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Troca de emprego por mais salário bate recorde

Depois de trabalhar durante três anos em uma única empresa, o economista Glauco Lins Camargo, de 32 anos, já mudou duas vezes de emprego neste ano, com dois aumentos de salário. 

Ele é um exemplo claro do que ocorre no mercado de trabalho brasileiro. 

Nos primeiros cinco meses do ano, dois recordes mudaram o padrão desse mercado. De janeiro a maio, 30,5% das pessoas desligadas pediram demissão, percentual bem acima do auge anterior, de 26%, registrado em 2008. 

A troca de emprego por decisão do trabalhador levou à outra mudança inédita, a redução dos pedidos de seguro-desemprego para o menor nível em dez anos. 

A contrapartida do aumento das demissões por decisão do trabalhador é a ampliação da taxa de rotatividade no emprego formal, que nunca foi tão alta em um início de ano. 

O indicador construído pelo Ministério do Trabalho mostra quantos trabalhadores foram substituídos em uma empresa ou setor no mês em análise. 

A rotatividade média oscila, desde 2005, em torno de 3,6% ao mês. 

Em junho, atingiu a marca de 4,10 pontos, a maior para o mês desde 2005.

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SBPC - Dilma diz que aplicará mais recursos em ciência e tecnologia

Dilma disse que se eleita pretende ampliar em até 2% do Produto Interno Bruto (PIB) o montante de recursos destinados à ciência e tecnologia. Atualmente, cerca de 1,3% do PIB vai para esse setor. 
Ela participou de encontro com pesquisadores, estudantes e professores durante a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
A candidata disse que dará continuidade à política de investimento no setor, iniciada no governo Lula.
"A ciência e tecnologia é uma das questões mais importantes para o Brasil deixar de ser emergente e se tornar uma nação mais desenvolvida - defendeu".
Segundo ela, a política do seu governo para ampliar a produção científica no país será aliada à melhoria salarial dos professores e ao desenvolvimento do sistema educacional.
"Sem salário digno, não há status social, não há milagre".

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Mercadante Sabatinado I

  • B.O Online

    Mercadante propõe disponobilizar todos os boletins de ocorrência na internet, com a localização de cada um, para que a população saiba o quão violenta é determinada região ou bairro do Estado.

  • Unificação das polícias civil e militar em SP

    "Isso não compete ao governador, depende da Constituição brasileira".

  • Nossa Caixa, Nosso Banco

    "Eles sempre subestimaram a resposta do Brasil", disse Mercadante, comentando a venda da Nossa Caixa, banco estatal paulista, durante a crise econômica que atingou o país entre 2008 e 2009. "Sou favorável a criar uma agência de desenvolvimento", afirmou.

  • Falta de reajustes salariais para o funcionalismo

    Mercadante: "Imagine se você, na Folha, fica cinco anos sem receber reajuste?".

  • Aprovação automática

    "A escola que exige, o aluno dá mais. Você tem que ter avaliação; não para reprovar, quando tem deficiência, tem de corrigir", disse o petista. "Imediatamente nós vamos acabar com a aprovação automática".

  • Professores

    O senador criticou a ausência de planos de carreira para os professores estaduais, além da má remuneração e o que chamou de "borrachada e cassetete ao invés de diálogo" nas negociações salarias da categoria com o governo tucano. Prometeu, ainda, dar um laptop para cada professor do Estado.

  • A história mostra...

    "Futebol é uma coisa fundamental na cultura do paulista. Eu quero só lembrar que Tóquio ficou fora da Copa (do Japão e da Coreia, em 2002) por causa da mesma indefinição que existe aqui", disse.

  • Copa de 2014 em São Paulo

    "Primeira coisa que eu vou fazer se for eleito vai ser sair do muro", alfinetou o senador em referência à postura do governo do Estado em relação à presença do estádio do Morumbi na Copa.

  • Correlação de forças

    Mercadante conta que foi convidado duas vezes pelo presidente Lula para ser ministro da Fazenda, mas que preferiu ficar no Senado para garantir apoio ao governo nas votações.

  • Estradas e pedágios

    "Há um abuso nas tarifas (de pedágio) (...) Existe uma cláusula de equilíbrio econômico e financeiro que permite alterar o contrato", diz o petista, que propõe a implementação do sistema de pagamento de pedágio pelo quilômetro efetivamente rodado.

  • Quem erra?

    "Evidente que o erro é nosso (e não do eleitor). Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor", afirmou Mercadante, ao comentar as sucessivas derrotas do PT para o PSDB na disputa pelo governo paulista.

  • Educação

    O petista criticou a "privatização da qualidade de ensino em São Paulo". "Estamos muito longe de ter uma educação de mínima qualidade".

  • Alternância

    Mercadante cita "alternância de poder" como algo "positivo para a democracia", ao se referir ao tempo em que o PSDB está no poder em São Paulo. Mas se esquiva de dizer o mesmo quando confrontado com a possibilidade de Dilma Rousseff (PT) suceder Lula na presidência da República.

  • Cobertura da imprensa

    "Na hora em que a imprensa começar a dar a atenção que essa eleição merece, eu acho que nós vamos crescer muito mais rapidamente", diz o candidato.

  • Trânsito em São Paulo

    Citando pesquisa Ibope, Mercadante diz que, "em 16 anos de PSDB, as pessoas perderam 1 ano e meio no trânsito em São Paulo".

  • Oligarquia

    "A oligarquia mais longa da história política recente do Brasil é o PSDB em São Paulo", critica Mercadante, ao se referir aos mais de 15 anos de permanência do partido no poder no Estado

  • Pesquisas

    Segundo a última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Mercadante conta com 16% das intenções de voto, contra 49% de Alckmin e 11% de Russomanno.

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A caminho do pleno emprego

Fernando Dantas 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter sido modesto quando disse na semana passada que o Brasil se aproxima do pleno emprego. Para diversos analistas, o País, na verdade, já ultrapassou a marca do "pleno emprego" na visão econômica.
Nessa definição, o termo não significa que todo mundo que procura trabalho seja bem-sucedido. Na verdade, trata-se de uma taxa de desemprego mínima a partir da qual começam a faltar trabalhadores em diversas funções, levando à alta de salários, mas também a pressões de custos, que atiçam a inflação.
Assim, se a comemoração do presidente em relação ao pleno emprego é justificada, por outro lado esse é mais um sinal de que a economia pode estar vivendo um período de superaquecimento em pleno ano eleitoral, criando riscos inflacionários.

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Os delegados paulistas recebem o pior salário do Brasil

ALOÍSIO DE TOLEDO CÉSAR 

Qualquer pessoa que vá a uma delegacia de polícia no Estado de São Paulo não deverá ter pressa, porque nelas o ambiente se mostra contaminado por situação preocupante: os delegados paulistas recebem o pior salário do Brasil, relativamente aos colegas dos demais Estados.
A expressão “o pior salário do Brasil” pode parecer exagerada, porém reflete a verdade real e angustiante vivida por esses delegados, os únicos profissionais que exercem carreira jurídica acompanhada de permanente risco de vida, representado pelo necessário enfrentamento com os criminosos.
Em vista de vencimentos que são de fato os mais baixos do Brasil, quase todas as delegacias de polícia estão numa espécie de greve branca, chamada de “operação-padrão”, com a realização apenas dos serviços essenciais. Fácil imaginar como isso afeta a vida de cada um de nós, nestes dias angustiantes de insegurança cada vez maior.
Para que se tenha uma ideia do ambiente vivido nas delegacias basta registrar que desde a última posse de novos delegados, por concurso público, seis meses atrás, 10% deles já pediram exoneração, seja porque optaram por outra carreira jurídica, seja porque migraram para trabalhar no mesmo cargo em outros Estados.
Em Brasília, por exemplo, um delegado recebe no início da carreira R$ 13.368,68, o mesmo que os delegados federais, enquanto os colegas de São Paulo, em último lugar na escala de vencimentos, chegam a apenas R$ 5.203.
Acima de São Paulo, nessa relação de vencimentos, estão todos os outros Estados, mesmo os mais carentes, como Piauí (R$ 7.141), Maranhão (R$ 6.653) e Ceará (R$ 7.210). Os delegados paulistas evitam divulgar essa lista por entenderem que serve para diminuí-los e humilhá-los perante os colegas dos outros Estados.
Desde 2008, quando fizeram uma greve de 59 dias (a maior da história da Polícia Civil), houve promessas do governo estadual de melhorias para a classe, não só no que se refere a vencimentos, como também, e principalmente, quanto à estrutura administrativa. Nenhuma delas foi cumprida e o clima interno nas delegacias acabou carregado pelo desânimo.
Em verdade, esse clima se reflete na segurança pública, tendo em vista, sobretudo, a circunstância de que 31% das cidades paulistas não têm sequer um delegado. Realmente, cidades-sede de comarca, com mais de 20 mil habitantes, continuam à espera de um delegado que não chega nunca. Enfim, são apenas 3.200 delegados para cobrir uma área com 42 milhões de habitantes.
Sem a presença do delegado, os inquéritos e processos criminais em curso ficam travados, circunstância que leva muitos deles a se tornarem inúteis pela ocorrência da prescrição, favorecendo os criminosos. Ainda que esteja provada a conduta criminosa, o Estado, pela figura do juiz, fica impedido de aplicar a penalidade cabível por estar prescrita a punibilidade.
Recentemente, notícias publicadas pelo Estado e pelo Jornal da Tarde apontaram a falta de acesso à internet por parte de unidades estratégicas da Polícia Civil, como o Deic e a maioria das unidades do interior. Muitos policiais envolvidos na luta para identificar a autoria dos delitos estão chegando ao ponto de ter de pagar o acesso do próprio bolso para fazer as investigações necessárias. Pode parecer paradoxal, mas, concomitantemente ao marasmo noticiado, fruto do desânimo, também se verifica o empenho motivado pelo orgulho profissional.
Em algumas delegacias, por força da “operação-padrão”, formam-se filas gigantescas e esse é um problema que se agrava, sem ter pela frente a menor esperança de melhora. Se os delegados recebem esses vencimentos inferiores aos dos colegas dos demais Estado, o mesmo ocorre com os escrivães e investigadores, criando condições para que segurança no Estado mais rico do País esteja cada vez mais debilitada.
O Supremo Tribunal Federal já chegou a reconhecer que o trabalho dos delegados de polícia guarda isonomia em relação às outras carreiras jurídicas. Não se tratou de reconhecer a equiparação de vencimentos com as outras carreiras, mas de dispor que a atividade é mesmo jurídica.
Pois bem, se em relação aos delegados dos demais Estados os paulistas se encontram em incômoda situação de inferioridade, quando comparamos os vencimentos com os das demais carreiras jurídicas – juízes, promotores, procuradores, defensores públicos -, vê-se que a disparidade é ainda maior. Até mesmo os cargos administrativos da Justiça Federal e do Trabalho – escreventes, técnicos, secretárias – são remunerados acima do que recebem os delegados paulistas.
Esse é um problema grave, que precisa ser enfrentado e resolvido, porque influi no dia a dia de cada um de nós. A tarefa de conferir segurança aos cidadãos exige técnicas e equipamentos que se aprimoram com o avanço da tecnologia, porém concomitantemente é necessário o trabalho de inteligência, sem o que o combate aos criminosos se torna pouco eficaz.
Nestes dias em que o mundo das drogas está na raiz de praticamente 80% dos crimes praticados, o trabalho de inteligência ganha importância. De nada tem adiantado combater os efeitos danosos das drogas na sociedade se as causas continuam intocadas, tanto pela ausência de política de governo como de exercício de inteligência nas delegacias.
Verificou-se no País expressiva melhora da Polícia Federal no combate à criminalidade a partir do momento em que os vencimentos dos delegados federais foram equiparados aos dos juízes. Ainda que essa polícia se venha convertendo, muitas vezes, numa espécie de polícia do espetáculo, pela busca incessante de notoriedade e dos holofotes, é forçoso reconhecer que cresceu em competência. Um crescimento claramente vinculado aos melhores vencimentos.
APOSENTADO DO TJ-SP. E-MAIL: ALOISIO.PARANA@GMAIL.COM

Emprego no setor metalúrgico cresce 60% no Governo Lula


Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e publicada pela Rede Brasil Atual informa que o setor metalúrgico está perto de retomar os níveis de emprego do fim dos anos 80, quando ocupava 2,4 milhões de trabalhadores. Segundo o Dieese, as empresas do setor abriram 900.000 vagas ao longo da última década.
    O levantamento revela que a metalurgia ocupa hoje 2,1 milhões de pessoas. E que, de 2002 a abril de 2010, a expansão do emprego foi de 60%. A manter-se o ritmo atual, prevê o Dieese, o recorde registrado no biênio de 1987-1988 será batido ao longo do próximo ano.
    A situação só não é melhor por causa da crise econômica internacional que afetou o Brasil a partir de setembro de 2008 e até o fim do primeiro semestre do ano passado. Durante o Governo Lula, o mercado de trabalho no setor vinha se expandindo mensalmente, mas, entre outubro de 2008 e julho de 2009, se retraiu fortemente.
    O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Carlos Grana, acusa os empresários de aproveitarem a crise para demitir trabalhadores mais antigos, aumentando a rotatividade e recontratando a valores mais baixos.
    “Houve um exagero. E seria um caos se tivéssemos entrado na onda de alguns empresários que, em janeiro de 2009, queriam reduzir jornada e salário”.
    Os cortes não foram maiores, na avaliação de Grana, porque o Governo Lula reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e criou ou dinamizou linhas de crédito do BNDES.
 INDÚSTRIA NAVAL
    Ao analisar o mercado de trabalho na metalurgia por áreas de atuação, o Dieese concluiu que a única que manteve fôlego, mesmo durante a crise, foi a indústria naval. O estudo prevê que o quadro vai melhorar ainda mais nesse segmento, com expectativa de que os investimentos cresçam 58% entre 2010 e 2013, na comparação com 2005-2008.
    O Dieese lamenta que a década de 1990 tenha tido efeitos terríveis sobre o mercado de trabalho na indústria naval. O Brasil perdeu a posição de vice-líder mundial, quando gerava 40.000 empregos. Para a entidade, a recuperação em curso é fundamental pelo enorme potencial empregatício da atividade, que gera quatro vagas indiretas para cada uma direta, com efeitos em toda uma rede de suprimentos.
    A retomada da indústria naval ao longo dos últimos anos é explicada pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota, que em sua primeira fase registra a encomenda de 26 navios e a liberação de R$ 6,2 bilhões em financiamentos para construção e modernização de embarcações.
 SALÁRIOS
    O cenário positivo para a metalurgia tem resultado em ganhos para os trabalhadores. O aumento salarial real acumulado entre 2004 e 2009 é de 14,21%.
    A disparidade regional, ainda que grande, vem diminuindo. O salário médio no Norte, que em 2005 correspondia a 60,3% da média do Sudeste, agora representa 64,9%, ou R$ 1.571,74. Oscilação parecida foi registrada no Sul e houve um aumento maior no Nordeste, que ainda tem o salário médio mais baixo entre os metalúrgicos, de R$ 1.241,05.
    Para os sindicatos, essa redução nas desigualdades é fruto de campanhas por acordos coletivos e pela fixação de pisos salariais em regiões de menor remuneração.
    Agora, a categoria espera pressionar o Congresso pelas aprovações da redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais e da convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que tenta colocar freio às demissões injustificadas. O Dieese elenca como desafio a redução da rotatividade, que ainda gira em torno de 30% na média do setor metalúrgico.

FGTS e o ciuculo virtuoso da economia

O FGTS teve captação líquida de R$ 3,753 bilhões de janeiro a março de 2010, recorde para o período, crescimento de 153%.


Mais investimento, mais massa salarial, mais emprego, mais atividade econômica, mais arrecadação na previdência e FGTS.


Isso realimenta o circulo virtuoso. 


É essa a fórmula que está mudando o Brasil.

Salário mínimo

Desde o início da era Lula, em 2003, o salário mínimo vem aumentando substancialmente. De acordo com um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nos últimos sete anos, o ganho real do mínimo chega a 53,46%, já considerando o novo piso de R$ 510,00, que deverá entrar em vigor em 2010.

No primeiro mandato do petista, o reajuste nominal foi de 20%, para uma inflação acumulada de 18,54%. No ano seguinte, a alta foi de 8,33% ante 7,06% do INPC; e em 2005, de 15,38%, contra uma inflação de 6,61%.

Já em 2006, quando a inflação foi de 3,21%, o reajuste foi bem superior, de 16,67%. Em 2007, por sua vez, o aumento real do salário mínimo ficou em 5,1%. Por fim, no ano passado, o salário mínimo foi reajustado em 9,21%, enquanto a inflação foi de 4,98%.

Caso seja confirmado, o novo mínimo de R$ 510,00 representará um incremento de renda na economia de R$ 26,6 bilhões, uma vez que 46,1 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no mínimo, segundo o Dieese.

Já o crescimento na arrecadação tributária sobre o consumo deverá ser de R$ 7,7 bilhões. Além disso, o impacto do aumento de R$ 45 no valor do mínimo irá significar um custo adicional ao ano de cerca de R$ 10,85 bilhões nas contas da previdência.

O estudo do Dieese também revelou que, no setor público, o número de trabalhadores que ganha até um salário mínimo é pouco expressivo nas administrações federal e estaduais. Nas administrações municipais, porém, a participação destes trabalhadores é expressiva, especialmente na região Nordeste.

Em instâncias federais, apenas 0,63% dos trabalhadores da região Norte recebem até um salário mínimo. No Nordeste, esse percentual é de 1,11%. Já em órgãos estaduais, essas porcentagens são de 3,96% e 2,95%, respectivamente. Por sua vez, nas administrações municipais do Norte 7,66% ganham até um salário mínimo. No Nordeste, 18% dos trabalhadores estão sob essa condição.

Karin Sato

Ibop - diferença salarial entre brancos e negros

 Tem pesquisas e mais pesquisas sobre a população negra brasileira que não dá para acreditar. Por exemplo vivem publicando pesquisas que atestam que os negros e negras que exercem a mesma função que um branco(a), recebem a metade (50%) a menos.

Como não acredito nisso, resolvi encomendar uma pesquisa sobre o assunto ao IBOP - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -. Abaixo o resultado da pesquisa.

100% desta afirmação é mentira.

CAI O DESEMPREGO

Orlando


A queda é sempre uma ação invonlutária e indesejada.
Cair pode implicar em consequências danosas à saúde de quem cai, evidentemente.
Ninguém em sã consiciência é capaz de aplaudir uma queda.
Exceto quando se trata da queda do desemprego no País.

É isso que a pesquisa mensal do IBGE revela: o índice de desemprego em setembro caiu em relação a agosto e voltou aos mesmos níveis de setembro de 2008.
Isso equivale dizer que a economia brasileira cresceu enquanto a de outros países estagnou em igual período. É como se por aqui a crise econômica nunca tivesse existido. Aliás, o tisunami da Mirian Leitão e do Sardenberg não chegou a ser, sequer, uma marolinha de verdade.
Quem estão caindo mesmo são as previsões catastróficas do PIG que torce contra o Brasil.




A pajelança do PIG está em baixa.
Os gráficos do Sadenberg no Jornal da Globo só apontam para baixo. Ele se contorce e se retorce para mostrar os dados sob o ângulo da negatividade.
Agora, o que restará para a dupla de pajés da Globo dizer sobre a pesquisa do IBGE?
Dirão que o emprego empacou. Que não houve crescimento no nível de empregados.
A Globo é assim. Ela diz que o dólar se desvaloriza para não dizer que o real se valorizou.



A Mirian e o Sadenberg farão contorcionismo para demonstrar o recuo do emprego com carteira assinada nos setores de serviços “a” e “b” e o “encolhimento” da renda nos setores “c” e “d” – tudo para manipular e desacreditar o números.
Mas o leitor não precisa acreditar no que diz o PIG.
Ninguém deve levar o PIG a sério.
Ele não merece a sua confiança.



A renda do trabalhador subiu 0,6% em relação a agosto.
E 2% em relação a setembro do ano passado.
E quem diz é o IBGE.
Aplausos para essa queda.
E nota de pesar para o PIG.



Se algo além do desemprego está em queda no Brasil, esse algo é o PIG.
Ele tem no seu DNA as digitais da Globo e da Folha.
O PIG não acerta uma...

Boas novas no orçamento de 2010


Teremos crescimento de 4,5%%; inflação sob controle; mais R$ 7 bilhões para  investimentos - um total de R$ 46 bilhões para a área; mais R$ 97 bilhões das estatais.
Em 2010 serão mantidos todos os programas do governo - os sociais, o PAC, e especialmente o Minha Casa, Minha Vida, que vem sendo obstruído pela oposição no Congresso Nacional.

A arrecadação dos Estados e municípios deve crescer garantindo a retomada desses investimentos e a manutenção desses programas sociais em todo o país. Na prática esse Orçamento Geral da União sela o fim dos efeitos da crise internacional em nossa economia, particularmente no orçamento.

Começamos 2010 crescendo no mínimo 4%



E melhor: sem que o desemprego e o déficit público tenham aumentado como nos países desenvolvidos. Com a retomada já no último trimestre desse ano do crescimento na casa dos 4% e a possibilidade da própria indústria reduzir ao mínimo a queda do seu crescimento comparado com 2008, vamos começar bem 2010.

Vale a pena recordar que o governo manteve, mesmo durante a crise, uma política ativa de distribuição de renda, agora consolidada com o novo aumento do salário mínimo para R$ 506.00.

Nossa expectativa é que voltamos em 2010 a criar mais de 1.7 milhão de empregos formais e consolidamos os programas de educação profissional e os investimentos em inovação tecnológica.

É assustador

A redução da Selic de 13,75% para 9,25% ao ano, no primeiro semestre, representará uma economia de quase R$ 40 bilhões com juros da dívida em 12 meses. Mas o governo já comprometeu R$ 32 bilhões com aumentos de salário para servidores concedidos em 2008 para serem pagos entre 2009 e 2012 - ou seja, 80% do que vai deixar de gastar por causa da queda dos juros até agora.

São crescentes os riscos de uma deterioração fiscal. "Não é um descontrole explosivo ano a ano, mas como é uma via de mão única para cima, o que se vê com o passar dos anos é assustador. Tem que parar", disse Arminio Fraga, sócio da Gávea Investimentos, ao Valor.

Percebe gente como a tucademopiganalha é descarada? 40 bi que o governo pagava para um punhados de rentistas, agiotas nacionais e internacionais, não era assustador para o liberal Arminio Fraga e sua camarilha. Agora 32 bi para melhorar o salário de milhares de pessoas é.

Corja!!!

Porque o golpe em Honduras

Muito se fala no golpe praticado em Honduras. Mas, você sabe qual foi o estopim que o detonou? Pois fique sabendo agora: Foi porque o presidente Manoel Zelaya decidiu aumentar o valor do salário mínimo em 60%.

Com esta medida virou ídolo dos trabalhadores e conquistou o apoio do partido Unificação democrática.

Em compensação ganhou o ódio infinito dos antigos apoiadores, um punhado de ricos.

Realmente político chegar ao poder e realmente fazer algo pela população mais pobre do país é perigoso. Lula que o diga.

Distribuir renda faz mal a saúde dos liberais.

A remuneração dos diretores da petrobras


Aqui no Alto Xingu, os índios sabem que a remuneração dos Administradores e Diretores da Petrobrás é regulada por Lei da época do Governo Fernando Henrique Cardoso: Decr. N. 3.255, de 19.11.99!!!

A Petrobras têm 9 conselheiros de administração, 7 diretores e cinco membros do Conselho Fiscal. Como se pode ver da última ata da assembléia geral dos acionistas da Petrobrás, transcrita parcialmente abaixo, é de R$ 8.266.600,00 a remuneração global A SER PAGA AOS ADMINISTRADORES: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (incluído o Conselho Fiscal) E DIRETORIA.

Cada membro do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal receberá, em média, UM DÉCIMO DO QUE VIER A SER PAGO A CADA DIRETOR, EXCLUINDO-SE INÚMERAS E EXPRESSIVAS VERBAS (fineza ler a transcrição abaixo).

Os índios fizeram um “copiar” e “colar” e disponibilizam abaixo o texto da decisão de abril deste ano da Assembléia Geral dos Acionistas da Empresa, órgão a quem compete decidir legalmente sobre a matéria, que fixou os salários dos administradores:

“””tem VII: Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da Petrobras em R$8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia, nos termos do Decreto nº 3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009, vedado expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT na sua respectiva data-base de 2009; Foi aprovada a delegação ao Conselho de Administração competência para efetuar a distribuição individual dos valores destinados ao pagamento da remuneração dos membros da Diretoria Executiva, observado o montante global e deduzida a parte destinada ao Conselho de Administração e condicionada à observância dos valores individuais constantes da planilha de Remuneração Máxima dos Administradores, nos termos da Nota DEST/CGC nº 79/2009, de 2 de abril de 2009, do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais; Foi também aprovada a fixação dos honorários mensais dos membros do Conselho de Administração e dos titulares do Conselho Fiscal em um décimo do que, em média mensal, perceberem os membros da Diretoria Executiva, excluídos os valores relativos a: gratificação de férias, participação nos lucros e resultados, passagens aéreas, previdência privada complementar e auxílio moradia, bem como custear as despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função de conselheiro de administração.
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia Geral Ordinária e, posteriormente, lavrada a presente Ata, que, lida e achada conforme, foi assinada pelo Presidente da referida Assembleia, José Sergio Gabrielli de Azevedo, pela Representante da União, Adrienne Giannetti Nelson de Senna Jobim, pelo Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Guilherme Barbassa, pelo Acionista José Teixeira de Oliveira e pelo Secretário, Hélio Shiguenobu Fujikawa.
Era o que continham as páginas 61 a67 do Livro no 5, destinado ao registro das Atas das Assembléias Gerais de Acionistas da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, de onde se extraiu a presente cópia autêntica, digitada por mim, André Ortiz Mendes, e que vai conferida e encerrada por mim, Hélio Shiguenobu Fujikawa, Secretário. Rio de Janeiro, oito de abril de dois mil e nove.””””

Todos os índios da tribo sabem que os salários e vantagens de toda a administração da Petrobras e do corpo técnico e funcionários fica bem abaixo dos das empresas petrolíferas internacionais de porte equivalente.
Não é por outro motivo que a Petrobrás sofre contínua evasão de talentos ao longo do tempo, de pessoal formado e treinado na empresa que são não só com os conhecimentos especializados como também os segredos empresariais da Empresa para trabalhar em multinacionais da área.
Eike Batista contratou um monte deles recentemente. Simplesmente por isso.

Salário dos militares

A oportuna nota publicada no blog, compara salários pagos aos funcionários do Congresso Nacional (motoristas e ascensoristas) com o dos Oficiais das Forças Armadas.

Lastimável que o Congresso, tão generoso quando legisla em causa própria, ignore que, quando somos surpreendidos com indesejáveis tragédias como a do Airbus, a sociedade exige Forças Armadas equipadas com tecnologia avançada e homens muito bem preparados.

Que se lembrem disso ao aprovar o próximo Orçamento da União.

Luiz Fernando Ardovino Cambiaghi
Brasília (DF)

Serra e a mesma cantilena

Os funcionários públicos do Estado de São Paulo programa manifestações e paralisações por aumento salarial a partir de amanhã. Eles também criticam as "gratificações" que substituem a elevação real dos salários.

O Legislativo e o Judiciário concederam reajustes de 6% aos seus funcionários,  mas o governo tucano do Estado já deixou claro que não vai aceitar “gastos” adicionais de R$ 290 milhões necessários para atender a todo os servidores.

Enquanto os trabalhadores exercem seu justo direito de reivindicar melhores salários, o governador-presidenciável José Serra repete a mesma ladainha de sempre em situações como essa: a greve é “político-partidária” articulada pelo PT, ataca os sindicalistas e o partido, e afirma que os manifestantes estão “de olho (nas eleições) de 2010”. Justo Serra, que desde criancinha só pensa exatamente nisso, a presidência da República!

Ora, sr. governador, quer dizer que, em ano que antecede disputa eleitoral, todo o funcionalismo tem que se calar? Não podem se manifestar e fazer críticas à política salarial do governo estadual? Ninguém aguenta mais essa cantilena!

Zé Dirceu