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Parceria com pig dá tranquilidade à oposição


A oposição age dessa forma, tranquila porque sabe que pode contar com a midia que, inclusive hoje, retoma discurso nessa mesma linha ao analisar o orçamento geral da União de 2010.


A Folha de S.Paulo, por exemplo, classifica o orçamento também como um programa eleitoral e critica os gastos públicos e correntes e os programas sociais. Excede-se e enquadra como tal até os investimentos em infraestrutura e habitação popular.


A mídia não tem como e não quer reconhecer que a crise foi superada. Ela não  passou sinmplesmente, ao contrário do que dizia O Estado de S.Paulo, sem reconhecer a ação do governo para tanto. 


Nós é que a vencemos com medidas e políticas acertadas, entre elas a redução dos juros, o crédito dos bancos públicos, e o proporcionado pela liberação das reservas e do compulsório. Depois de todas essas decisões na linha certa adotadas pelo governo, agora a arrecadação tende a aumentar, já que o pais voltará a crescer acima dos 4,5%%.

Nunca é demais repetir que superamos a crise sem ampliação da dívida pública. O aumento é irrisório, com superávit fiscal e déficit nominal aceitáveis, nada comparado, por exemplo, com os dos países desenvolvidos. Apesar dos problemas do câmbio nossas contas externas estão sob controle. São fatos e contra estes não há argumentos, só factóides.

A agente Waldvogel e o universo paralelo da mídia

por Celio Mendes, Blog do Nassif

Não é mais um caso simples de partidarismo, o jornalismo brasileiro da dita grande mídia simplesmente enlouqueceu. É como se existissem dois mundos, um narrado nos jornais e o outro que é o “deserto do real”.

Ao chegar a redação ou estúdio o 'empregado da grande mídia' conecta um plug na nuca e faz uma imersão no mundo da fantasia. Neste estranho mundo se o depoimento de uma funcionaria exonerada, acusando uma ministra está eivado de contradições não importa.

Suas contradições foram apenas a 'matrix' se reconfigurando, a única realidade aceitável é aquela que os arquitetos desenham em seus editoriais. Mais eis que a agente Waldvogel traz três especialistas para uma entrevista pensando que eles também estão conectados à matrix, e para sua surpresa descobre que eles tomaram a pílula vermelha e vêem a realidade como ela é e não como a jornalista, plugada na matrix, a enxerga.

Não entende, tenta inutilmente conduzir as respostas dos convidados para o mundo que descreveu no prólogo do programa, porém o “deserto do real” é implacável e o desmonta a cada resposta dos entrevistados.

Desolada a agente Waldvogel gagueja, interrompe os interlocutores tudo em vão, outros usuários plugados à matrix vão ter acesso a pílula vermelha. O estrago esta feito. 

As férias de Dilma e o vale tudo

Não sei definir o comportamento da mídia com relação à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. É público que ela enfrentou e venceu um câncer. Submeteu-se a dois tratamentos - quimioterapia e radioterapia - durante vários meses. Foram sessões e mais sessões e as últimas com seqüelas e queimaduras.

Tudo divulgado por sua assessoria e informado à saciedade à imprensa e a sociedade pelos médicos que a atenderam. Terminado o tratamento há pouco, a ministra tirou agora uma semana de férias, já que continuou exercendo suas funções durante todo o tempo.

Mas, numa mistura de covardia, falta de compostura - como se diz nas Minas Gerais - e desrespeito ao ser humano, à cidadã e a qualquer norma básica de civilidade, nossa midia trata as férias de Dilma como “blindagem política” e retirada para evitar “desgaste político”.

Factóides

Tudo gerado em torno desse factóide que é a falseta do encontro dela com a ex-secretária da Receita federal, Lina Maria Vieira. O tal encontro é uma mentira de pernas curtas já tantas vezes desmascarada!

O último fato desmentido foi a data em que teria acontecido, que segundo nossos valorosos(as) comentarista e articulistas de plantão - alguns até com uma respeitável carreira no jornalismo - teria sido dia 19 de dezembro. Só que na data Lina viajava para o Rio Grande do Norte e Dilma cumpria agenda pública.

Infelizmente não tenho ilusões. Sei que apenas começou a campanha contra a pré-candidata do PT e do presidente Lula à sua sucessão no ano que vem. Teremos que enfrentar uma campanha bem ao estilo vale tudo de parte da midia e devemos estar preparados para o pior.

Lustrosas


A prefeita Luizianne Lins assumiu o comando do PT, reafirmando a solidariedade do partido à reeleição do governador Cid Gomes...

A grande indagação que se faz é se José Serra, que começou a cair nas pesquisas, será mesmo candidato à Presidência, ou se preferirá disputar a boca rica do governo de São Paulo. Eleito, estaria ele, se fosse escolhido apenas pela grande mídia, grata a seu tesouro...

Os jornalões falam do desgaste do PT e de Lula por conta da crise do Senado. É o que eles querem. Diziam o mesmo quando inventaram a patranha do mensalão. A mentirada sistemática não impediu a reeleição nem a consolidação do Partido dos Trabalhadores...

Indecisão. Quem pode ter perdido votos é Aloísio Mercadante, por não saber se obedece à direção do partido ou à pauta dos jornalões da plutocracia paulista...
Lustosa da Costa

Globo perde audiência e poder político

Comentava agora há pouco, com uma colega aqui na redação: definitivamente, a grande mídia perdeu força. Da próxima vez, o Mercadante deveria se manter mais calminho antes de renunciar...

Vejam: há duas semanas, a "Globo" bateu 3 ou 4 dias na "Record". Com apoio da "Folha", "Estadão" e outros... A Record respondeu, e a questão ganhou a internet. O Portal Terra fez uma enquete perguntando "qual das emissoras tem razão?". A Record ganhou, disparado. Não me emociono nem um pouco com isso pelo fato de trabalhar na Record. Não é isso. O que me chama atenção é como o canhão da "Globo" perde força, a cada burrada de Ali Kamel (aquele diretor de jornalismo da "Globo" que tem como "cover" um ator pornô).

Agora, de novo. Duas semanas (pra não dizer 7 anos) de pancada no PT. A mídia serrista anuncia que o partido vai acabar.Aí o UOL faz uma enquete , perguntando "qual é o partido mais sério do país". Vejam o resultado das 21h41 de segunda-feira (24 de agosto):

1) PT - 42,40%;

2) PSDB - 19,83%;

3) PMDB - 10,94%

(seguem os demais)

O público do UOL é petista? O PT lançou uma campanha para que os filiados votassem na enquete? Entrei no site do PT e não achei nada.

O canhão da grande mídia é que vai perdendo força.

O Portal Vermelho (ligado ao PCdoB) traz números impressionantes , a mostrar o que se passa na TV brasileira.

Depois de ler, eu conclui: o Ali Kamel, como estrategista de TV, daria um belo ator pornô.

Confiram...

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GLOBO PERDE AUDIÊNCIA, PODER ECONÔMICO E POLÍTICO - http://www.vermelho.org.br/index.php

A TV Globo, ao declarar guerra à TV Record, acabou dando um tiro no pé, conseguindo chamar atenção para a concorrente, e perdeu audiência. Durante o domingo, a Record conseguiu a liderança de audiência em diversos horários. As informações e a análise são do blog "Os amigos do presidente Lula".


Segundo os índices prévios da Grande São Paulo, o "Domingo Espetacular" chegou a vencer o Fantástico por 22 a 16 pontos. O reality show "A Fazenda" superou a meta que a Record havia estabelecido: passou dos 30 pontos, chegando a 32 pontos contra 9 da Globo, a maior diferença na história da Record sobre a concorrente.

O filme "A Era do Gelo" também ocupou a liderança isolada com 14,5 pontos.

Durante todo o domingo, na média SP, a Record conseguiu audiência muito próxima à da Globo:

Globo: 15,9
Record: 12,5
Sbt: 8,1
Band: 2,6
RedeTv: 2,2
Cultura: 1,1

Nesta segunda, na programação matinal a Globo caiu para o terceiro lugar às 10hs. A Record atingiu o dobro da audiência da Globo no Rio de Janeiro, e quase o dobro em SP.

9:59 SP
Record: 8,4
Sbt: 6,6
Globo: 4,8

Rio 10:01
Record 12,0
Sbt 9,4
Globo 6,1

O que o povo ganha com a briga dos Marinho com Macedo? Ou o que programas de entretenimento como reality show, Gugu, Faustão afeta a política nacional?

A Globo perde poder econômico, político, e capacidade de manipular eleições.

Ao dividir a audiência, dividirá também as verbas do mercado publicitário (tanto público como privado), e perderá poder econômico.

Ao ter telejornais competindo de igual para igual, perde o monopólio da "formação da opinião pública", e a capacidade de exercer lobby e manipulação política.

Fica mais complicado esconder notícias, que o concorrente levará ao ar, pois acabará perdendo mais audiência do que perdeu, quando o telespectador se dá conta que está sendo mal informado. Fica mais complicado não dar direito de resposta, pois a resposta será conseguida no concorrente.

A Globo sempre atuou em simbiose com o poder. Trocava apoio político na linha editorial por acesso privilegiado aos cofres públicos. A Globo sempre ajudou a eleger "amigos" e depois recebia seu quinhão em troca do apoio ao governo, seja através de anúncios superdimensionados (como a propaganda da SABESP em rede nacional), seja através de empréstimos generosos, concessões indevidas, facilidades nos ministérios para si, e imposição de dificuldades para a concorrência.

O esquema da Globo de simbiose com o poder federal desandou com a eleição de Lula. Ela tenta recuperar com a eleição de Serra.

Com menos audiência, e com a Record nos calcanhares, a Globo vai continuar manipulando até 2010 para tentar eleger Serra, mas terá mais dificuldade em convencer, terá que ser mais sutil, uma vez que haverá um noticiário de contraponto, com audiência de peso.

Por outro lado, por mais que a Record cresça, nunca conseguirá ter o poder que teve a Globo no passado, e por isso não corremos o risco de trocar um monopólio privado por outro.

Hoje existe a internet como fonte de informação, e a cada mes mais brasileiros ingressam na rede, e a usam com fonte de informação, reduzindo a influência da TV. A TV digital, também criará, a médio prazo, um ambiente de diversidade de canais gratuítos semelhante às TV's por assinatura, incluindo os canais públicos e comunitários. Os movimentos socais pela democratização dos meios de comunicação, também se mobilizam e conquistam apoios oficiais no governo federal. É certo que haverá conquistas, em maior ou menor escala, dependendo da pressão popular.

Golpes midiáticos

por Luiz Carlos Azenha

De original o Brasil só inventou a jabuticaba. O resto quase tudo vem de fora. Especialmente as grandes idéias dos marqueteiros políticos. A inspiração deles tem origem clara: os Estados Unidos.

Em quarenta anos de profissão, nunca vi a mídia tão partidarizada. Jamais. Jamais testemunhei um fenômeno como o de Lina Vieira: a mídia martela uma tese e simplesmente descarta todas as outras que possam contradizer aquela tese. Uma tese bancada por Agripino Maia. Uma tese que tem o objetivo de carimbar Dilma Rousseff como "mentirosa". Que faz parte da campanha para demonizar a candidata do governo. Que, em minha opinião, obedece a uma campanha milimetricamente traçada por marqueteiros de José Serra e executada por prespostos dos Civita, Marinho, Frias e Mesquita.

Onde estava Lina Vieira na tarde do dia 19 de dezembro? Dentro de um avião, voando para Natal. E Dilma? Depois de reuniões em Brasília, também viajou. Se não foi naquele dia o suposto encontro entre a ex-secretária da Receira Federal e a ministra, quando foi? Baixou um silencio espetacular nos jornais, nas rádios e nas telas da TV. Um silencio ensurdecedor. Continua>>>

Porta voz da mídia

Não fosse o mal caratismo e a parcialidade criminosa da mídia nacional, eu não teria necessidade de voltar ao assunto Lina x Dilma, versus agenda.

O faço simplesmente porque a mídia partidária juntamente com a tucanada e seus apêndices não querem dar tal assunto por esgotado muito embora ele já esteja há muito tempo.

Se é assim, eu também não vou, de minha parte, encerrar o assunto e deixar de comentar a seu respeito. Ou sobre a atitude da mídia em relação ao mesmo.

Ocorre que a crise do Senado, do Renan e do Sarney não colou. Também não colou a crise do Mercadante e a do PT.

A da Marina, está em andamento e a mídia planeja carregá-la para 2010, mas não colará.

A da CPI da Petrobrás não colou e nem vai colar. Continua>>>

A mídia perdeu!

Lula derrotou a mídia que o quer destruir, há muito. É vitória por cima de vitória por causa do sentimento popular a seu favor, da baixa fé nos grandes veículos de comunicação, pela blogosfera e pela comunicação boca a boca que não aceita o pra to feito da televisão e das revistas de chantagem e extorsão. O grande revés experimentado pelos veículos de comunicação foi com a armação do chamado mensalão, engendrado para impedir a reeleição do presidente e promover o esmagamento de seu partido.

Deu em nada. Apenas o Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia contra os petistas porque "estava com a faca no pescoço", como disse, a propósito, dia seguinte, um dos ministros, referindo-se à pressão insuportável da mídia.

Depois vieram muitas outras campanhas, a do apagão aéreo, da febre amarela, da gripe suína, e, por fim, a que visava desmontar a base de sustentação parlamentar do governo no Congresso com a cassação do mandato de Renan Calheiros e José Sarney. Deram em nada.

Os meios de comunicação, então, falaram de sentimento nacional contra José Sarney que iria contaminar a popularidade de Lula. Mas até a pesquisa do jornalão do Serra confirma que o prestígio presidencial continua intocado.

Ele é um dos chefes de governo mais queridos da população do País, em todo o mundo, malgrado as campanhas contrárias de rádio, jornais, revistas e estações de TV.

]Elas não o destruíram como fizeram a Fernando Collor. Não o levaram ao suicídio como a Vargas. Nem à deposição, como ocorreu a João Goulart.

Para além da campanha contra a Universal e a rede Record

Neste exato momento, o verdadeiro alvo não é a Igreja Universal do Reino de Deus, mas a Rede Record, o sistema de comunicação que já abala o monopólio midiático que cresceu à sombra e com as bênçãos da ditadura e dos interesses econômicos internacionais.

A nós outros, que não temos envolvimento direto nesse conflito, cabe assumir uma posição que seja melhor para o Brasil e para o povo brasileiro. Se entendemos que o móvel da campanha é o crescimento de uma concorrente que tira o sono da "grande líder", da rede que faz e desfaz presidentes (vide caso Collor), que dita hábitos e exerce uma influência desmedida, numa hora em que poderosos ícones da mídia experimentam declínio, cabe-nos adotar um afastamento crítico para não nos deixarmos servir de buchas de canhão.

Curiosamente, repito, sucesso da Record decorre da visão empresarial dos seus titulares, que conservam uma postura laica em sua programação, destinando horários na madrugada a programas religiosos. Nisso, observe-se, a Record é muito menos usada pelos cultos religiosos do que outras duas cadeias de tv aberta - a CNT e a Rede TV.

O que mais incomoda nessa competição é o padrão salarial da emissora. Além de dar todo apoio a seus profissionais, A Record acabou com o mito de que só a Globo poderia oferecer bons salários ao seu pessoal. A média salarial e a valorização dos seus empregados são vistos como referências, que pesam na produtividade de suas emissoras.

O resultado dessa relação se reflete no sucesso político do apresentador Wagner Montes, eleito deputado estadual pelo PDT com mais de 100 mil sufrágios, que registra empate com o governador Sérgio Cabral nas pesquisas de intenção de votos para governador. Caso prefira continuar deputado, o IBPS prevê que ele passará dos 300 mil votos, tudo por conta de sua audiência na televisão. Leia mais
Aqui

A GLOBO É A CÉLULA MATER DA MÍDIA PARCIAL

Tive o desprazer de assistir (para conferir) ao JN desta noite.

Para ver o Bonner e sua mulher fazerem bicos e caras retorcidas para as reportagens requentadas contra a Record.

Aquilo que a Globo diz e faz é simplesmente abominável.

Inominável.

Agora, ao falar da CPI do RS e de Y. Cusius, as caras feitas são outras e dão a aparência de uma quase solidariedade da Globo à governadora, a ponto de a matéria ser concluída com uma frase atribuída a esta, sempre jurando inocência e se dizendo vítima de perseguição por seus adversários.

A Globo não é só tendenciosa e parcial, não.

A Globo é acintosa e imoral.

O PIG dá nojo...e dó

Orlando & Crônicas

Tenho nojo do que a mídia (grande e escadalosa parte desta) faz com a notícia. Ela não tem escrúpulo algum. Denunciar para o PIG não requer nem um tipo de prova. Vale tudo: as linhas de editagens, as falsificações, o roubo de documentos, a mentira deslavada e acusação barata usadas para caluniar, denegrir, incriminar e arruinar pessoas. Isso dá nojo.

Agora, dá pena (DÓ) da imensa maioria do meu povo - o bom e singelo brasileiro - que ainda bebe da fonte putrificada dessa mídia golpista.

Falta muito ainda para um despertar crítico e consciente da nação brasileira que ainda se emociona com os dramas novelescos e não analisa suas fadigas e conjunturas.

Só eleger Lula não foi o bastante, muito embora isso signifique avanços.

O Brasil tem que estar preparado para dizer definitivamente um NÃO a essa imprensa e oposição que estão aí para que marchemos garbosamente rumo ao nosso futuro alicerçados numa democracia verdadeira sob a parcialidade de uma imprensa que respeite o cidadão - por que a democracia nada mais é do que uma via de mão dupla, se é que isso faz algum sentido em relação ao que eu disse ou tentei dizer nesse espaço que me é dado, pois hoje o que se observa é que somente o cidadão comum é obrigado a cumprir com suas obrigações, enquanto a mídia diz e faz o que bem quer, sob a pseuda argumentação da liberdade de imprensa garantida pela CF, como se não houvesse parâmetros na Lei.

Opinião e censura


Gilmar Merd...podeee!!!

O nepotismo que a mídia protege
Por Marco Antonio

Em mais um episódio do denuncismo seletivo da grande mídia, passou-se a semana discutindo a nomeação de um namorado de uma neta de Sarney para uma vaga de livre nomeação e exoneração. Tratando o assunto como nepotismo. Ora, o rapaz não possui qualquer parentesco_ nem mesmo por afinidade, já que é só um namorado_ com a neta do político maranhense. Logo, não incorreu em nepotismo, valeu-se dos contatos que tinha, como cem por cento dos servidores ocupantes de cargo em comissão.

Mas se a intenção é moralizar, compare-se com outro nome. Guimar Feitosa de Albuquerque Lima. Irmã do ex-deputado Chiquinho Feitosa, do PSDB ( CE). Advogada da União ( aposentada em 18 de junho de 2009) e cedida ao STF ( não é concursada do Judiciário), onde foi chefe de gabinete do Ministro Marco Aurélio, que em 2001 a nomeou Secretária-Geral da Presidência da Corte Suprema. Atualmente desempenha o cargo em comissão de Secretária-Geral da Presidência do TSE.

Detalhe: seu nome atual é Guiomar Feitosa de Albuquerque Lima Mendes, já que é casada com o Presidente do STF, Gilmar Ferreira Mendes. Pois bem, pela Súmula número 13, do nepotismo, ela, como esposa do ” Chefe do Judiciário”, como Mendes se autoproclama, está incursa na proibição ali prevista. Justamente por ser casada com o chefe, que admite ser chefe. Se, ainda assim, afirmarem que não se trata de nepotismo por ela laborar em outro Tribunal, mister se faz lembrar que, por previsão do parágrafo único do art. 119 da Constituição Federal, o Presidente do TSE será, obrigatoriamente, um dos Ministros do STF que o compõem. Vislumbra-se, assim, o que se chama nepotismo cruzado ( solicitar a um colega que nomeie um parente). Como também se verifica a profunda vinculação do TSE ao STF.

Mas, então, por que ninguém representa contra ela no CNJ? Bem, infelizmente, o Presidente do CNJ é justamente o marido dela, o que corrobora mais uma vez nossa sugestão de, através de reforma constitucional, não se permitir mais o exercício da presidência do Conselho por Magistrados.

E a imprensa, onde entra nisso? Simples, não entra.

Porque decidiu permitir a determinados ungidos que transformassem Brasília em Pasárgada. Onde, para alguns, há indignação. Para os discípulos da obra de Manuel Bandeira, o abençoado silêncio.

A crise midiatica e a democracia

O que está em crise é a forma de produzir notícias, a forma de construção da opinião pública. Seria grave se a dimensão da crise que afeta a mídia refletisse, nas mesmas dimensões, a democracia no Brasil. Ao ler alguns órgãos da imprensa, pode-se ter a impressão que a democracia retrocede e não avança entre nós, que estamos à beira de uma ditadura, ao invés de um processo – lento, mas claro – de democratização da sociedade brasileira. Continua>>>

Reação da mídia é a esperada

Não estou defendendo censura à mídia, de forma nenhuma, mas é perfeitamente esperado que a imprensa diga estar sendo censurada diante de uma decisão como a tomada pelo desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

O magistrado proibiu o jornal O Estado de S.Paulo de publicar reportagens relativas a Fernando Sarney - filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - com informações obtidas a partir da Operação Boi Barrica da Polícia Federal (PF).

Era o mínimo que o desembargador podia fazer diante de pedido de liminar sobre o qual lhe coube decidir, porque a legislação estabelece claramente: quem divulga e quem publica informações sigilosas comete crime.

Decisões contra a imprensa são raras

O que ocorreu, então, é que até que enfim, pelo menos um juiz, um desembargador do Tribunal de Justiça de Brasília, teve a coragem de aplicar a lei. Provocou a ira da imprensa, óbvio, porque o comum no país é a justiça não ter coragem de tomar decisões que contrariem os interesses da mídia.

A questão é complexa porque antes o próprio Ministro da Justiça, Tarso Genro, disse publicamente que o segredo de justiça, estabelecido para determinados casos na legislação em vigor no país era uma mera formalidade e tendia a desaparecer.

Foi contestado imediatamente, não só pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - já que ele atribuiu os vazamentos a advogados - como pelo chefe do poder judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.

Não é verossímel que advogados sejam os responsáveis por vazamentos. Geralmente quando são vazadas informações sigilosas de investigações e inquéritos, advogados ou não estão constituídos - já que os supostos investigados não têm conhecimento da investigação ou inquérito - ou, quando já tem conhecimento do processo e estão constituídos para acompanhá-lo, são os principais prejudicados pelo vazamento.
José Dirceu

O fetichismo da midiocracia


E a mídia tradicional?

É um modelo elitista, excludente, monopolista - em uma única palavra, afrikaner.

Ela trabalha hoje, acima de tudo, tentando tapar com os dedos os furos no dique de contenção. Trabalha pela manutenção de um monopólio privado sobre a disseminação de informação, o debate público e a formulação de políticas públicas. Na visão dos empresários, tudo deve se dar na esfera dos leitores dos grandes jornais, na esquina da Veja com a Globo que dá para os fundos do palácio.

Os empresários trabalham para criminalizar as formas de comunicação que escapem de seu controle, dizendo que a internet dá câncer, que usar computador na lanhouse engravida ou que ouvir rádio comunitária causa gripe suína auricular.

É por isso que, quando digo que o Octavio Frias é reacionário, não falo isso com ódio no coração. Não tenho nada de pessoal contra ele.

É que a manutenção do status social do empresário Octavio Frias -- e, portanto, da robustez de sua conta bancária -- depende da reprodução de um modelo ultrapassado. Aquele, em que o publisher fica com o chicote na mão no topo da pirâmide, algumas centenas de jornalistas ocupam posições intermediárias e você, caro leitor, é um zé ninguem que pode debater, sim, mas dentro dos parâmetros determinados pelo Otavinho. Leia mais no Vio o Mundo

Picareta por picareta

Focado
Podem falar o que quiserem , mas o Lula está dando um banho em matéria de competencia política. Também pudera, vindo de operário , chegando onde chegou e com toda a experência que tem, não seriam aprendizes de feiticeiro, jornalistas - economistas-cozinheiros, que iriam lhe passar uma rasteira. Pelo menos nisso podemos nos orgulhar de nosso políticos.

Picareta por picareta são bem mais malandros do que a mídia partidária.

O presidente da UNE coloca o dedo na ferida

"A MÍDIA se horroriza com os recursos que a UNE recebeu, mas não se incomoda em ter recebido R$ 776 milhões de verbas publicitárias do Governo Federal em 2008"

CartaCapital

Os mesmos jornais que se horrorizam com o fato de termos recebido recursos para reunir 10 mil estudantes de todo o Brasil não parecem incomodados em receberem, eles próprios, um montante considerável de verbas publicitárias do governo federal. Em 2008, as verbas públicas destinadas para as emissoras de televisão foram de R$ 641 milhões, já os jornais receberam quase R$ 135 milhões.

Ora, por qual razão os patrocínios recebidos pela UNE corrompem nossas ideias enquanto todo este recurso em nada arranha a independência desses veículos? A UNE desafia cada um deles: declarem que de hoje em diante não aceitam um centavo em dinheiro público e faremos o mesmo! De nossa parte temos a certeza que seguiremos nossa trajetória!

Com certeza não teremos resposta. Pois não é esta a questão principal. O que os incomoda e o que eles querem ocultar: a discussão sobre o futuro do Brasil e a opinião dos estudantes.
(...) Mas, onde estavam os jornais, as TV’s, rádios e revistas para noticiar essas manifestações? Reunimos, em julho de 2007, mais de 20 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para pedir mudanças na política econômica do governo Lula e nenhuma nota foi publicada ou divulgada sobre isso.

(...) UNE acaba de sair do seu 51º Congresso, um dos mais importantes e o mais representativo da sua história. Mais de 2.300 instituições de ensino superior elegeram representantes a este fórum, contabilizando as impressionantes marcas de 92% das instituições envolvidas, mais de 2 milhões de votos nas eleições de base e de 4 milhões e meio de universitários representados.

Continua: http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=4629

Pedro Simon: ética relativa

Gostaria muito de saber por que o Senador Pedro Simon, tão rápido ao assinar pedidos de CPIs no âmbito federal, não tem a mesma agilidade, muito pelo contrário, impede a instalação da CPI no Rio Grande do Sul, da Yeda. E por que, neste caso, não repete o mesmo enfadonho gestual de indignação relativizada. É apenas jogo de cena, para ser poupado pela mídia.

Raimundo André
Brasília (DF)