia a importância da personalidade dos candidatos em detrimento do fortalecimento dos partidos e dos programas políticos.

O voto em lista prevê que o eleitor escolha as melhores propostas, votando nos partidos - e não nas pessoas. Sua principal vantagem é, sem dúvida, pôr em debate na sociedade os projetos que cada partido representa. O cerne da disputa se tornará, então, os projetos, as concepções que cada um tem para a condução da coisa pública e os rumos que queremos para o futuro. No fundo, é isso que está em jogo numa eleição, não a pessoa do candidato.

Leiam aqui, em Artigos do Zé, a íntegra do meu artigo publicado ontem no Estadão sobre a reforma política, no qual aproveito para responder a outro, publicado no mesmo jornal no final de fevereiro pp. pelo Eduardo Graeff, Secretário-Geral da Presidência da República no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

por Zé Dirceu

Socialismo à cubana

A chegada dos cabos submarinos que partiram da Venezuela em direção a Cuba para levar internet de alta velocidade à ilha é mais um sinal, entre muitos, de um processo acelerado de modernização que teve início no regime cubano nos últimos anos. Trata-se de um momento delicado de reorganização interna, que coloca Cuba na mira de críticos à direita e à esquerda, e cujos efeitos sobre a população cubana são, na verdade, imprevisíveis.

Por um lado, socialistas ortodoxos veem nas transformações conduzidas pelo governo de Raul Castro uma traição à filosofia marxista, como se o que está em curso fosse apenas uma lenta transição rumo ao Capitalismo de Estado. De outro lado, a direita, exagerada, vê nas reformas uma admissão de fracasso que busca estampar nas costas de todas as vertentes da esquerda do mundo.
Subestimam, ambos os lados, a complexidade do processo e dos resultados da revolução cubana. É verdade que a ilha sustenta estruturas de Estado e metodologias de trabalho ultrapassadas, como excessivas centralização e burocratização, que levaram a uma permanente crise econômica. Mas, também graças a esse processo, mantém uma rede de saúde pública de abrangência e qualidade invejáveis, bem como um sistema educacional e de acesso à cultura exemplar.
Em um momento em que Cuba têm mais aliados do que inimigos, existe espaço para conduzir reformas que permitam ao país construir um novo modelo de desenvolvimento, baseado no trabalho coletivo, na dinamização do mercado interno e na distensão das relações políticas. O plano qüinqüenal que será aprovado em abril e seguirá até 2016 deve conter mudanças importantes: a reforma na economia pode incluir a liberação do comércio de casas e carros, além de uma redução considerável nos itens da libreta.
Leia a íntegra do artigo Aqui 

Reforma política

Chega de casuísmos e soluções mágicas

Comissões constituídas - no Senado - e em fase de montagem - na Câmara - entramos na 2ª semana de debates sobre a reforma política. 

A essa altura, portanto, o mínimo que se pode cobrar é que já chega de casuísmos e de soluções mágicas. Vamos focar as discussões no que conta e interessa ao país, nas medidas que fortaleçam os partidos e valorizem o voto proporcional misto e em lista. 

O distritão, fidelidade partidária de 3,5 anos, voto facultativo e candidato avulso, pontos que polarizaram as discussões até agora estão fora do eixo central da reforma necessária.
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Congresso Nacional
 

Entramos na 2ª semana de funcionamento da Comissão da Reforma Política constituída no Senado e, esta semana, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) instala as comissões da Casa para tratar do assunto. A essa altura, portanto, o mínimo que se pode encarecer é que já chega de casuísmos e de soluções mágicas, que são, na prática, a negação da reforma política.

Comissões oficiais instaladas e em funcionamento (o PSDB instituiu, também, uma especial para acompanhar a reforma), vamos focar as discussões no que realmente conta e interessa ao país, nas medidas que fortaleçam os partidos e valorizem o voto proporcional misto e em lista.

O distritão, uma fidelidade partidária de 3,5 anos - que na verdade é a negação da fidelidade partidária e sua liquidação -  voto facultativo e candidato avulso, pontos que polarizaram as discussões até agora, estão fora do foco, do eixo central da reforma necessária. Sem contar que alguns destes pontos dependem de mudança constitucional.

Reforma não é para atender um partido, político, ou candidato

O que o Brasil precisa, e já, é do financiamento público das campanhas eleitorais, da fidelidade partidária e da valorização do voto proporcional seja em lista, seja pelo sistema distrital misto (aí, o eleitor vota na lista e em um candidato).

Estas são as três medidas que vão no rumo certo do fortalecimento dos partidos e do voto proporcional sem a influência do poder econômico, seja o voto em lista, seja o voto distrital misto.

O que não podemos, nem devemos aceitar é o fim do voto proporcional e a liquidação dos partidos para atender aos interesses deste ou daquele partido, político ou candidatura em 2012 ou 2014 (e em todas as eleições futuras), num verdadeiro leilão de vagas nos partidos atrás de candidatos e lideranças, não importando sua posição política, doutrinária ou mesmo ideológica.

Isto seria um desserviço à democracia. 

por Zé Dirceu

Eletropaulo: recordes de ineficiência

Em 36 das 58 regiões atendimento inferior aos necessário...
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Alckmin

Em e-mail, um amigo confessa-se estarrecido com o que ouviu no jornal da Rádio Jovem Pan na manhã de hoje: a AES Eletropaulo, multinacional com origem americana que comprou do governo tucano de São Paulo a antiga estatal Eletropaulo está batendo recordes de ineficiência. É considerada uma das piores distribuidoras de energia do país.

Meu amigo, que conhece a área, aponta pelo menos três motivos para a Eletropaulo ter descido ladeira abaixo: os investimentos preventivos da empresa, já há alguns, são inferiores às necessidades; a manutencao corretiva feita pela distribuidora é ineficiente, dentre outras razões, porque se processa com a Linha Viva - energizada, rede ligada; a empresa trocou seu diretor de operações, no posto há mais de uma década, por um engenheiro financeiro sem nenhuma familiaridade com o setor.

Resultado: segundo a notícia divulgada pela Jovem Pan, das 58 micro-regiões em que a Eletropaulo dividiu sua atuação em São Paulo, 36 estão com indices de atendimento muito inferiores ao mínimo exigido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Pior, a multa para estas situações é ínfima.

Com a palavra Alckmin, comandante das privatizações em SP

Perspectiva: "podemos esperar tudo isso aumentar exponencialmente nos próximos anos e quando a concessão chegar ao fim, teremos uma empresa sucateada para reconstituir e a alternativa para quem mora e/ou vive na regiao metropolitana de São Paulo (área de distribuição da Eletropaulo) de ter luz de vagalume", conclui o autor do e-mail.

Com a palavra a ANEEL, a AES Eletropaulo e o governador tucano Geraldo Alckmin que como vice-governador de Mário Covas foi o comandante das privatizações em São Paulo. Presidiu a Comissão Estadual de Desestatização, uma espécie de secretária de Estado para o assunto.

Depois disso, Alckmin ocupa o Palácio dos Bandeirantes pela 3ª vez e encaminha-se para bater o recorde como o governador que mais tempo permaneceu no cargo na história paulista. Tempo, portanto, mais do que suficiente para sanar o problema.

Lula da Silva disse que vai desmontar a "farsa do mensalão"

O desabafo de Lula foi feito durante café da manhã com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, na quinta-feira, 18, no Palácio da Alvorada.
Dirceu foi o petista mais assediado durante a reunião do Diretório Nacional do partido
Abatido pelo escândalo do mensalão, em 2005, Dirceu foi o petista mais assediado na reunião do Diretório Nacional do PT ontem. Fez muitos elogios à presidente eleita, Dilma Rousseff, criticou a formação do "blocão" no Congresso - integrado por cinco partidos (PMDB, PP, PR, PTB e PSC) - e disse que Lula vai cuidar da reforma política no ano que vem.
"Se o Supremo Tribunal Federal me absolver, a Câmara me anistia", afirmou Dirceu, com a expectativa de ser julgado até novembro de 2011. Deputado cassado pela Câmara no rastro do mensalão, ele havia antes presidido o PT durante oito anos, de 1995 a 2002.
Lula reafirmou a Dirceu, segundo apurou o Estado, que, assim que deixar o Planalto, vai atuar para a aprovação da reforma política - empacada no Congresso. Toda vez que se refere à crise do mensalão, ele diz que seu governo foi vítima de "cerco político" e de "golpe".
O presidente Lula chegou a afirmar, em 2005, que foi traído. Até agora, porém, não disse quem o traiu nem como pretende agir para provar que o escândalo não passou de caixa dois de campanha, como alega.
Interferência. Em conversa com Dirceu e com vários interlocutores, nos últimos dias, Lula também garantiu que não vai interferir no governo de Dilma. Está, porém, muito preocupado com a situação internacional, embora avalie que o Brasil tem condições de resistir às turbulências que possam acontecer na economia.
A resolução aprovada nesta sexta-feira, 19, pelo Diretório Nacional do PT dedica especial atenção à evolução da situação internacional, dominada por grandes incertezas no plano econômico e político, dos quais a ‘guerra cambial’ é apenas um dos sintomas".
Além de cuidar da reforma política e de viajar pela América Latina e pela África, o presidente Lula quer se dedicar à articulação política no PT.
O presidente ficou muito contrariado com a tentativa do PMDB de pressionar Dilma, sob o argumento de que era preciso definir o comando da Câmara e do Senado.
Vera Rosa e Eugênia Lopes, de o Estado de S.Paulo

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Garra e energia, trunfos para 2º turno

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“Vou encarar este 2º turno com muita garra e energia. Vou ter a oportunidade de detalhar mais minhas propostas, meus projetos para a erradicação da miséria e para o desenvolvimento do país para que esse momento virtuoso atenda os 190 milhões de brasileiros e brasileiras”. 
Estas foram as primeiras palavras da nossa candidata a Presidência da República, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) ao término da apuração da eleição. 
Elas definem com exatidão com duas palavras-chave, "garra" e "energia", a disposição com que Dilma parte para a nova etapa da eleição presidencial deste ano, o 2º turno. Continua>>>

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Não tem para mais ninguém

Viajei pelo país todo, participei e fiz campanha, detectei a tendência dos eleitores e das lideranças políticas com quem mantive contato e mais, as pesquisas se sucederam, uma atrás da outra, todas indicando que hoje dia 3 de outubro - ou no dia 31, onde houver 2º turno - vamos ganhar de lavada.





Tudo converge para uma ampla vitória dos nossos candidatos a presidente da República, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), a governador, senador, deputados estaduais e federais. Vamos ganhar com os nossos candidatos, com os aliados e desenha-se claramente a possiiblidade de elegermos as maiores bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados. A vitória está palpável nos Estados, nas ruas e na confirmação das pesquisas eleitorais.





Vejam, as pesquisas apontam, algumas com larga margem de vantagem, que com nossos candidatos ou aliados podemos vencer as eleições de governador no Paraná com o senador Osmar dias (PDT/PT) ; ter 2º turno em Minas Gerais com o Hélio Costa (PMDB-PT); e em Goiás, com o Iris Rezende (PMDB-PT). E cito apenas três dos Estados de disputas mais acirradas e cujas eleições nesta reta final adquiriram  importância crucial na definição do quadro eleitoral nacional.





Vamos vencer, seguramente, em Brasília com o Agnello Queiroz (PT) e no Rio Grande do Sul com o Tarso Dutra (PT), além de ganhar - e bem - nos Estados que já governamos - a Bahia, com o Jaques Wagner (PT), Sergipe, com o Marcelo Deda (PT),  Acre com o Tião Viana (PT), e também no Pará, num 1º ou 2º turno, com a Ana Júlia Carepa (PT).





Temos chances de ir para o 2º turno também em São Paulo, porque vejam vocês é altamente improvável que o nosso candidato a governador, Aloizio Mercadante (PT) não faça de 32% a 34% como o nosso partido fez no Estado nas eleições majoritárias de 2002 e 2006. São paulo tem muita coisa para acontecer.





São Paulo - e o Pará - são Estados a investir, com a mobilização de toda a nossa militância nas ruas nesta reta final da campanha para a gente, ao final, conferir e constatar que temos chances de vitória. Afinal, em São Paulo o nosso partidos e suas candidaturas majoritárias já firmaram tradição de surpreender na boca-de-urna.

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Errata - Folha de São Paulo

Demorou quase três semanas para que a Folha de S.Paulo se retratasse e publicasse hoje uma "Errata" informando a seus leitores que eu não falei a respeito de liberdade de imprensa o que ela distorceu e me atribuiu numa palestra no Sindicato de Petroleiros de Salvador no dia 13 pp. Hoje, em seu Caderno Poder, na página 3 de Opinião, na coluna "Erramos", o jornalão assumiu seu erro. Coloco aqui na íntegra, o que a Folha publicou porque os leitores que não são seus assinantes não têm acesso pela net ao texto publicado: "OPINIÃO (19.SET, PÁG. A2) Diferentemente do publicado no editorial "A mesma síndrome" e na análise "Texto da Casa Civil já é peça simbólica da radicalização do final da campanha" (Eleições 2010, 15/9), José Dirceu não disse, durante encontro com petroleiros na Bahia, que há "excesso de liberdade de imprensa" no país. A frase incorreta constava de relatório sobre o encontro distribuído à imprensa pelo PT da Bahia." Continua>>>
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Ondas eleitorais

 A atual eleição entrará para a história do país como aquela em que, da maneira mais acintosa, procurou-se difundir e impor à população movimentos artificiais de campanha, logicamente, sempre interessados em um determinado candidato.

Da falsa ideia de que a democracia e a liberdade de imprensa estariam em risco à divulgação de pesquisas eleitorais indicando tendências que não se verificaram, buscou-se por diversas vezes, por parte dos grandes veículos de comunicação e da campanha oposicionista, projetar uma imagem irreal com o objetivo de criar ondas eleitorais.
A mais recente tentativa de propagar uma onda se deu a partir da pesquisa Datafolha publicada no início da semana que deu combustível para o uso de páginas e páginas de jornal, seguidos comentários de analistas e correntes na Internet, todos a avaliar e entender o fenômeno da “onda verde”. A base desse movimento foi uma ilusória transferência de votos de Dilma Rousseff para Marina Silva.
Ocorre que as pesquisas CNI/Ibope e CNT/Sensus simplesmente desmistificaram o pilar dessa “onda verde”: ambas as pesquisas fortalecem a tendência de que Dilma saia das urnas no domingo (3/10) como a próxima presidente do Brasil. Tudo porque a soma de todos os demais candidatos é menor do que o índice de Dilma —9 pontos de acordo com o Ibope e 9,3 no Sensus. O Datafolha divulgou, nesta quinta (30/9), nova pesquisa que mostra que a distância entre Dilma e a soma dos adversários é maior do que a apontada na primeira pesquisa do instituto, mas não muda o tom de sua “análise”.
Ora, se há divergências nas pesquisas e em todas Marina está a mais de dez pontos atrás de José Serra, por que se falou tanto na tal da “onda verde”? Porque as pesquisas Datafolha buscam introduzir na cobertura eleitoral a perspectiva de que haverá segundo turno, ou seja, em última análise a “onda verde” é, na verdade, algo favorável a Serra. A tal “onda verde” se revela, assim, um contra-senso.
Nesse sentido, a pesquisa Ibope é esclarecedora, porque revela que: 
1) O crescimento de Marina é lento; 
2) Não se dá sobre os votos de Dilma, portanto, tem baixo potencial de mudar os rumos das eleições; e, 
3) Não se espalha entre seus aliados. Em outras palavras, a tese da “onda verde” pró-Marina não se sustenta, tendo sido uma bem criada estratégia de comunicação que encontrou entusiasmado respaldo em setores da grande mídia.
O jornal “O Estado de S.Paulo”, que declarou voto em Serra, publica um mapa do Brasil que mostra a distribuição do voto com base em 27 pesquisas estaduais do Ibope, feitas em setembro. O critério usado é indicar com uma dada cor (vermelha para Dilma, azul para Serra e amarela para empate) os locais em que há liderança de mais de cinco pontos percentuais em favor de um dos candidatos. O mapa permite visualizar algumas poucas manchas azuis, outras amarelas e o restante todo vermelho. Não há nenhuma mancha verde, a cor que se imagina que seria de Marina.
A conclusão é que, na verdade, a onda existente nestas eleições é vermelha, pró-Dilma. A imagem dá a dimensão exata da força que o PT, sua candidata a presidente e os aliados têm em todo o país. Dilma tem vantagem superior a 5% sobre Serra em todos os Estados, à exceção de pequenas áreas (algumas, capitais) do Acre, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os empates acontecem em regiões do Acre, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Mas é interessante notar que há empate ou Serra está na frente justamente nas porções mais ricas do país. É um indicador claro de que o Governo Lula, representado por Dilma nestas eleições, de fato, trabalhou por oito anos para diminuir as desigualdades sociais e regionais, privilegiando as pessoas mais pobres. É por essa razão, inclusive, que a maioria dos candidatos a governador pró-Dilma lidera, muitos podendo vencer no primeiro turno.
A onda vermelha se projeta também sobre as bancadas para a Câmara dos Deputados e para o Senado, cujo indicativo é de que a maioria seja aliada a Dilma. O fato de que, segundo o Ibope, o PT é disparado, com 27%, o partido preferido dos brasileiros só reforça esse movimento pró-Dilma. Por isso, o chamado da candidata para que a militância petista e aliada ganhe as ruas e assegure a vitória no primeiro turno.

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Quem faz a nossa diferença é a militância

A militância, realmente, faz. Toda a diferença. Nossa força não se apóia na midia ou nas pesquisas, mas sim na nossa militância, na maior aliança político-partidária já construída no país, na liderança de nossa candidata, em suas propostas, na campanha dos governadores, senadores e deputados que a apoiam e no apoio e aprovação populares ao nosso governo e à liderança do presidente Lula. Sua administração é considerada ótima e boa por 80% dos brasileiros.

Agora, meus amigos, é as ruas. Vamos ganhá-las. São só mais quatro dias e nelas nós vamos assegurar a vitória de Dilma no 1º turno, e a eleição da maioria dos nossos candidatos e dos partidos aliados a senador, deputado estadual e federal e a governador.

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Mais uma armação da imprensa desmontada

Mais uma vez a blogosfera desmascara e desmente a GmCdoB - grande mídia corrupta do Brazil - [o Brasil deles é com Z]. 
Rolha de São Paulo, inVeja, Restadão e Rede Globoells mentem, mentem e mentem descaradamente...
Os grandes jornais, rádios e redes de TVs do Brasil publicaram dias atrás uma notícia falsa e mentirosa que deu base a uma burlesca cruzada cívica contra uma suposta ameaça à liberdade de imprensa no país, partindo do PT e do governo Lula. No dia 14 de setembro, o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria intitulada “Na BA, José Dirceu critica excesso de liberdade de imprensa no Brasil”. Um trecho da “reportagem”:
Em palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite desta segunda-feira, 13, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e líder do PT José Dirceu criticou o que chamou de “excesso de liberdade” da imprensa. “O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa”, disse.
As declarações atribuídas a José Dirceu são falsas. Mais grave ainda: ele disse exatamente o contrário: “Não existe excesso de liberdade; para quem já viveu em ditadura não existe excesso de liberdade”.
A mesma matéria falsa e mentirosa foi reproduzida por dezenas de outros veículos de comunicação em todo o Brasil. Algum desmentido? Algum “erramos”? Nada. Do alto de uma postura arrogante e cínica, os editores desses veículos seguiram reproduzindo a “notícia”.
Um outro exemplo, no mesmo contexto da suposta ameaça à liberdade de imprensa que estaria pairando sobre a vida democrática do país. Há dois escandalosos casos concretos de censura registrados na campanha até aqui: ambos foram protagonizados por tucanos. O candidato José Serra exigiu que fossem apreendidos os arquivos de vídeo que registraram sua discussão com a jornalista Márcia Peltier, durante entrevista na CNT. O “democrata” Serra se irritou com as perguntas, ameaçou abandonar o programa e exigiu que as fitas fossem entregues à sua equipe, o que acabou acontecendo. O outro caso ocorreu agora no Paraná, onde o candidato do PSDB ao governo do Estado, Beto Richa, conseguiu proibir na Justiça a divulgação de pesquisas eleitorais.
Onde está a indignação e a ira dos jornalistas, juristas e intelectuais que denunciaram o “mal a ser evitado”? O vídeo acima mostra que as práticas da chamada grande imprensa estão ultrapassando o âmbito da manipulação editorial e ingressando na esfera do crime organizado. É um absurdo que jornalistas que se julguem sérios e que respeitem a profissão que abraçaram sejam cúmplices e/ou omissos diante desse tipo de coisa.
O PT e os partidos e organizações sociais que apóiam a candidatura de Dilma Rousseff poderiam convidar jornalistas internacionais para acompanhar o que está acontecendo no Brasil e divulgar para o resto do mundo esse tipo de prática. Vejam o que disse José Dirceu  abaixo:
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A vanguarda do atraso - inVeja, Rolha de São Paulo, Restadão e O Globoells

A revista VEJA enviada ontem às bancas e aos assinantes e o jornal O Estado de São Paulo, com edições editorializadas acusam-nos de pretender limitar a liberdade de imprensa. 


É o vale tudo em que transformaram a campanha e as eleições e o medo de uma derrota não apenas eleitoral, mas também política já que se envolveram na disputa eleitoral e no apoio ao candidato conservador da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) como se fossem um partido político 

Com o que publicam hoje só provam, mais uma vez,  que nossa grande imprensa não resiste à luz do sol, à critica, à acusação provada por suas próprias edições diárias e semanais de que apoiam um candidato e fazem campanha escancarada para ele afrontando a legislação eleitoral que proíbe o uso da mídia para favorecer este ou aquele concorrente. 

Discussão é sobre o papel da mídia nas eleições
A questão de fundo é esta e não a liberdade de imprensa que não está e nunca esteve em jogo no Brasil. O que se discute é o seu papel nas eleições e sua absoluta incapacidade de conviver com a concorrência e a competição empresariais. É sua aversão a novos competidores no mercado, já que transformou a informação em poder político e quer manter essa reserva de mercado, seja controlando-a monopolisticamente, seja mantendo uma legislação caduca e inadequada aos tempos da midia eletrônica. 

Nao há uma só medida proposta pelo PT ou pela gestão do presidente Lula que atente contra a liberdade de imprensa. Pelo contrário, o governo sempre se pautou na distribuição de sua publicidade por critérios técnicos e de mercado. Jamais discriminou. Nem seus piores detratores e adversários. E aí está uma das diretrizes das quais discordam ainda que não assumam: os grandes conglomerados perderam os monopólios que detinham na publicidade governamental que passou a ser distribuída em todo o país a grandes e pequenos veículos de comunicação.

Nunca a imprensa criticou livremente um governo e um partido no poder. Jamais recorremos à censura e raramente à Justiça. A esta só o fizemos nos casos extremos de crime contra a honra e naqueles de negação do direito de resposta, garantias constitucionais pétreas como é a liberdade de imprensa. Nunca pressionamos jornalistas ou redações. Muito menos os donos dos jornais. Jamais usamos nesse sentido o poder do governo ou do Estado.


Zé Dirceu

A pregação udenista e ridícula de César Maia

Sempre tão eloqüente ao analisar as pesquisas dos outros em seu ex-blog e nas entrevistas, o candidato da oposição e dos tucanos ao Senado pelo Rio, o ex-prefeito César Maia (DEM) - concorre pela coligação PV-DEM-PSDB-PPS - não fala uma palavra sobre a situação dele nas sondagens eleitorais.

Do início da campanha eleitoral até agora ele perdeu milhões de votos porque a avaliação de seus governos é péssima e de sua atuação como político também. Maia está em 3º lugar nas pesquisas, tudo indica que de forma irremediável, porque muito distante do 2º colocado, nosso candidato ao Senado, Lindbergh Farias (PT), e do 1º,  nosso aliado candidato à releeição, senador Marcelo Crivella (PRB).

Agora, como mau perdedor, Maia retoma uma pregação udenista e vem com o chororô de que o PT quer conquistar uma perigosa maioria. Ora, maioria é um pressuposto da democracia. Vocês imaginem alguém dizendo que os democratas ou republicanos nos Estados Unidos, ou os conservadores, liberais ou trabalhistas na Grã-Bretanha, ou ainda os democrata-cristãos, os social-democratas, os os socialistas ou os populares na Alemanha e na Espanha, pretendem conquistar uma perigosa maioria?

Isto representa algum risco, um absurdo, ou uma ameaça à democracia? Claro que não. Nós queremos conquistar a maioria para governar como fizemos nos últimos 8 anos, com a aprovação de 80% do nosso povo, percentual de apoio e aprovação populares conferido ao presidente Lula e a seu governo, conforme atestam as pesquisas de opinião pública.

Só a mediocridade e o sectarismo introduzidos na campanha pela direita - tucanos à frente - explicam como se pode usar um argumento ridículo destes contra a própria democracia. Mas, é o que ocorre, é o que tem sido invocado pelos tucanos e pela própria mídia. Diariamente, semanalmente, jornais e revistas e a oposição repicam esta história de que o PT não pode ter maioria.

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Exigimos respeito ao nosso direito de crítica

Já está mais do que claro, mas ante as edições de hoje de VEJA e do Estadão, volto a reiterar:  a única coisa que queremos é  ver respeitado o nosso sagrado direito - do qual não abrimos mão - de criticar e avaliar a imprensa, de disputar com ela na sociedade, o que, pelos editoriais, pelo noticiário editorializado e pela reação de nossa grande midia, não nos e permitido. Sequer tolerado por ela. 

Os donos da mídia é que querem nos censurar. Por eles, pela posição que adotaram, não podemos criticar a midia. Não querem e não defendem, ainda que discordando, o nosso elementar direito de critica. Insistem que nossa critica e disputa política, é censura e tentativa de limitar a liberdade de imprensa.

Pior, nossa grande midia e os donos da informação querem nos impor esta mentira manipulando informações como foi o caso do 
meu pronunciamento em Salvador sobre a questão democrática e da liberdade. Veicularam à exaustão de forma distorcida o que falei para ter o pretexto para mais uma ofensiva eleitoral em favor de seu candidato a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS).

É por isso que a regulação da midia que defendemos, existente em todos os países democráticos - começando pelos Estados Unidos e indo até aos europeus - é apresentada por eles à sociedade como tentativa de censurar a imprensa e submetê-la ao governo, como um atentado de nossa parte a liberdade de imprensa. 

Nada mais mentiroso e falso. Esta regulação é uma necessidade, e é bom repetir, existe em todos os países democráticos, da mais conservadora à mais liberal das democracias. Basta, portanto, checá-la e copiá-la adaptando-a ao Brasil. Mas, nossos barões da mídia não aceitam. Querem manter o monopólio e o poder político que detém e usá-lo como se o fizessem numa disputa democrática. Na prática são eles que violam a lei, a própria liberdade de imprensa e se contrapõem ao Estado de Direito democrático.

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Lula e a liberdade de imprensa

Compartilho da mesma opinião do presidente Lula externada na inauguração de trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Porto Nacional, no Tocantins: a população brasileira está realmente mais esperta e vai cobrar mais de quem o suceder na Presidência da República. "O povo aprendeu e não é mais massa de manobra", afirmou o chefe do governo. Não é mais massa de manobra, principalmente desta mídia e dos chamados formadores de opinião de direita, que ignoram os êxitos do Brasil e de seu governo em todos os campos, fatos reconhecidos hoje pela imprensa internacional - até pela conservadora. "Não tem uma revista internacional que não tenha (feito) a capa elogiando a economia e o governo brasileiros", disse o presidente.  Continua>>>
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Dilma adverte para riscos dos últimos 15 dias

“Diante da eleição, aqueles que temem perdê-la no voto, utilizam-se de mecanismos, de calúnias e falsidades. Por isso vocês estejam atentos e percebam que isso sempre acontece 15 dias antes da eleição”. O alerta, dado em comício em Juiz de Fora (MG) veio de Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, do governo, do PT e dos partidos aliados e que, mantido o quadro político e a se confimarem as pesquisas, será eleita presidente da República daqui e exatos 15 dias. 

A candidata lembrou o quanto mecanismos e manobras desta natureza se repetiram em 2002, nas semanas que antecederam a primeira eleição do presidente Lula para o Planalto. “O presidente Lula foi sempre cercado, então, de afirmações do seguinte tipo: ‘olha, se o Lula for eleito, o Brasil vai parar'; 'se o Lula for eleito, vai ser o caos'. Agora eu pergunto pra vocês: foi o caos? Não. Pelo contrário, o Brasil cresceu".

Presente ao comício, o presidente Lula apresentou duas queixas em seu discurso: da imprensa que inventa fatos contra ele - o que é a pura verdade - e do deserto de idéias da oposição e de seu candidato a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Este nas entrevistas e debates a que comparece não tem programa de governo, projetos, metas, rumos para o país, ideias, nada para discutir. Da oposição, nesta campanha, só se teve a invenção de factóides, escândalos e críticas não só contra o governo, mas contra o país.

“Essa mulher já está 27 pontos à frente deles em todo o território nacional", destacou o presidente Lula referindo-se a Dilma e a seu adversário na disputa presidencial. "E eles sabem que está mais fácil ela crescer do que eles. Porque eu vou contar uma coisa para vocês: tem candidato que vai no debate com ela, que eu pensava que era moderno, e o cidadão tem cara de ontem e pensa como um cara de anteontem. Ou seja, é o Brasil que eles querem voltando para trás”.

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