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World Press Photo 2011

 Biraj ficou em terceiro lugar na categoria 'Fotografia Individual sobre Vida Cotidiana' do World Press Photo 2011 – maior e mais prestigiada premiação de fotojornalismo do mundo.
Remix do blog satírico BananaPost

Sátira sobre caos aéreo

2010 muitas lembranças, as boas ficarão

2010: ano dos blogs sujos, da bolinha de papel , da Dilma, do Lula e da direitona...

Esse foi dos anos mais duros – e mais ricos – na minha vida de jornalista, blogueiro e cidadão.

Fui a Johannesburgo, no meio de 2010, cobrir a Copa do Mundo. Adorei ver de perto a engrenagem do futebol – essa mega empresa mundial. E adorei, sobretudo, conhecer a África – ainda que de forma limitada, com as lentes embaçadas pelo espetáculo da bola.
Muitas lembranças boas ficaram.

Uma tarde de rugby no Soweto – o bairro negro tomado pelos torcedores brancos! Negros abriram suas casas para os brancos – muitos nunca tinham pisado ali. Cena inusual. Emoção verdadeira.

Depois, a  boa conversa com a bailarina que, durante o apartheid, dava aula de dança para negros e brancos, desafiando o regime racista. Detalhe: a bailarina era judia, ouvira do pai o que significava viver em guetos. Resistiu com a dança.

A visita ao Cabo da Boa Esperança, ou Cabo das Tormentas. As histórias de navegantes portugueses sempre me emocionam. Mar bravio, terrível. Paisagem maravilhosa. E a Cidade do Cabo tão linda. Quero voltar pra lá em breve.

Foram 50 dias longe de casa. E antes disso o ano já tinha sido cheio. De coisas boas. E de alguns sustos na vida familiar (já superados).

No primeiro semestre, fundamos o Centro de Estudos Barão de Itararé. Idéia do Altamiro Borges. Quando ele me ligou, no fim de 2009, com o convite para que eu entrasse na diretoria do Barão, cheguei a desdenhar: “Mas, Miro, pra que outra entidade na área de comunicação?” Ele me convenceu. E o Barão já fez muito. Foi no lançamento do instituto que surgiu a idéia de organizar um Encontro Nacional de Blogueiros. Idéia do Azenha – que viu esse movimento florescer nos Estados Unidos. E nós botamos em prática aqui no Brasil.
Foi uma delícia organizar o encontro. Primeiro, pelas reuniões. Todas elas no glorioso “Sujinho”, o bar-restaurante paulistano. Serra deve ter ficado sabendo, por isso resolveu chamar (acusar?) os blogueiros de ”sujos”. Assumimos o apelido, como uma medalha!
Mas o melhor foi ver o evento acontecer em São Paulo, no mês de agosto. 300 e tantos blogueiros de 19 estados. Uma trabalheira organizar isso tudo. Mas uma delícia conhecer tanta gente boa.

Logo depois,a pauleira da eleição. A mais suja da história: e aí a culpa não foi nossa. Era bola cantada. O embate entre Serra e Aécio já fora sujíssimo (todo mundo conhece os bastidores: dossiês, ameaças, “pó parar, governador” etc e tal). Quando Dilma disparou nas pesquisas, em agosto, era só esperar. Serra não decepcionou quem conhecia a fama dele – desde os anos 80. Foi uma campanha tensa, a mexer com os nervos e o estômago de qualquer um.

Tive a o orgulho e a felicidade de participar das batalhas – ajudando a desmontar farsas, e a iluminar um pouco o caminho: a bolinha de papel, o aborto, a gráfica dos panfletos…

A entrevista do ano

 Íntegra da entrevista como sir. Cloaca News...

- Olá, você é o senhor Cloaca, não é? 
- Você, não. Senhor. 
- Hãã...o senhor é o senhor Cloaca, não é?

- Até prova em contrário. E enquanto as pragas não pegarem...

- Será que voc...o senhor poderia me dar uma palavrinha?

- Uma só? Pode ser um adjetivo?
lgumas perguntas...

- Então, por que pediu uma palavrinha em vez de perguntar se podia fazer algumas perguntas?

- É que...,como voc...o senhor vê, sou novo nisso.

- Não vi nada. Mas vejo que você tem um crachá da Folha.

- É, pois é.

- É seu mesmo? Deixe-me ver a foto...

(Cara, crachá, cara, crachá, cara, crachá)

- Não repare muito, senhor Cloaca.

- Vem cá, você é sobrinho da Tia Lenita?- Quem?

- Deixa para lá...- Mas, senhor Cloaca...as perguntas...

- Ah, sim, claro!

- Voc...o senhor não acha que o Presidente Lula está querendo censurar a imprensa?

- Não, não acho. De onde você tirou essa ideia estapafúrdia?

- É que me mandaram perguntar...

- Você acha isso?

- Sabe, eu sou apenas um operário da mídia...

- Estou vendo. E vamos deixar claro que não tenho nada pessoal contra você, meu caroooo... qual é mesmo seu nome?

- (mostra o crachá) Breno. Breno Costa. E o seu?

- Senhor. Senhor Cloaca.

- Sei. Mas o seu nome verdadeiro...

- Isso não é importante. Sequer sou famoso.

- Mas agora está famoso, não é?

- Quem está famoso é o Senhor Cloaca.

- Mas, essa história de o Presidente Lula querer calar a imprensa...

- Que história, rapaz?
- O Lula atacou a imprensa, oras!

- O que o Presidente Lula fez foi manifestar suas ideias a respeito de como certa imprensa o tem tratado. Isso não é atacar a instituição Imprensa. Aliás, se você viu a entrevista que ele acabou de dar para os blogueiros...

- Uma entrevista chapa-branca, não é?

- Chapa-branca? Pode me citar algum exemplo?

- Bem...veja bem...ãããnnn...

- Escuta, não está na hora do seu Toddynho?

- Que horas são?

- Exatamente, meio-dia e quarenta.

- Então, a censura à imprensa...

- Olha, meu filho, a mesma liberdade que certa imprensa tem de publicar o que quiser contra o Lula tem o Lula de dizer o que pensa daquilo que publicaram contra ele. Ou a Imprensa não pode ser criticada?

- Não é isso...é que...

- Seu jornal, por exemplo, teve toda a liberdade de publicar que o Lula é assassino e estuprador.

- Veja bem...quer dizer...

- Seu jornal chamou a ditadura de ditabranda.

- É, isso é verdade.
- O que é verdade?

- Meu jornal chamou a ditadura de ditabranda.

- E você trabalha lá.

- Como eu disse, sou apenas um operário...

- Objetivamente, o que você saber de mim, que já não saiba?

- Voc...o senhor trabalha onde?

- Você vai publicar exatamente o que eu disser, não é?

- Sim.

- Assessoro políticos do PT-RS, mas vou evitar o assunto.

- É verdade que, na hora da foto, o Lula disse: vem cá, ô Cloaquinha"?

- Sim, é verdade, ele disse.

- E o senhor fez o quê?
- Nada. Apenas fui.

- Não vai se gabar disso?

- Vou, sim. Estou até pensando em botar uma placa no pescoço com os dizeres: O Lula me chamou depois: 'Vem cá, ô Cloaquinha!'

(Toca o celular. "Alô, mamãe! Como? Acabou??? Tudo bem, pode ser Ovomaltine!" Desliga o celular)

- Bem, obrigado pela entrevista, senhor Cloaca, mas estão me esperando para o almoço.
- Também vou indo. Até a próxima, Breno! E, olha, não aceite doces de estranhos na rua, tá?
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Lula 2011 blogueiro e twitteiro



 O presidente Lula, prestes a entregar a faixa presidencial a sua sucessora, Dilma Rousseff, volta a deixar claro que não deixará de fazer política a partir de 2011. Na primeira entrevista concedida por um presidente a blogueiros, Lula afirmou que ele próprio será, ano que vem, um blogueiro e um tuiteiro.

Como era de se esperar, a importância desse ineditismo ficou em segundo plano na cobertura da grande mídia, que preferiu desmerecer o papel dos blogueiros a destacar os temas debatidos. Assim, a grande mídia perdeu mais uma oportunidade de entrar na discussão sobre regulação de mídia —como disse o presidente, “regulação não é crime, censura é que é crime”.
A grande mídia poderia, por exemplo, analisar o impacto que as novas mídias terão na produção jornalística tradicional ou a questão da convergência de mídias.
A razão maior desse comportamento anti-Lula é um certo inconformismo com o fato de o presidente ser extremamente popular e seu governo muito bem avaliado, apesar dos ataques cotidianos que a grande mídia faz. É possível que a perseguição continue, porque ele já declarou que irá seguir atuante quando deixar a Presidência.
Não há dúvidas de que o diálogo direto de Lula com a sociedade, na condição de ex-presidente com maior aprovação e popularidade na história do país, será importantíssimo para enriquecer o debate que precederá as mudanças que a presidenta Dilma pretende fazer —a erradicação da miséria, a preparação do país para a Copa e Olimpíadas, as reformas política e tributária, por exemplo.
A capacidade de comunicação direta que Lula tem com o povo brasileiro, especialmente depois de livre dos limites impostos pela condição de presidente da República, também será essencial na disputa diária contra os interesses poderosos que se opõem aos governos progressistas com apoio da imprensa corporativa.
Com a característica que marcou sua trajetória política desde a época de torneiro mecânico, Lula tem condições de deixar ao Brasil, além de um país menos desigual e em franco crescimento e modernização, um novo papel para os ex-presidentes —nos países desenvolvidos isso já acontece, como é o caso, por exemplo, de Jimmy Carter nos EUA.
Lula vem de uma geração que recriou o sindicalismo por meio do diálogo e da negociação e foi capaz de unir sob um mesmo partido —o Partido dos Trabalhadores— um leque muito diverso de aspirações políticas que estavam dispersas no Brasil após a redemocratização. Como presidente, conduziu um governo exemplar, inédito em muitos sentidos e realizações.
Essa experiência faz de Lula uma grande liderança para o PT, um exemplo para os movimentos sociais, uma inspiração para o próximo governo e um agente de grande influência para o povo brasileiro e no cenário internacional. Só temos a ganhar a partir do momento em que o debate com a sociedade passe a ter um ator e mediador com esse peso político.
A Internet é um meio que facilita muito esse contato amplo com a sociedade. O presidente reconhece que se tornou a liderança que é também graças à imprensa, com todas as suas qualidades e defeitos. Mas ressalta, com inteligência, que essa já é uma mídia “velha”.
Afinal, é na Internet, onde o espaço para o contraditório é livre e infinito, que as opiniões são formadas por meio do debate ativo, sem imposições empresariais de temas, tempos, espaços e enfoques. E cada vez mais assim será.
Se for fiel ao pensamento do presidente e de sua sucessora, o projeto de regulamentação da mídia que Lula promete deixar para Dilma certamente contemplará a necessidade de incentivar o pluralismo e a democratização da mídia, criando condições para que veículos de comunicação participativos e inclusivos se disseminem pelo Brasil, o que é promissor.
Somente dessa maneira o debate político voltará a ser um meio de enfrentamento de idéias e de capacidade de geração de maiorias e consensos, e não somente a riqueza de conglomerados de comunicação e sua transmissão onipresente. Nesse ringue, não há dúvidas, Lula seguirá como um dos maiores defensores dos interesses do Brasil.

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De braços dados com a ditadura

A família Marinho sempre escolheu um lado

O jornal da família Marinho publicou chamada na capa sobre a entrevista de Lula aos blogueiros. E, numa página interna, estampou matéria de alto de página sobre a coletiva no Palácio do Planalto. O objetivo, evidentemente, era esculhambar os blogueiros e o presidente da República.
Achei muito engraçado: a turma de Ali Kamel está perdida. Passar recibo dessa forma a meia dúzia de blogueiros? Isso mostra o que? Que eles temem a blogosfera. Já não falam sozinhas. O fígado dos que dirigem as “Organizações Globo” dói por dois motivos:
- já não formam opinião como antes, e não decidem eleição (por mais que eu seja o primeiro a reconhecer que a velha mídia segue a concentrar algum poder; erra quem menospreza esse poder hoje cadente);
- já não falam sozinhos no Brasil.

Alguns amigos escreveram pra perguntar se não seria necessária uma “resposta” a “O Globo”. Outro bom amigo, o Beto Pandini, ligou logo cedo pra avisar: “você não pode deixar de ler O Globo, a cobertura deles sobre a entrevista com Lula é de rolar de rir”.
Concordo com o Beto. É engraçado”O Globo” chamar os  blogueiros de “chapa-branca”.
He, he.

As “Organizações Globo” cresceram sob a ditadura, de braços dados com os militares. Depois, nomearam ACM para Ministro das Comunicações de Sarney. Na sequência, elegeram Collor. E ajudaram o país a vender suas estatais na era FHC. Essa é a história da Globo e de “O Globo”. Conheço bem, até porque lá trabalhei por 12 anos.
A história é autoexplicativa. 

Globo, Folha, Abril e outros estão esperneando contra os blogueiros. É o ódio de quem já não pode ditar os rumos do país, sentado na varanda da Casa-Grande – esse tempo se foi. Ódio a Lula, ódio à mudança. Sentem ódio do país que, pouco a pouco, se torna mais democrático.

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Blogueiros sujos entrevistarão o presidente Lula

Está confirmada para amanhã [quarta-feira, 24], às 9 horas, a sonhada entrevista que o presidente Lula concederá a um grupo de blogueiros de diversas partes do país. 

Além do titular do Cloaca News, fazem parte da comitiva Altamiro Borges [Blog do Miro], Altino Machado [Blog do Altino], Conceição Lemes [Viomundo], Eduardo Guimarães [Cidadania], Leandro Fortes [Brasilia, Eu Vi], Pierre Lucena [Acerto de Contas], Renato Rovai [Blog do Rovai], Rodrigo Vianna [Escrevinhador] e Túlio Vianna [Blog do Túlio Vianna].

A coletiva terá transmissão ao vivo pelo Blog do Planalto e pelos participantes do encontro. 

Pela primeira vez na história deste país, o público também poderá ter vez enviando perguntas pelo chat.

Dentro de instantes, embarcaremos no AeroCloaca rumo a capital federal, mas você, se desejar, pode deixar Aqui a pergunta que gostaria de fazer para O Cara.

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Na Chapada do Arapari mulher não aborta, só tem “pérca”!

Sim 
eu quis a prosa
essa deusa
só diz besteiras
fala das coisas
como se novas
não quis a prosa
apenas a idéia 
uma idéia de prosa
em esperma de trova
um gozo uma gosma 
uma poesia porosa 

Paulo Leminski

Tá lubrinando – escritos da Chapada do Arapari 
Axé feminista
Fátima Oliveira

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Outra efeméride

Saudações Literárias,

Outro texto de reflexão. Será que vou ficar preso às datas para escrever essas crônicas?

O texto da semana passada sobre meu professor de elétrica no Senai de Marabá alegrou-me, surpreendeu-me e deixou-me pensativo.
Foi o texto mais acessado e o que mais comentários teve até o momento no meu site. Isto sem contar os comentários que me enviaram por email.
Ex-alunos me encontraram e me escreveram, professores (alguns disseram que foi o único presente que receberam na data), colegas de SENAI também e o próprio mestre Honorato, através de sua filha, enviou-me uma mensagem.
Fiquei pensativo, pois estava acostumado a escrever e por à lume ficção. De repente, está lá no papel ou no ecrã, algo ontológico.
Se eu continuar essa linha, aqui vai outra crônica... então, paremos!

O texto desta vez é em virtude do dia do poeta (também comemorado em 14 de março), mas o texto versa sobre minha iniciação de leitor e de escritor de textos literários.

Novamente segue apenas o início do texto e o link para o texto todo.
Quem não se agradar do início não precisa ler o resto.
Quem se agradar dele todo, pode se sentir à vontade para republicar.

Escritor, por quê?
Em Como e porque sou romancista, José de Alencar tenta responder denotativamente a pergunta que tantas vezes se faz aos autores. A maioria dos escritores parece dar respostas metafóricas, poéticas, até românticas. Neste livro de seus livros, nosso arqui-romancista se pergunta se não teria sido a “leitura contínua e repetida de novelas e romances que primeiro [lhe] imprimiu no espírito” o desejo de ser escritor dessa forma literária de sua predileção.
Ora ou outra esbarro também na pergunta, embora eu seja um projeto de escritor.

Aproveito também para informar que a Revista Literária Eisfluências ISSN 2177-5761, ano II número VII está no ar -http://abiliopacheco.com.br/2010/10/16/eisfluencias-outubro-2010/.
Nela estão publicados dois continhos, um deles (Cotonete) é bem engraçado, ou melhor, minha intenção é que seja engraçado.

Abilio Pacheco 
twitter: @pachecoabilio
também no orkut e no facebook

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Caros blogueiros e blogueiras

Companheiros blogueir@s 
Trazemos boas-novas! A #dilmanarede criou um espaço dedicado especialmente à blogosfera dilmista. A nova Central de Conteúdos foi desenvolvida com o objetivo de facilitar o seu acesso à informações fresquinhas, que possam auxiliá-l@ na produção de conteúdos para o seu blog.  

São vídeoschargesfotografiasbanners e textos que poderão inspirá-l@ na elaboração dos seus posts., você também encontrará widgets e tutoriais sobre como transmitir eventos ao vivo, entre outros. Além disso, você poderá acessar a lista completa dos blogs cadastrados na nossa rede. 

Veja, a seguir, os destaques da nossa Central:

Espalhe a verdade
Se você receber mentiras sobre a Dilma na web ou nas ruas, encaminhe para o e-mailespalheaverdade@dilmanarede.com.br. Esse canal de comunicação tem o objetivo de agilizar a nossa militância on-line a esclarecer a campanha difamatória contra Dilma.

Rebata o Serra
Os fatos são nossa munição contra a boataria. A memória é o nosso antídoto contra a mentira. Confira alguns posts que desmascaram as mil caras de José Serra. Acesse: dilmanarede.com.br...

Noutras teias
Além da #dilmanarede, agora também estamos no Dilma Presidente ,  Facebook  e no Twitter. Venha conosco e convide outros blogueir@s a se juntarem a nós!

Canal direto
Dúvidas? Utilize este espaço aqui: dilmanarede.com.br...
O canal também pode e deve ser utilizado para criticar. Mas veja lá: o dia 31 está logo ali. Por isso, lembramos que as melhores críticas são as que vêm acompanhadas de sugestões. 

Afinal, a nossa #dilmanarede é colaborativa!
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Jogo imundo na rede

Cuidado. As baixarias estão tão pesadas que a gente, mesmo querendo combatê-las, acaba ajudando os brucutus que estão espalhando imundícies na rede. E-mails, twitter, vídeos falsos, montagens de todo tipo estão sendo enviadas pela turma que não se conforma em ver o Brasil avançar nas mudanças.

Temos de trabalhar com a cabeça. Ao reproduzir os links para esses sites, involuntariamente, estamos ajudando a difundi-los. Quanto mais acessos têm, mais facilmente surgirão nos mecanismos de buscas, tipo Google.
Avisem e desmintam as informações falsas, mas não distribuam os links. Se necessário, salve a imagem (basta apertar a tecla “print screen”  de seu teclado, que fica na fileira mais ao alto, à direita) e salvar a imagem em um programa como Photoshop ou no próprio Paint, que todo computador com sistema Windows tem. Abra o programa, aperte ctrl + v e salve, escolhendo a opção jpg, que gera um arquivo menos pesado. Guarde e se não souber como enviar, peça orientação.
Vamos enfrentar esta gente com coragem, com serenidade, mas também com inteligência, não fazendo o que eles querem que façamos, que é ajudá-los a espalhar sujeira pela rede.

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PIG e decisões erradas



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PIG – Partido da Imprensa Golpista é sigla consagrada na blogosfera para se referir ao costume histórico da grande imprensa brasileira jogar lama nos seus adversários ideológicos. No passado, ela era denominada de “imprensa marrom”. Foi golpista não só em 1964, como também na véspera da primeira eleição direta para Presidente,  em 1989, com o viés da edição do debate eleitoral entre Collor e Lula pela Globo. Em 2006, repercutiu factóide denunciativo para golpear a tendência manifestada nas pesquisas eleitorais de vitória do Lula no primeiro turno. Seu golpismo atual se manifesta pelo parcialidade sistemática na cobertura jornalística a favor de candidaturas antipetistas e contra tudo que seja favorável à candidatura Dilma.


Se o Manual de Redação prega, teoricamente, o apartidarismo, sua prática editorial tem sido o fanatismo partidário ou o facciosismo político. Os partidos da oposição, como afirmou Maria Inês Nassif (Valor, 16/09/2010), “terceirizaram a ação partidária para uma mídia excessivamente simpática a seu projeto que, mais do que de classes, é antipetista”. A grande imprensa age então como partido de oposição, acreditando no seu poder de influenciar massas populares via convencimento das elites. É estratégia medíocre de ação política, quando há alternativa de meios de informações como na blogosfera.

Ao ser reconhecida como adversário partidário, é curiosa sua reação. Indaga surpresa: “Quem? Eu?! Mas o que eu denunciei mostrou que havia fundamento...”

Sim, quando se coloca a lupa em seres humanos, tentando mostrar em escala ampliada seus defeitos e escondendo suas virtudes, sempre achará algo em alguém que desabone a conduta pessoal sob o ponto de vista da moral dominante. Se o foco é colocado apenas em pessoas da Situação, e não da Oposição, não há imparcialidade. Os “escândalos” são produzidos (e repercutidos) só de um lado.

Sabemos que os seres humanos, socialmente, devem ser tratados como iguais entre si, mas, subjetivamente, cada indivíduo é diferente dos demais. Os que consideram mais importante, para a boa convivência humana, buscar as virtudes comuns que os une em coletividade, têm o instinto de proteção predominante. Geralmente, são de esquerda. Os que acham relevante, para a melhor convivência, acentuar a diversidade moral ou a competitividade, têm o instinto de competição predominante. Em geral, são de direita. 

Esses critérios para classificação ideológica distingue também as visões em debate eleitoral. A esquerda deseja colocar o foco nos projetos econômico-sociais. A direita retruca com o foco apenas no personalismo, ou seja, na qualidade daquilo que é pessoal, subjetivo. 

Por exemplo, o candidato da oposição é, reconhecidamente, um sujeito de insuportável personalismo. Sua  conduta na campanha eleitoral tem sido típico  do procedimento de indivíduo que refere todas as coisas a si mesmo, que tem a si próprio como ponto de referência de tudo o que ocorre à sua volta. Seus apoiadores abraçam então a doutrina filosófica que representa a pessoa ou a personalidade humana como o valor fundamental no campo ético. Porém, o mundo é constituído por uma totalidade de espíritos finitos e livres que, em seu conjunto, formam alguma ordem natural, mas nem sempre a ideal. Os adversários do individualismo acreditam que outro mundo é possível.

Aquela doutrina que destaca o absoluto valor ético da pessoa humana coloca-se em polêmica contra o predomínio da massa no coletivismo e sustenta a dissolução da solidariedade com seu individualismo. O individualista crê que o sistema político se baseia apenas na personalidade dinâmica do seu líder. Assim, a direita enxerga a política, que na visão de esquerda seria a ação coletiva organizada para atuar de maneira democrática, apenas como a predominância dos interesses pessoais, locais ou de determinado partido político sobre os interesses coletivos.

Resultante de seu individualismo elitista, o PIG pratica discriminação partidária. Por exemplo, a Folha de S. Paulo não submete o Serra ao mesmo crivo pelo qual passa a Dilma, como analisar a militância, os boletins escolares, os depoimentos de espiões/torturadores, os negócios familiares, e tudo mais que poderia, eventualmente, queimar sua candidatura. 

A reação do jornal contra as acusações de parcialidade na cobertura dos diversos candidatos presidenciais foi espantosa, simplesmente, fez “pesquisa” para anunciar em manchete: “Leitores aprovam [negrito dela] cobertura da Folha sobre acusações”. O perfil da amostra de 351 leitores (!) da Grande São Paulo (!) que foram ouvidos por telefone (!) era: 73% dos leitores com ensino superior, 47% com renda mensal acima de 10 salários mínimos (R$ 5.100). Resultados alcançados, depois de “esquentar” os eleitores com questões sobre “quebra de sigilos” e “tráfico de influência”: apenas 47% avaliam o governo Lula como ótimo/bom (contra 80% em pesquisa sem amostra viesada), 50% votam no Serra, 21% na Marina e 15% na Dilma (face a 51% nas pesquisas nacionais). 

Aliás, os critérios da amostragem e a ordem das questões tem sido um truque contumaz no Datafalha. Seus pesquisadores se tornam “cabos eleitorais” ao indagar questões tipo: “Soube da saída da ex-ministra?; “Você acredita que o filho pedia comissão?”; “Ela sabia?”; “Lula sabia?”; Dilma sabia?”. 

Depois dessa bateria, formando “opiniões”, perguntam: “Em que você vota?”
Em Seminário com empresários, escutei o seguinte comentário de presidente de Associação patronal. “Eu abandonei a leitura Folha de S. Paulo, pois ela estava me deixando muito pessimista com o futuro do nosso país. Veja que eu fui do Conselho Editorial dela! Mas eu não posso tomar decisões acertadas com informações parciais. Por isso, prefiro ler estatísticas, relatórios e a imprensa estrangeira do que jornais brasileiros”.

Um dos problemas com o partidarismo da grande imprensa é este: leva a decisões erradas. O próprio candidato do PIG tomou decisão errada, baseado em suas “pesquisas”, ao não apostar em sua reeleição para o governo de São Paulo.



Fernando Nogueira da Costa é professor livre-docente do IE-UNICAMP. Foi Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de 2003 a 2007. 

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Eles podem falar, nós não

A mídia está superdimensionando um ato público de protesto, de rotina, programado para hoje à noite no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de S.Paulo. A manifestação é organizada por partidos políticos, centrais sindicais de trabalhadores, sindicatos, entidades de direitos humanos e ONGs para marcar posição contra a forma da cobertura da sucessão presidencial pela imprensa (engajada, dirigida em favor de um candidato). É, também, para denunciar  e a tentativa de um "golpe midiático" para tentar mudar na marra a preferência do eleitorado nacional pró-candidatura de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). 

Apavorado o Estadão chega ao ponto de dar uma chamada - com direito a título e texto - na 1ª página para um ato que ainda vai se realizar, fato raro em sua linha editorial. Periga amanhã os jornalões desconvidarem, fazerem um apelo à população para que não compareça à manifestação. Ou seja, o oposto do que nós bloqgueiros costumamos fazer. 

Já arrumaram todos aqueles fregueses de sempre - OAB nacional, ANJ, ABERT, SIP, etc - todos se manfiestando na mesma linha de que o ato é contra a democracia e atentado á liberdade de imprensa. Até a vice-presidente nacional do PSDB, senadora Marisa Serrano (MS) veio a campo associar o ato ao que o presidente Hugo Chávez faz na Venezuela (???).

Censor em pele de cordeiro defende liberdade
As declarações de Marisa Serrano são compreensíveis. Ela é uma senadora da oposição. Agora o presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante querer censurar o presidente da República por declarações relativas à imprensa, francamente...Além de extrapolar seu papel na direção da OAB ele, na verdade, está tomando partido em nome da entidade na eleição presidencial da República. 

Com toda esta campanha que deflagraram contra manifestações do Presidente Lula e contra o ato de amanhã, o que querem, de fato,  é cercear o chefe do governo que tem todo o direito de fazer suas críticas. Querer calá-lo já é demais. Isto não tem nada a ver com liberdade de imprensa. Tem sim a ver com o papel da mídia na eleição, abusando de suas prerrogativas a favor de uma candidatura (José Serra), o que a lei probibe expressamente.

Não bastasse o exagero e o clima que criam, ainda temos o presidenciável José Serra (PSDB-DEM-PPS) hoje, no Bom Dia Brasil da Rede Globo, arvorando-se em defensor da liberdade de imprensa. "Queria dizer que sou um defensor da liberdade da nossa imprensa. Inclusive da de vocês.Hoje nós temos uma chantagem sobre a imprensa brasileira." Mas José Serra estava até ontem em aberta campanha como censor da internet, paladino da censura à blogosfera, ao que chama de "blogs sujos".OU seja, a todos aqueles que não o apoiam!

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Estilo

Serra que, no segundo governo FHC, mandou para S. Luís do Maranhão mais de 100 policiais federais para flagrar a entrega de contribuição financeira para a campanha de Roseana Sarney, até um dia desses, pagava a jornalistas para acusarem Aécio Neves de drogado e espancador de namorada, até obrigá-lo a não se candidatar a presidente. Agora, ele subsidia a cloaca do jornalismo brasileiro para ejacular imundícies contra a honradez conhecida de Cid e Ciro Gomes. 
Se a velha imprensa golpista está toda com ele, a blogosfera denuncia os bons negócios de sua filha, seu genro e um primo de sua intimidade. 
Belíssimos negócios os deste clã tucano.
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Serra prega censura a blogs

Por ter perdido mais uma batalha - na verdade, perdeu todas em que se envolveu nos últimos meses - o candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) prega, agora, insistente e abertamente, censura à internet. Ainda ontem, em sabatina na Ordem dos Advgoados do Brasil [OAB], voltou a atacar o que chama de "blogs sujos" - para ele todos os que são "ligados" à sua adversária na disputa presidencial, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).



O pretexto para esta nova campanha que Serra inicia é que, segundo ele, "estes blogs mantidos pelo governo ou pelo PT já apresentavam dados de Imposto de Renda de algumas das pessoas que depois se descobriu que tinham tido seus sigilos violados", dentre as quais o vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, o EJ.

A verdade é que Serra perdeu a batalha também na internet, apesar dos milhões que gastou. Ele montou toda uma equipe nesta área para nada. Passaram a perna nele, não apresentaram eficiência e os resultados são os que vê: ele continua a caminho da derrota na eleição de outubro. Dai esse seu arroubo de autoritarismo e saudades da ditadura - infelizmente, de novo com apoio da mídia - querendo censurar blogs.


Serra sabe quem divulgou violações e sigilos

Além de querer censurar os blogs, Serra quer se fazer de vítima. Se ele se julga caluniado, tem que recorrer à justiça. Esta é o foro adequado para quem o caluniou, ou aos demais tucanos, responder. Mas, nessa questão, Serra tem que cobrar mesmo é do Correio Braziliense, que divulgou a existência da investigação legal e de rotina que a Receita Federal fazia sobre EJ antes da quebra de seu sigilo, e da Folha de S.Paulo que denunciou a violação de seus dados.

Tem que cobrar estas histórias todas, também, do jornal Estado de Minas e de seu jornalista que teria sido encarregado de fazer dossiê contra o candidato a presidente tucano. O jornal mineiro, a exemplo do Correio Braziliense, é que tem estreitas ligações com o ex-governador tucano Aécio Neves, seu correligionário-rival de Serra.

O candidato tucano ao Planalto fica batendo nessa tecla de incriminar adversários para que? Ele sabe que não foram nem o PT, nem a campanha de Dilma que divulgaram a violação nem os dados do sigilo de EJ. E sabe que foram a Folha de S.Paulo e o Correio Braziliense.

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