Blog do Charles Bakalarczyk: Mino Carta aconselha Sandra Cureau a consultar seu...

Blog do Charles Bakalarczyk: Mino Carta aconselha Sandra Cureau a consultar seu...: "Mino diz a Cureau: desde o dia em que conheci o Lula, pensei: este é o cara! Cureau, a censora Mino Carta 24 de setembro de 2010 às 10:00h..."

Petrobras: uma capitalização de R$ 115,05

A maior capitalização de recursos no mercado acionário mundial renderá R$ 115,05 bilhões (66,9 bilhões) aos cofres da Petrobras. O anuncio foi feito pelo presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, em discurso no pregão da BM&F/Bovespa. Gabrielli explicou que parte dos recursos servirá para pagar a cessão da União para explorar a camada do pré-sal. Outra parcela irá para o caixa da estatal com finalidade de fazer frente ao plano de investimentos 2010/2014 de US$ 224 bilhões.
“Estou limitado ao que a CVM [Comissão de Valores Mobiliários] me permite falar. Portanto, vou ler o que a CVM me permite falar. Nesses quases oito anos do governo do presidente Lula a Petrobras teve avanços em suas operações. Atingimos autossuficiência na produção de petróleo. Tivemos também a descoberta na áerea do pré-sal. Nessa manhã, aqui na sede da Bovespa, lançamos a maior oferta pública que o mercado de capitais teve notícia. Estou certo que ficará registrada para sempre na história do Brasil e do mundo.”
Gabrielli explicou que todo o processo seguiu à risca as recomendações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No dia anterior, segundo ele, o Conselho de Administração da empresa fixou os valores das ações da Petrobras no processo de capitalização. Cada título ordinário (com direito a voto) ficou em R$ 29,65 e a ação preferencial (sem direito a voto), R$ 26,30. Já as ADRs lançadas no mercado externo valem respectivamente US$ 34,49 (com direito a voto) e US$ 30,59 (sem direito a voto).

Uma nota à imprensa da Petrobras informa o calendário do processo de capitalização. Até o dia 24 de março de 2011, data máxima para publicação do anúncio de encerramento do procedimento, ocorrerão o início da negociação das ações da oferta brasileira na BM&Bovespa (na próxima segunda-feira, 27/9) e o encerramento do prazo (28/9) para entrega de LFT para liquidação da oferta prioritária. No dia seguinte (29/9) é o prazo fixado para a liquidação das ações deste oferta.
A empresa detalhou também a destinação do dinheiro que entrará no caixa: a companhia pretende utilizar os recursos líquidos captados na distribuição de ações, no contexto da oferta, com o seguinte propósito: aproximadamente 68% em contrapartida à cessão onerosa; e aproximadamente 32% para financiar os investimentos da companhia, que, de acordo com o seu plano de negócios para 2010-2014, são da ordem de US$224 bilhões, assim como para manter uma estrutura de capital e índices de alavancagem adequados.

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Sakineh Mohammadi Ashtiani - Teresa Lewis

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Pois que olhe as imagens abaixo e responda, destas duas qual parece ter uma deficiência mental?...
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Qual foi acusada, julgada, condenada e executada pelo Estado?...
A  "opinião pública" [ou publicada?], se manifestou contra a condenação de qual?...
Onde está a mentira?...
Onde está a verdade?...
Onde está o bem?...
Onde está o mal?...
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Cureau, a censora

Permito-me sugerir à doutora Sandra Cureau, vice-procuradora-geral da Justiça Eleitoral, que volte a se debruçar sobre os alfarrábios do seu tempo de faculdade, livros e apostilas, sem esquecer de manter à mão os códigos, obras de juristas consagrados e, sobretudo, a Constituição da República. O erro que cometeu ao exigir de CartaCapital, no prazo de cinco dias, a entrega da documentação completa do nosso relacionamento publicitário com o governo federal nos leva a duvidar do acerto de quem a escolheu para cargo tão importante.

Refiro-me, em primeiro lugar, ao erro, digamos assim, técnico. Aceitou uma denúncia anônima para proceder contra a revista e sua editora. Diz ela conhecer a identidade do denunciante, acoberta-o, porém, sob o manto do sigilo condenado pelo texto constitucional e por decisões do Supremo Tribunal Federal. Protege quem, pessoa física ou jurídica, condiciona a denúncia ao silêncio sobre seu nome. Ou seja, a vice-procuradora comete uma clamorosa ilegalidade.
Há outro erro, ideológico. Quem deveria zelar pela lisura do embate eleitoral endossa a caluniosa afronta que há tempo é cometida até por colegas jornalistas ardorosamente empenhados na campanha do candidato tucano à Presidência. A ilação desfraldada a partir do apoio declarado, e fartamente explicado por CartaCapital, à candidatura- de Dilma Rousseff revela a consistência moral e ética, democrática e republicana dos acusadores, ou por outra, a total inconsistência. A tigrada não concebe adesão a uma candidatura sem a contrapartida em florins, libras, dracmas. Reais justificados por abundante publicidade governista.
Sabemos ser inútil repetir que a publicidade governista premia mais fartamente outras publicações. Sabemos que José Serra, ainda governador, mas de mira posta na Presidência, assinou belos contratos de compra de assinaturas com todas as maiores empresas jornalísticas do País, com exceção, obviamente, da editora de CartaCapital. Sabemos que não é o caso de esperar pela solidariedade- dos patrões da mídia e dos seus empregados, bem como das chamadas entidades de classe, sem falar da patética Sociedade Interamericana de Imprensa. Estas, aliás, se apressam a apoiar a campanha midiática que aponta em Lula o perigo público número 1 para a democracia e a liberdade de imprensa.
Nem todos os casos denunciados pela mídia nativa merecem as manchetes de primeira página, um e outro nem mesmo um pálido registro. É inegável, contudo, que dentro do PT há uma lamentável margem de manobra para aloprados de extrações diversas. CartaCapital tem dado o devido destaque a crimes como a quebra de sigilo fiscal e a deploráveis fenômenos de nepotismo e clientelismo, embora não deixe de apontar a ausência das provas sofregamente buscadas pelos perdigueiros da informação, em vão até o momento, de ligações com a campanha de Dilma Rousseff.
Vale, porém, discutir as implicações da liberdade de imprensa, e de expressão em geral. É do conhecimento até do mundo mineral que a liberdade de informar encontra seus limites no Código Penal. Se o jornalista acusa, tem de provar a acusação. E informar significa relatar fatos. Corretamente. Quanto à opinião, cada um tem direito à sua.
Muito me agrada que o Estadão e o Globo em editoriais e, se não me engano,- um colunista tenham aproveitado a sugestão feita por mim na semana passada. Por que não comparar Lula a Luís XIV, além de Mussolini e Hitler? Compararam, para ampliar o espectro da evocação. De ditadores de extrema-direita a um monarca por direito divino, aprazível passeio pela história. Volto à carga: sinto a falta de Stalin, talvez fosse personagem mais afinada com a personalidade de Lula, aquele que ia transformar o Brasil em república socialista. Quem sabe, a tarefa fique para a guerrilheira terrorista, assassina de criancinhas.
Espero ter sido útil, com uma contribuição aos delírios de quem percebe o poder a lhe escorrer entre os dedos. A campanha midiática a favor do candidato tucano não é digna do país que o Brasil merece ser, e sim adequada ao manicômio. Aumenta o clamor de grupelhos de inconformados de uma velha-guarda que não dispensa militares de pijama, todos protagonistas de um espetáculo que fica entre a ópera-bufa e o antigo Pinel. Que tem a ver com liberdade de imprensa acusar Lula e Dilma de pretenderem "mexicanizar", ou "venezuelizar" o Brasil? Ou enterrar a democracia?
Mesmo que o presidente não pronuncie sempre palavras irretocáveis, onde estão as provas desse terrificante projeto? Temos, isto sim, as provas em sentido contrário: os golpistas arvoram-se a paladinos de uma legalidade que eles somente ameaçam. A união da mídia já produziu alguns entre os piores momentos da história brasileira. A morte de Getúlio Vargas, presidente eleito, a resistência a Juscelino, o golpe de 1964 e suas consequências 21 anos a fio, sem contar com a oposição à campanha das Diretas Já. Ou com o apoio maciço à candidatura de Fernando Collor, à reeleição de Fernando Henrique, às privatizações vergonhosamente manipuladas.
É possível perceber agora que este congraçamento nunca foi tão compacto. Surpreende-me, por exemplo, o aproveitamento que o Estadão faz das reportagens de Veja, citada com todas as letras. Em outros tempos não seria assim, a família Mesquita tachava os Civita de "argentários" em editoriais da terceira página. As relações entre os mesmos Mesquita, os Frias e os Marinho não eram também das melhores. Hoje não, hoje estão mais unidos do que nunca. Pelo desespero, creio eu.
A união, apesar das divergências, sempre os trouxe à mesma frente quando o risco foi comum. Ameaça ardilosamente elevada à enésima potência para justificar o revide pronto e imediato. E exorbitante. A aliança destes dias tem uma peculiaridade porque o risco temido por eles é real, a figurar uma situação muito pior do que aquela imaginada até o começo de 2010. Desespero rima com conselheiro, mas como tal é péssimo. De sorte que estão a se mover para mais uma Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade. A derradeira, esperamos. Não nos iludamos, no entanto. São capazes de coisas piores.
Otimista em relação ao futuro, na minha visão vivemos os estertores de um sistema, mudança essencial ao sabor de um confronto social em andamento, sem violência, sem sangue. Diria natural, gerado pelo desenvolvimento, pelo crescimento. Donde, por mais sombrios que sejam os propósitos dos verdadeiros inimigos da democracia, eles, desta vez, no pasaran. Eles próprios se expõem a risco até ontem inimaginável. Se houver chance para uma tentativa golpista, desta vez haverá reação popular, com consequências imprevisíveis.
Episódio representativo da situação, conquanto não o mais assombroso, longe disso, é a demanda da vice-procuradora da Justiça Eleitoral para averiguar se vendemos, ou não, a nossa alma. Falo em nome de uma pequena redação que não desiste há 16 anos na prática do jornalismo honesto, pasma por estar sob suspeita ao apoiar às claras a candidatura Dilma.
Sugiro à doutora Sandra que, de mão na massa, verifique também se a revista IstoÉ recebeu lauta compensação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema quando o acima assinado em companhia do repórter Bernardo Lerer, escreveu uma reveladora, ouso dizer, reportagem sobre Luiz Inácio da Silva, melhor conhecido como Lula, publicada em fevereiro de 1978. Ou se acomodou-se em uma espécie de mensalão ao publicar oito capas a respeito da ação de Lula à frente de uma sequência de greves entre 1978 e 1980. Ou se me locupletei pessoalmente por ter estado ao lado dele na noite de sua prisão, e da sua saída da cadeia, quando enquadrado pela ditadura na Lei de Segurança Nacional, bem como nas suas campanhas como candidato à Presidência da República. Desde o dia em que conheci o atual presidente da República, pensei: este é o cara. 
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Guerra suja

As revistas, controladas pela campanha eleitoral de José Serra, continuam seu esforço vão de enlamear a reputação de Cid e Ciro Gomes de cuja honestidade, em matéria de dinheiros públicos, ninguém no Ceará duvida, por maiores que sejam as restrições que façam a seu estilo político. Mantêm-se honrados, como o pai e os políticos da família que nunca foram apontados como beneficiários de enriquecimento ilícito.
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DataFolha nas eleições para governador e senador

O governador pernambucano Eduardo Campos, candidato à reeleição, abriu ainda mais vantagem sobre o senador dissidente do PMDB, Jarbas Vasconcelos. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta 72% das intenções de voto para Campos (PSB) contra apenas 15% para Jarbas. No Rio Grande do Sul, o candidato petista Tarso Genro, abriu mais dois pontos de vantagem sobre o segundo colocado, José Fogaça.
RIO DE JANEIRO
Governo
Sérgio Cabral (PMDB) 60%
Fernando Gabeira (PV) 17%
Senado
Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT) aparecem tecnicamente empatados na corrida pelas duas vagas do Senado, com vantagem de aproximadamente 15 pontos sobre o terceiro colocado, César Maia (DEM).
 SÃO PAULO
Governo
Geraldo Alckmin (PSDB) 51%
Aloízio Mercadante (PT) 23%
Senado
A disputa é liderada por Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB). Cada um tem 36%. O terceiro colocado, Aloysio Nunes Ferreira, tem 23%.
MINAS GERAIS
Governo
Antonio Anastasia (PSDB) 42%
Hélio Costa (PMDB) 37%
Senado
Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) lideram a corrida. Aécio tem 67% e Itamar 43%. O terceiro colocado é Fernando Pimentel, do PT, com 32%.
RIO GRANDE DO SUL
Governo
Tarso Genro (PT) 46%
José Fogaça (PMDB) 23%
Senado
Quem lidera a pesquisa é Ana Amélia Lemos (PP), com 49%, seguida pelo petista Paulo Paim (45%). O ex-governador Germano Rigotto (PMDB) está na terceira posição – distante 11 pontos de Ana Amélia e 7 pontos de Paim.
Ontem o PSol gaúcho abriu mão de uma de suas candidaturas ao Senado para fortalecer a de Paim – atitude sem precedentes na história das relações entre o partido e o PT no estado.
 DISTRITO FEDERAL
Governo
Agnelo Queiroz (PT) 41%
Joaquim Roriz (PSC) 34%
Senado
Os preferidos são Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
PERNAMBUCO
Governo
Eduardo Campos (PSB) 72%
Jarbas Vasconcelos (PMDB) 15%
Campos cresceu 5 pontos e Jarbas perdeu 5, em relação à pesquisa anterior.
Senado
A disputa pelas duas vagas do Senado é liderada pelo petista Humberto Costa, com 37% das intenções de voto. Em segundo lugar está Armando Monteiro (PTB) com 30%.

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Desemprego cai e renda do trabalhador sobe

Fabiana Ribeiro
O mercado de trabalho brasileiro está no melhor momento dos últimos oito anos. Em agosto, a taxa de desemprego das seis principais regiões metropolitanas do país surpreendeu analistas e atingiu 6,7% — abaixo de 6,9% de julho e de 8,1% de igual mês do ano anterior.
Trata-se da menor taxa apurada desde que o IBGE iniciou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002. E os ganhos dos trabalhadores também foram recorde: o rendimento médio está em R$ 1.472,10, numa alta de 1,4% frente a julho e de 5,5% em relação a agosto de 2009.
Segundo economistas, os números do mercado de trabalho apontam para novas quedas na desocupação que, contudo, podem pressionar a inflação.
— Os números apontam para um cenário econômico com dinamismo. Mais 115 mil pessoas passaram a fazer parte dos ocupados em agosto, frente a julho. Na comparação com agosto do ano passado, foram quase 700 mil. Mais gente está trabalhando e o vigor de antes da crise voltou — disse Cimar Azeredo, gerente da PME, frisando que o destaque foi São Paulo, com desocupação de 6,8%, a menor da série.
Ainda que os desempregados somem 1,6 milhão de pessoas, os números mostram que o mercado de trabalho ganha qualidade.
Dos ocupados, 46,2% são empregados com carteira — estabilidade frente a julho e avanço ante agosto de 2009 (44,5%). Das 691 mil vagas abertas entre agosto de 2009 e mês passado, 685 mil são com carteira assinada.
Para analistas, a ampliação do estoque formal tem se dado pela geração de novos postos, mas também pela formalização de postos informais já existentes.
Azeredo, do IBGE, lembra ainda que, na média de janeiro a agosto, a taxa de desocupação de 7,2% também foi a menor para os oito primeiros meses do ano desde o início da série.
— É de se esperar, como em anos anteriores, que dezembro apresente taxa inferior. E ainda deve haver efeito de eleições — afirmou ele, ressaltando que, em 2008, a taxa de desocupação do Brasil era a segunda maior entre as maiores economias do mundo; em 2009, após a crise, passou a ser décima. 

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