Se vencer, Dilma terá maioria no senado
Uma radiografia da eleição para o Senado
Militares terão poder para fazer prisões nas fronteiras - Projeto também cria Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
Senado aprova aumento da licença maternidade
Senado aprova ‘divórcio direto’
Senado é segunda prioridade de Lula
Ceará - PT reafirma nome do deputado José Pimentel
"o PT não é um partido para sofrer pressão e tomar posições a partir de pressão sobre nós".
Em clima de convenção, o Partido dos Trabalhadores (PT) realizou um ato político, ontem, no auditório da Assembleia Legislativa, para marcar o pré-lançamento da candidatura do deputado José Pimentel ao Senado. Embora essa candidatura seja considerada irreversível no âmbito do PT, a coligação com o PSB, PMDB e aliados ainda não está consolidada.
Existe um acordo de intenções firmado desde o pleito passado com uma das vagas para Eunício Oliveira do PMDB. A outra vaga o PT reivindica para José Pimentel, juntamente com o candidato a vice-governador como nas eleições de 2006.
No PSB, as declarações de suas lideranças são no sentido de que a chapa majoritária apresente apenas uma candidatura ao Senado, sendo esta vaga para o PMDB, permanecendo o PT com a indicação do vice e o candidato a governador seria Cid Gomes do PSB.
O PDT, em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (presidente) e Cid Gomes (governador), está reivindicando a indicação do candidato a vice-governador. Para reafirmar o seu posicionamento, ontem, o PT fez o pré-lançamento da candidatura de José Pimentel como algo que integra o projeto político nacional do partido para as eleições deste ano.
Na abertura desse ato político na Assembleia o deputado federal José Nobre Guimarães, destacou a unidade do partido e disse que ninguém vai quebrar essa unidade. Para ele até a próxima sexta-feira será desenvolvido um intenso papel de negociação com os aliados.
A executiva regional marcou para sábado (26) o encontro estadual da agremiação e no domingo será realizada a convenção de escolha dos candidatos e homologação de coligação. Continua>>>
Discutir já a venda de terra a estrangeiros
“Temos a preocupação e precisamos começar a discutir a compra de terras no Brasil por estrangeiros. Uma coisa é o cidadão vir e comprar uma usina, uma fábrica. Outra é ele comprar as terras da fábrica, da soja e a terra do minério. Daqui a pouco estamos ficando com um território diminuto”, destacou o presidente.
Para se ter uma ideia da importância da minha proposta e da preocupação externada pelo presidente, basta lembrar que, embora os dados oficiais do INCRA indiquem 3,6 milhões de hectares, estimativas atuais apontam haver quase o dobro - 5,5 milhões de hectares - em poder de estrangeiros. São terras de nove Estados da Amazônia Legal, correspondentes a 61% do território nacional ( AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO).
senador Efraimoral abona assessor fantasma
Registros da folha de pessoal mostram que o parlamentar democrata abonava as faltas ao trabalho de Kelly Janaína Nascimento Silva, 32 anos.
A funcionária fantasma estava incluída na categoria de “servidor em regime especial de frequência”, ou seja, dispensada de bater ponto.
Dos 68 assessores que compõem o gabinete de Efraim Morais, 43 recebem abono do chefe e não prestam contas à Diretoria de Recursos Humanos da Casa.
A Polícia Legislativa colheu ontem o depoimento de Kelly e da irmã, Kelriany.
Também será ouvida a suposta advogada Mônica da Conceição Bicalho, suspeita de estelionato e acusada por Efraim Morais de ser a responsável pela contratação das funcionárias fantasmas.
Antes de ser exonerada, Mônica integrava a lista dos abonados e não precisava comprovar a presença no local de trabalho para receber salário com dinheiro público.
COM O POVO OU CONTRA O POVO?
Senadores como Demóstenes Torres, presidente da CCJ, e Pedro Simon, insistem na aprovação imediata e mostram-se dispostos a enfrentar Romero Jucá, mas o que deve pesar mesmo na decisão da maioria é o interesse do governo. Mais propriamente, do presidente Lula. Há quem suponha que, embalado pelo sucesso de sua incursão no plano internacional, o primeiro companheiro tenha deixado instruções para os senadores do PT votarem como quiserem, na Comissão de Constituição e Justiça e depois, no plenário. Trata-se de um bom sinal, para os defensores do ficha-limpa, em especial diante da informação de que, aprovado, o Lula não vetará o projeto.
A decisão que vier a ser tomada exprimirá a sintonia ou a separação do Senado com a opinião pública. Fosse feito um plebiscito e 99% da população apoiariam a proibição de cidadãos condenados pela Justiça candidatarem-se a cargos eletivos.
14º SALÁRIO. UTOPIA OU HIPOCRISIA, PROFESSOR?
Cristovam se elegeu Senador por Brasília.
Como professor é natural que Cristovam alimente suas utopias. Um professor, como todo trabalhador que se preze não pode perder de vista as matizes dos seus sonhos.
Como senador, porém, não lhe cabe o direito de exercitar tão exacerbadamente o seu lado hipócrita.
Cristovam Buarque fez de conta que queria dá um presente para quem não queria dar. Por isso jamais o dará. E quem devia recebêlo, não o receberá.
Aí, ele bolou um projeto.
E criou o 14º Salário para os professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais.
Para fazer jus a esse salário extra, o professor terá que tirar leite de pedra.
Segundo o projeto do senador brasiliense, o salário só será pago ao professor que melhorar a qualidade do ensino na sua escola.
Ele terá que dobrar o nível do Ideb, dos atuais 4 para sete ou mais pontos. O Ideb vai até 10.
O critério adotado para conceder o 14º salário será a nota dos alunos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), calculado com base no desempenho dos estudantes na Prova Brasil e no Censo Escolar.
No Brasil apenas 600 escolas atingiram o Ideb 7.
Ou seja, Cristovam sabe que o índice 7 do Idebe como parâmetro para pagar um salário extra no Brasil é tarefa tão difícil de ser executada quanto a de encontrar um senador honesto nos corredores do Senado.
Enquanto se exige tanto de um professor para que receba um “dinheirinho a mais” nos seus suados e minguados vencimentos, seria de bom alvitre que os senadores explicassem as facilidades que tem para aumentar os próprios salários.
E quais os critérios adotados para que recebam o 15º e até o 16º salário.
O professor tem de ser posto à prova...
E um senador, que prova terá de dar à sociedade para tantos benefícios e incontáveis (e afrontosas) mordomias?
Que ele não é mais corrupto do que aquele seu colega mais corrupto?
Que não responde processos nem ao menos perante à Justiça Eleitoral?
Que não fez caixa 2 de campanha?
Veja bem, amigo navegante.
Um senador recebe 24 mil reais por mês para trabalhar de 3ª a 5ª feira, mais ajuda de custo de 15 mil, verba indenizatória de 20 mil, 5 mil de auxílio moradia, quatro passagens aéreas mensalmente, ganha 25 litros de gasolina por dia e conta com 20 funcionários em seu gabinete.
Sem contar com o plano de saúde ilimitado.
O professor trabalha como um burro de segunda a sexta e formula ou corrige atividades sábado e domingo, seus descontos são iguais os vencimentos, toma pó de giz na cara e quase sempre fica sem voz e anda de carro ou a pé – quando tem carro, não tem casolina.
Vale lembrar que o seu plano de saúde só lhe garante 10 consultas por ano.
E ainda assim, um professor lá do Senado lhe nega o seu 14º salário.
Aqui está o Atlântico. Atravessem-o a nado. Quem chegar (vivo) do outro lado, esse receberá um prêmio: o 14º SALÁRIO.
Nisso se traduz o projeto de Cristovam Buarque.
Utopia? Eu chamo isso de hipocrisia.
Abelhas e gambás
Além das abelhas, o serviço de prevenção também encontrou uma família de saruês – uma espécie de gambá. Os animais estão vivendo em um buraco na parede.
Nesse caso, o Senado não deve tomar nenhuma medida.
Senado
STF: NÃO MEXAM COM O SARNEY
Com essa é possível que o nariz do Agripino Maia sofra um brusco entupimento e ele não consiga mais parar de fungar: vai ter muito o que chorar e seus olhos se esvairão em lágrimas que formará um rio do tamanho do Amazonas, onde o Arthur Virgílio se afogará depois de tomar mais um porre. Continua>>>
AS DUAS FACES DO CARTÃO DE SUPLICY
Todo o sistema Globo deu o devido destaque – conforme ele imaginou – exibindo reportagens e imagens cujo personagem principal é um Suplicy descomposturado, trêmulo e desequilibrado com um cartão vermelho em punho. Na primeira página. A Globo adorou o espetáculo:
Suplicy ressuscitou a crise do Senado.
Suplicy acabou de assinar sua ficha de filiação no PSDEM-B.
Ninguém, por mais inteligente que seja, consegue descobrir o que, além de cabelo, está faltando na cabeça do senador petista. Continua>>>
Suplicy não enlouqueceu
Entrevista com Berzoini - PT
Nela, Berzoíni explica mais uma vez a posição do partido, favorável à apuração pelas vias competentes (Ministério Público, Polícia Federal) das ilegalidades denunciadas no Senado e reafirma: "Não reconheço no DEM, que está na 1ª Secretaria (da Mesa do Senado) há 14 anos e diz que não sabe dos atos secretos, autoridade política para fazer essa investigação. Não reconheço no PSDB, que nas CPIs do Proer e do Banespa agiu para não ter investigação, autoridade política."
"Eu seria favorável a uma CPI para apurar o conjunto da obra no Senado", adianta o dirigente nacional do PT, perguntando: "por que a oposição não aceita? Porque, com uma CPI, certamente não conseguiriam pôr o foco só no presidente do Senado. Os atos secretos envolvem mais de 40 senadores dos mais variados partidos."
Berzoíni contesta, ainda, um ponto muito explorado e comum no noticiário da mídia, jornais e revistas, particularmente nesse fim de semana - o de que o PT teria abandonado a ética.
"O PT não abandonou a ética", nega Berzoíni, mas o partido "no governo, precisa ter clareza de qual é o espaço para a defesa da ética. Certamente, não é no Conselho de Ética do Senado. A simplificação só interessa a quem não quer investigar em profundidade. O PT não pode ser ingênuo e entrar nesse joguete", conclui.
Porta voz da mídia
Se é assim, eu também não vou, de minha parte, encerrar o assunto e deixar de comentar a seu respeito. Ou sobre a atitude da mídia em relação ao mesmo.
Ocorre que a crise do Senado, do Renan e do Sarney não colou. Também não colou a crise do Mercadante e a do PT.
A tucademopiganalha não quer investigar
A despeito da falta de disposição da tucademopiganalha de submeter o seu ex-presidente - ACM _ a investigações, as denúncias continuam assediando a corja.
Ontem desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:
A 1ª diz respeito ao PV. Aquela entidade que convive e sobrevivi com ajuda externa e não é molestada porque é apêndice dos tucademos, assim como o PPS.
Os repórteres RHudson Corrêa e Alan Grippe informam: a entidade que tem Gabeira como expoente vitalício recebeu $$$ proveniente do exterior: R$ 500 mil.
Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por empresas de fachada.
As “doações” vindas do estrangeiro não encontram-se sob investigação do Ministério Público carioca.
A 2ª notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.
São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.
Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.
Disse : em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.
As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.
A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.
A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, ACM sabia. Todos sabiam. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.
Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:
"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".