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por Carlos Chagas


SARNEY DESISTIU DE SER DEUS

Segunda-feira, o senador José Sarney deu a impressão de confundir-se com Deus. Mandou apagar o passado, fazendo retirar da galeria dos principais momentos do Congresso texto e imagens referentes ao impeachment do então presidente Fernando Collor. Parecia haver  relido o fantástico “1984”, de George Orwell, onde além de “duplipensar”, o Grande Irmão adaptava o passado de acordo com as conveniências do presente, fazendo alterar todas as edições de jornais e livros antigos. Aliás, a arte de apagar o passado não foi praticada apenas na ficção literária. Stalin e Mao Tse-Tung abusaram dela.

O pretexto do presidente do Senado foi de que o episódio Collor tinha sido um acidente desimportante, quando, na realidade, marcou um momento crucial na história do Legislativo. Na verdade, Sarney quis agradar o ex-presidente, hoje senador, para que todos os dias ao atravessar o “túnel do tempo” ele não se confrontasse com referências à maior de suas aflições.

Reações  imediatas  dos  senadores, da imprensa e da opinião pública levaram  Sarney, ontem, a rever a decisão inicial. Fez recolocar na galeria o testemunho visual daquele período. Aplausos para ele, porque se moda pegasse o Senado entraria em parafuso.

Desarmamento

[...] José Sarney apresenta proposta de plebiscito

O presidente do Senado, anunciou há pouco que apresentará, hoje, um projeto de decreto legislativo para a realização de um plebiscito nacional sobre o desarmamento.
O plebiscito terá a seguinte questão: 
“O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
O anúncio de Sarney foi feito após reunião de líderes no Senado.
“O plebiscito é para consultar se nós podemos ou não modificar a lei que já existe. Esse plebiscito vai consultar os eleitores sobre a comercialização das armas de fogo e munição no território nacional. A partir daí podemos modificar a lei”, explicou.
Se aprovado pelo Senado e pela Câmara, o plebiscito será realizado este ano na 1ª semana de outubro.

por Carlos Chagas


A HISTÓRIA NÃO TEM PRESSA

Vivemos de modismos. De idéias pré-concebidas. Por que, por exemplo, determinar 100 dias como primeiro prazo para o julgamento de um governo ou de uma governante? Por que não 102 ou 110, ou 200, 500 ou 800? Dirão muitos que a vida é assim. Os casamentos são contados por bodas de prata, de ouro e até de diamante. As guerras, por décadas ou séculos. As religiões, por milênios.

Senão  insurgir-se, Dilma Rousseff deveria dar de ombros para a cascata de análises, interpretações e diagnósticos apresentados pela mídia  no fim de semana, a respeito de seu desempenho na presidência da República. Afinal, a data que interessa mesmo é a de cada dia, com ênfase para o último  de seu mandato.

Para Getúlio Vargas, foi 24 de agosto de 1954, mesmo tendo ele permanecido por 15 anos variadíssimos, numa primeira etapa, e três anos e meio de incompreensões, no segundo.

Juscelino Kubitschek preferiu ressaltar os 50 anos em 5, no começo, para no final fixar-se na data futura que não chegou, de  3 de outubro de 1965, quando voltaria ao poder.  Jânio Quadros jamais imaginou que 25 de agosto de 1961 seria o fim, muito menos João Goulart, de que tudo terminaria no 1 de abril de 1964. Dos generais-presidentes, note-se apenas a seqüência de seus mandatos com dia certo para transmitirem o poder, exceção de Costa e Silva que adoeceu antes. Para Tancredo Neves o destino não deixou um dia sequer, para José Sarney um ano lhe foi surripiado. Fernando Collor imaginou vinte anos, defenestrado em dois e meio, ao contrário de Fernando Henrique, que era para ser julgado depois de  quatro anos e burlou seus julgadores, estendendo o prazo para  oito. O mesmo tempo concedido ao Lula, de olho em  mais oito, ainda que  sem prazo certo para iniciar o retorno.


Essas considerações se fazem por conta da evidência de que a análise da ação  dos presidentes da República não deve ser medida em dias, meses ou sequer anos. A História não tem pressa e não comporta açodamentos, ainda que se apresente pródiga em surpresas.  Dilma pode ter ido bem nos primeiros 100 dias, mas quem  garante que seguirá  assim nos seguintes?  Melhor aguardar.

“Folha” descobriu que Kassab é Kassab!


Não tenho simpatia alguma por Gilberto Kassab. Fruto do marketing (lembram dos bonecos do “Kassabão” na campanha para a Prefeitura, em 2008?) e de espertezas urdidas nos bastidores da política, ele virou prefeito num golpe de sorte – depois de ser escolhido vice de Serra.

Kassab tem trajetória parecida à de Sarney: o ex-presidente era um líder de segunda linha no antigo PDS. Ajudou a criar a dissidência que daria origem ao PFL  (apesar de não ter entrado no PFL, mas ido diretamente ao PMDB), e assim virou o vice de Tancredo. Com a morte de Tancredo, virou presidente. Estava no lugar certo, na hora certa. Sarney sobrevive, desde então, como uma espécie de camaleão que sabe fazer as escolhas corretas nas horas exatas: apoiou FHC, depois apoiou Lula.
Kassab parece ter escolhido caminho semelhante. O que não chega a ser novidade na política brasileira. O engraçado é o desespero da imprensa serrista. Enquanto Kassab mantinha-se fiel ao bloco PDSB/DEM, era tratado como um “gerentão”, como um prefeito bom de trabalho, o prefeito da “Cidade Limpa” (que,diga-se, é um bom projeto). Tratado sempre com a condescendência merecida, já que era um protegido de Serra. Nada da pancadaria sofrida por Erundina ou Marta.
Agora, que resolveu migrar rumo à base lulista, Kassab virou um pária. Um colunista da “Folha”escreveu essa semana: “Serra levou Kassab aonde ele jamais imaginaria chegar”.
Hehe. Está dado o recado: “Kassab, seu ingrato, Serra abriu o caminho para você. E agora você trai o nosso chefe?”

Kassab queria chamar seu “novo” partido de PDB. Foi logo carimbado de “Partido Da Boquinha”. Ok. Mas quando a boquinha é pra ser vice de um tucano, aí pode?
Hehe. Essa “Folha”… Cada vez mais óbvia. A história é a seguinte: Kassab é apenas um político conservador, que tenta sobreviver. Vai aprender que a vida, longe da proteção oferecida pela mídia serrista, não é fácil. Kassab apanha sem parar desde que anunciou o movimento de aproximação com a base lulista. O mesmo colunista da “Folha” (o diário extra-oficial do serrismo) agora carimbou o partido do prefeito de “partido comercial”. Isso por agregar muitas lideranças ligadas às associações comerciais que tradiconalmente apóiam Afif – isso desde que ele foi candidato a presidente em 89. A “Folha” ainda chamou o prefeito de “macunaímico”. E disse que o PSD de Kassab é “filho do pragmatismo maroto”.

Ou seja: a “Folha” descobriu que Kassab é Kassab! Mas só descobriu agora, quando ele rompeu com o condomínio PSDB/DEM. E olhe que ele nem rompeu oficialmente com Serra. Mas ameaça costear o alambrado…

A “Folha” também só descobriu agora que Afif tem ligações sólidas com associações comerciais de todo o Brasil? Quando Afif  foi eleito vice-governador de Alckmin isso não importava, certo? Boquinha e associação comercial, quando se trata de fazer aliança com os tucanos, são bemvindas.

Verdade que Kassab expõe-se ao ridículo com a tentativa de “resgatar a memória de JK”. Kassab não tem nada de JK. Isso soa falso, estranho. Até a neta de Juscelino já apareceu pra reclamar, como eu li no IG.  

Quando resolveu apoiar Lula, especialmente após a crise de 2005, Sarney passou a ser tratado pela velha mídia brasileira como um “oligarca do Maranhão”. Ok. Isso ele já era há muito tempo. Mas enquanto esteve à disposição dos tucanos, o oligarca era um “estadista”.

Livro

A Biografia de Sarney

Foto
A jornalista Regina Echeverria lançou o livro “Sarney – a biografia”, hoje no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. 
A obra tem 624 páginas e 168 entrevistas, além de arquivos e diários pessoais do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). 
“Sou uma contadora de histórias. Neste livro tive a feliz oportunidade e o desafio de escrever sobre um personagem diferente dos que estava acostumada”, diz a autora do livro. Para a obra, Sarney concedeu diversas entrevistas à jornalista, além de apresentar documentos e arquivos.

Reforma política

Interesses e conveniênciasPara que se possa avaliar o quanto é difícil o consenso para votar a reforma política, basta saber que mais de três mil projetos e cerca de cinco mil pareceres sobre a importante, mas problemática questão tramitam no Congresso Nacional. Se, por si só, qualquer matéria para chegar à Ordem do Dia mexe com interesses e conveniências de parlamentares e partidos, mais essa dificuldade cresce quando em jogo está uma questão que, como projeto de reforma política, se propõe a mudanças. Algumas das quais, convenhamos, se chocam com interesses dos que estão envolvidos direta e indiretamente com essa decisão.

Onde o calo apertaInteresses e conveniências em torno de questões como voto distrital puro e misto, do financiamento público de campanha, voto em lista e que, por isso mesmo, dividem lideranças do PMDB, PT, PSDB e, porque não dizer, de todos os partidos.

Dificuldades a vencerA implantação dessas medidas termina por colocar a proposta de reforma política numa situação difícil de chegar a um entendimento. Mesmo que o presidente do Senado, José Sarney, acene com todo apoio.

Debater é precisoSobre reforma política, o deputado Professor Teodoro destacou da tribuna da Assembleia "a importância de um amplo debate. Inclusive, criar uma comissão especial para discutir o tema, assegurando assim a participação popular nas discussões".

por Carlos Chagas

Surpresas mineiras

Abertas as urnas de outubro passado, não houve quem duvidasse de que Aécio Neves ocuparia  a liderança não apenas da bancada tucana, mas das oposições. Junto com ele elegeu-se  Itamar Franco.  A maioria dos observadores imaginou um gesto de carinho e de  reconhecimento do eleitor mineiro para com o ex-presidente, que aos oitenta anos de idade  teria  direito de  encerrar sua vida pública na placidez do Senado.

Pois, sem demérito para as qualidades de Aécio,  quem desponta como líder das oposições é Itamar. Desde a posse vem participando ativamente dos debates, exercendo oposição implacável, como ainda na noite de quarta-feira. Enfrentou José Sarney, acusando-o de rasgar o regimento do Senado e não poupou sequer  Dilma Rousseff, para ele autora de um novo Ato Institucional numero 5,  na forma do projeto do salário mínimo que agora será reajustado por decreto do Executivo.  É o mais jovem dos senadores.

por Carlos Chagas

Começo mal a reforma política

Registre-se como justa a ponderação dos principais líderes da Câmara dos Deputados a respeito da precipitação do Senado em constituir  uma comissão especial encarregada de reunir propostas sobre a reforma política. Em primeiro lugar, porque deveria ser misto esse grupo, em vez de formado apenas por senadores. Haverá redundância e superposição de iniciativas, já que a Câmara também designará a sua comissão.  Depois porque, ao menos até agora, as principais sugestões de mudanças na legislação partidária e eleitoral dizem respeito aos deputados: fim do voto proporcional, distritão, voto em listas elaboradas pelos partidos. Por fim: qualquer alteração na Constituição e nas leis precisará ser aprovada por 513 deputados e 81 senadores. Mesmo em votações separadas, prevalece a maioria óbvia dos representantes da população sobre os representantes da Federação.

Melhor teria feito o senador José Sarney, responsável pela comissão de senadores, se houvesse combinado antes um trabalho conjunto com o presidente da Câmara, Marco Maia.

Caso os senadores cheguem a alguma conclusão no meteórico prazo de 45 dias,  colocarão suas sugestões na forma de projetos de emenda constitucional e de leis ordinárias. Se aprovados, irão à Câmara, que se os modificar, obrigará o retorno do texto ao Senado, para votação final.   Essa tramitação consagra a prevalência dos senadores, coisa que os deputados não aceitarão.

Pelo jeito, estamos assistindo a mais uma encenação,  das muitas verificadas ao longo das últimas décadas. Arrisca-se à frustração,  essa nova tentativa de  reforma política.

De braços dados com a ditadura

A família Marinho sempre escolheu um lado

O jornal da família Marinho publicou chamada na capa sobre a entrevista de Lula aos blogueiros. E, numa página interna, estampou matéria de alto de página sobre a coletiva no Palácio do Planalto. O objetivo, evidentemente, era esculhambar os blogueiros e o presidente da República.
Achei muito engraçado: a turma de Ali Kamel está perdida. Passar recibo dessa forma a meia dúzia de blogueiros? Isso mostra o que? Que eles temem a blogosfera. Já não falam sozinhas. O fígado dos que dirigem as “Organizações Globo” dói por dois motivos:
- já não formam opinião como antes, e não decidem eleição (por mais que eu seja o primeiro a reconhecer que a velha mídia segue a concentrar algum poder; erra quem menospreza esse poder hoje cadente);
- já não falam sozinhos no Brasil.

Alguns amigos escreveram pra perguntar se não seria necessária uma “resposta” a “O Globo”. Outro bom amigo, o Beto Pandini, ligou logo cedo pra avisar: “você não pode deixar de ler O Globo, a cobertura deles sobre a entrevista com Lula é de rolar de rir”.
Concordo com o Beto. É engraçado”O Globo” chamar os  blogueiros de “chapa-branca”.
He, he.

As “Organizações Globo” cresceram sob a ditadura, de braços dados com os militares. Depois, nomearam ACM para Ministro das Comunicações de Sarney. Na sequência, elegeram Collor. E ajudaram o país a vender suas estatais na era FHC. Essa é a história da Globo e de “O Globo”. Conheço bem, até porque lá trabalhei por 12 anos.
A história é autoexplicativa. 

Globo, Folha, Abril e outros estão esperneando contra os blogueiros. É o ódio de quem já não pode ditar os rumos do país, sentado na varanda da Casa-Grande – esse tempo se foi. Ódio a Lula, ódio à mudança. Sentem ódio do país que, pouco a pouco, se torna mais democrático.

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Sugestão para campanha da Dilma na TV

A campanha da Dilma deveria apresentar na TV a seguinte peça publicitária:

  • FAT, coisa do deputado Jorge Uequed [PL 991 de 1998].
  • Seguro-Desemprego, coisa do ex-presidente José Sarney [decreto 2.284 de 10 de Março de 1986. Regulamentado pelo decreto 92.608 de 30 de Abril de 1986]
  • Lei do genéricos, coisa do ex-deputado Eduardo Jorge (PT) [ pai biológico] e do ministro Jamil Haddad [pai adotivo].
  • O programa de combate a AIDS de tanta colaboração que tem sequer podemos apontar nomes [O PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NÃO TEM DONO].
  • Afirmar algo diferente disso é coisa de mentiroso.
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Sarney - Lula acredita que Dilma pode vencer no primeiro turno

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta terça-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acredita que a petista Dilma Rousseff tem todas as condições para vencer a disputa presidencial ainda no primeiro turno, com base no desempenho da candidata. 
A afirmação de Lula, segundo Sarney, foi feita durante uma conversa sobre as eleições, num encontro que os dois tiveram nesta manhã no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo.
- O presidente está bastante animado com os resultados das pesquisas sobre a ex-ministra (da Casa Civil) Dilma, crente da sua eleição no primeiro turno - disse Sarney na chegada ao Senado.
Na conversa, segundo o parlamentar, o presidente Lula reafirmou que se dedicará à campanha de Dilma Rousseff "somente fora do expediente (na Presidência da República)". 
A análise, tanto de Lula quanto sua, acrescentou Sarney, é de que a candidata petista segue uma curva "ascendente" neste início de campanha oficial.
- Começamos oficialmente a campanha a partir do dia 5 e ela já está na frente do seu concorrente - afirmou Sarney.
Nesta terça, Sarney participa ao lado de Lula da inauguração do comitê central de Dilma, em Brasília. Será a primeira participação do presidente da República em um evento público, da campanha oficial, ao lado da aliada.
Mais tarde, ao ser perguntado sobre o assunto, o vice na chapa do PT, o deputado Michel Temer (PMDB-SP), disse que é "sempre otimista", mas que é preciso ser cauteloso com as pesquisas.
- Sou sempre otimista, quando vejo otimismo pela frente, acompanho o otimismo. Mas devemos ser cautelosos em relação a isso (pesquisas). Vamos esperar a eleição e ver qual é o resultado - disse Temer.
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Governo Lula resgata ZPEs

O presidente Lula está ampliando o número de Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) e tomando medidas para que saiam do papel as criadas nos governos José Sarney (1985-90) e Itamar Franco(1992-94). 

Pelo menos quatro ZPEs devem estar em condições de começar a operar até o fim do ano. 

Entre elas, uma em Alagoas e outra no Maranhão, reivindicadas respectivamente pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP).

O resgate do programa por Lula tem um simbolismo político.


O candidato do PSDB a presidente, José Serra, sempre foi um crítico desse modelo de industrialização. 

Já a candidata do PT, Dilma Rousseff, apoiou publicamente sua retomada. 
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JORGE UEQUED É AUTOR DA LEI DO FAT; SARNEY CRIOU O SEGURO-DESEMPREGO

“Nem o FAT nem o seguro-desemprego são criações do Serra”, afirma o deputado federal Vicente Paulo da Silva (PT-SP), o Vicentinho, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). 
“Eu respeito o Serra, mas ele não pode usar a mentira como expediente para se promover e alavancar a sua candidatura, pois ele vai perder mais credibilidade.Ainda mais hoje em dia que, graças à internet, tudo é descoberto rapidamente.”
Vicentinho tem razão. O autor de projeto de lei (PL) que criou o FAT é o ex-deputado federal Jorge Uequed (PMDB-RS), considerado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – o Diap — um constituinte nota 10. O PL é o número 991, de 1988. Ele foi apresentado em 11 de outubro de 1988. Veja as provas Aqui
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Sobre o Maranhão

do Tijolaço
Não comentei o assunto por toda a quinta-feira porque acho que mais importante do que ficar publicando certas iniciativas  que tomo é que elas sejam eficazes. Mesmo tento saído notas em O Globo e no Valor Econômico sobre o fato de eu e o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, estarmos fazendo força por uma aliança, já no primeiro turno, entre Jackson Lago, do PDT, e o deputado Flávio Dino, do PCdoB, achei melhor ficar quieto.
Jackson é um histórico lutador da esquerda maranhense. Médico, professor, é um homem simples e honrado. Foi vítima de um dos maiores paradoxos da Justiça Brasileira: ser punido por um suposto abuso de poder político e econômico contra o mais poderoso – política e economicamente – clã maranhense, a família Sarney.
Flávio Dino é uma grata revelação da política. Um homem que deixou a segurança do cargo de juiz para descer à luta rasa – e dura – da política. Alguém sobre quem tenho de testemunhar a enorme correção com que tratou todas as negociações que travamos.
Tenho trabalhado para que os dois estejam juntos. É onde devem estar os homens de bem do Maranhão, seja de que partido forem.
Entendo as razões do presidente Lula e dos dirigentes do PT. Não pensem que sou um purista inconsequente que, diante do destino do país, hesitaria ante decisões difíceis como as que Lula tem de tomar.
Não colocou o interesse partidário sobre o interesse nacional. E tenho certeza que nenhum de nós ficaria feliz em saber que faltaram 500 mil ou um milhão de votos maranhenses para que vencesse o projeto de Brasil que Lula e Dilma defendem, por ele não haver cedido às pressões que de lá vinham.
Nosso foco não deve ser criticar Lula pelo que ele foi obrigado a fazer.
Nosso foco deve ser em livrar Lula destas pressões e, ainda mais, livrar delas Dilma Roussef.
Sarney pressionou pelo apoio do PT a Roseana porque o clã Sarney sabe que Lula e Dilma serão os grandes eleitores no Maranhão.
Mas se os adversários de Sarney forem, mais do que qualquer sarneysta pode ser, os grandes defensores de Dilma no Maranhão, de que terá valido todo o lobby de Sarney?
É hora de uma grande reflexão e desapego nosso.
A luta contra Sarney não é apenas de Lago, Dino ou de Domingos Dutra.
Temos de nos unir e salvar o Maranhão de uma Sarney, a Roseana. E de livrar Lula de outro, o José Sarney.
Mas, sobretudo, temos de livrar o Brasil do pesadelo de um retrocesso.
Cabeça fria, pragmatismo, desambições pessoais. O Maranhão pode simbolizar  um novo equilíbrio onde Dilma não tenha de sofrer as desumanas pressões com as quais Lula teve de conviver.
Não quero me alongar, nem entrar em detalhes que fazem parte do entendimento em curso.
Confiemos na sabedoria de nossos companheiros.
Mas, sobretudo, confiemos no povo, que é mais sábio que qualquer um de nós.
Comentário:
Perfeito deputado! Os “puristas” que entendam um pouco do jogo político! Enquanto o país tiver gente na miséria, e um congresso com a configuração que possui, esse tipo de acordo é necessário. Purismo é luxo para sociedades desenvolvidas, aonde ideologia derrotada não significa gente morrendo de fome.
Torço para que sua atuação, do Paulinho e do Jackson Lago colabore para um entendimento mais elevado da questão. A esquerda está com Flavio Dino, e esse trabalho com o povo em cada estado, de consciência, de q deputado não é pra votar em amigo ou vizinho, que é pra votar com mérito com tal rigidez como se fosse para um funcionário público concursado, que fará nosso congresso ser muito melhor e essas coalizões serem mais digeríveis.
Parabéns mais uma vez por sua visão elevada e sua afinidade de ponto, estou a alguns dias falando o mesmo com a base no Twitter que questiona a posição no Maranhão, e eu ressalto isso: em país que se tenha ao menos um miserável, ser ideólogo purista é arriscar no futuro ver ele morrer de fome.

Que Serra não venha mais com este tró-lo-lo

Vamos ver se nesta campanha o Serra ainda vem com trólolo que foi ele quem criou o programa de combate a AIDS, o seguro desemprego e a lei dos genéricos.

  • O programa de combate a AIDS de tanta colaboração que tem sequer podemos apontar nomes. O PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NÃO TEM DONO.
  • O seguro desemprego foi criado em 27 de fevereiro de 1987 durante o governo José Sarney. Nesta época José Serra era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro.
  • A lei do genérico teve (podemos dizer) como pai biológico o deputado federal Eduardo Jorge PT e o pai adotivo Jamil Haddad então ministro da saúde do presidente Itamar Franco.  
Estamos entendidos tucademospiguistas ou tenho que desenhar como diz o meu amigo Laguardia?