Amazônia
Amazônia
- O problema crucial da Amazônia é que ainda não foi ocupada. Ledo engano é supor que a região pertence de fato ao Brasil. Será do Brasil quando for desenvolvida por nós e devidamente guardada. Daí porque às potências estrangeiras não interessa o seu desenvolvimento. Por enquanto, Estados Unidos, Inglaterra e França, principalmente, lançam mão da grita ambientalista. Com a região intocada, mantém os cartéis agrícolas e de minerais e metais. A soja da fronteira agrícola já ameaça a soja americana. E a exploração dos fabulosos veios auríferos da Amazônia poriam em xeque as reservas similares americanas. Despovoada, inexplorada e subdesenvolvida, não haverá grandes problemas para a ocupação militar da região. Aliás, tudo já está preparado para isso."
- " A reserva Ianomâmi, etnia forjada pelos ingleses, do tamanho de Portugal e na tríplice fronteira em litígio (Brasil, Venezuela e Guiana) é a maior e mais rica província mineral do planeta. As Forças Armadas e a Polícia Federal não podem entrar nela, por força de lei. Mas já há manifestação na Organização das Nações Unidas para torná-la nação independente, se necessário por força das armas. São 4 grupos distintos, lingüística e étnicamente, às vezes hostis entre eles. Sua criação foi manobra muito bem conduzida pela WWF - World Wildlife Found -, multinacional nefasta, provocadora de conflitos como a ferrugem na soja brasileira, produzida a preços mais baratos do que a soja americana."
- A Amazônia será ocupada. Por nós ou por outros. Numa humanidade em expansão, com uma série de terras super-povoadas, uma terra despovoada e habitável, ela será ocupada. Por quem? Nós temos, legitimamente, a posse, mas essa legitimidade não nos garante o futuro. Se nós não ocuparmos, alguém a ocupará. Se nós não a utilizarmos, alguém vai utilizá-la. Portanto a questão é: somos brasileiros, devemos ocupá-la. A necessidade de ocupação da Amazônia é um fato, e a melhor forma é deixar prosseguir a fronteira agrícola. E quanto mais perto das serras que separam o Brasil dos países ao Norte, melhor. É nítido o desejo dos povos desenvolvidos tomarem conta das serras: para evitar que o Brasil concorra com seus mercados e como reserva futura de matéria prima."
- Os madeireiros não fazem o mal que os ambientalistas falam. Eles pegam espécies selecionadas, que interessam ao mercado. É claro que eles abrem picadas para chegar até essas árvores, mas isso não faz dano á floresta, porque há milhões de pequenas árvores, chamadas de filhotes, que estão lá há muitos anos esperando uma chance de chegar ao sol para poder crescer. Quando uma árvore é abatida, aqueles filhotes que estão em, redor crescem numa velocidade espantosa, na disputa para ver qual irá substituir a que foi abatida. Isso não altera em nada a floresta. Na floresta úmida, real, as árvore crescem com uma rapidez incrível, fora da área de transição da periferia, aberta à agricultura. Em dois anos, as imbaúbas já estão com mais de 40 metros. Então, não é possível uma agricultura como nós a concebemos no Sul ou no Hemisfério Norte, porque a floresta não deixa. O correto seria a silvicultura, ou seja, a substituição de árvores por outras árvores. Muitas são interessantes para substituir as de menos valor. A castanheira, a seringueira, mas, no momento, o que chama a atenção, mesmo é o dendê, como potencial para a substituição da energia não renovável. As reservas de petróleo estão diminuindo no mundo e o consumo de energia está aumentando. Vai chegar o momento em que o uso de petróleo será inviável. Não estou dizendo que o petróleo vai acabar. Sempre vai sobrar um pouco, ou um achado novo, mais fundo, mas o uso do petróleo, como fazemos atualmente está com seus dias contados. Além domais, os Estados Unidos estão procurando tomar conta de todas as jazidas que existem no mundo. Alguns países estão realmente preocupados com isso.""Segundo a FUNAI, existem 10 mil índios no parque Yanomâmi. A Força Aérea, que andou levando pessoal para vacinação, viu que os índios não passam de 3 mil. Não há motivo para se deixar a área mais rica do país virtualmente interditada ao Brasil. Há outra área Yanomâmi na Venezuela. Está tudo pronto para a criação de uma nação. Orientado naturalmente pelos falsos missionários americanos, um desses pretensos líderes, Davi Yanomami já andou pedindo na ONU uma nação. Teria pedido proteção contra os colonos brasileiros, "que os querem exterminar". As serras que separam o Brasil da Venezuela e da Guiana, e um pouquinho da Colômbia, contém as principais jazidas minerais do mundo."
10 boas notícias
A tomada do Complexo do Alemão, em novembro, foi o maior símbolo do avanço da legalidade no Rio de Janeiro (na foto, uma “mansão do tráfico”). Ainda resta muito a fazer, porém, para livrar a cidade da violência.
A influenza A, conhecida como gripe suína, matou mais de 18 mil pessoas desde abril de 2009. Mais branda do que se temia, deixou de ser considerada pandemia pela OMS.
3. Retirada americana do Iraque
Sete anos após a ocupação, as tropas americanas deixaram oficialmente o Iraque no final de agosto. Ficaram, porém, milhares de soldados para ajudar na reconstrução do país.
Os 33 trabalhadores de uma mina que passaram dois meses presos a 700 metros de profundidade foram retirados com vida (acima). O resgate, em outubro, comoveu o planeta.
Os adversários do presidente da Venezuela conseguiram mais de um terço das cadeiras do Congresso, nas eleições de setembro. Mas a tentação ditatorial ainda ameaça o país.
6. Derrotas das Farc
O governo colombiano praticamente aniquilou a guerrilha. Mono Jojoy, um dos líderes das Farc, foi localizado e morto graças a um aparelho instalado em sua bota.
7. Menos árvores caindo
O ano de menor desmatamento na Amazônia foi celebrado pelo governo brasileiro. Especialistas acreditam que o Brasil possa alcançar a meta de redução de 80% até o final da década.
Será a primeira região espanhola a banir essa violenta tradição (na foto, o toureiro Julio Aparicio é atingido pelo touro opíparo numa arena de Madri, em maio deste ano; ele sobreviveu. O touro, não). A lei entrará em vigor em 2012
O grupo separatista basco fez o anúncio em setembro. Em um vídeo divulgado pela BBC de Londres, o grupo diz que não vai realizar ações armadas em sua campanha para se separar da Espanha.
10. Libertação de Aan Suu Kyi
Vencedora do Prêmio Nobel de 1991, a líder da oposição em Mianmar foi libertada em 13 de novembro, depois de quase duas décadas de prisão domiciliar.
Brasil e suas revervas de potássio
Amazônia - desmatamento mantém tendência de queda
Racismo iluminado
AMAZÔNIA: NOVA CAMPANHA PARA INTERNACIONALIZAÇÃO
por Carlos Chagas
Novo código florestal aprovado
Longe do Golfo, vazamento de petróleo na Nigéria dura 50 anos
Discutir já a venda de terra a estrangeiros
“Temos a preocupação e precisamos começar a discutir a compra de terras no Brasil por estrangeiros. Uma coisa é o cidadão vir e comprar uma usina, uma fábrica. Outra é ele comprar as terras da fábrica, da soja e a terra do minério. Daqui a pouco estamos ficando com um território diminuto”, destacou o presidente.
Para se ter uma ideia da importância da minha proposta e da preocupação externada pelo presidente, basta lembrar que, embora os dados oficiais do INCRA indiquem 3,6 milhões de hectares, estimativas atuais apontam haver quase o dobro - 5,5 milhões de hectares - em poder de estrangeiros. São terras de nove Estados da Amazônia Legal, correspondentes a 61% do território nacional ( AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO).
Após lobby ruralista, governo fixa preços baixos para legalizar posse de terras
Até o final deste ano eleitoral, a meta oficial é regularizar 50 mil posses irregulares na região.
O preço dos terrenos, no Programa Terra Legal, foi objeto de intenso lobby ruralista. Pela simulação de preços a que o Estado teve acesso, um terreno de 200 hectares em Manoel Urbano (AC) poderá ser vendido ao atual ocupante por menos de R$ 600, a serem pagos em parcelas anuais após três anos de carência e juros de 1% ao ano. Dependendo da localização, o preço pode ser ainda menor.
O coordenador da regularização fundiária da Amazônia, Carlos Guedes, disse que o desconto nos preços é tentativa de evitar inadimplência.
"A preocupação foi achar um ponto de equilíbrio."
Energia e riqueza na Amazônia
- O rio Madeira deverá ser o sexto pólo hidrelétrico do mundo.
PARA A GLOBO A AMAZÔNIA AINDA NÃO FOI DESBOBERTA NEM CIVILIZADA
No Globo Repórter da semana passada foi mostrado como vive a população que habita a beira dos rios na Amazônia.
A Globo chama essa população de ribeirinha. Trata-se de um termo pejorativo e carregado de preconceito.
Ser um ribeirinho para a Globo é ser um caboclozinho matuto e analfabeto que vive ao Deus-dará, à mercê das estações do ano e do clima.
A Rede Globo de Televisão passa a imagem de que na Amazônia só existe água, cobra, jacaré e onça feroz.
Mas essa discriminação e esse tratamento diminutivo da Globo com a Amazônia não é de hoje. A programação da Globo está impregnada de desprezo e de desrespeito com a nossa Região.
Não faz muito tempo, eu vi, numa novela global no horário das oito, um personagem desejar que acontecesse todo tipo de mal a alguém, que na história, passara a odiar.
Ao invés de esperar que o avião com o seu inimigo caísse sobre o mar ou que ele descobrisse que tinha uma doença incurável, o personagem bradou: “Quero que ele desapareça do mapa, que ele vá para a Amazônia e sofra todos os tormentos!”
Para a Globo, aqui na amazônia é assim: o povo vive de tormentas, somos um bando de atormentados.
Viver no Pará, no Amazonas, no Acre ou em qualquer estado da região amazônica é um infortúnio. É falta de sorte.
Porque aqui se convive com os bichos e no meio dos bichos. O povo é quase bicho. Só come peixe e caça silvestre.
A Globo só falta dizer que somos um povo incivilizado. Que convive com cobra enrolada ao corpo, bicho preguiça na cabeça e arara no ombro.Isso é o que a Globo pensa e mostra para o mundo.
O Globo Repórter mostrou ribeirinho criando porco e boi sobre giraus e crianças jogando bola dentro dágua.
A água, na visão discriminatória da Globo é o atrazo da Amazônia.
De uma família que tinha seis filhos, um morreu afogado. Noutra família, outro adoeceu e morreu de febre.
Porque vivem em casas invadidas pela água. Porque a mãe guarda água de chuva em garrafas pet’s.
Quando o Remo jogou e ganhou do Flamengo em pleno Maracanã – é verdade que faz tempo, porque isso foi quando o Remo existia – a torcida carioca, para humilhar os jogadores remistas, gritou durante todo o primeiro: “PAPA-AÇAÍ”.
Mas foi somente no primeiro tempo que terminou 1 X 1, porque logo aos quinze minutos do segundo, o Remo fez 2 X 1 e dominou o resto da partida.
Os cariocas, os paulistas, gaúchos e o resto do Brasil, pensam, porque a Globo diz, que no Pará as pessoas só comem açaí com mapará e gurijuba. E que açaí é o símbolo da pobreza na Amazônia.
Eles tanto falaram do açaí que hoje esse rico alimento está sumindo de nossas mesas e se tornando produto de exportação, sendo consumido, inclusive, pelos ricos que frequentam Copacabana.
A Globo deveria era deixar de esconder o governador paulista, José Serra, e mostrar que as chuvas na Amazônia não matam mais pessoas em um ano do que as enchentes em São Paulo durante um mês. Lá, 69 pessoas já morreram desde oito de dezembro quando São Paulo se transformou num pântano e vive submersa. O Serra – que quer ser presidente não faz nada.
Isso a Globo não diz. Ela prefere dizer que viver na Amazônia é viver sob todos os riscos, sobretudo o de morrer afogado.
Esse risco, quem corre de verdade, é quem mora em São Paulo.
SANTA MARIA DO PARÁ: 48 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Quatro dias após vivermos a simbologia do nascimento daquele que nos emacipou do pecado, comemoramos a nossa emacipação política, ocorrida há exatos 48 anos.
Santa Maria tem o privilégio de ser a Porta de Entrada para Belém, berço fecundo do amor que se irradia.
Belém, biblicamente denominada de a Casa do Pão. O pão da Vida. Da Vida que está em Deus – o seu autor.
Não se chega a Belém sem antes passar por Santa Maria, Cidade Trevo, estrategicamente entrecortada por dois caminhos.
Santa Maria nos leva ao futuro e ao progresso, ela que é o começo desta tão vasta, bela e rica Amazônia.
Aqui vive um povo hospitaleiro que se harmonisa no trabalho diário que o dignifica e enobrece.
Santa Maria tem uma aura de paz que a circunda, inerente aos 23.000 filhos que a habitam.
É a esta sua gente a quem se confere todo os júbilos e parabéns.
Uma gente a qual, mais que pedir, tem muito a agradecer.
Pela paz e pela fraternidade que indelével e cotidianamente se fazem presentes.
Pelo liberdade e pela democracia que assegura direito a seus direitos.
Pela fé inominável nos credos e nas religiões que cada um livremente professa e a irmana.
Pelo crença na paz como dogma e motivação de vida.
Quando daqui a 48 horas o novo ano triunfalmente despontar no horizonte, que traga consigo a renovação das nossas frágeis esperanças para que o presente se transforme num futuro promissor sob a égide da felicidade.
Que as sementes hoje carinhosa esmeramente plantadas, venham a ser os frutos que alimentarão os nossos anseios contínuos, dando sentido às utopias e tornando em realidades duradouras os nossos sonhos de bem estar social e comum.
Saibamos render graças ao Deus da Vida pelo o agora vivido.
E trabalhemos para que, com a sua ajuda e com a sua graça, renasçamos todos os dias para construirmos juntos a Santa Maria cada vez mais de todos e para todos, sob os auspícios da paz. Sempre.
Paraéns, Santa Maria do Pará!
Parabéns, povo santamariense!
FELIZ ANO NOVO A TODOS!
INCÊNDIO NA ÁGUA É FOGO
Belém é chamada a “Metrópole da Amazônia”.
Eu não moro em Belém.
Moro no “Portal de Belém”.
Numa cidade distante apenas 100 quilômetros da capital paraense.
No meu estado e em toda a Amazônia estamos no período das grandes estiagens.
Com poucos ou baixíssimos índices pluviométricos.
A chuva raramente cai nessa estação do ano, chamada verão, na região Norte do Brasil.
Aí explodem e se disseminam as queimadas.
Os incêndios se dão natural e criminosamente.
Os fazendeiros derrubam a floresta e a queimam para o plantio de pastagem.
Os pequenos agricultores fazem o mesmo, para o cultivo de culturas de subsistência.
Traduzindo: está a todo vapor a “cultura do extermínio” das florestas amazônicas.
E assim os incêndios são vistos por todos os lados, em todos os lugares. A toda hora.
Na Ilha do Marajó, o maior arquipélago do Mundo, com o maior rebanho de búfalos do País a “seca” já dizimou mais de 300 mil cabeças de gado.
O chão rachou, a vegetação desapareceu... e a vida não resiste sem água.
E a pobreza, com sede, só faz crescer e aumentar quantitativamente o número dos empobrecidos sedentos por dignidade.
É a Amazônia, o maior reservatório de água do Planeta pegando fogo.
Mas isso tem todoa uma explicação.
A vegetação ressecada, por sí já consiste em um excelente “combustível” para a propagação dos incêndios.
Só que eu estou falando da Amazônia. A região dos contrastes naturais, econômicos e sociais.
Ver a Amzônia submersa pelas águas numa determinada estação do ano e percebê-la depois imersa pelo fogo, noutra, é uma coisa.
Outra coisa para a qual não se tem explicação é ver São Paulo dividido por zonas, ser tomado pelas “enchentes”, umas e, sistematicamente consumidas pelas chamas, outras.
Com um fator intrigante e uma coincidência alarmante: são da mesma classe e se inserem na categoria de pobres e/ou nordestinos, os que perdem suas casas, dignidade e a vida nos “alagões” e nas “queimadas” na maior cidade brasileira.
Pé de pau dá em todo canto
Agora vai uma opinião de um matuto: Pé de pau dá em todo canto mas os europeus e os americanos não querem perder um palmo de suas terras agricultáveis para recuperar parte de suas áreas desmatadas. Eles querem que nós façamos tudo.