Mostrando postagens com marcador Dilma Presidente. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dilma Presidente. Mostrar todas as postagens

Dilma preserva todos projetos sociais e mais 4 áreas do PAC


Image
Dilma e Marcelo Deda
O governo foi muito feliz na consolidação fiscal - o corte de gastos de R$ 50 bi no orçamento/2011 - ao preservar intocados em suas verbas todos os projetos sociais e mais quatro áreas do PAC, o "Minha Casa, Minha Vida", os investimentos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e o Programa Emergencial de Financiamento, do BNDES.


Ao anunciar, em encontro em Sergipe com governadores do Nordeste, que o Ministério do Planejamento conclui, até o fim desta semana, o detalhamento desta consolidação, a presidenta Dilma Rousseff acentuou que estas cinco áreas para ela são sagradas e estão imunes a cortes.

Como a arrecadação federal este ano deve subir R$ 20 bi e o Congresso Nacional acrescentou  R$ 15 bi ao Orçamento em emendas não pactuadas e, assim, o governo não está obrigado a atendê-las, o corte efetivamente será de R$ 15 bi. E como afirmou a presidenta, sem prejuízo para as áreas estratégicas do governo.

Na comparação, encobrem a herança maldita de 2003

Por isso, evidentemente, não tem nenhum sentido, em função da consolidação fiscal, comparar o Brasil de hoje com o de 2003, quando o governo Lula assumiu aquela herança maldita dos oito anos de tucanato e foi obrigado, no 1º ano, a contingenciar cerca de R$ 14 bi.

"Lá, tinha uma taxa de inflação fora de controle, que não é o caso atualmente. Nós estamos dentro da margem estabelecida de dois pontos acima da meta inflacionária de 4,5%", comparou a chefe do governo ontem.

Ela lembrou, também, as reservas internacionais de US$ 300 bi com as quais o Brasil conta agora, nada comparável com a situação nesta área deixada pelo tucanato em 2003 (leiam análise das críticas da oposição e da mídia Aqui.

A Presidente Responde

Carlos Serrão, 49 anos, autônomo de Belém (PA)
Por que o financiamento do programa Minha Casa Minha Vida não é facilitado para quem possui terreno próprio todo documentado?

Presidente Dilma 
Carlos, no programa Minha Casa Minha Vida já existe uma linha de crédito específica para atender famílias que são proprietárias de terrenos regularizados e que pretendem construir neles sua casa própria. Neste caso, desde que o proprietário do terreno atenda às condições estabelecidas, poderá procurar uma agência da Caixa e pleitear o financiamento. Na ocasião, os funcionários prestarão esclarecimentos quanto à documentação necessária e os procedimentos que precisam ser adotados. O financiamento é liberado em parcelas mensais, de acordo com o andamento da execução das obras. Dentro do programa Minha Casa Minha Vida, do total de 1.005.028 unidades financiadas até dezembro de 2010, foram concedidos 79.501 financiamentos para construção de imóveis diretamente às famílias que eram proprietárias de terrenos. Ou seja, aproximadamente 8% do total foi direcionado para este segmento. Cumprindo os requisitos, é simples adquirir o financiamento. Para mais informações, basta procurar uma agência da Caixa, acessar o site www.caixa.gov.br ou ligar para 0800-7260101.

por Marcos Coimbra

Serra aposta no fracasso de todos

Não há partidos ou movimentos políticos exclusivamente bons ou unicamente ruins, se os considerarmos em seu tempo e lugar. Na vida real das sociedades, eles são uma mistura de coisas boas e más, de acertos e erros (salvo, é claro, exceções como o nazismo).

Tudo é uma questão de proporção, do peso que o lado ruim tem em relação ao bom. São bons os movimentos políticos e os partidos (bem como as tendências que existem no interior de alguns), cuja atuação tende a ser mais positiva para o País, seus cidadãos e instituições. São os opostos aqueles que fazem o inverso, que agem, na maior parte das vezes, de maneira negativa.

Tome-se o serrismo, um fenômeno pequeno, do ponto de vista de sua inserção popular, mas relevante no plano político. Afinal, não se pode subestimar uma tendência tucana que conseguiu aprisionar o conjunto de seus correligionários, mesmo aqueles que não concordavam com ela (e que eram maioria), e os levou a uma aventura tão fadada ao insucesso quanto a recente candidatura presidencial do ex-governador José Serra. E que tem, além disso, tamanha super-representação na mídia, com simpatizantes espalhados nas redações de nossos maiores veículos.

Por menor que seja sua base social e inexpressiva sua bancada parlamentar, o serrismo existe. E atrapalha. Muito mais atrapalha que ajuda.

Neste começo de governo Dilma, recém-completada sua primeira quinzena, o serrismo já mostra o que é e como se comportará nos próximos anos. Os sinais são de que será um problema para todos, seja no governo, seja na própria oposição.

Vem da grande imprensa paulista (uma insuspeita fonte na matéria), a informação de que seus integrantes estão revoltados com a trégua que outras correntes do PSDB estariam dispostas a oferecer à presidenta. Em vez da “colaboração federativa” buscada pelos governadores tucanos e as bancadas afinadas com eles, os serristas querem “partir para o pau”.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), expoente máximo da tropa de elite serrista, dá o mote, ao afirmar que o PSDB deveria ser duro contra Dilma desde já, de forma a ser uma referência oposicionista no futuro. O pano de fundo do que propõe, percebe-se com facilidade, é posicionar o serrismo (de novo!) para a sucessão de Dilma.

Segundo as informações disponíveis, a primeira meta do grupo de José Serra (cujo tamanho, diga-se de passagem, é ignorado) é aproveitar-se da tragédia das chuvas na região serrana do Rio para golpear a presidenta, responsabilizando-a pela ocupação caótica de encostas e outras áreas de risco nas cidades atingidas. Para esses personagens, seria a incompetência de Dilma, à frente do PAC, a causa de tantas mortes e sofrimento. Ou seja, vão tentar vender a versão de que, se ela fosse melhor gerente, nada teria acontecido.

Em nossa permissiva cultura política, não há surpresa no oportunismo da proposta. Ninguém se espanta que alguém faça um jogo como esse, que queira tirar dividendos de uma catástrofe e que, para isso, torça fatos e procure­ enganar os incautos. Todos nos acostumamos com essa falta de seriedade.
Mas até os mais céticos ficam perplexos com o contraste entre o que dizem agora os serristas e o que foi a campanha que fizeram na eleição de 2010.

Ou será que ninguém ouviu José Serra se apresentar como “verdadeiro continuador” de Lula? Que não viu Serra evitar qualquer crítica ao ex-presidente, dizendo que concordava com ele e que nada mudaria em seu governo (a não ser aumentar o salário mínimo para 600 reais e conceder uma 13ª parcela do Bolsa Família aos beneficiários)?

Derrotado, o serrismo virou oposição intransigente, e quer levar os grupos vitoriosos de seu partido com ele. Enquanto esteve à frente do governo de São Paulo, buscou a boa convivência e a colaboração com o Planalto, avaliando que, ao agir dessa maneira, aumentava suas­ chances na sucessão de Lula. Agora que não tem escolha, se exime de qualquer compromisso e parte para o pau.

É pouco provável, no entanto, que consiga arrastar o restante do PSDB e os demais partidos de oposição para a radicalização anti-Dilma. No fundo, o serrismo apenas tenta preservar algum espaço em um cenário cada vez mais desfavorável para seus propósitos.

É só se tudo der errado, seja para a presidenta, seja para as novas forças oposicionistas, que o serrismo tem sobrevida. Sua aposta é o fracasso de todos.

Brasil não combaterá especulação

Alexandre Tombini [presidente do Banco Central] passou recado curto e grosso [da presidente Dilma] ao especuladores: 

" O governo não vai permitir especulação contra o real nem guerra comercial e cambial." 

E disse mais:

" Se necessário vamos de novo defender nossa moeda de ataques especulativos e não vamos depois salvar os perdedores."

Que assim seja, Amém!

Acordos são firmados para serem cumpridos

Provavelmente fui a primeira pessoa que viu Dilma Rousseff como presidente do Brasil. 

Faz bastante tempo.


Pois muito bem, acertei a previsão e daí?...

Daí, que agora chegou a hora da onça beber água. Para começar a presidente tem de peitar PMDB, sindicalistas, oposição e demais que clamam por salário minímo mais que 540 reais [também quero, mas este não é momento para estrepulias orçamentarias].

Tenho convicção que ela vai cumprir o que foi acordado no governo Lula e cumprir a regra de repassar inflação e PIB de 2 anos atras.

Presidente, primeiro informe aos políticos atraves dos seus ministros da area economica que vetará mínimo aprovado fora das regras estabelecidas. Se necssário for, ocupe rede de tv, rádios e demais espaços que puder e explique ao povo o porque da decisão. Tenha certeza, compreenderemos e daremos todo nosso apoio.

Não ceda!

A Banca, banca

E com certeza muito bem. 

Os seus portas vozes encrustados nas redações do decadentes jornalões [jornalecos] do país, economistas, especialistas e mais istas em economia gastam tinta, saliva e dedos para agrada-los.
É até divertido a gente prestar atenção no que eles publicam.

Uma hora afirmam que a presidente Dilma deu aval para o aumento dos juros [selic] na próxima reunião do BC - Banco Central -. Leio a matéria todinha e não vejo nada sobre isto ser uma intromissão na autonomia da instituição rsssss. Mas, quando surge um boatozinho que os juros devem cair...aí vemos e ouvimos a gentalha unida contra o "absurdo" da presidente interferir na "autonomia do BC".

A corja é unida e pudor tem nenhum.
Xô agiotas!!!

Presidente Dilma Rousseff faz seu discurso de posse no Congresso Nacional.


Posse
A alegria e o orgulho de ser mulher foram ressaltados pela presidente da República, Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso após diplomação no cargo, realizado neste sábado (1/1) no Congresso Nacional, em Brasília (DF). Dilma reafirmou que, antes de mais nada, veio para dar continuidade “ao maior processo de afirmação que este País já viveu”.

A nova presidente brasileira afirmou ainda que, com o presidente Lula, viveu a mais vigorosa experiência política de sua vida e o privilégio de servir o País. Acrescentou que consolidará a obra transformadora de Lula, o presidente que mudou a forma de governar e que levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e no futuro do Brasil.
“A maior homenagem que posso prestar a ele é ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixa para todos nós. Sob sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da nossa história.”
Ouça aqui a íntegra do discurso da presidente Dilma:
Clique aqui para ler a transcrição do discurso.

A presidente homenageou ainda o vice-presidente da República, José Alencar, a quem definiu como um grande brasileiro e incansável lutador, e disse que ela e seu vice, Michel Temer, assumem um Brasil em que milhões de empregos estão sendo criados; que a taxa de crescimento mais que dobrou; que não depende mais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e que reduziu a histórica dívida social, “resgatando milhões de brasileiros da tragédia da miséria e ajudando outros milhões a alcançarem a classe média”.
“Mas em um país com a complexidade do nosso, é preciso sempre querer mais, descobrir mais, inovar caminhos e buscar sempre novas soluções (…). Para enfrentar esse grandes desafios é preciso manter os fundamentos que nos garantiram chegar até aqui. Mas, igualmente, agregar novas ferramentas e valores.”

Manchetes no dia da posse

Pig - decadência sem nenhuma elegância

Por dever de ofício cheguei cedo à redação da TV, em Brasília, nesse primeiro de Janeiro.
Com o pensamento ainda enevoado pela noite mal-dormida, vi sobre a mesa do chefe de reportagem os três principais (?) jornais do país.

Demorei pra entender que aquela capa de “O Globo” era mesmo a capa do dia em que Lula passaria a faixa para Dilma: acima da dobra, nenhuma referência à posse. Apenas fotos da queima de fogos no Rio. Como se nada estivesse acontecendo no Brasil. A manchete de “O Globo” era para a “retomada” do orgulho carioca – com olimpíada, Copa e combate ao tráfico. Uma capa provinciana de um jornal provinciano. Sobre Dilma , o destaque (quase no pé da primeira página) de “O Globo” era: “No adeus, Lula deixa para Dilma crise diplomática com a Itália”. Ah, então tá bom. Lula deixa só isso? O presidente mais popular desde Vargas merece isso apenas no dia em que vai embora? “O Globo” fazia oposição a Vargas, como fez – de forma cerrada – a Lula. Mas no passado era menos chinfrim. Pra que Casseta e Planeta se existe a primeira página de “O Globo”?

A “Folha” também é a “Folha” de sempre. Mais importante que Dilma ou Lula é a opinião da “Folha” sobre Dilma e Lula! O editorial em primeira página é cheio de termos que lembram o “Estadão” de outros tempos: “o grande repto que se apresenta à nova mandatária”… Repto? E a “Folha” – no editorial que ocupa um terço da primeira página – segue a ensinar Dilma: saiba como governar, aprenda com a gente aqui na Barão de Limeira! Dilma deve estar muito agradecida pela lição em primeira página.

O “Estadão”, como sempre, é o mais correto. Vai no factual. Manchete principal: “Começa o governo Dilma”. Sem arroubos, sem invencionice, sem provincianismo, sem “lição de governo” em primeira página . A história de Battisti está na capa, mas de maneira sóbria. O “Estadão”, todo mundo sabe, faz oposição ao lulismo. É um jornal conservador. Mas ainda tenta ser um jornal.

As capas indicam o que se pode esperar do velho jornalismo no governo Dilma. Decadência, sem nenhuma elegância.

Mas não posso escrever mais: preciso correr pra praça dos Três Poderes, de onde vou acompanhar a posse – participando da transmissão na Record.

2011 o que nos espera

Ou... desespera
A esquerda brasileira deve se preparar para uma luta titânica nos próximos meses e anos vindouros. A calmaria atual, só perturbada pelas conjeturas em torno do novo governo, é só a bonança que antecede a tempestade.

Quando José Serra decidiu não enfrentar Lula diretamente na eleição de 2010, ele traçou o destino de sua campanha. Esta só poderia se dar pela desqualificação da candidata da situação, Dilma Roussef. De si mesmo, Serra não podia mostrar muita coisa, pois não queria exibir o anti-Lula que, na verdade, era. Das duas, ambas só poderia, portanto, ou se afirmar esvaziando Dilma, ou preenchendo o perfil desta de coisas negativas.

Esvaziar Dilma, embora tentado, mostrou-se difícil. As insinuações de que ela seria um “poste”, de que seria apenas uma “sombra” do presidente Lula, etc., esbarraram no crescimento pessoal da candidata que foi ganhando, ainda que de forma lenta, gradual, e não muito segura, cada vez mais personalidade e luz própria na disputa.

Restou, portanto, como mais tentador e promissor, o caminho do ataque cada vez mais indiscriminado contra tudo e contra todos que pudessem ajudar Dilma, inclusive, ela própria. Desse caminho pedregoso escolhido por Serra e seu marketing, saíram “achados” como os de acusar Evo Morales de subserviência, senão cumplicidade, com o narcotráfico, e as pesadas pedradas (essas sim não eram bolinhas de papel) do aborto, da corrupção em seu gabinete, etc.

Serra teve ajuda nisso: a mídia sempre-alerta se encarregou de começar a caça a algo no passado de Dilma que lhe sujasse as mãos, de sangue, ou de dinheiro subtraído a bancos, ou de outras fontes, durante a ditadura militar. Isso também não deu em nada. Nem mesmo os papéis revelados pelo Wikileaks, onde antigo embaixador dos EUA levanta suspeitas sobre a participação de Dilma no “planejamento de assaltos a banco” e ao famoso “cofre do Ademar” chegam a levantar qualquer acusação digna de ser levada a sério.

Por outro lado, a “candidata terceira-via”, Marina da Silva, e a CNBB, adotaram a política de maior inspiração em Pôncio Pilatos do que no Cristo, lavando vergonhosamente as mãos diante da enxurrada de acusações e assacações que começaram a se avolumar, uma, na esperança de captar votos que de Dilma emigrassem por questões religiosas, outra no propósito de manter cativo seu rebanho em sua histórica disputa com o Estado secular, coisa que no Brasil remonta ao século XIX.

Foi este conjunto de fatores, com raiz na escolha do candidato Serra quanto ao estilo de sua campanha, que escancarou a porta para a participação cada vez mais intensa da extrema direita na campanha eleitoral, com um espaço que antes era mais restrito. Essa participação se deu em três frentes: a dos viúvos da ditadura, a da Opus Dei concentrada entre bispos da CNBB/São Paulo, e a daqueles que se sentem ameaçados em seus privilégios por verem pobres ou ex-pobres comprando/passeando em shopping-centers ou viajando de avião.

Isso deu à campanha de 2010 o tom odioso, vulgar baixo que ela teve, da direita para a esquerda, não o contrário. Além das filipetas derramadas a partir dos púlpitos religiosos que estavam em conluio com esse verdadeiro pacto demoníaco de extrema-direita, esta descobriu de imediato a internet como veículo de difamação. Enquanto isso, boa parte da nossa esquerda titubeava no partidor, como costuma fazer quanto às comunicações. O que salvou um pouco do espaço foi a comunidade dos que chamo blogueiramente de “os irregulares de Baker Street”, lembrando os jovens de rua que ajudavam o famoso detetive de Conan Doyle em suas investigações.

A questão é que essa direita, desperta de sua letargia, veio para ficar, e vai entrar no espaço político sempre que estiver disposta a desqualificá’-lo, como tentou fazer em 2010. Bom, deve-se reconhecer que, como os adeptos do Tea Party em relação ao Partido Republicano tradicional, eles podem tanto ajudar como atrapalhar seus aliados, por não terem, no fundo, compromisso com eles nem com o seu espaço político. Mas certamente estarão, sempre que puderem, envenenando o espaço político geral com a sanha de seus preconceitos. Com relação a Dilma, estarão naquela palavra de ordem antigamente lançada contra Juscelino: não deve se candidatar; se candidata, etc. até o se empossada, não deve governar.

Assim sendo, a esquerda deve se preparar para uma luta titânica nos próximos meses e anos vindouros. A calmaria atual, só perturbada pelas conjeturas em torno do novo governo, é só a bonança que antecede a tempestade. O arco contra Dilma reuniu uma frente que vai dos liberais do The Economist e do Financial Times, passando pelo Papa e pelos reacionários de Wall Street, até os porões ainda vivos da ditadura.

Souberam mobilizar as frentes comunicativas ao seu dispor, coisa em que a esquerda claudica tradicionalmente. Estão vivos: esse é o perigo que nos aguarda. Mas sabemos que a vida é um combate, etc. Vamos a ele, assim como viemos até aqui.

Às leitoras e aos leitores que nos acompanharam até aqui em 2010, desejamos um Feliz Natal e um Ano Novo recheado do bom combate. Até o ano.

Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Maioria no congresso só vale para quinquilharias

A grande maioria dos brasileiros deposita apenas nas mãos da presidente eleita, Dilma Rousseff, os destinos do País pelo menos nos próximos quatro anos. Mas esquece que o sucesso ou a decepção não dependem apenas dela e de sua equipe de governo. O perigo mora ao lado e pode ser visto da janela do gabinete presidencial. Está no Congresso Nacional, onde a futura presidente vai dispor de uma invejável maioria, capaz de tudo. Mas, ao contrário do Executivo, onde já se vislumbra uma radical mudança no estilo de governar, o Congresso continua o mesmo.

Sob certos aspectos até pode ter piorado, se levarmos em conta que um em cada quatro dos novos deputados eleitos em novembro responde a processos na Justiça e agora vai desfrutar das benesses do foro privilegiado no Supremo. É gente que já chega com a ficha suja, dizendo a que veio.

Para ter sucesso, dona Dilma não deve esperar o mesmo quadro de seu antecessor, herdeiro de uma herança bendita que foi a política econômica de FHC, bafejado com uma conjuntura econômica internacional favorável ao Brasil e de ouros golpes de sorte. Mas Lula, como FHC, nem chegou perto de construir os verdadeiros alicerces do Brasil que os nossos cidadãos merecem.

Ambos constataram que a ampla maioria no Congresso só vale para quinquilharias. Tanto que nenhum conseguiu apoio dessa mesma maioria - sustentada a peso de ouro - para aprovar qualquer das grandes reformas institucionais de que o País carece. Onde estão as reformas tributária, eleitoral, previdenciária, do Judiciário, das legislações penal e processual penal, só para citar algumas? Apenas alguns remendos apareceram ao longo de todo esse tempo.

Vamos torcer para que dona Dilma tenha jogo de cintura para dobrar o nosso viciado legislativo, de onde emanaram praticamente todos os diplomas que dão legitimidade aos privilégios, à corrupção e à impunidade neste País. Os nossos deputados e senadores, que aprovaram praticamente todas as medidas provisórias editadas desde Sarney - a grande maioria gritantemente inconstitucional - não mostram a mesma docilidade quando a intenção é consertar o País.

O certo é que as coisas podem mudar muito no Executivo, já que dona Dilma aos poucos vai mostrando que não será uma versão imberbe de Lula. Mas não prometem ser diferentes no Legislativo, onde praticamente nada mudou com as últimas eleições, nas quais o povo brasileiro consagrou pelo voto praticamente todas as figuras mais nefastas da política brasileira. Diante disso, se fracassar, ao final de quatro anos dona Dilma poderá dizer, com razão: a culpa é do povo.
Rangel Cavalcante
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

O anúncio do ministério

Quando completar suas escolhas  e anunciar o ministério inteiro, se é que ainda não fez,  o que dirá a presidente Dilma Rousseff, com referência à nova equipe?

Certamente não anunciará “o melhor ministério da história da República”, até porque não é e nem ela parece imbuída dos exageros do Lula.

Falará do “melhor ministério possível”, numa lembrança das  pressões sofridas e das  ambições sentidas pelos partidos? Também não, porque seria igualar aos demais uns poucos ministros competentes que existem no conjunto, além de comprar briga com os urubus que esvoaçaram ao seu  redor.

Também não irá referir-se ao “ministério da experiência”, como um dia Getúlio Vargas definiu seus  primeiros ministros,  deixando claro que em poucos meses mudaria muita gente ou todo mundo. A presidente poderá até dispor dessa intenção, mas jamais a tornará pública.

Sendo assim, o provável é que Dilma apenas se dirija à imprensa salientando: “Esse é o ministério.” E ponto final, até sem particular que “esse é o MEU ministério”. Porque com toda certeza não é.
por Carlos Chagas
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

CartaCapital

 Ideias para Dilma
Edição 627
Escrevem: Delfim Netto, Adib Jatene, Vladimir Safatle, Fábio Konder Comparato, Armando Monteiro Neto, Rodrigo da Rocha Loures, Fausto Martin De Sanctis, Alfredo Bosi, Fernando Filgueiras, Emanuel Araujo, Antônio Luiz M. C. Costa, Renato Sérgio de Lima, Paulo Godoy e Marco Antônio Raupp.
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Tarcísio Holanda - Ciro fascinado pela Saúde

Ciro Gomes já fez saber à presidente eleita que prefere assumir o Ministério da Saúde a retornar ao Ministério da Integração Nacional, que ocupou no início do governo Lula. Busca o novo e está certamente baseado na boa experiência que José Serra teve naquele Ministério, de que tanto se jacta. A presidente eleita admitiu deslocar Ciro para aquela pasta, mas as informações dão conta de que ela preferia que ele voltasse ao Ministério da Integração Nacional ou que concordasse em ocupar a Secretaria dos Portos, já adicionada também pela administração dos aeroportos do País.

Luva
A ida de Ciro Gomes para o Ministério da Saúde cai como uma luva no projeto do presidente do PSB, governador Eduardo Campos, de Pernambuco, que quer incluir o ex-governador na cota de Dilma, não na do partido. Campos sonha em colocar no Ministério da Integração Nacional seu secretário de Desenvolvimento, Fernando Bezerra, e o deputado federal Márcio França na Secretaria de Portos e Aeroportos. No início, Dilma queria levar um técnico para a Saúde e isso animava o projeto do ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, que é médico sanitarista.

Exemplo de Serra
Mas, em política, nem sempre acontece o que se imagina, tais os conflitos de interesse que a caracterizam. Ciro não tem nada a ver com a medicina. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Está naturalmente animado com a possibilidade de fazer uma boa gestão na área da Saúde, inspirando-se no bom exemplo de José Serra, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando colocou em prática um programa mundialmente respeitado de tratamento de doentes de AIDS. Lembre-se que Ciro Gomes também foi ministro da Fazenda de Itamar Franco.

Compensação
Ciro já regressou da viagem que fez à Europa e dizem que está fascinado com a ideia de assumir o Ministério da Saúde. Também seria uma forma de compensar o ex-governador cearense pela retirada abrupta de sua candidatura presidencial no PSB, que se consumou sob a direta pressão do presidente Lula. Ciro ficou de tal modo indignado com a decisão do PSB (leia-se governador Eduardo Campos) de retirá-lo do páreo presidencial, que desistiu de disputar qualquer cargo eletivo nas eleições de 2010, certamente a forma que escolheu para exprimir o seu protesto pessoal.
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Presidente Dilma nomeia Ciro Gomes para Saúde, Já!

Conheço de vista, e muito de acompanhar sua trajetória política [falo de Ciro Gomes]. E na minha opinião seria um belissímo presente de Reveillon e Natal, para o país  a confirmação dele no ministério da Saúde. 

Presidente Dilma nome melhor que o dele não há [ pode ter igual]. Trabalho, Capacidade, Competência, Dignidade, Honestidade, Sinceridade e Fidelidade ele tem de sobra.

Faça este gol de placa, nomeie-o.

Seria o melhor presente que poderia dar ao Brasil [e eu] poderia receber.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo são os meus sinceros votos.

Felicidade!!!

L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma graduate

by Nathalia Passos, no G1

In the brief speech he gave after receiving the diploma of elected president of Brazil, Rousseff said it was a "big responsibility" to succeed a president of "stature" of President Luiz Inacio Lula da Silva.

She vowed to "honor the women, caring for the weak and govern for all." Said he would work for the economic stability of the country and defend freedom of the press.

Dilma said it will work for the economic stability of the country and defend freedom of the press. He stated that we must combine economic growth with social development.

"No political strategy is effective and economical if they do not reflect the life of every worker, businessman and family."

Dilma praised the elections by modernity in the counting of votes in elections this year led the way the electoral process.

"We won in Brazil a special procedure. The smoothness and efficiency of our Electoral Court are recognized around the world, "he said.

The president-elect said that the Brazilian people has matured to elect a worker and a woman for the presidency.

Dilma also said he was thrilled. "Without a doubt it is a tremendous thrill to receive the diploma of the court responsible for the Brazilian electoral process," he said.

He highlighted the efforts of Justice to ensure the democratic rights of voters and said that graduation is the most "meaningful" elections.

"It's the ultimate, and perhaps the most significant act of the electoral process, which can only be canceled by court order. To award the diplomas, the TSE finds that both are legally able to take office before the national congress, "said Lewandowski.

After the speech Lewandowsky, Dilma Fear and received the congratulations of the officials present. Standing, the president, vice and his wife, Marcela, one to a welcome the guests and the staff of the TSE who stood in line to greet them.

After the greetings of the President of the TSE, Dilma received the first embrace from the president of the Chamber of Deputies, Marco Maia (PT), who took office after the resignation of Michel Temer. Then, she was greeted by his mother, Mrs. Dilma Jane, the daughter Paula Rousseff and ex-husband, Carlos Araújo.

The president-elect also received hugs deamigos and allies of the campaign, such as PT President Jose Eduardo Dutra, the former mayor of Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), Future Development Minister, and Mr José Eduardo Cardozo, future minister Justice.

CGU - Tomara que fique

Multiplicam-se as especulações a respeito do ministério, ou das vagas que faltam para Dilma Rousseff preencher. Com uma singularidade: 
pouca gente especula a respeito da CGU - Coordenadoria Geral da União -,ocupada por Jorge Hage. Trata-se de uma pasta que ninguém quer, não tem verba para investir nem obras para realizar. Sua importância, porém, supera boa parte dos outros ministérios, encarregada de fiscalizar toda a administração pública. Coisa, aliás, que vem sendo feita diligentemente por seu titular. Como não tem ninguém de olho na CGU, nenhum partido lutando para ocupá-la, tomada que fique assim mesmo e que Jorge Hage permaneça...
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Como será o governo de Dilma Rousseff?

Eis uma pergunta que estão fazendo a si próprios tantos atentos observadores da vida brasileira. O economista Delfim Netto, com sua longa vivência na vida pública brasileira, costuma dizer que se engana quem pensa que Dilma vai repetir o governo do presidente Lula, que a escolheu. Embora tenha desempenhado papel-chave no segundo mandato de Lula, substituindo José Dirceu na chefia da Casa Civil, o ex-ministro da Fazenda acredita que Dilma Rousseff vai comandar um governo bastante diferente do atual, a que serviu com tanto zelo.

Em primeiro lugar, Dilma não tomará decisões à base de intuição, como Lula, mas de informações. Como uma espécie de primeiro-ministro, função que desempenhou no segundo mandato de Lula, inspirando-lhe admiração, Dilma conheceu alguns dos mistérios da nossa máquina estatal e de como se comportam os que nela atuam. Delfim acredita que Dilma vai demonstrar a sua competência na montagem de seu governo, e, sobretudo, na chefia dessa nova máquina. Julga ele que a presidente eleita vai demonstrar ao país que é uma pessoa atenta e competente.

Os confirmados
Na Secretaria de Assuntos Estratégicos ficará o ex-governador Moreira Franco (PMDB), na Comunicação Social, a jornalista Helena Chagas, no Ministério dos Transportes, volta Alfredo Nascimento, do PR, no Ministério do Turismo, ficará o deputado federal Pedro Novais (PMDB), na Previdência, Garibaldi Alves (PMDB), Minas e Energia, Édison Lobão (PMDB), Agricultura, Wagner Rossi (PMDB) e Comunicações, Paulo Bernardo (PT). Nelson Jobim, também do PMDB, vai continuar no Ministério da Defesa, por uma decisão da presidente Dilma Rousseff.

O futuro
Mas essa expectativa do ex-ministro da Fazenda é para ser conferida logo mais adiante, no dia a dia do novo governo, que já foi, praticamente, todo ele constituído. A equipe econômica estava definida: Guido Mantega continua no Ministério da Fazenda, Miriam Belchior, a coordenadora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) assumirá o Ministério do Planejamento, e o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, Alexandre Tombini, foi indicado para presidir essa instituição, estando para ser aprovado pelo plenário do Senado.

Anúncio
Foram anunciados Antonio Palocci para ocupar a chefia da Casa Civil, José Eduardo Cardozo, o Ministério da Justiça, e Gilberto Carvalho, para a Secretaria-Geral da Presidência da República. Quarta-feira, a equipe de transição, com a aprovação da presidente eleita, anunciou mais dez ministros que farão parte do futuro governo. Há três nomes do PT: senadora Ideli Salvatti, ministra da Pesca e Aquicultura; a deputada federal gaúcha Maria do Rosário, que fica com o Ministério dos Direitos Humanos, e Paulo Bernardo, ministro do Planejamento, que assume a pasta das Comunicações.

Entendimento
Convém lembrar que a ministra Dilma Rousseff acabou chegando a um entendimento com o PMDB, ao reservar para a legenda cinco ministérios - o quinto foi a Secretaria de Assuntos Estratégicos, entregue ao ex-governador do Rio de Janeiro, Moreira Franco, um dos políticos mais ligados ao vice-presidente Michel Temer e à cúpula partidária. "Está de bom tamanho" - foi a frase pronunciada pelo vice-presidente Michel Temer para exprimir o seu contentamento com a cota ministerial reservada ao PMDB, do qual ele ainda é o presidente de fato e de direito. Era importante para a futura presidente da República chegar a um bom entendimento com o PMDB, partido que terá papel de singular importância em sua base de apoio parlamentar.
Tarcísio Holanda
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Dilma e Temer serão diplomados amanhã

A presidente Dilma Rousseff, e o vice, Michel Temer, serão diplomados amanhã pelo TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, em cerimônia às 17 horas, na sede do tribunal, em Brasília.
A diplomação atesta a vitória nas urnas e torna os eleitos aptos a serem empossados no dia 1º de janeiro de 2011, no Congresso Nacional.
A participação na cerimônia é restrita a convidados - um total de 250 pessoas entre autoridades, familiares e amigos dos diplomados.
Apenas 100 deles poderão assistir à cerimônia do plenário.
Os demais serão transferidos para o auditório do TSE, no segundo andar do prédio, por causa da limitação de espaço no plenário.
A expectativa é de que a cerimônia dure, no máximo, uma hora.

O presidente do tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, fará a abertura da sessão solene.

Após a entrada de Dilma e Temer no plenário, haverá a execução do Hino Nacional e em seguida um breve discurso da presidente.

Dilma e Temer receberão os cumprimentos no salão ao lado do plenário.
--

As primeiras medidas do governo Dilma

Todo apoio à série de medidas econômicas que o governo Lula, através do atual e futuro ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou para estimular os empréstimos de longo prazo e financiar as empresas do país, seu desenvolvimento e modernização financeira.  Na prática, e ainda que anunciadas na gestão Lula, estas medidas se constituem nas primeiras da área de economia a serem implementadas no início do governo Dilma Rousseff daqui a duas semanas.
"O objetivo - explicou o ministro - é facilitar o crédito de longo prazo, sempre escasso no país. No passado, não fazia diferença, porque havia poucos projetos financiados pelo BNDES. O longo prazo no passado eram cinco a oito anos anos. Mas, com o ciclo de desenvolvimento que implantamos nos últimos anos, foi aumentando a necessidade de financiamento de projetos de longo prazo."
Já atualmente, reconheceu o titular da Fazenda, há uma maior demanda por projetos e, por isso, também há maior necessidade de financiamento. "Hoje, existem projetos que exigem financiamento de 20, 25 ou 30 anos. Queremos entrar em uma nova fase, de modo que o setor privado também possa financiar, repartir essa tarefa com o BNDES", explicou ele. O Ministério da Fazenda classifica o pacote como o maior estímulo já criado para incentivar o alongamento de prazos da dívida privada no país.
Agora é baixar os juros
 
Estas iniciativas têm tudo para dar certo e podem funcionar desde que caiam os juros, para que as aplicações de longo prazo se tornem mais rentáveis do que os títulos públicos. O Comitê de Política Monetária (COPOM), do Banco Central (BC), pode muito bem aproveitar sua 1ª reunião do novo ano - a 1ª também do novo governo - na segunda quinzena de janeiro para derrubar a taxa Selic (10,75% hoje).
As medidas anunciadas, a contenção dos gastos orçamentários de custeio - e não dos investimentos - que também terá de ser definida no começo do ano e uma queda dos juros são os três ingredientes indispensáveis para que tenhamos um tranquilo e bem sucedido início de governo, continuidade da gestão Lula, que ao longo dos seus oito anos promoveu o crescimento econômico, do emprego, da renda e da inclusão social de nossa população.
Aliás, como bem frisou em evento da revista “IstoÉ” em São Paulo, ontem, a presidenta que assume no próximo dia 1º, Dilma Rousseff, ao prever que o Brasil manterá o crescimento econômico nos próximos anos. “Eu acredito no Brasil, acho que esse é o nosso momento, essa vai ser sem dúvida nenhuma a nossa década”, afirmou. Na cerimônia, Dilma agradeceu sua eleição aos “milhões que perceberam que é possível transformar o Brasil, fazer com que seja um grande país de classe média”.
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ciro pode ser ministro da Saúde

 Já se sabe que o interesse de Dilma Rousseff em ter Ciro Gomes na sua equipe ministerial é tão grande, que ela admite, não só entregar o Ministério da Integração Nacional, que ele ocupou, mas o da Saúde, se o ex-governador julgar mais oportuno e conveniente. 

O interesse da presidente eleita pelo ainda deputado cearense não agrada ao PSB e aquele que o controla, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que queria levar para a Integração Nacional seu secretário de Desenvolvimento, Fernando Bezerra. 

O governador Eduardo Campos acha que, se nomear Ciro Gomes para o Ministério, Dilma Rousseff deve incluí-lo em sua cota pessoal, não na do PSB.
L3R ? 3NT40 CL1K4 N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !