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PSDB - por que não escutou FHC, Serra e Aécio?

Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, disse que a ação do PSDB contra o presidente da Casa, José Sarney, foi um “equívoco”.

" Se a bancada tucana tivesse consultado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, José Serra, e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, não haveria representações no Conselho de Ética do PSDB contra Sarney”.

Renan voltou a afirmar que a crise tem como pano de fundo as eleições do ano que vem e que “é política e não institucional”.

O líder do PMDB também garantiu que a representação contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), no Conselho de Ética, está pronta e “depende apenas da direção do PMDB protocolar”.

O colegiado deve ser reunir amanhã para analisar os onze pedidos de investigação contra Sarney.

Qual a saída?

Qual a saída que você imagina ? Porque se Sarney renunciar a oposição terá mais uma vez conseguido o que pretendia - atrapalhar o governo e intimidar todos os políticos via pig -.
Chegou a hora sim do PMDB e da base aliada partir para o ataque e quem for forte se aguente, quem for fraco se arrebente, é essa minha opinião que enviei para muitos dos senadores do pmdb e PT tambem, além de dirigentes do PT.
Chega do parlamento ser refem dos escandalos de gaveta dos donos da midia e dos seus patrocinadores. Isso não contribue em nada para o aperfeiçoamento da democracia e o bem da república.

Anônimo

A esculhambação continua a todo vapor

Marco Antônio Leite da Costa

Há um mês e pouco publicou-se uma nota que se intitulava Fica, Sarney. Entre outros pontos, argumentava-se que a permanência do senador José Sarney na presidência do Senado estimularia o aparecimento de mais punhaladas pelas costas, represálias, revelações constrangedoras e assim por diante, com isso melhorando o conhecimento que temos sobre como funciona aquela Casa legislativa. Conforme se noticiava ontem, Sarney vai ficando. E as recriminações aumentam, o que pode não ser bom para os senadores ou para os partidos políticos mas é bom para quem olha de fora. Assim, por exemplo, o senador tucano Arthur Virgílio, que protocolou diversas representações contra Sarney, será ele próprio investigado por ter se aproveitado do agacielduto. Renan Calheiros (!) e Collor de Mello (!!) se digladiam com Pedro Simon a respeito da eleição de 1989, vencida por Collor contra Lula, na qual Collor teve o apoio de Renan, que perto do fim abandonou o barco collorista e mais tarde aderiu a Fernando Henrique Cardoso e que hoje, de novo junto com Collor, é escudeiro de Lula. Só isso já dá para demonstrar a esculhambação generalizada que é a política brasileira. Se em vez de Lula fosse Serra ou Aécio ou Dilma ou Sebastião, pode-se ter certeza de que a turma estaria lá do mesmo jeito, apoiando e bicando. Esse pessoal não tem ideologia, tem interesses. A ausência de linhas programáticas e ideológicas claras na política brasileira é objeto de inúmeras abordagens pelos cientistas políticos. Na raiz do fenômeno, que torna vagos e informes as posições e comportamentos dos políticos, está o distanciamento do eleitor em relação ao eleito. Notoriamente, o eleitor brasileiro manifesta pouco interesse nas eleições legislativas. Qualquer pesquisa de boca-de-urna que se faça no Brasil demonstra que uma parcela enorme do eleitorado sequer se lembra em quem votou para deputado, senador ou vereador minutos após sair da cabine eleitoral. Concorrem para isso diferentes fatores. Tais fatores realimentam-se mutuamente, o que torna complexa a descrição do quadro. Por hoje ficarei no primeiro deles, o econômico. Em grande parte do Brasil, as populações locais vivem em ambientes em que não há produção de riqueza. Não há empregos, todo mundo depende diretamente da prefeitura para sobreviver, a qual por sua vez depende de repasses da União e dos estados. Nessas condições, não existe espaço para o desenvolvimento de expectativas que alimentem o contraditório em relação à gestão pública. A miséria implica inércia política. O socialismo do fim do século 19 e início do 20 propunha-se a romper essa implicação (a miséria traz inércia) por meio do processo de conscientização política. A articulação de aspirações em relação à reparticão da riqueza poderia motivar a ação política no sentido de eliminar a miséria. Como é notório, a aplicação da estratégia durou menos de cem anos e fracassou. Os povos não se levantaram contra o capital. O capital venceu. Nos países pobres como o Brasil, a estratégia dos proponentes de políticas populares neste início de século 21 (ou melhor, uma família um tanto caótica de diferentes estratégias) tem sido a de mover o Estado no sentido de tentar melhorar a condição de vida dos mais pobres. O Bolsa Família, o Luz para Todos e outros programas do governo Lula são desse tipo. Essa tem sido a estratégia do governo Lula. Não é claro que, se Dilma Rousseff vier a ser eleita, seguirá o mesmo caminho. Ela parece ser desenvolvimentista, no que se identifica com José Serra. É de se esperar que qualquer um dos dois que venha a ser eleito em 2010 conduzirá políticas muito mais voltadas para o desenvolvimento econômico no sentido mais tradicional (Banco Mundial) do que Lula. Nenhum deles, porém, seja Lula, seja Serra, seja Dilma. propõem-se ou propuseram-se a fazer o que se fez nas democracias avançadas do Norte da Europa fizeram em meados do século 20, que foi reduzir drasticamente as disparidades de renda. O problema com a estratégia desenvolvimentista é que, para estimular o desenvolvimento, é necessário estimular o capital, para o qual a última coisa que interessa é melhorar a distribuição de renda. No curto e médio prazo, isso significa políticos sem enraizamento ideológico sobreviverão, pois deles dependerá a "governabilidade". Em suma, estamos mal.

Não tem preço

por: Adilson

Pois é os ratos pularam fora, pois chegou o momento da outra parte falar, ou seja, “pau que dá em Chico, dá também em Francisco”.

O Collor adjetivou o arauto da ética (Pedro Simon) de parlapatão, esse momento histórico a Globo não mostrou.

1 Púlpito = R$ 500,00;
1 Micronfe = R$ 200,00;
1 Discurso = R$ 2.500,00;
Ver o Collor dando lição de moral no Senador Simon, não tem preço.

Não obstante, o Senador Renan Calheiros, disparou contra o Senador Simon, afirmando que o Senador Simon nos bastidores fez conchavo com o Senador Sarney, mas que em público joga para a plateia.
Só falta desmascarar o sem caráter do Senador Cristovam Buarque

Pede pra sair Catão

Briguilino (Iguatu - Ceará) não subiu hoje à tribuna do Senado para pedir que seu correligionário, o presidente da Casa, José Sarney, deixasse o cargo.

Mas, sugeriu que “O senador Pedro Simon deveria entender que a saída dele do PMDB é um grande ato. Se o senador Pedro Simon houver por bem renunciar a legenda, tendo em vista a situação que se encontra o partido, é um grande gesto dele. É um gesto que somará na sua biografia porque o ambiente é tão imprevisível nas suas consequências negativas que essa ação será um ato que terá interpretação altamente positiva da sociedade brasileira,” afirmou o cearense.

Briguilino também apoiou à nota divulgada pelo partido que avisa a integrantes do partido contrários a Sarney que podem “deixar o PMDB o quanto antes”:

E acrescentou “ A porta é serventia da casa".

Até o momento o Catão da república ainda não respondeu o blogueiro.

Operação boca suja

Agora vamos ver mesmo quem tem bala de verdade e quem tem bala de festim.

Se o Pedro Simon tivesse um pouquinho da "grandeza" que ele cobra do José Sarney para este renunciar, depois do que Renan e Collor disseram dele quem deveria renunciar seria ele, Pedro Simon o Sinico (com s mesmo).

Que Sarney não renuncie é o que espero e defendo.

E que a tucademopiganalha não recue é o que desejo.

Quero ver é o circo pegar fogo e que nada fique debaixo do tapete.

Que toda sujeira e podridão venha à tona, é o melhor que pode acontecer para o Brasil.

Basta de acordos, basta de conchavos, de "escândalos de prateleiras" guardados pela mídia corrupta.

Chegou a hora da operação boca suja ser deflagrada.

Viva o Brasil, abaixo a corrupção!

Bala de verdade ou bala de festim

Se Pedro Simon o (o sinico com s mesmo) tivesse um pouquinho que fosse de vergonha na cara ele renunciaria. É que depois dos apartes feitos por Renan Calheiros e Fernando Collor o Brasil viu quem é este paladino da moral e ética iluminado pelo pig.

Renan mostrou que o Sinico foi um dos que mais pediram para Sarney concorrer a presidência do senado e agora porque acha que a mídia não dará trégua a ele e deseja jogar o PMDB no colo da tucademopiganalha, vem apelar para que o Sarney "num gesto de grandeza renuncie".

E o Collor sobre a tal reunião na China com Renan que o Simon diz que foi decidida a candidatura do ex-presidente, além desmentir cabalmente Collor ainda disse que ele evitasse falar até o nome dele e engolisse e digerisse cada palavra como bem quisesse.

Ainda disse não gostaria de revelar alguns fatos que o senador Pedro Simon teria feito.

O descarado do Simon não vai renunciar agora, não vai mostrar a grandeza dele, fazendo isto como um gesto de apreço a instituição como ele diz que o Sarney deve fazer?

É meus amigos o bigode pagou pra ver. Agora vamos saber quem tem mesmo bala na agulha ou sou usa bala de festim.

O PMDB acordou

O PMDB despertou do estado de letargia no qual caíra não sei há quanto tempo.

O PMDB é o partido do fisiologismo. Disso até a Xuxa já sabe. Imagino que os senadores Pedro Simon, Mão Santa e Jarbas Vasconcelos, também.

Ser filiado a um partido fisiológico como o PMDB, nele permanecendo e querer deixar transparecer que é a personificação da ética, como as três figuras acima nominadas, é antiético. Ou contrasensual, um disparate.

Numa atitude que denota covardia, medo ou arrogância e prepotência, tais senadores findam por fincar os pés em um partido do qual a melhor coisa que sabem fazer é criticá-lo.
O mínimo que se pode imaginar é que não é obrigado a permanecer em um grupo quem nele não se sentir bem.

Parece que Simon, Mão Santa e Jarbas são dementes. Ou não se tocam ou não se sentem tocados. Nesse caso, falam prá mídia e para a platéia, mas não passam de simples demagogos e hipócritas.

Qualquer pessoa normal com esse acervo de críticas que eles disferem contra o PMDB já teria dele se retirado, porque OS INCOMODADOS É QUE SE RETIRAM...
Mas, e não é que o PMDB acordou para a realidade!

Já que não é possível mudar a ideologia do Partido, e as três vestais já se mudaram para o PSDB/DEM há séculos, é melhor que oficializem tal mudança.

O PMDB continua governo e o trio puritano continua onde sempre esteve: na oposição.
Finalmente, bom ou mau para o governo ou para quem quer que seja, o PMDB acordou.

Não votei no Rathur, não é problema meu

Eu não votei. E você? Quem votou em Rathur Virgílio para senador pelo Amazonas? Quem colocou Rathur na liderança do PSDB? Quem reabilitou Orestes Quércia , que sonha em ficar invisível para nada respingar no terno dele? Não fui eu. Nem você. O apoio do PMDB é essencial para quem? Não é para mim ou para você. É para o PSDB, hoje um partido quase amotinado, na tentativa de não desmilinguir. O PSDB é a cara de FHC e vice-versa.

Hoje, o PSDB não consegue convencer o ex-presidente a apoiar seus candidatos nas eleições locais. Restam as convicções, onde está o ideário, a coerência, a única tábua de salvação para um partido político que se preze? Neste chuvoso e movimentado recesso parlamentar, fatos e personagens insistiram em emergir dos bueiros com a apuração da imprensa e atropelaram as férias dos senadores.

O estudante de balé bancado por Rathur Virgílio 3%, em Paris, deveria ter sido vetado como servidor do Senado. Suas qualificações nada têm a ver com sua função de recepcionista: atende telefone, recebe senadores e emite recibos. O que faz ali um rapaz que, no Orkut, é membro das comunidades Galera Vip de Brasília e Estilo Cachorro (macho) e, nas muitas horas vagas, esquia e pratica kitesurf no exterior? Henrique deve ser um alienígena entre seus colegas recepcionistas. Mas a neta pediu, e eram R$ 2.700 por meio expediente – sabe como é? –, meio expediente no Senado. Além disso, os atos secretos servem para essas boquinhas. Que amigo negaria?

Como Rathur é uma “pessoa incomum” e tem uma biografia que deve ser levada em conta em qualquer investigação do Ministério Público sobre falta de decoro ou tráfico de influência, a nomeação de bailarino não é nada mesmo.


“Todo mundo faz” virou bordão em Brasília. O jornal O Estado de S. Paulo revelou que 70% dos membros do Conselho de Ética do Senado enfrentam problemas constrangedores.

O bordão “todo mundo faz” não é privilégio dos políticos. O jornal O Globo lançou a campanha Ilegal. Eu?, que obriga o brasileiro a se olhar no espelho. Fotos flagram todo tipo de falta de educação. Na semana passada, um funcionário da Vigilância Sanitária urinava numa árvore no bairro carioca do Leblon depois de parar o carro oficial irregularmente. Executivos e senhoras bem-vestidas jogavam no chão copos de plástico, guardanapos, embalagem de biscoito – são 260 toneladas de lixo recolhidas pelos garis diariamente nas ruas da cidade do Rio.

Todo mundo faz. O lixo dos cidadãos enche os caminhões. O lixo dos políticos é varrido para debaixo do tapetão. O lixo das redações é varrido para dentro das gavetas e arquivos. É problema nosso.

Leite e espuma

" É um direito nosso de não ir às sessões" disse Cristovam Buarque. Pergunto:

Senador o senhor e demais senadores que não forem trabalhar por livre e espontânea vontade para boicotar o Sarney, pressiona-lo a renunciar, com certeza não receberam por este protesto , ?

Nós contribuintes brasileiros não vamos pagar para vocês oposicionistas tucademopiganalhas promoverem protestos e lutas políticas com o suado dinheirinho que pagamos de impostos , ?

Tenho absoluta certeza que desde muito antes de dizer esta frase o senhor já havia decidido isso mesmo?

E, mudando de assunto mas continuando falar sobre a mesma coisa, quando foi mesmo que os senhores da oposição descobriram mesmo que Sarney é Sarney?

E, os senhores sabem que para mim o Arthur Virgílio é Rathur Virgílio 3%, o Jarbas Vasconcelos é Jabá Vaicomosseus (tucademos), Pedro Simon é Pedro o Sínico?...

Vai se catar senador. Pensa que engana a gente com este discurso moralista de tucademo.

Nós sabemos que o mais besta dos senadores pinta uma vaca na parede e tira 10 litros de leite.

Felizmente vocês oposicionistas de araque ainda não perceberam , nós (povo) sabemos que muito deste leite é espuma e quando esfriar fica muito pouco leite mesmo.


Pago pra ver

Pago para ver se o Noblat publicar este comentário:

Sarney ainda pode se cobrir de vergonha. Então ainda tem alguma. Pior é a tucademopiganalhada que nem de vergonha pode se cobrir, não tem nenhuma.

Por que não toda quadrilha?

É evidente que José Sarney é bem mais que um simples pilantra. Sarney é um desses lixos humanos que volta e meia sempre aparecem na política aqui no Brasil e em quase todos os lugares do mundo. E que nesse momento, vive apenas o inferno de uma briga de quadrilhas, disputa de ponto. Só que numa dimensão bem mais alta do que se possa imaginar.


Quem assume a presidência do Senado? Marconi Perillo, bandido sem pudor algum e com vários processos por corrupção nas formas mais diversas? Por que o conselho de ética não abre um processo contra cada um dos senadores envolvidos em falcatruas – uns cinco no máximo não estão – que vão desde uso de passagens e verbas de gabinetes, passando por atos secretos e posições até então desconhecidas?
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Por que não toda quadrilha?

Laerte Braga

É evidente que José Sarney é bem mais que um simples pilantra. Sarney é um desses lixos humanos que volta e meia sempre aparecem na política aqui no Brasil e em quase todos os lugares do mundo. E que nesse momento, vive apenas o inferno de uma briga de quadrilhas, disputa de ponto. Só que numa dimensão bem mais alta do que se possa imaginar.

Quem assume a presidência do Senado? Marconi Perillo, bandido sem pudor algum e com vários processos por corrupção nas formas mais diversas? Por que o conselho de ética não abre um processo contra cada um dos senadores envolvidos em falcatruas – uns cinco no máximo não estão – que vão desde uso de passagens e verbas de gabinetes, passando por atos secretos e posições até então desconhecidas?

Como é que fica Tasso Jereissati, um sujeito sem respeito por coisa alguma, venal, ligado a grupos econômicos paulistas e internacionais? Arthur Virgílio, o tal líder do PSDB, que quer Agaciel na cadeia, mas pegou dez mil dólares numa “emergência” com o mesmo Agaciel?

E Marconi Perillo, vice-presidente do Senado, com processos em múltiplas situações de bandidagem explícita, muitas delas documentadas por gravações autorizadas pela Justiça? Compra de votos, recibo e notas fiscais frias? Dinheiro por baixo dos panos?

Como é que fica essa turma?

Perillo vai para o lugar de Sarney, uma figura repulsiva não tenho dúvidas, mas não menos que esses que citei e fica tudo resolvido? A moralidade restaurada?

A renunciar, que renuncie a Mesa Diretora do Senado. São cúmplices que neste momento procuram salvar suas peles e seus interesses (e dos que lhes pagam).

Vamos admitir por um breve instante que a Polícia Federal resolvesse investigar o senador Tasso Jereissati, suas ligações com Daniel Dantas, com as privatizações corruptas de seu chefe FHC e toda a sorte de trapaças que ornam a sua carreira política eivada de modernizador e administrador eficiente (?). Uns cem processos, uns trezentos anos de cadeia, coisa de deixar qualquer Beira-mar em segundo plano.

Sarney é diferente? Claro que não, o problema é que são iguais. Iguais, mas em quadrilhas com interesses diversos, diferenciados. Em muitos momentos estiveram juntos, naquela de beijinho no rosto e tapinha nos ombros. Clube de amigos e inimigos cordiais.

O senador José Sarney quando percebeu que era o bode expiatório de uma situação em que os adversários estão atirando com espingarda de cano curvo (miram num alvo, mas querem é atingir outro) lamentou a ausência de “meu amigo” Roberto Marinho, que “não deixaria que fizessem isso comigo lá na GLOBO”. É a segunda aliás. Houve aquela contra o marido de Roseana. Sarney não percebeu que mesmo sendo sócio dos “homens”, é dono da retransmissora da GLOBO no Maranhão, já perdeu a data de validade. Não sentiu ainda que politicamente está morto e teima em viver montado num bigode pornográfico – que me perdoem os bigodes – e num império típico de elites podres e atrasadas. Nem sentiu que GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, essa tal de grande mídia, é parte dessas quadrilhas. E parte muito importante, pois faz a cabeça do cidadão cá embaixo.

E Jereissati? Difere em que? Talvez só no estilo no mundo da corrupção, dos “negócios”. Sarney é dono dos negócios dele, toca tudo a moda antiga, Jereissati obedece ao esquema FIESP/DASLU e atua no braço tucano/DEMOcrata da quadrilha, com ligações com poderosas outras quadrilhas internacionais sediadas em Wall Street, Washington e alguns pontos de países europeus.

Jereissati, tal como Arthur Virgílio e/ou Marconi Perillo, é pulha lato sensu.

Como pulhas os que estão por trás deles. Serra. Aécio, FHC, a mais sinistra quadrilha da história política do Brasil, o PSDB.

Disputam o controle de um “negócio” chamado Brasil, eles, os tucanos. Sarney disputa o direito de manter seu império particular no Maranhão, no Amapá e passear seu bigode com pretensões literárias – ridículas – de imortalidade. Mafioso dos tempos de D. João Charuto.

O que há por trás de toda essa pantomima vergonhosa são os “negócios”. As elites paulistas, as mesmas que acham que 1932 foi um movimento “revolucionário”, e não uma reação de antigos barões, não querem esse negócio de Nordeste dando palpites, decidindo alguma coisa. Querem o império e pronto. Até hoje o ESTADO DE SÃO PAULO acredita que um D. Pedro qualquer governe o Brasil e que libertar os escravos foi uma atitude insensata de uma princesa mimada.

Para que exista corrupção é necessário que exista mais que o corrupto. É necessário que exista o corruptor.

Quem corrompe senadores, deputados e por exemplo Gilmar Mendes presidente da STF DANTAS INCORPORATION LTD?

Eu, você, o distinto eleitor? Ou os grandes empresários, banqueiros, latifundiários, hoje globalizados na perversa exploração da classe trabalhadora e na faina de transformar cada ser humano em zumbi consumidor de celular que fala sozinho?

O distinto público será que tem percepção do faturamento da MONSANTO, ou da ARACRUZ com a droga tóxica que chamam de progresso e envenenam o dia a dia de todos nós? Sabe o quanto esses bandidos contribuem para as campanhas dos Jereissatis da vida?

Será que sabe o tamanho da canalhice que é a história política de um biltre como Gérson Camata? Ou como a do senador (Putz! É o fim da picada) Álvaro Dias?

Pô!. A jornalista Sônia Montenegro escreveu um desabafo onde pede que seja poupada de toda essa lambança planejada, bem orquestrada de tucanos e democratas contra o senador Sarney (pústula sim, mas e os outros?).

Que tal olhar, por exemplo, quanto a GLOBO faturou no governo Sarney em verbas que rolavam disfarçadas de contratos legais, etc, etc?

O xis da questão é que a data de validade do senador Sarney esgotou. Sarney opera no mercado no estilo década de 10 do século XV e os caras hoje dispõem de tecnologia de banditismo de última geração. Sarney é do tempo da terra quadrada e tucanos e demos não.

E tem mais, tem eleições em 2010 e querem a todo custo retomar o controle do País. José Serra, corrupto de plantão no governo de São Paulo, ou Aécio, viajante "pirlimpimpim" em mundos delirantes no governo de Minas, um ou outro quer o governo do País e dessa forma o comando dos “negócios”.

Já pensaram o que esses bandidos farão com o pré-sal? Vão dar de bandeja para as empresas estrangeiras. Só que, na bandeja, chega a propina.

É aí que está o fulcro como dizem juristas da campanha contra Sarney. Não tem importância que ele seja corrupto, todos são e sabem disso, importa que é preciso vender um produto para 2010. O bandido Serra. O tresloucado Aécio.

Não estou defendendo o governo Lula. Nem de longe. Mas tenho a certeza absoluta que com todos os erros, por pior que possa ser (nem acho que seja assim), Lula é bem diferente no todo de qualquer tucano em qualquer lugar, principalmente de FHC.

Que tal comparar o Brasil do tucano bandido e o de Lula?

O que está em disputa é isso. Lula paga o preço dos vacilos nas alianças espúrias no sentido político, mas em nada diferentes das feitas pelos tucanos.

Sarney é o bocó que se imagina acima do bem e do mal, com a sua história de um político pusilânime, sobrevivente, que está sendo levado a um mausoléu sem glória alguma.

Os outros, os que carregam o caixão não são nem um pouco diferentes. Querem apenas o lugar dele. Só isso.

É complicado ouvir Tasso Jereissati e Arthur Virgílio falarem em sepultar gerações comprometidas com o coronelismo na política. E eles? Tasso e Virgílio são a décima ou enésima sei lá, figuras impessoais, de aparência asséptica, sem bigodes pintados, mas que chegaram ao Brasil com Cabral. E enquanto o almirante português pensava numa forma de contato com os nativos, os jereissatis e virgílios já estavam trocando miçangas coloridas por ouro e os virgílio enfiando nos porões dos navios da esquadra índias, de preferência com menos de quinze anos, para regalo da corte.

No passar dos tempos, é só buscar, tem jereissatis e virgílios carregando a mala de Carlota Joaquina quando da vinda da corte para o Brasil. E assim até chegarmos a Tasso e Arthur. E nesse Arthur não tem távola redonda e nem o mágico Merlin. Tem uma das mais organizadas quadrilhas da política brasileira. A dupla PSDB/DEMO, sob a batuta da quadrilha FIESP/DASLU. São que nem os Andradas. Chegaram e “navio chapa branca” em 22 de abril de 1500.

Brasil e brasileiros que se arrebentem. É o lema deles, “são só negócios, não é nada pessoal”.

O modelo está falido. O econômico é podre.

Reação da mídia é a esperada

Não estou defendendo censura à mídia, de forma nenhuma, mas é perfeitamente esperado que a imprensa diga estar sendo censurada diante de uma decisão como a tomada pelo desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

O magistrado proibiu o jornal O Estado de S.Paulo de publicar reportagens relativas a Fernando Sarney - filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - com informações obtidas a partir da Operação Boi Barrica da Polícia Federal (PF).

Era o mínimo que o desembargador podia fazer diante de pedido de liminar sobre o qual lhe coube decidir, porque a legislação estabelece claramente: quem divulga e quem publica informações sigilosas comete crime.

Decisões contra a imprensa são raras

O que ocorreu, então, é que até que enfim, pelo menos um juiz, um desembargador do Tribunal de Justiça de Brasília, teve a coragem de aplicar a lei. Provocou a ira da imprensa, óbvio, porque o comum no país é a justiça não ter coragem de tomar decisões que contrariem os interesses da mídia.

A questão é complexa porque antes o próprio Ministro da Justiça, Tarso Genro, disse publicamente que o segredo de justiça, estabelecido para determinados casos na legislação em vigor no país era uma mera formalidade e tendia a desaparecer.

Foi contestado imediatamente, não só pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - já que ele atribuiu os vazamentos a advogados - como pelo chefe do poder judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.

Não é verossímel que advogados sejam os responsáveis por vazamentos. Geralmente quando são vazadas informações sigilosas de investigações e inquéritos, advogados ou não estão constituídos - já que os supostos investigados não têm conhecimento da investigação ou inquérito - ou, quando já tem conhecimento do processo e estão constituídos para acompanhá-lo, são os principais prejudicados pelo vazamento.
José Dirceu

O fim dos direitos individuais

José Sarney:

a teorização da arte da política começa com Aristóteles. Ele foi o primeiro a querer saber tudo sobre o seu tempo e como os homens faziam para gerir essa máquina do tempo.

Baixinho e careca, não lhe faltava senso de humor. Contam que lhe indagaram por que gostava de belas mulheres, e ele respondeu que só um cego lhe indagaria isso.

Mas larguemos as mulheres e voltemos à política, a arte de harmonizar conflitos, já que é mais esta do que ciência. Hitler tinha horror à política.

Na tentativa de evitar a Guerra Mundial, um seu general disse que era chegada a hora da política e ele respondeu: "abomino a política".

O ser autoritário é sempre amargurado com a política: o move a força como solução e, para alcançá-la, veste-se do ressentimento, da inveja, do puritanismo, como uma máscara para esconder a hipocrisia.

O conde Afonso Celso, que escreveu um livro delicioso sobre os anos que passou no Congresso, conta que dois grupos eram constantes em cada legislatura, embora mudassem os seus integrantes: os que viviam à custa da honra da Casa e os que faziam política à custa da honra dos colegas. Em geral, eram sepulcros caiados.

Foi Lênin quem aplicou como método as leis da guerra à política. Ele não a via como um instrumento democrático para a conquista do poder, mas como uma disputa cuja finalidade não era o jogo das ideias, e sim, como na guerra, uma luta entre inimigos não para vencer o adversário, mas exterminá-lo -e nisso toda crueldade devia ser usada.

Daí o pensamento dele tão divulgado de que os fins justificam os meios. Quem lê os seus textos sobre o uso do terror fica arrepiado, porque seus exemplos são buscados nos piores momentos do terror da Revolução Francesa, em 1793/94.

Hoje, com a sociedade de comunicação, os princípios da guerra aplicados à política são mais devastadores do que a guilhotina da praça da Concorde. O adversário deve ser morto pela tortura moral disseminada numa máquina de repetição e propagação, qualquer que seja o método do vale-tudo, desde o insulto, a calúnia, até a invenção falsificada de provas.

Como julgar uma democracia em que não se tem lei de responsabilidade da mídia nem direito de resposta, diante desse tsunami avassalador da internet e enquanto a Justiça anda a passos de cágado? Como ficam os direitos individuais, a proteção à privacidade, o respeito pela pessoa humana?

Há alguns anos discutimos esses temas numa Conferência das Nações Unidas em Bilbao. Conclusão: saímos todos certos de que acabou a privacidade e os direitos individuais estão condenados a serem dinossauros de letras nas Constituições.

Senado - vai sobrar pra todo mundo


Comandando a resistência do presidente do Senado, José Sarney, ao cargo, o líder Renan Calheiros, resolveu esticar a corda e partir para cima da oposição.

A estratégia é pôr a tropa de choque do PMDB para se revezar na tribuna do Senado, a partir desta segunda-feira, quando acaba o recesso parlamentar, denunciando ininterruptamente a oposição, em particular do líder do PSDB na Casa, Rathur Virgílio 3%.

Renan tem dito que, "se os tucanos não recuarem no ataque a Sarney, 'vai sobrar para todo mundo. A bancada do PMDB no Senado tem ordem para radicalizar a ofensiva contra quem quiser posar de 'vestal".

Uma das estratégias da tropa de choque peemedebista é pôr todos os senadores no mesmo balaio, nivelando por a conduta dos parlamentares.

"Existe uma lista de senadores que praticaram atos fora do padrão"afirma o senador Wellington Salgado.

"Na atual conjuntura, não tem ninguém limpo no Senado. A ética que era praticada pelos senadores não é mais aceita pela sociedade. Isso tem de mudar. Agora, o que não pode é encontrarem apenas um boi de piranha para isso, um boi com bigode", afirmou o senador Wellington Salgado.

Renan adianta que vai se reunir com os líderes partidários para definir os próximos passos na crise do Senado.

" Licença ou renúncia não estão nas intenções do presidente Sarney. Isso interessa apenas a setores da oposição e a um pequeno segmento da mídia".

É bom mesmo que a base aliada adote a máxima: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arrebente.

Vamos ver quem pode mais, governo ou oposição?

Caindo a máscara

O que é legal, nessa brigalhada sem fim dos políticos, é que a gente fica sabendodas sacanagens de todos eles, inclusive daqueles que se julgam melhores que os demais: Heloisa Helena sonega impostos, Arthur Virgílio mantém um aspone no exterior por nossa conta, Cristovam Buarque teve a mulher nomeada pelo Agaciel Maia etc etc.

Paulo Bonifácio de Lima
Salvador - BA

Nivelar por baixo

É proverbial o vício patrimonialista do clã Sarney, um traço deletério da cultura da vida pública brasileira mais visível no Norte/Nordeste, porém presente, também, e nem sempre de forma pouco ostensiva, nas demais regiões. Parece um esporte nacional nas diversas esferas de poder. Por isso, sucedem-se e continuarão a aparecer evidências da mistura de dinheiro público com o patrimônio privado no âmbito da família maranhense.

O ponto a saber é como a avalanche de denúncias será processada no Senado, na volta do recesso, a partir da semana que vem. Se Lula continuar a considerar a permanência do senador José Sarney no cargo de presidente da Casa como essencial para a "governabilidade" da candidatura Dilma e da CPI da Petrobras, pode-se esperar um cerrado e nada edificante tiroteio no Conselho de Ética.

Aliás, diria Millôr Fernandes, não deve ser chamado de conselho com "c" maiúsculo, e tampouco de ética, algo presidido pelo senador sem votos Paulo Duque (PMDB-RJ), suplente do suplente de Sérgio Cabral, e que já antecipou a decisão de rejeitar qualquer representação contra Sarney. Nestas circunstâncias, Conselho de Ética é uma contradição em termos.

Às representações contra Sarney - eram 11 até ontem - a tropa de choque comandada por Renan Calheiros (PMDB-AL) responderá com a mesma munição, tendo o tucano Artur Virgílio (AM) como um dos alvos, por ter sido empregador confesso de um funcionário fantasma no gabinete - pago, portanto, com dinheiro do contribuinte - e aceitado um empréstimo do diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, para saldar contas pessoais.

Os casos merecem mesmo ser avaliados sob o ângulo do decoro parlamentar, como nos de Sarney. Mas não é a preocupação com a ética que move Renan e companhia; apenas a intenção de ter poder de fogo para negociar uma saída em que, entre mortos e feridos, todos se salvem.

A estratégia está centrada na falaciosa idéia construída para salvar Lula do mensalão de que, se todos cometem um crime, ele deixa de ser crime. Neste contexto, quem não se salvará será a instituição do Congresso, infelizmente.

A direita ontem, hoje e sempre

Nos tempos de Getúlio Vargas, a direita tinha tanta força na difusão de suas calúnias contra o governo que terminou derrubado pelo suicídio do presidente da República. No momento, a situação é muito diversa pelo apoio dispensado ao governo por um partido bem organizado e pela solidariedade de 81% da população. Sem falar na globosfera que aclara tantas mentiras e desfaz tantas patranhas.

Certa feita, Carlos Lacerda concluiu artigo para seu jornal "Tribuna da Imprensa" chamando de ladrão respeitável adversário. Quando um colega indagou pelas provas de que dispunha para fazer tal afirmação, respondeu, negligentemente: "Agora, vou procurar as provas". Cinicamente afirmava aos íntimos que se publicasse, dia seguinte, cópia da carteira de identidade de um adversário e da página do catálogo telefônico contendo seus dados, podia chamá-lo de desonesto que todos acreditariam e achavam estar diante de provas cabais, conclusivas.

Hoje os tucanos agressivos, sem a mesma gramática, têm, por si, colunistas amestrados em que ninguém acredita. Por isso, a imprensa está dizendo que a próxima pesquisa de opinião pública vai provar a queda de prestígio de Lula, pelo apoio a José Sarney. É apenas mais uma mentira entre tantas que engendra e divulga. Para ver se cola.

Lustosa da Costa

O RETORNO


É no mínimo rizível o senador Arthur Virgílio. Ele se esqueceu que tem telhado de vidro e esticou com muita força o seu estilingue contra Sarney. Atingiu Renan Calheiros.

Virgílio é uma espécie exótica até a medula. E seu caráter oscila entre o cinismo e o deboche, o édio e a hipocrisia. Só o PIG (Partido da Imprensa Golpista, segundo Paulo Henrique Amorim), o leva a sério.

Renan Calheiros é o líder do PMDB no Senado e ameaçou entrar com representações no Conselho de Ética contra o rei do xilique amazonense. Promessa que será cumprida, nesta segunda ou terça.

Essa levou Arthur Virgílio a falar a coisa mais desconexa e estapafurdia jamais ouvida de um parlamentar. Por considerar a atitude de Renan uma represália, ele também o denunciará junto ao Conselho de Ética por quebra de decoro. Não é mesmo pra ri?

Representar contra alguém, isso só uns tucanos podem, na visão deles.

A tucanalha acusou o golpe. E isso é só o começo do destemperamento desses que acham muito bom acusar e bater, mas se esquecem que, como diziam meus avós, “quem vai dar, deve levar um saco pra trazer”.

A tucanada gostou quando a PF macomunada com o PIG e fazendo o jogo deste transformou o delegado Protógenes de investigador para investigado. Hoje o seu líder que antes só acusava para ser também, o acusado.

A reciprocidade do PMDB para com os tucanos em levá-los ao Conselho de Ética é simplesmente legítima.
Embora Virgílio use espertamente a manobra do “réu confesso” sobre todas as pilatragens que cometeu, isso não o livrará de uma senhora punição no CE onde, é bom que se diga, o governo tem maioria.

Tudo o que vai tem seu retorno.
É o feitiço começando a virar contra o feiticeiro.