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CPMI: entre mortos e feridos

[...]  Sobram os empresários, na quadrilha do Cachoeira e em inúmeras outras quadrilhas semelhantes, até mais poderosas. Neles, a CPI não chegará senão retoricamente, podendo apontar um ou outro como agente corruptor e beneficiário da corrupção. Estarão todos, porém, muito bem blindados, até na teoria desligados de suas empresas. Até hoje, faltam exemplos de punição efetiva para os empresários corruptos.
                                             
Não se dirá que entre mortos e feridos salvar-se-ão todos, mas é quase isso. A exceção talvez venha a ser o próprio Carlinhos Cachoeira, como satisfação para a opinião pública. A CPI não deverá  poupá-lo, nem o Ministério Público, muito menos os tribunais. Isso caso  não venha a encontrar-se gozando de sua fortuna fora do país. 
Leia íntegra do artigo Aqui

do Professor de deus

Tá tudo fora do lugar, açúcar sem café, ímpar sem par.

Se não vejamos: os presídios estão superlotados de criminosos e a sociedade protesta contra a impunidade. 

O que fazer para acabar com a superlotação carcerária e a sensação de impunidade que contagia a sociedade?...

Julgar os criminosos de colarinho branco, empresários e políticos na estâncias inferior do judiciário. 

Julgar os ladrões de galinhas nos tribunais superiores [STJ e STF]. 

Simples assim.




Corrupção e Educação: Tudo a ver

Todos os dias vemos, lemos e ouvimos comentários afirmando que a corrupção no Brasil passa inevitavelmente pela nossa falta de educação. Mas, acho que a coisa não é bem assim. Muito pelo contrário. A corrupção que vemos escancarada nos jornais, revistas, tvs e internet sempre é praticada por letrados, graduados, gente de nível superior - superior na prática de roubar -, portanto o problema é educação demais dos corruptos e corruptores.

Quantas vezes você viu no flagrante de um grande esquema de corrupção um analfabeto? Eu nunca vi nenhum. E sei por qual o motivo. É que se o analfabeto for pego em flagrante vai direto para cadeia e mais, para cela comum. Não tem essa de prisão especial para quem tem nível inferior não. É pobre e analfa o judiciário pune sim.

As leis não assegura impunidade para os mais "educados" não. Quem garante são os juízes - que na minha opinião representam bem (a maioria) o mais corrupto dos poderes -.

Como a corrupção e a impunidade são irmãs siamesas temos de fazer o possível e impossível para separa-las. O 1º passo é acabar com a imoralidade, a aberração de "prisão especial" para quem tem nível superior que o artigo 5º da Constituição Brasileira deixe de ser letra morta. Está deve ser a campanha que a sociedade civil deve encampar desde antes de ontem e para sempre.

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Continua>>>






Brasil, teu nome é Impunidade, teu nome é Brasil, Impunidade

E o responsável maior por isto é o judiciário - o mais corrupto dos poderes -, na minha opinião. Pois trata diferente crimes iguais desde que cometidos por pessoas de diferentes classes sociais e contas bancárias distintas. 

A lei é uma só como então interpreta-la desigual?...

Pobre é punido sim. Os presídios estão lotados dele.

Rico não é punido. 

A 1ª providência para diminuir este tratamento diferenciado é acabar com o privilégio de prisão especial para quem tem curso superior. Isto é uma aberração, uma imoralidade, uma canalhice.

Fim da impunidade já!  

Rita Lee: Égua, Cachorra, Filha da Puta

[...] Desce aqui no nosso mundim de pobres mortais para saber o que aconteceria caso alguém insultasse uma pessoa do teu nível social e econômico. A PM [que insultas-se, sem motivo ] nos prenderia, nos daria uma surra e ainda ficariamos preso durante pelo menos 24 horas. Mas, como tu e teus colegas de classe tem dinheiro e status dão um depoimentozinho, pagam uma mixaria de fiança, ganham manchetes e mais manchetes de graça, vão beber, fumar, cheirar, beber seja lá mais o que for e rir dos babacas que sustentam suas frescuras. 

Este é o problema maior do Brasil. Para Casa Grande tudo, para Senzala a lei e a barbárie.

Mas, tem nada não acredito que no Brasil a lei ainda será para todos, independente de quanto temos na conta bancária e o status social.

Fica com o que disse Cazuza: " Quanta tolice, quanta babaquice, quanta falta do que falar ", cabe bem para situação. Babaca!

Agradeço aos leitores que compartilharem minhas postagens, seja no Google + 1, no Twitter, Facebook ou qualquer outra rede social. 
 Obrigado!!!

Assim caminha o judiciário brasileiro

Muitos dos seus mais graduados membros [ juízes, desembargadores e funcionários graduados ] enchendo os bolsos, desfrutando de regalias de fazer inveja a marajás. Caminham de cabeças erguidas, arrotando soberba, planando acima do bem e do mal, imune aos julgamentos de nos povo [ simples mortais ]. Julgam-se intocáveis.  

Aplicam suas sentenças cegas, surdas e mudas a sociedade como tivessem recebido dos céus uma iluminação. Porém, sabemos que na verdade eles enxergam bem demais. Além de enxergarem, escutam e sentem cheiro de dinheiro e poder a léguas de distância.

Hoje no Brasil a faxina mais urgente, mais que premente deve ser feita nas tocas, cavernas, subterrâneos dos palácios do judiciário.

Ou acabamos com a corja de toga ou eles acabam com a ideia o ideal de justiça que ainda nos resta.

Fim a imunidade, a impunidade que desfruta o poder judiciário, já [ontem]!
    


Punição a juízes abre guerra no poder

O mais corrupto, privilegiado e melhor renumerado dos poderes [ judiciário ], que julga-se acima do bem e do mal [ intocável ] está em guerra.

A minoria dos juízes que compõem o CNJ - Conselho Nacional de Justiça - e mais alguns gatos pingados que defendem punição para juízes criminosos estão sob fogo cerrado da maioria da classe.

Hoje o STF julga ação que pode limitar os poderes do CNJ.

Só nos resta torcer para que a maioria dos juízes do STF tenham vergonha na cara e dê força ao Conselho.

Tou pagando prá ver...
" Se corrupção desse cadeia no mundo não ia ter celas para todos os advogados ", Joel Neto

Frase dita depois de ler:

Se corrupção desse cadeia no Brasil não ia ter cela pra tanto corrupto ", Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB, escandalizado com a ladroagem  

O processo

O processo
Ao invés de perder tempo processando o governador do Ceará, Cid Gomes, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, bem que poderia cuidar mesmo era de tapar a buraqueira que toma conta de toda a malha rodoviária do país, tirar os nossos portos do listão dos piores e mais caros do mundo, além de tentar por fim ao caos que começa a tomar conta dos nossos aeroportos. O ministro sabe muito bem que esse tipo de processo não dá em nada. É coisa para a plateia. Não vai acabar nunca. Ciro Gomes tem foro privilegiado e só pode ser processado perante o Superior Tribunal de Justiça., Está na "cidadã". Isso já é uma garantia de que nunca será julgado. E tem mais, se ele deixar o governo e se eleger deputado federal, o processo sai do STJ e vai para o Supremo. Caso ele termine o mandato e não se reeleja, vai ao juizado comum. O senhor Nascimento deve pesar muito bem essa coisa de processo. Ele conhece bastante o assunto, já que responde a dezenas de processos, nas mais diversas instâncias, que envolvem desde acusações de improbidade administrativa, abuso de poder, superfaturamento, desvio de recursos públicos, advocacia administrativa ao tráfico de influência e outros penduricalhos. A imprensa da sua terra contabiliza 40 no STF. 15 na Justiça Federal e mais uns cem no TCU. E sabe que jamais será condenado em qualquer um deles, nesse país em que a justiça só pega mesmo preto, pobre e garota de programa que não sejam bem apadrinhados. E o nosso caro ministro corre ainda um sério risco. O governador do Ceará sabe das coisas. E tem no DNA dizer o que pensa e o que sabe sem pensar duas vezes. Afinal é filho do Euclides e irmão do Ciro Gomes. Sabe de muita coisa e pode contar em Juízo, o que, sem dúvida, não irá contribuir para melhorar a imagem já meio desfocada do homem dos transportes. Quem conhece os meandros da política de hoje sabe muito bem que a defesa do governador cearense será alimentada com informações preciosas por gente de dentro do próprio governo federal, e até do partido de Nascimento, como dita a moderna e usual tática do fogo amigo. O que tem de companheiro querendo a caveira do homem não está no gibi. De uma coisa podemos ter certeza: a de que nesse embate jurídico quem vai sair ganhando é o governador do Ceará. O engraçado é que ganharia mesmo que, por um gravíssimo acidente de percurso, a nossa Justiça chegasse ao julgamento, com um resultado desfavorável a ele.
Rangel

EUA

[...] além de ser a nação terrorista e falida, talvez também ainda seja a mais corrupta

 Jeffrey D. Sachs, do Project Syndicate - O Estado de S.Paulo

O mundo está se afogando em fraudes corporativas e o problema parece ser mais grave nos países mais ricos, aqueles que supostamente contam com um "governo responsável". Os governos dos países pobres, provavelmente, aceitam mais subornos e cometem mais crimes, mas é nos países ricos - anfitriões das empresas multinacionais - que as infrações de maiores proporções são observadas. O dinheiro move montanhas e está corrompendo políticos em todo o mundo.
É difícil que haja um dia em que não venha à tona um novo caso de práticas administrativas questionáveis ou ilegais. Ao longo da última década, todas as firmas de Wall Street pagaram multas significativas por causa de algum episódio de fraude contábil, negociatas, fraude com valores mobiliários, operações fraudulentas de investimento e até apropriação indébita por parte de diretores executivos.
Uma grande quadrilha que promovia transações valendo-se de informações privilegiadas está sob julgamento em Nova York e a investigação implicou alguns dos principais nomes do mundo financeiro. Isso ocorre após o pagamento de uma série de multas aplicadas aos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos como punição por várias violações relacionadas à negociação de valores mobiliários.
No entanto, o que mais se vê é a impunidade. Dois anos após a maior crise financeira de todos os tempos, abastecida pelo comportamento inescrupuloso apresentado pelos maiores bancos de Wall Street, nem um único comandante de uma instituição financeira foi preso.
Quando as empresas são multadas em decorrência de práticas ilegais, o preço é pago pelos seus acionistas e não por seus diretores executivos. As multas nunca passam de uma pequena fração do lucro obtido de maneira questionável e, para Wall Street, a implicação disso é que a corrupção se mostra consistentemente lucrativa. Mesmo nos dias de hoje, o lobby dos bancos demonstra pouquíssima consideração pelos políticos e pelas autoridades reguladoras.
A corrupção é lucrativa também no âmbito da política americana. O atual governador da Flórida, Rick Scott, foi diretor executivo de uma grande empresa de saúde chamada Columbia/HCA. A empresa foi acusada de fraudar o governo por meio do superfaturamento de reembolsos e acabou se declarando culpada de 14 delitos graves, pagando por eles uma multa de US$ 1,7 bilhão.
A investigação do FBI obrigou Scott a deixar o cargo. Mas, uma década depois de a empresa assumir a culpa, Scott está de volta, dessa vez apresentando-se como político republicano defensor do "livre mercado".
Quando o presidente Barack Obama precisou de alguém capaz de ajudar no resgate da indústria automobilística americana, ele se voltou para Steven Rattner, conhecida figura de Wall Street, apesar de saber que ele era investigado por oferecer propinas a funcionários do governo. Depois de concluir seu trabalho para a Casa Branca, Rattner concordou em pagar uma multa de alguns milhões de dólares e, com isso, encerrar o caso.
Mas que motivo teríamos para nos ater apenas aos governadores e conselheiros presidenciais? O ex-vice-presidente Dick Cheney chegou à Casa Branca depois de trabalhar como diretor executivo da Halliburton.
Durante o período em que Cheney esteve à frente da empresa, a Halliburton envolveu-se na oferta de propinas ilegais a funcionários do governo nigeriano, conseguindo com isso o acesso às reservas de petróleo do país - cujo valor é estimado em bilhões de dólares.
Quando o governo da Nigéria acusou a Halliburton de suborno, a empresa preferiu chegar a um acordo fora dos tribunais, pagando uma multa de US$ 35 milhões. É claro que Cheney não sofreu nenhum tipo de consequência. A notícia quase não encontrou espaço na mídia americana.
Impunidade. A impunidade tornou-se um fenômeno generalizado - com efeito, a maioria dos crimes corporativos ocorre sem chamar atenção. Os poucos casos que são notados costumam acabar em algum tipo de repreensão formal e a empresa - leia-se, os acionistas - recebe uma modesta multa.
No alto escalão dessas empresas, os verdadeiros culpados não têm com o que se preocupar. Mesmo quando as companhias recebem multas consideráveis, seus diretores executivos permanecem no cargo. Os acionistas, de tão numerosos, veem-se em uma situação de impotência diante dos administradores.
A explosão da corrupção - nos EUA, na Europa, na China, Índia, África, Brasil e outros países - traz um conjunto de perguntas desafiadoras a respeito de suas causas e de como ela poderia ser controlada agora que atingiu proporções epidêmicas.
A corrupção corporativa fugiu ao controle por dois motivos principais.Primeiro, as grandes empresas são agora multinacionais, enquanto os governos permanecem presos ao âmbito nacional. As grandes corporações contam com tamanho poder financeiro que os governos têm medo de enfrentá-las.
Segundo, as empresas são as principais financiadoras das campanhas políticas em países como os EUA, onde os próprios políticos, muitas vezes, estão entre os sócios delas, sendo, no mínimo, discretamente beneficiados pelos lucros corporativos. Cerca de metade dos congressistas americanos é composta por milionários e muitos deles mantêm laços com empresas antes mesmo de chegarem ao Congresso.
Como resultado, os políticos, com frequência, ignoram as situações em que o comportamento corporativo ultrapassa os limites. Mesmo que os congressistas tentassem fazer cumprir a lei, as empresas têm exércitos de advogados que tentam antecipar sua próxima jogada. O resultado é uma cultura da impunidade, com base na expectativa - amplamente confirmada - de que o crime compensa.
Levando-se em consideração a proximidade entre o dinheiro, o poder e a lei, o combate ao crime corporativo será uma luta árdua. Felizmente, o alcance e a rapidez das redes de troca de informações dos tempos atuais podem atuar como uma espécie de desinfetante ou como um fator de dissuasão.
A corrupção prospera nas sombras, mas, hoje em dia, um volume cada vez maior de informações vem à luz por meio de e-mails e de blogs, além do Facebook, do Twitter e de outras redes sociais.
Precisaremos também de um novo tipo de político, na vanguarda de um outro tipo de campanha, que tenha como base a mídia online gratuita em lugar da mídia paga. Quando os políticos puderem se emancipar das doações corporativas, eles recuperarão sua capacidade de controlar os abusos corporativos.
Além disso, precisaremos iluminar os cantos mais sombrios das finanças internacionais, em especial lugares como as Ilhas Cayman e os bancos suíços mais suspeitos. Os casos de evasão fiscal, oferta de subornos, remessa ilegal de fundos, propinas e outras transações passam por essas contas. A riqueza, o poder e a ilegalidade possibilitados por esse sistema oculto têm agora dimensões tão vastas que chegam a ameaçar a legitimidade da economia global, especialmente no momento em que a desigualdade de renda e os déficits orçamentários atingem níveis sem precedentes, graças à incapacidade política - e, em alguns casos, até mesmo operacional - dos governos de obrigar os mais ricos a pagar impostos.
Assim, da próxima vez em que souber de um escândalo de corrupção na África ou em alguma outra região empobrecida, pergunte-se onde a fraude se originou e quem seriam os corruptores responsáveis. Os EUA e os demais países "avançados" não deveriam apontar o dedo acusador para os países mais pobres, pois os responsáveis pelos problemas costumam ser as mais poderosas empresas multinacionais.
TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

Jair Bolsonaro

INVIOLABILIDADE E IMUNIDADE


Estão fazendo confusão nesse  torpe episódio  iniciado  por mais uma idiotice exarada pelo deputado Jair Bolsonaro. Porque uma coisa é a inviolabilidade, ou seja, deputados e senadores  não podem ser processados, civil e penalmente,  por quaisquer de suas opiniões,  palavras e votos. Está no artigo 53 da Constituição, que propositadamente excluiu um adendo vindo da carta anterior, limitando a inviolabilidade ao que fosse dito, escrito ou votado nos limites da Câmara e do Senado.   Agora, o princípio vale até para o botequim, quanto mais para entrevistas em estúdios de televisão.

Outra coisa é a imunidade, quer dizer, quando cometem crimes, os parlamentares podem ser processados pelo Supremo Tribunal Federal,  a menos que seus colegas expressamente proíbam o processo. Antes era o contrário: só seriam processados caso os colegas dessem licença.

Assim, Jair Bolsonaro  pode ser  punido pela opinião favorável ao racismo? Pode, porque apesar de inviolável, ele praticou um crime. Racismo é crime. A palavra está com o Supremo Tribunal Federal, com poderes para abrir processo contra o deputado sem precisar de licença da Câmara, bastando representação do Procurador Geral da República. Se os deputados ficarem solidários com o representante fluminense, poderão sustar a ação, mediante voto da  maioria. Será?
por Carlos Chagas

Morosidade e impunidade

A Justiça agiu com celeridade diante das provas documentais da corrupção, liderada pelo ex-governador José Roberto Arruda, prendendo-o, para grata surpresa dos brasileiros. Depois retomou o ritmo antigo, o que pode assegurar a impunidade do detido bem como de seu vice, Paulo Octávio, e de procuradores do Distrito Federal, acusados, diretamente, de receber dinheiro de empresas, encarregadas da coleta do lixo. 

Aí ficará tudo do mesmo jeito: 
os gatunos multiplicando o dinheiro roubado e os candidatos a meliantes esperando a vez de agir.
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Figurão

Se os pobres matam por oitenta reais é porque sabem que talvez não serão presos e se forem, será por pouco tempo. Sabem eles que o ex-diretor do jornal "O Estado de São Paulo" contratou uma estagiária, por seus dotes físicos e gostou tanto de seu desempenho que, em pouco tempo, a nomeava editora de economia da empresa decadente. Quando ela não quis mais sair com o barrigudo jornalista, ele sacou um revólver e a assassinou. Ela já estava fatalmente ferida por outro tiro dele. Foi no chão que ele executou o restante do homicídio. Nunca passou um dia na cadeia, por que é importante. Ainda ri dos familiares da vítima que contavam com a justiça para punir seu crime. Vai rir até morrer, de velho, solto, sem expiar o malfeito. Gente importante pode matar com a certeza da impunidade. De primeiro, quem tinha tal certeza eram policiais. Hoje, nem todos ficam impunes. Mas cumprem prisão, no quartel onde serviram e onde se encontram seus amigos.
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PTB - crime premeditado, anunciado e twittado

@blodojefferson O programa do PTB dia 24/06 não será usado para desconstruir Dilma, mas para construir Serra.


Esta declaracão foi twittada via TwiBird iPhone mais ou menos as 9 horas e cinco minutos da manhã pelo dito cujo acima - presidente do PTB.


Confissão de um crime premeditado, anunciado.


O que o MPF fará?...


O que o TSE fará?...


O que blogueiros extra-ordinários, colonistas, especialistas, cientistas políticos pigolpistas dirão?...


Nada!!!


E, que saber de uma coisa?...


Eu nem ligo - anoto para constar e só -, porque tenho certeza que em outubro nós - povo - daremos a resposta a esta corja é nas urnas. E se apelarem para o tapetão, daremos a resposta nas ruas. 


Paguem prá ver tucademopiganalhasgolpista.

Sem papas na língua

TARSO GENRO TEM RAZÃO QUANDO LAMENTA QUE NO BRASIL OS PODEROSOS NÃO VÃO PARA A CADEIA, MESMO SENDO LADRÕES.


Uma qualidade o ministro da Justiça possui: de não esconder seu pensamento com palavras dóceis. Tarso Genro fala o que sente, na maioria dos casos, com precisão contundente.


Seu último comentário referiu-se à iniciativa de um ministro do Superior Tribunal de Justiça, suspendendo todas as ações e até anteriores sentenças expedidas contra o banqueiro Daniel Dantas.


O controvertido especulador já foi condenado a dez anos de prisão, viu-se preso duas vezes e responde a mil denúncias sobre lavagem  de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas e outros crimes. De repente, o STJ o exime de tudo, numa liminar capaz de vir a ser confirmada pela maioria de seus ministros.


Tarso Genro, sem papas na língua, mesmo  respeitando a decisão judicial, estrilou e reafirmou aquilo que todos nós já sabemos desde Pedro Álvares Cabral: cadeia, no Brasil, é para ladrões de galinha.




A pudas daslu

Nas cadeias brasileiras existem muitos presidiários com doenças graves, dentre muitas se destacam AIDS, Hepatites “A”, “B”, e “C”, tuberculose como muitas outras que contaminam os demais presidiários.

Esses casos mais graves a Justiça poderia encaminhá-los para tratamentos em hospitais especializados, já aqueles terminais os doentes seriam liberados para morrerem em seus esconderijos chamados de moradias.

Em função de serem pobres, analfabetos e não terem advogados que se interessam pelos casos mais urgentes acabam apodrecendo nos “confortáveis” presídios de alto lixo.

No entanto, quando se trata de uma bandida com muito dinheiro e bons advogados e com a complacência da corrupta Justiça, madame DASLU é posta na rua para fazer tratamento médico, segundo ela doente de câncer nos ossos e pulmões, bem como, descansar na sua humilde “mansão” no Morumbi.

Este é um país que vai para trás, em quanto um ladrão que rouba um pedaço de carne morre de AIDS sem nenhum tratamento adequado num dos muitos presídios espalhados pelo país, a dona DASLU tem todo o respaldo do sistema democrático somente para os ricos e famosos, como também com a ajuda da IN-Justiça não fica um dia sequer num xadrez fétido no presídio feminino.

Não escutou

Fiel a seu grande amigo Daniel Dantas, FHC tirou a máscara e, a seu serviço, agrediu o delegado de Polícia que provou suas falcatruas, chamando-o de escutador mor da República. Era nada. Se fosse, teria descoberto porque havia três milhões de reais de depósitos da Fundação Fernando Henrique Cardoso nos cofres do Opportunity. Teria ido fundo nos telefonemas da filha de Serra para sócia irmã de Daniel Dantas, todos buona gente. Daniel Dantas só suborna gente grande.

Há sempre alguém querendo faturar mais de parte do grande corruptor da República, desmoralizando os que mostraram seus enormes pecados. Será que o PMDB quer ser oficialmente o partido de Daniel Dantas, batalhando por sua impunidade? Há a impressão de que o partido pretende se alinhar nas fileiras do batalhão de fuzilamento moral do delegado da Polícia Federal que provou os crimes do megaguabiru? A prorrogação da CPI das escutas telefônicas seria oportunidade de ouro para faturar uns trocados, desmoralizando o policial que virou criminoso, só porque apontou os crimes do megaguabiru.

A mentira da inVeja

 Ao povo brasileiro e aos internautas a revista inVeja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009, anuncia em sua capa com título ” Exclusivo - A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes; Veja teve acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa do Delegado do famoso caso Satiagraha; Protógenes bisbilhotou clandestinamente Senadores, José Dirceu, Mangabeira Unger, FHC, José Serra, o Presidente do Supremo-até a vida amorosa da Ministra Dilma Rousseff. “ No seu conteúdo as fls. 84/91 as informações mentirosas produzidas e assinadas pelos jornalistas Expedito Filho, Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy, que quanto ao papel da liberdade de imprensa geral e irrestrita sou plenamente favorável, desde que se apure os excessos que por ventura venham atingir a honra das pessoas e fatos ali não verdadeiramente relacionados, sobretudo quando fabricam escândalos envolvendo altas autoridades e instituições ou Poderes da República. Continua >>

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Veja a mentira

 Ao povo brasileiro e aos internautas a revista inVeja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009, anuncia em sua capa com título ” Exclusivo - A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes; Veja teve acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa do Delegado do famoso caso Satiagraha; Protógenes bisbilhotou clandestinamente Senadores, José Dirceu, Mangabeira Unger, FHC, José Serra, o Presidente do Supremo-até a vida amorosa da Ministra Dilma Rousseff. “ No seu conteúdo as fls. 84/91 as informações mentirosas produzidas e assinadas pelos jornalistas Expedito Filho, Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy, que quanto ao papel da liberdade de imprensa geral e irrestrita sou plenamente favorável, desde que se apure os excessos que por ventura venham atingir a honra das pessoas e fatos ali não verdadeiramente relacionados, sobretudo quando fabricam escândalos envolvendo altas autoridades e instituições ou Poderes da República.

                               Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável envolvendo situação anterior que provocou o desmantelamento do Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN ( Gabinete de Segurança Institucional, Agência Brasileira de Inteligência; Inteligência das três forças militares - Marinha-Exército-Aeronáutica; Inteligência da Polícia Federal, e outros ). E aqui fica uma pergunta: A quem interessou tal fato ? Hoje vivemos num climamercantilista corrupto em que a credibiliade de um órgão de imprensa que no passado teve sua importãncia histórica, hoje lamentávelmente constitui parte dessa engenharia política e comercial sórdida disponíveis a serviço de um poder até então não identificado, mas que possivelmente ultrapassam as nossas fronteiras.

                              Outro fato importante e criminoso é a divulgação ( fls. 85 da revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )  de documento sigiloso de uma investigação presidida pelo Delegado de Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira IPL 2-4447/2008 - DELEFAZ/SR/DPF/SP, além de levar ao conhecimento público do documento, revela a identidade nominal de dois oficiais de inteligência da ABIN, o que é gravissímo, não merece ser desprezado tal fato, pois a banalização fragilizam as Instituições no tocante a segurança externa do Brasil.

                               É oportuno registrar que nesse mencionado Inquérito Policial sou também investigado, mas em nenhum momento fui se quer ouvido ou exibido documentos e materiais apreendidos relacionados nos autos de busca e apreensão encontrados em minha residência, a fim de dirimir qualquer dúvida a respeito.

Com esse preâmbulo reflexivo passamos agora contrapor as mentiras ali lançadas na matéria acima indicada:

” Na semana passada Veja teve acesso a integra desse material. O conteúdo é estarrecedor e prova que o delegado centralizava o trabalho de uma imensa rede de espionagem que bisbilhotou secretamente desde a vida amorosa da ministra Dilma Rouseff até a antessala do presidente Lula, no Palácio do Planalto - passando pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador José Serra, além de senadores e advogados. Nos documentos encontrados na residência do delegado há relatórios que levantavam suspeitas graves sobre as atividades de ministros do governo, fotos comprometedoras que foram usadas para intimidar autoridades e gravações ilegais de conversas de jornalistas - tudo produzido e guardado à margem da lei. O material clandestino - 63 fotografias, 932 arquivos de áudio, 26 arquivos de vídeo e 439 documentos em texto - foi apreendido em novembro do ano passado pela Polícia Federal e estava armazenado em um computador portátil e em um pen drive guardado no apartamento do delegado no rio de Janeiro.” ( fls. 85/86 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )

                             É importante afirmar que em minha residência no Rio de Janeiro não foi apreendido nenhum documento ou material, nem tampouco computador contendo dados da operação Satiagraha, conforme se comprova no auto de busca e apreensão na ocasião da diligência.

                              As diligências de busca e apreensão na minha residência em Brasília e no Hotel onde me encontrava naquela ocasião resultaram na apreensão de documentos pessoais, poucos documentos e materiais referentes a atividade de inteligência vinculados a operação Satiagraha, pois ali estavam em razão de prestar esclarecimentos pós-operação policial as autoridades competentes vinculadas ao caso ( Ministério Público Federal e a Justiça Federal ). Outro ponto relevante e significativo é que todos os documentos encontrados foram coletados no estrito cumprimento da lei  e da Constituição da República.

                              Os dados cobertos pelo sigilo coletados com autorização judicial e de conhecimento do Ministério Público Federal, em nenhum momento incluiu ou revelou a participação da Exma. Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ex-ministro José Dirceu, do Chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho, do Senador Heráclito Fortes, do Senador ACM Jr., do Ministro Roberto Mangabeira Unger na investigação da Satiagraha.

“… Os policiais buscavam provas de ações ilegais da equipe de Protógenes, entre as quais o áudio da interceptação cladenstina de uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. A existência do grampo foi revelada a VEJA em agosto do ano passado por um agente da Abin que participou da Operação Satiagraha como encarregado da transcrição de centenas de outras conversas captadas ilegalmente. O resultado final da investigação deve ser anunciado até maio, mas, pelo que já se encontrou nos arquivos pessoais de Protógenes, não resta sombra de dúvida sobre a extensão de suas ações ilícitas, cuja ousadia sem limite chegou á antesala do presidente Lula e a seu filho Fábio Luís.( fl. 86revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )

                                Quanto a essa falsa afirmação se resume na resposta oficial da decisão da Dra. Maria de Fátima de Paula Pessoa Costa ao exarar no IPL n. 2008.3400031634-9 da 10 ª Vara Federal Seção Judiciária do Distrito Federal dando conta de que o Delegado Protógenes não é investigado específico naqueles autos de investigação que apura o possível ”grampo cladestino que envolveu os nomes do Presidente do STF Gilmar Mendes e o Senador Demosténes Torres”, publicada de forma criminosa pela Revista Veja.

                               Os possíveis documentos - fs. 86, 88, 89 e 90 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 - origináriamente advindos de investigações sigilosas da Polícia Federal, não merecem o mínimo de credibilidade, tendo em vista o teor mentiroso das informações ali lançadas de formato mentecapto.

                               Curiosamente na mesma edição criminosa da revista VEJA fl. 22 traz um excelente texto da festejada escritora Lya Luft com o título: ” NO PARAÍSO DA TRANSGRESSÃO “. Tal matéria traduz melhor o nosso sentimento em relação as notícias falaciosas.

… Políticos sendo acusados de corrupção é tão trivial que as exceções se vão tornando ícones, ralas esperanças nossas. Onde estão os homens honrados, os cidadãos ilustres e respeitados, que buscam o bem da pátria e do povo, independentemente de cargos, poder e vantagens ? … Nessa nossa terra, muitos cidadãos destacados, líderes, , são conhecidos como canalhas e desonestos, mas, ainda queréus confessos ou comprovados, inevitavelmente se safam. Continuam recebendo polpudos dinheiros. Depois de algum tempo na sombra, feito eminências pardas, voltam a ocupar importantes cargos de onde nos comandam… Se invadir a casa de meu vizinho, fizer seus empregados de reféns, der pauladas na sua mulher ou na sua velha mãe e escrever nas paredes com excremento humano frases ameaçadoras, imagino que eu vá para cadeia. Os bandos de pseudoagricultores ( a maioria não sabe lidar na terra ) fazem tudo isso e muito mais, e nada lhes acontece: no seu caso, bizarramente, não se aplica a lei… Eis o paraíso dos transgressores: a lei é da selva, a honradez foi para o brejo, a decência te de ser procurada como fez há séculos um filósofo grego: ao lhe indagarem por que andava pela cidade com uma lanterna acesa em dia claro declarou: ” Procuro um homem honesto “. O que devemos dizer nós ? Temos pouca liderança positiva, raríssimo abrigo e norte, referências pífias, pobre conforto e estímulo zero, quase nenhuma orientação. A juventude é quem mais sofre, pois não sabe em que direção olhar, em que empreitadas empregar sua força e sua esperança, em quem acreditar nesse tumultuo de ideais desencontradas. Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, a alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise atual, que não tem raízes financeiras, mas morais: a ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha. E a tudo isso, abafando nossa indignação, prestamos a homenagem do nosso desinteresse e fazemos a continência da nossa resignação. Meus pêsames, senhores. Espero que na hora de fechar a porta haja um homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não com grandes palavras e reles mentiras.

                        Por final, registro o encontro saudável com Cardeal Dom Odilio Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo no último dia 05 de março de 2009 na sede da casa episcopal, onde eu e o colegaSergio Roque ( presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo ) firmamos compromisso de colaborar ativamente dacampanha da fraternidade, cujo tema é sobre Corrupção e Segurança Pública. Na presente reunião falamos a respeito de várias formas de violência, inclusive das notícias e escândalos fabricados por meio da mídia objetivando atingir diretamente pessoas inocentes e influenciando de forma malígna o comportamento da sociedade. Mas de tudo resta-nos apenas prestar muitas orações para saúde e familiares dessas pessoas perversa ingressar com as medidas judiciais adequadas para corrigir os excessos da referida matéria mentirosa travestida de reportagem.

Protógenes Queiroz

Veja a mentira

 Ao povo brasileiro e aos internautas a revista inVeja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009, anuncia em sua capa com título ” Exclusivo - A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes; Veja teve acesso ao conteúdo do computador apreendido pela Polícia Federal na casa do Delegado do famoso caso Satiagraha; Protógenes bisbilhotou clandestinamente Senadores, José Dirceu, Mangabeira Unger, FHC, José Serra, o Presidente do Supremo-até a vida amorosa da Ministra Dilma Rousseff. “ No seu conteúdo as fls. 84/91 as informações mentirosas produzidas e assinadas pelos jornalistas Expedito Filho, Alexandre Oltramari e Diego Escosteguy, que quanto ao papel da liberdade de imprensa geral e irrestrita sou plenamente favorável, desde que se apure os excessos que por ventura venham atingir a honra das pessoas e fatos ali não verdadeiramente relacionados, sobretudo quando fabricam escândalos envolvendo altas autoridades e instituições ou Poderes da República.

                               Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável envolvendo situação anterior que provocou o desmantelamento do Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN ( Gabinete de Segurança Institucional, Agência Brasileira de Inteligência; Inteligência das três forças militares - Marinha-Exército-Aeronáutica; Inteligência da Polícia Federal, e outros ). E aqui fica uma pergunta: A quem interessou tal fato ? Hoje vivemos num climamercantilista corrupto em que a credibiliade de um órgão de imprensa que no passado teve sua importãncia histórica, hoje lamentávelmente constitui parte dessa engenharia política e comercial sórdida disponíveis a serviço de um poder até então não identificado, mas que possivelmente ultrapassam as nossas fronteiras.

                              Outro fato importante e criminoso é a divulgação ( fls. 85 da revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )  de documento sigiloso de uma investigação presidida pelo Delegado de Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira IPL 2-4447/2008 - DELEFAZ/SR/DPF/SP, além de levar ao conhecimento público do documento, revela a identidade nominal de dois oficiais de inteligência da ABIN, o que é gravissímo, não merece ser desprezado tal fato, pois a banalização fragilizam as Instituições no tocante a segurança externa do Brasil.

                               É oportuno registrar que nesse mencionado Inquérito Policial sou também investigado, mas em nenhum momento fui se quer ouvido ou exibido documentos e materiais apreendidos relacionados nos autos de busca e apreensão encontrados em minha residência, a fim de dirimir qualquer dúvida a respeito.

Com esse preâmbulo reflexivo passamos agora contrapor as mentiras ali lançadas na matéria acima indicada:

” Na semana passada Veja teve acesso a integra desse material. O conteúdo é estarrecedor e prova que o delegado centralizava o trabalho de uma imensa rede de espionagem que bisbilhotou secretamente desde a vida amorosa da ministra Dilma Rouseff até a antessala do presidente Lula, no Palácio do Planalto - passando pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo governador José Serra, além de senadores e advogados. Nos documentos encontrados na residência do delegado há relatórios que levantavam suspeitas graves sobre as atividades de ministros do governo, fotos comprometedoras que foram usadas para intimidar autoridades e gravações ilegais de conversas de jornalistas - tudo produzido e guardado à margem da lei. O material clandestino - 63 fotografias, 932 arquivos de áudio, 26 arquivos de vídeo e 439 documentos em texto - foi apreendido em novembro do ano passado pela Polícia Federal e estava armazenado em um computador portátil e em um pen drive guardado no apartamento do delegado no rio de Janeiro.” ( fls. 85/86 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )

                             É importante afirmar que em minha residência no Rio de Janeiro não foi apreendido nenhum documento ou material, nem tampouco computador contendo dados da operação Satiagraha, conforme se comprova no auto de busca e apreensão na ocasião da diligência.

                              As diligências de busca e apreensão na minha residência em Brasília e no Hotel onde me encontrava naquela ocasião resultaram na apreensão de documentos pessoais, poucos documentos e materiais referentes a atividade de inteligência vinculados a operação Satiagraha, pois ali estavam em razão de prestar esclarecimentos pós-operação policial as autoridades competentes vinculadas ao caso ( Ministério Público Federal e a Justiça Federal ). Outro ponto relevante e significativo é que todos os documentos encontrados foram coletados no estrito cumprimento da lei  e da Constituição da República.

                              Os dados cobertos pelo sigilo coletados com autorização judicial e de conhecimento do Ministério Público Federal, em nenhum momento incluiu ou revelou a participação da Exma. Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ex-ministro José Dirceu, do Chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho, do Senador Heráclito Fortes, do Senador ACM Jr., do Ministro Roberto Mangabeira Unger na investigação da Satiagraha.

“… Os policiais buscavam provas de ações ilegais da equipe de Protógenes, entre as quais o áudio da interceptação cladenstina de uma conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. A existência do grampo foi revelada a VEJA em agosto do ano passado por um agente da Abin que participou da Operação Satiagraha como encarregado da transcrição de centenas de outras conversas captadas ilegalmente. O resultado final da investigação deve ser anunciado até maio, mas, pelo que já se encontrou nos arquivos pessoais de Protógenes, não resta sombra de dúvida sobre a extensão de suas ações ilícitas, cuja ousadia sem limite chegou á antesala do presidente Lula e a seu filho Fábio Luís.( fl. 86revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 )

                                Quanto a essa falsa afirmação se resume na resposta oficial da decisão da Dra. Maria de Fátima de Paula Pessoa Costa ao exarar no IPL n. 2008.3400031634-9 da 10 ª Vara Federal Seção Judiciária do Distrito Federal dando conta de que o Delegado Protógenes não é investigado específico naqueles autos de investigação que apura o possível ”grampo cladestino que envolveu os nomes do Presidente do STF Gilmar Mendes e o Senador Demosténes Torres”, publicada de forma criminosa pela Revista Veja.

                               Os possíveis documentos - fs. 86, 88, 89 e 90 revista Veja, edição 2103, ano 42, nº 10, datada de 11 de março de 2009 - origináriamente advindos de investigações sigilosas da Polícia Federal, não merecem o mínimo de credibilidade, tendo em vista o teor mentiroso das informações ali lançadas de formato mentecapto.

                               Curiosamente na mesma edição criminosa da revista VEJA fl. 22 traz um excelente texto da festejada escritora Lya Luft com o título: ” NO PARAÍSO DA TRANSGRESSÃO “. Tal matéria traduz melhor o nosso sentimento em relação as notícias falaciosas.

… Políticos sendo acusados de corrupção é tão trivial que as exceções se vão tornando ícones, ralas esperanças nossas. Onde estão os homens honrados, os cidadãos ilustres e respeitados, que buscam o bem da pátria e do povo, independentemente de cargos, poder e vantagens ? … Nessa nossa terra, muitos cidadãos destacados, líderes, , são conhecidos como canalhas e desonestos, mas, ainda queréus confessos ou comprovados, inevitavelmente se safam. Continuam recebendo polpudos dinheiros. Depois de algum tempo na sombra, feito eminências pardas, voltam a ocupar importantes cargos de onde nos comandam… Se invadir a casa de meu vizinho, fizer seus empregados de reféns, der pauladas na sua mulher ou na sua velha mãe e escrever nas paredes com excremento humano frases ameaçadoras, imagino que eu vá para cadeia. Os bandos de pseudoagricultores ( a maioria não sabe lidar na terra ) fazem tudo isso e muito mais, e nada lhes acontece: no seu caso, bizarramente, não se aplica a lei… Eis o paraíso dos transgressores: a lei é da selva, a honradez foi para o brejo, a decência te de ser procurada como fez há séculos um filósofo grego: ao lhe indagarem por que andava pela cidade com uma lanterna acesa em dia claro declarou: ” Procuro um homem honesto “. O que devemos dizer nós ? Temos pouca liderança positiva, raríssimo abrigo e norte, referências pífias, pobre conforto e estímulo zero, quase nenhuma orientação. A juventude é quem mais sofre, pois não sabe em que direção olhar, em que empreitadas empregar sua força e sua esperança, em quem acreditar nesse tumultuo de ideais desencontradas. Vivemos feito bandos de ratos aflitos, recorrendo à droga, à bebida, ao delírio, a alienação e à indiferença, para aguentar uma realidade cada dia mais confusa: de um lado, os sensatos recomendando prudência e cautela; de outro, os irresponsáveis garantindo que não há nada de mais com a gigantesca crise atual, que não tem raízes financeiras, mas morais: a ganância, a mentira, a roubalheira, a omissão e a falta de vergonha. E a tudo isso, abafando nossa indignação, prestamos a homenagem do nosso desinteresse e fazemos a continência da nossa resignação. Meus pêsames, senhores. Espero que na hora de fechar a porta haja um homem honrado, para que se apague a luz de verdade, não com grandes palavras e reles mentiras.

                        Por final, registro o encontro saudável com Cardeal Dom Odilio Pedro Scherer Arcebispo de São Paulo no último dia 05 de março de 2009 na sede da casa episcopal, onde eu e o colegaSergio Roque ( presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo ) firmamos compromisso de colaborar ativamente dacampanha da fraternidade, cujo tema é sobre Corrupção e Segurança Pública. Na presente reunião falamos a respeito de várias formas de violência, inclusive das notícias e escândalos fabricados por meio da mídia objetivando atingir diretamente pessoas inocentes e influenciando de forma malígna o comportamento da sociedade. Mas de tudo resta-nos apenas prestar muitas orações para saúde e familiares dessas pessoas perversa ingressar com as medidas judiciais adequadas para corrigir os excessos da referida matéria mentirosa travestida de reportagem.

Protógenes Queiroz