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Se vencer, Dilma terá maioria no senado

Pesquisas em 26 Estados e no Distrito Federal indicam que, no Senado, um eventual governo da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, terá votos suficientes para promover mudanças na Constituição - a chamada maioria qualificada. Levantamentos recentes dos institutos Ibope e Datafolha mostram candidatos "dilmistas" em condições de conquistar de 38 a 46 das 54 vagas em disputa no Senado. Já a oposição elegeria de 8 a 16 representantes se a eleição fosse hoje.
Há outros 27 senadores, eleitos em 2006, que têm mais quatro anos de mandato - 14 de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 13 aliados do presidente. Com a soma dos prováveis eleitos em 2010, uma eventual base de Dilma no Senado teria de 51 a 59 integrantes.
O quorum necessário para aprovar mudanças constitucionais é de três quintos do total de parlamentares - ou seja, 49 senadores. A oposição a um eventual governo Dilma corre o risco de nem sequer conquistar 27 cadeiras - o mínimo necessário para aprovar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
As pesquisas mostram que PMDB e PT se credenciam para eleger as maiores bancadas. Há doze peemedebistas entre os favoritos e outros três não muito distante dos líderes. Entre os petistas, dez estão na primeira ou na segunda posição. Outros cinco estão em terceiro lugar, mas com desvantagem de menos de cinco pontos porcentuais em relação ao segundo.
A confirmação das projeções dependerá, obviamente, do voto dos eleitores nas urnas. Ainda há um grande número de indecisos e de eleitores que citam apenas um candidato. Neste ano, os brasileiros poderão votar em dois concorrentes ao Senado, há duas vagas em disputa em cada unidade da federação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

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Sobre o pano de fundo de uma disputa presidencial com cara de definida, o Datafolha captou movimentos dignos de nota na briga pelo Senado.


Os pesquisadores do instituto voltaram ao meio-fio em oito praças. As principais novidades foram recolhidas nas ruas do Rio e de Minas.

No Rio, Lindberg Farias (PT), em alta, abriu onze pontos de vantagem sobre Cesar Maia (DEM), um dos políticos que Lula quer “extirpar” da política.

Lindberg, agora com 38%, disputa com Maia, 27%, a segunda vaga de senador. À frente de ambos, por ora, Marcelo Crivella (PRB), estacionado em 40%.

Em Minas, Fernando Pimentel (PT), em curva ascendente, aproximou-se um pouco mais de Itamar Franco (PPS).

No início de agosto, Itamar estava 27 pontos à frente de Pimentel. De pesquisa em pesquisa, o petista foi mastigando a diferença.


Reduziu-a a oito pontos. Agora, Pimentel tem 32%, contra 40%de Itamar. Em jogo, também em Minas, a segunda vaga de senador.

A primeira, indica o Datafolha, parece reservada a Aécio Neves, que cavalga uma confortável liderança de 71%.

Em São Paulo, Netinho de Paula (PCdoB), parece ter batido no teto. Escorregou dois pontos. Tem agora 34%, um ponto a menos que os 35% de Marta Suplicy (PT).

Atrás deles, brigando pelo espólio de Orestes Quércia (PMDB), que se retirou da disputa, vem Romeu ‘22%’ Tuma (PTB) e Aloysio ‘17E%’ Nunes (PSDB).

Em Pernambuco, outra disputa encarniçada pela segunda cadeira de senador.

Estão tenicamente empatados Marco Maciel (DEM), 34%, outro senador que Lula gostaria de riscar do mapa, e Armando Monteiro (PTB), 32%.

Na liderança, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT) cresceu três pontos. Foi a 47%.


No Rio Grande do Sul, a jornalista Ana Amélia, noviça em urnas, perdeu dois pontos em relação à pesquisa anterior. Mas segue na liderança, com 47%.

Continua enxergando pelo retrovisor dois políticos experimentados: Germano Rogotto (PMDB) e Paulo Paim (PT), agora numericamente empatados em 41%.

Na Bahia, um bololô. Três candidatos se engalfinham pelas duas vagas: Cesar ‘29%’ Borges (PR), Lídice ‘28%’ da Mata (PSB) e Walter ‘27%’ Pinheiro (PT).

No Paraná, Gleise Hoffman (PT) escalou três pontos. Igualou-se ao ex-governador Roberto Requião (PMDB). Ambos somaram 44%.

No Distrito Federal, consolidam-se na dianteira Cristovam Buarque (PDT), com 49%, e Rodrigo Rollemberg (PSB), com 39%.

Ameaçada pela Lei da Ficha Limpa, Maria de Lourdes Abadia (PSDB), que chegara a preocupar Rollemberg, dispõe agora de exíguos 17%.

por Josias de Souza 

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Uma radiografia da eleição para o Senado

por Rodrigo Vianna
Há alguns dias, escrevi aqui um texto sobre a eleição para a Câmara, e prometi que em seguida faria uma radiografia da disputa para o Senado. É o que apresento agora.
Céu de brigadeiro para Dilma num futuro Senado?
O PT adotou, nessa eleição, a tática de abrir mão de candidaturas a governos estaduais, com o objetivo de fortalecer a bancada no Senado Federal. Tática inteligente, já que o Senado (muito mais do que a Câmara) foi o grande obstáculo a Lula – com uma oposição numerosa e barulhenta. A idéia é permitir que Dilma – num eventual governo – tenha correlação de forças mais favorável no Senado.
Será que isso pode acontecer?
Peço, como sempre, a colaboração dos leitores, para corrigir e acrescentar informações que nos ajudem a entender esse quadro. Peço, também, paciência, porque o levantamento é exaustivo – bancada por bancada. Quem tiver menos interesse pode seguir direto para as conclusões finais.
Primeiro, é importante lembrar: dos 81 senadores (3 por Estado), 27 têm mandato até 2015. Portanto, o que está em jogo agora são as outras 54 vagas.
análise do quadro político em cada Estado, aponta para as seguintes possibilidades:
1) Forças de centro-esquerda
PT
- tem 2 senadores com mandato até 2014 – Suplicy (SP) e Tião Viana (AC) -  e pode ganhar mais 2 sem precisar de um voto (Alfredo Nascimento e Renato Casagrande, que são favoritos na eleição para governador no AM e no ES, têm suplentes do PT); 
- na eleição de outubro, o PT tem chance de eleger entre 8 e 15 novos senadores; Marta (SP), Paim (RS),  José Pimentel (CE), Geisi (PR), Wellington (PI), Jorge Vianna (AC), Delcidio (MS) e Humberto Costa (PE) estão entre os dois mais citados nas pesquisas em seus respectivos Estados; mas o PT tem mais sete candidatos fortes, que aparecem em terceiro lugar nos levantamentos, e têm chances de atropelar no fnal se Lula e Dilma ajudarem -  Fernando Pimentel (MG), Walter Pinheiro (BA), Portela (RR), Fatima Cleide (RO), Abicalil (MT), Paulo Rocha (PA) e Lindhberg (RJ);
- dependendo dos resultados,  o PT pode ficar com uma bancada de 12 a 19 senadores.   

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Militares terão poder para fazer prisões nas fronteiras - Projeto também cria Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas

Cristiane Jungblut
O Senado aprovou ontem projeto que dá às Forças Armadas poder de realizar prisões na fronteira. O texto, que vai à sanção presidencial, garante aos militares poder de prisão em ações de patrulhamento, revista ou em flagrante de crimes.
Outro ponto importante permite à Aeronáutica, no momento em que apreender um avião suspeito, fazer prisões em flagrante delito, desde que a polícia judiciária não esteja presente. Assim, a FAB poderá prender traficantes ao deter um avião ilícito.
O projeto também reforça a autoridade do ministro da Defesa na organização das Forças Armadas, ao criar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, que ficará acima dos estados-maiores do Exército, Marinha e Aeronáutica.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou ontem projeto que retira do Código Civil artigo que previa a possibilidade de um acusado de manter relações sexuais com menor se casar com a vítima para se livrar de condenação criminal. O projeto foi aprovado em caráter terminativo e vai para a Câmara.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou também ontem um projeto que muda as regras de demissão por justa causa em casos de embriaguez. O trabalhador só poderá ser demitido em caso de embriaguez no serviço, e não mais por embriaguez habitual, e quando se recusar a fazer tratamento, quando for diagnosticado como "alcoolista crônico". O projeto foi aprovado em caráter terminativo e agora segue para a Câmara.

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Senado aprova ‘divórcio direto’

Com 49 votos a favor, 4 contra e 3 abstenções, o senado aprovou ontem a noite a emenda constitucional que criou o "divórcio direto", no Brasil.

Isto quer dizer, uma vez divorciada, a pessoa pode, se quiser, casar-se novamente no dia seguinte.

Tem fim a figura jurídica da separação judicial - antigo desquite -, que obrigava os casais a esperar por até 2 anos para poder casar novamente.   
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Senado é segunda prioridade de Lula

O presidente Lula escolheu o Senado como segunda prioridade das eleições e vai trabalhar para eleger a maioria dos 18 senadores cujas vagas estão em jogo nos nove Estados do Nordeste. 

Lula acredita que pode usar sua popularidade para equilibrar a balança de poder no Senado, onde enfrentou dificuldades em seu governo. 

A oposição no Senado foi responsável, por exemplo, pelo fim da CPMF, que tirou R$ 40 bilhões de receita do governo. 

Lula também espera eleger a maioria dos candidatos ao Senado da base aliada no Norte, onde pretende derrotar outro adversário implacável em seus dois mandatos, o líder do PSDB na casa, Artur Virgílio, do Amazonas.
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Ceará - PT reafirma nome do deputado José Pimentel

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, como presidente do diretório regional do Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou:


"o PT não é um partido para sofrer pressão e tomar posições a partir de pressão sobre nós".

Em clima de convenção, o Partido dos Trabalhadores (PT) realizou um ato político, ontem, no auditório da Assembleia Legislativa, para marcar o pré-lançamento da candidatura do deputado José Pimentel ao Senado. Embora essa candidatura seja considerada irreversível no âmbito do PT, a coligação com o PSB, PMDB e aliados ainda não está consolidada.

Existe um acordo de intenções firmado desde o pleito passado com uma das vagas para Eunício Oliveira do PMDB. A outra vaga o PT reivindica para José Pimentel, juntamente com o candidato a vice-governador como nas eleições de 2006.

No PSB, as declarações de suas lideranças são no sentido de que a chapa majoritária apresente apenas uma candidatura ao Senado, sendo esta vaga para o PMDB, permanecendo o PT com a indicação do vice e o candidato a governador seria Cid Gomes do PSB.

O PDT, em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (presidente) e Cid Gomes (governador), está reivindicando a indicação do candidato a vice-governador. Para reafirmar o seu posicionamento, ontem, o PT fez o pré-lançamento da candidatura de José Pimentel como algo que integra o projeto político nacional do partido para as eleições deste ano.

Na abertura desse ato político na Assembleia o deputado federal José Nobre Guimarães, destacou a unidade do partido e disse que ninguém vai quebrar essa unidade. Para ele até a próxima sexta-feira será desenvolvido um intenso papel de negociação com os aliados. 


A executiva regional marcou para sábado (26) o encontro estadual da agremiação e no domingo será realizada a convenção de escolha dos candidatos e homologação de coligação. Continua>>>

Discutir já a venda de terra a estrangeiros

Já aprovado na Câmara, está pronto para ser votado pelo Senado o projeto de lei que apresentei estabelecendo regras para a compra e posse de terras na Amazônia Legal por estrangeiros. A proposta pode constituir-se em um bom subsídio para o grupo de trabalho constituído pelo presidente Lula junto aos ministérios da Justiça e da Defesa para, conforme ele anunciou, estabelecer maior controle sobre a venda de terras a estrangeiros, uma questão que diz respeito a soberania nacional.

“Temos a preocupação e precisamos começar a discutir a compra de terras no Brasil por  estrangeiros. Uma coisa é o cidadão vir e comprar uma usina, uma fábrica. Outra é ele comprar as terras da fábrica, da soja e a terra do minério. Daqui a pouco estamos ficando com um território diminuto”, destacou o presidente.

Para se ter uma ideia da importância da minha proposta e da preocupação externada pelo presidente, basta lembrar que, embora os dados oficiais do INCRA indiquem 3,6 milhões de hectares, estimativas atuais apontam haver quase o dobro -  5,5 milhões de hectares - em poder de estrangeiros. São terras de nove Estados da Amazônia Legal, correspondentes a 61% do território nacional ( AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO).

senador Efraimoral abona assessor fantasma

O caso das irmãs que nunca trabalharam no Senado apesar de lotadas no gabinete de Efraim Morais (DEM-PB), revela outra prática nefasta do Legislativo. 


Registros da folha de pessoal mostram que o parlamentar democrata abonava as faltas ao trabalho de Kelly Janaína Nascimento Silva, 32 anos. 


A funcionária fantasma estava incluída na categoria de “servidor em regime especial de frequência”, ou seja, dispensada de bater ponto. 


Dos 68 assessores que compõem o gabinete de Efraim Morais, 43 recebem abono do chefe e não prestam contas à Diretoria de Recursos Humanos da Casa. 


A Polícia Legislativa colheu ontem o depoimento de Kelly e da irmã, Kelriany. 


Também será ouvida a suposta advogada Mônica da Conceição Bicalho, suspeita de estelionato e acusada por Efraim Morais de ser a responsável pela contratação das funcionárias fantasmas. 


Antes de ser exonerada, Mônica integrava a lista dos abonados e não precisava comprovar a presença no local de trabalho para receber salário com dinheiro público. 

COM O POVO OU CONTRA O POVO?


Decide-se hoje a sorte do projeto ficha-limpa,  na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.  A dúvida é saber se o líder do governo, Romero Jucá, pedirá vistas, apresentará emenda ou simplesmente mobilizará as bancadas oficiais para ausentar-se ou votar contra. Qualquer das quatro  hipóteses impedirá que a proposta venha a ser votada imediatamente pelo plenário e suba à sanção presidencial ainda a tempo de valer para as eleições de outubro. Ficaria para 2012, desmoralizada e sujeita a mudanças  capazes de desfigurar ainda mais o texto apoiado por 1 milhão e 600 mil eleitores.

Senadores como Demóstenes Torres, presidente da CCJ, e Pedro Simon, insistem na aprovação imediata  e mostram-se dispostos a enfrentar Romero Jucá, mas o que deve pesar mesmo na decisão da maioria é o interesse do governo. Mais propriamente, do presidente Lula. Há quem suponha que, embalado pelo sucesso de sua incursão no plano internacional, o primeiro companheiro  tenha deixado instruções para os senadores do PT votarem como quiserem, na Comissão de Constituição e Justiça e depois, no plenário.  Trata-se de um bom sinal, para os defensores do ficha-limpa, em especial diante da informação de que, aprovado, o Lula  não vetará o projeto. 


A decisão que vier a ser tomada exprimirá a sintonia ou a separação  do Senado com a opinião pública. Fosse feito um plebiscito e 99% da população apoiariam a proibição de cidadãos condenados pela Justiça candidatarem-se a cargos  eletivos.

14º SALÁRIO. UTOPIA OU HIPOCRISIA, PROFESSOR?

O professor Cristovam Buarque é filiado ao PDT de Leonel Brizola, o grande estadista e trabalhista que mais se dedicou à Educação neste País.
Cristovam se elegeu Senador por Brasília.
Como professor é natural que Cristovam alimente suas utopias. Um professor, como todo trabalhador que se preze não pode perder de vista as matizes dos seus sonhos.
Como senador, porém, não lhe cabe o direito de exercitar tão exacerbadamente o seu lado hipócrita.
Cristovam Buarque fez de conta que queria dá um presente para quem não queria dar. Por isso jamais o dará. E quem devia recebêlo, não o receberá.
Aí, ele bolou um projeto.


E criou o 14º Salário para os professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais.
Para fazer jus a esse salário extra, o professor terá que tirar leite de pedra.
Segundo o projeto do senador brasiliense, o salário só será pago ao professor que melhorar a qualidade do ensino na sua escola.
Ele terá que dobrar o nível do Ideb, dos atuais 4 para sete ou mais pontos. O Ideb vai até 10.
O critério adotado para conceder o 14º salário será a nota dos alunos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), calculado com base no desempenho dos estudantes na Prova Brasil e no Censo Escolar.
No Brasil apenas 600 escolas atingiram o Ideb 7.
Ou seja, Cristovam sabe que o índice 7 do Idebe como parâmetro para pagar um salário extra no Brasil é tarefa tão difícil de ser executada quanto a de encontrar um senador honesto nos corredores do Senado.
Enquanto se exige tanto de um professor para que receba um “dinheirinho a mais” nos seus suados e minguados vencimentos, seria de bom alvitre que os senadores explicassem as facilidades que tem para aumentar os próprios salários.


E quais os critérios adotados para que recebam o 15º e até o 16º salário.
O professor tem de ser posto à prova...
E um senador, que prova terá de dar à sociedade para tantos benefícios e incontáveis (e afrontosas) mordomias?
Que ele não é mais corrupto do que aquele seu colega mais corrupto?
Que não responde processos nem ao menos perante à Justiça Eleitoral?
Que não fez caixa 2 de campanha?
Veja bem, amigo navegante.
Um senador recebe 24 mil reais por mês para trabalhar de 3ª a 5ª feira, mais ajuda de custo de 15 mil, verba indenizatória de 20 mil, 5 mil de auxílio moradia, quatro passagens aéreas mensalmente, ganha 25 litros de gasolina por dia e conta com 20 funcionários em seu gabinete.
Sem contar com o plano de saúde ilimitado.
O professor trabalha como um burro de segunda a sexta e formula ou corrige atividades sábado e domingo, seus descontos são iguais os vencimentos, toma pó de giz na cara e quase sempre fica sem voz e anda de carro ou a pé – quando tem carro, não tem casolina.
Vale lembrar que o seu plano de saúde só lhe garante 10 consultas por ano.
E ainda assim, um professor lá do Senado lhe nega o seu 14º salário.
Aqui está o Atlântico. Atravessem-o a nado. Quem chegar (vivo) do outro lado, esse receberá um prêmio: o 14º SALÁRIO.
Nisso se traduz o projeto de Cristovam Buarque.
Utopia? Eu chamo isso de hipocrisia.

Abelhas e gambás

Marco Antônio Leite 


O serviço de prevenção de acidentes do Senado foi acionado ontem para tentar exterminar uma colméia de abelhas no gabinete do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). As abelhas têm tumultua­­­do há mais de uma semana o trabalho do senador e de assessores no escritório. Elas costumam aparecer durante a parte da tarde, e na semana passada dois funcionários foram picados. Apesar de terem montado a operação, o serviço de prevenção adiou para hoje a tentativa de retirar a colméia para evitar que os servidores sejam novamente atacados.
Além das abelhas, o serviço de prevenção também encontrou uma família de saruês – uma espécie de gambá. Os animais estão vivendo em um buraco na parede.


Nesse caso, o Senado não deve tomar nenhuma medida.

Senado

O presidente Lula vive aos sobressaltos, por conta de sua precária maioria no Senado, maioria que nem sempre atende a sua liderança, porque alguns de seus integrantes morrem de medo de gritos e ameaças de colegas do PSDB e do PFL. Daí seu empenho em eleger o maior número de senadores, agora gente com mais garra e coragem que alguns dos que ali estão, para dar apoio ao programa de governo de Dilma Rousseff, se ela for eleita sua sucessora. Claro que a imprensa, sempre contra o governo, acha que ele, ao invés de pretender construir maioria, quer se vingar de muitos que usaram o mandato senatorial para caluniá-lo e a seus principais auxiliares.



Lustosa da Costa

STF: NÃO MEXAM COM O SARNEY

“Assim não pode, assim não dá, meu Deus do Céu!” Foi com essas palavras que o ateu multiuso, Fernando Henrique Cardoso, deve ter reagido à decisão do STF que negou liminarmente a reabertura de ações contra José Sarney pelo Senado, no final da noite desta sexta feira.

Com essa é possível que o nariz do Agripino Maia sofra um brusco entupimento e ele não consiga mais parar de fungar: vai ter muito o que chorar e seus olhos se esvairão em lágrimas que formará um rio do tamanho do Amazonas, onde o Arthur Virgílio se afogará depois de tomar mais um porre. Continua>>>

AS DUAS FACES DO CARTÃO DE SUPLICY

O senador Eduardo Suplicy está todo prosa com a Globo – a Matrona da Imprensa Golpista.
Todo o sistema Globo deu o devido destaque – conforme ele imaginou – exibindo reportagens e imagens cujo personagem principal é um Suplicy descomposturado, trêmulo e desequilibrado com um cartão vermelho em punho. Na primeira página. A Globo adorou o espetáculo:


“Suplicy dá cartão vermelho para Sarney” e “Heráclito manda Suplicy expulsar Lula”.
Suplicy ressuscitou a crise do Senado.
Suplicy acabou de assinar sua ficha de filiação no PSDEM-B.

Ninguém, por mais inteligente que seja, consegue descobrir o que, além de cabelo, está faltando na cabeça do senador petista. Continua>>>

Suplicy não enlouqueceu


O espetáculo patético e constrangedor que o senador Eduardo Matarazzo Suplicy ofereceu ontem aos espectadores de televisão seria facilmente interpretado como uma manifestação de sandice.
Não é.
O senador Matarazzo há muito tempo pareceu ao Conversa Afiada um tucano infiltrado no PT.
O senador Matarazzo mal se elegeu da última vez, exatamente por causa dessa dupla militância.
Assim como o senador Aloízio Mercadante, também do PT de São Paulo, o senador Matarazzo é escravo do PiG(*) e teme e reza pelo PUM (**).
O gesto de dar um “cartão vermelho” ao presidente Sarney é mais ou menos como querer expulsar o jogador depois que o jogo acabou.
A questão do presidente Sarney no Conselho de Ética do Senado acabou.
Ela sobrevive apenas no PiG(*).
Logo o gesto aparentemente ensandecido do senador Matarazzo é apenas uma operação de marketing no PiG(*).
O Mino Carta sempre me disse que o senador Matarazzo não tem nada de tolo.
Ele é sonso.
O que faz agora é o que fazem outros petistas: Cristóvam Buarque e Marina Silva.
É um traíra.
Por quê ?
Porque ele quer ter todos os benefícios de ser um Matarazzo dos trabalhadores sem lambuzar as mãos nas safadezas do PT.
Além de traíra, o senador Matarazzo é incompetente.
Porque levou uma rasteira do líder da Bancada Dantas no Senado, o senador Heráclito Fortes, que articula a Língua Portuguesa com tanta dificuldade quanto o senador Matarazzo.
A diferença é que Heráclito é um provocador profissional, como demonstra, em registro histórico, a forma como desconstruiu no senado o depoimento de Daniel Dantas com o objetivo escancarado de proteger o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Heráclito fez o que queria o senador Matarazzo.
O malandro engoliu o parvo.
O senador Matarazzo tem ainda muito o que fazer para merecer o respeito de quem cultiva: o PiG(*).
Ainda falta agachar-se um pouco mais.
Paulo Henrique Amorim

Entrevista com Berzoini - PT

Excelente a entrevista do presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoíni (SP), publicada em O Globo no fim de semana (domingo, 23.08) sob o título "O PT não trata a ética como se fosse uma questão isolada da política".

Nela, Berzoíni explica mais uma vez a posição do partido, favorável à apuração pelas vias competentes (Ministério Público, Polícia Federal) das ilegalidades denunciadas no Senado e reafirma: "Não reconheço no DEM, que está na 1ª Secretaria (da Mesa do Senado) há 14 anos e diz que não sabe dos atos secretos, autoridade política para fazer essa investigação. Não reconheço no PSDB, que nas CPIs do Proer e do Banespa agiu para não ter investigação, autoridade política."

"Eu seria favorável a uma CPI para apurar o conjunto da obra no Senado", adianta o dirigente nacional do PT, perguntando: "por que a oposição não aceita? Porque, com uma CPI, certamente não conseguiriam pôr o foco só no presidente do Senado. Os atos secretos envolvem mais de 40 senadores dos mais variados partidos."

Berzoíni contesta, ainda, um ponto muito explorado e comum no noticiário da mídia, jornais e revistas, particularmente nesse fim de semana - o de que o PT teria abandonado a ética.

"O PT não abandonou a ética", nega Berzoíni, mas o partido "no governo, precisa ter clareza de qual é o espaço para a defesa da ética. Certamente, não é no Conselho de Ética do Senado. A simplificação só interessa a quem não quer investigar em profundidade. O PT não pode ser ingênuo e entrar nesse joguete", conclui.

Porta voz da mídia

Não fosse o mal caratismo e a parcialidade criminosa da mídia nacional, eu não teria necessidade de voltar ao assunto Lina x Dilma, versus agenda.

O faço simplesmente porque a mídia partidária juntamente com a tucanada e seus apêndices não querem dar tal assunto por esgotado muito embora ele já esteja há muito tempo.

Se é assim, eu também não vou, de minha parte, encerrar o assunto e deixar de comentar a seu respeito. Ou sobre a atitude da mídia em relação ao mesmo.

Ocorre que a crise do Senado, do Renan e do Sarney não colou. Também não colou a crise do Mercadante e a do PT.

A da Marina, está em andamento e a mídia planeja carregá-la para 2010, mas não colará.

A da CPI da Petrobrás não colou e nem vai colar. Continua>>>

A tucademopiganalha não quer investigar


A despeito da falta de disposição da tucademopiganalha de submeter o seu ex-presidente - ACM _ a investigações, as denúncias continuam assediando a corja.

Ontem desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:

A 1ª diz respeito ao PV. Aquela entidade que convive e sobrevivi com ajuda externa e não é molestada porque é apêndice dos tucademos, assim como o PPS.

Os repórteres RHudson Corrêa e Alan Grippe informam: a entidade que tem Gabeira como expoente vitalício recebeu $$$ proveniente do exterior: R$ 500 mil.

Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por empresas de fachada.

As “doações” vindas do estrangeiro não encontram-se sob investigação do Ministério Público carioca.

A 2ª notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.

São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.

Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.

Disse : em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.

As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.

A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.

A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, ACM sabia. Todos sabiam. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.

Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:

"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".


Original