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Lula ironiza o "Deus Mercado"

A uma plateia formada por 200 pessoas reunidas para o Fórum de Líderes do Setor Público na América Latina e no Caribe, Lula ironizou ao dizer que, durante a crise, "o Deus mercado se escondeu" e que os Estados se tornaram o principal suporte das economias para superar a situação.
“A Europa sabia resolver todos os problemas quando eles (os problemas) eram na América Latina. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional tinham todas as soluções para a América Latina", disse o petista.
"Mas, quando as crises acontecem na Europa, não sabem, não têm explicação. "Demoraram três meses em correr para atender o problema da Grécia", completou.
O ex-presidente defendeu o modelo de democracia dos países latino-americanos e disse que "a Bolívia não teria um Evo Morales se não tivesse democracia, e Fernando Lugo não seria presidente do Paraguai". Disse que os países da região dão um “exemplo extraordinário” para o Oriente Médio. Ele saiu também em defesa da Venezuela do presidente Hugo Chávez, uma das principais vozes opositoras aos EUA dentro da América Latina. 
“A Venezuela tem tudo para se um país extraordinário”.
Sobre educação, ele disse que no Brasil "o milagre econômico está sustentado no milagre educativo promovido pelo governo". Afirmou ainda que sua sucessora, Dilma Rousseff, está dando continuidade aos seus projetos. Ele disse estimar que o país crescerá a um ritmo de 5% anual nos próximos anos para poder consolidar as conquistas educativas e econômicas.

por Carlos Chagas

O ESTADO E O MERCADO

Mais uma evidência de que o mercado não pode ser absoluto nem sobrepor-se ao interesse nacional: o Brasil acaba de importar etanol dos Estados Unidos. Isso  uma semana depois de a presidente Dilma Rousseff haver proposto ao presidente Barack Obama inundar o mercado americano com o nosso etanol.

A explicação é de que a  produção caiu porque os usineiros estão preferindo fazer açúcar, de preço mais compensador no mercado. Vai para o espaço a estratégia tantas vezes anunciada de abastecermos o mundo com energia limpa, alternativa para o petróleo. Prevalece o lucro, acima de tudo. A gente se pergunta onde anda o Estado, ao  qual caberia zelar pelo interesse nacional, acima e além das relações comerciais.

Pantufas

...do Dr. Palocci
O mercado atira em Mantega
 O ministro da Fazenda representa a continuidade, enquanto o pelotão espera pelo retorno à ortodoxia - Para tucanos e petistas, PSD de Kassab é cavalo de TroiaEdição 639

por Carlos Chagas

A lua-de-mel vai acabar

Corte de 50 bilhões no orçamento, reajuste insuficiente no salário  mínimo, proibição de contratações no serviço público, mesmo para os já aprovados em concurso,  nenhum reajuste para os funcionários públicos,  negativa de recursos adicionais para os estados do Nordeste, juros em alta, perspectiva de um novo  imposto para custear a saúde pública -  só  notícias ruins, até agora. Fala-se dos primeiros dois meses do governo Dilma Rousseff.  A ninguém foi dado esperar que a nova presidente chegasse ao poder  disposta a abrir o saco de bondades, mas sucedem-se  as maldades. Muitas devem-se às gastanças do último  ano do governo Lula, mas se não fosse a farra de 2010 o ex-presidente talvez não tivesse feito a sucessora. Explica-se essa fase de vacas magras também pela própria personalidade da chefe do governo, para quem os sacrifícios devem ser feitos de uma só vez, ao tempo em  que as benesses  aos poucos, em conta-gotas.

Agora  tem um problema, talvez já detectado por sua assessoria:  as elites econômico-financeiras  andam felizes, nenhum de seus privilégios foi cortado e elas permanecem faturando o diabo, como demonstram  os lucros dos bancos e a remuneração  do capital especulativo. Evidência disso tem sido os editoriais dos  jornalões.  Mas o povão e a  classe média, como vem reagindo?

Coincidência ou não, os  institutos  de pesquisa andam paralíticos, sem consultar a população. Ou se o fazem, pior ainda, porque não revelam os resultados senão para clientes privilegiados, entre os quais o governo.

O risco, para Dilma Rousseff,   será receber logo  percentuais   de popularidade muito abaixo daqueles conquistados pelo Lula. Por  um par de meses ou pouco mais ainda  será possível aproveitar o vácuo da vitória de outubro passado, assim como os índices do antecessor.  Demonstra a experiência, porém, que a lua-de-mel dos governantes com a opinião pública dura   no máximo seis  meses. Aconteceu até  com os generais-presidentes e seguintes. José Sarney passou do  sucesso  do Plano Cruzado às picaretadas; Fernando Collor se viu cobrado e abandonado em pouco tempo;  Itamar Franco terá sido uma exceção, entrando sem qualquer expectativa mas saindo exaltado; Fernando Henrique foi a esperança bem-nascida e  desfeita nos andares de baixo que, relegou ao abandono;  Lula conseguiu provar a quadratura do círculo por conta das origens e de muita sorte, daqueles fenômenos que apenas acontecem uma vez em cada século.

 E Dilma? Ainda dispõe de algum tempo para  dar a volta por cima e reverter os ventos, primeiro da indiferença e depois da impopularidade, mas seria necessário que se mexesse no sentido oposto ao que vem seguindo até agora.  Alguma coisa precisa ser feita e anunciada para o povão. Só fazer o árido dever de casa não  basta, até por falta de quem o corrija, fora das elites.  Uma retomada de direitos sociais surripiados ao longo das últimas décadas, como a volta do salário-família, da estabilidade  no  emprego, da participação  dos empregados no lucro das empresas e da co-gestão seria um bom começo ou um sonho de noite de verão? Certamente um pesadelo para os neoliberais...

A Banca, banca

E com certeza muito bem. 

Os seus portas vozes encrustados nas redações do decadentes jornalões [jornalecos] do país, economistas, especialistas e mais istas em economia gastam tinta, saliva e dedos para agrada-los.
É até divertido a gente prestar atenção no que eles publicam.

Uma hora afirmam que a presidente Dilma deu aval para o aumento dos juros [selic] na próxima reunião do BC - Banco Central -. Leio a matéria todinha e não vejo nada sobre isto ser uma intromissão na autonomia da instituição rsssss. Mas, quando surge um boatozinho que os juros devem cair...aí vemos e ouvimos a gentalha unida contra o "absurdo" da presidente interferir na "autonomia do BC".

A corja é unida e pudor tem nenhum.
Xô agiotas!!!

Conferência do Desenvolvimento




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Pago pra ver

Os colonistas abutres a serviço do "mercado", estão hoje com a corda toda. Cada um gasta mais tinta papel ou espaço no pc exigindo a necessidade do BC aumentar os juros na primeira reunião que farão em 2011. Eita corja descarada.

Qual a lógica?...AGIOTAGEM o mais é desculpa de ladrão.

Triste ver e ler artigos e mais artigos de gente falando em questão técnica, ortodoxia, autonomia operacional, que os operadores do "mercado" veem razões para aumento da selic...

Qual o motivo para o Brasil pagar os maiores juros do mundo? Nenhum responde, enrolam, enrolam e não conseguem explicar. Claro, não há explicação plausivel, verdadeira.

Que Dilma pague para ver, peite este mercado e já na primeira reunião do Copom baixe um pouco que seja este taxa escandalosa que é a selic.

Quero ver qual agiota brasileiro ou estrangeiro vai perder dinheiro emprestando a quem paga menos.
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Conversa de especialistas

Enquanto isso num boteco do Ceará dois amigos tomam umas e conversam sobre política e economia.
- Qual a "novidade" na seara econômica?
- A surpreendente desvalorização das ações da petrobras?
- Qual a surpresa, todos os agentes econômicos [bancos, corretores, especialistas, investidores etc], não estavam a par da situação da empresa?
- Estavam e estão!
- Então qual a surpresa?
- Marina Silva botou tucademo entreguista José Serra no segundo turno.
- Agora foi que embaralhou tudo, o que tem a ver alhos com bugalhos?
- Rsss...É simples, com a remotíssima possibilidade do privateiro ser eleito, que fazem os bandiqueiros, especuladores, agiotas nacionais e internacionais [com a cúmplicidade do PIG]? Desvaloriza a empresa para mais tarde [o que não acontecerá] "comprar" bem baratim como fizeram com todas que FHC cometeu o crime de lesa-pátria [Vale é simbolica], mas todas sem excessão fizeram parte da privataria tucademo.
- Ah, entendi. Mas, quando a Dilma ganhar como eles conseguirão ganhar dinheiro com ações da petrobras que eles mesmos desvalorizaram [28 bi, 7,5% do valor]?
- Mais simples ainda Ceará. São que estão comprando as ações que rebaixaram. Quando a Dilma for eleita acabam com os boatos, mentiras, calúnias, denúncias, difamação e injúrias e mostram a verdade. E a verdade é que a petrobras é uma grandiosa empresa, bem administrada e que tem uma das maiores reservas de petroleo do mundo para explorar, o pré-sal.
- Tem jeito não, quanto mais tem mais quer ter, a medida do ter nunca enche.
- É isso mesmo. Vamos beber mais uma e trabalhar para eleger a Muié.
- Vamos!
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Livre mercado

Uma pesquisa feita pela AC Nielsen acaba de revelar um dado interessante, instigante e impressionante: 
São os supermercados de porte médio que estão ganhando a preferência do consumidor brasileiro. Feita nas grandes cidades do País, a pesquisa da AC Nielsen apurou que as vendas dos hipermercados caíram 7%, enquanto que a dos supermercados de médio porte - como os cearenses São Luiz, Pinheiro e Frangolândia, por exemplo - cresceram 10% de 2009 para cá. E onde isso aconteceu com mais força? No Nordeste, o Ceará no meio. 

Causa
O crescimento da classe C, engordada pela chegada de quase 30 milhões de pessoas que migraram da D e E. 

Explicações
  • Em 2002, a renda média do brasileiro era de R$ 1.899,00; em 2008, já era de R$ 2.641. 
  • A taxa de desemprego, que em 2003 era de 10,9%, caiu para 8,4% em 2005, para 7,4% em 2007 até chegar em 6,8% em 2009. É por isso que as grandes redes de super e hipermercados, incluindo as multinacionais, começam a chegar ao interior, usando outras bandeiras. Há, porém, outra causa importante: a "luva" cobrada pelas grandes redes super e hipermercadistas dos seus fornecedores, pequenos ou grandes, os quais chegam até 20%, algo que as redes médias não cobram.

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O planejamento estratégico do BB

Uma das melhores conseqüências da crise de 2008 foi o reposicionamento do Banco do Brasil no mercado bancário.
Em um momento em que o sistema bancário, como um todo, passava a jogar na defensiva, o controlador do BB (União) determinou que ele avançasse na oferta de crédito. Analistas econômicos da mídia espalharam o terror, qualificando de interferência política e prognosticando queda no valor das ações do banco, devido à explosão futura da inadimplência.
Dois anos depois, a operação foi um sucesso. Permitiu ao banco recuperar o primeiro lugar em ativos – que havia perdido após a compra do Unibanco pelo Itaú -, ampliar em 1,5 pontos sua participação no mercado de crédito, com níveis de inadimplência inferiores aos da concorrência. Mais que isso, contribuiu para mudar a filosofia dos bancos comerciais, rompendo o acordo tácito que impedia uma competição maior no segmento.
Cumpriu uma função pública e fez um bom negócio.

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A crise dos par tidos

Maria Inês Nassif
No momento em que o pensamento neoliberal entra em decadência, depois de reinar por quase duas décadas, é preciso retomar questões que foram enterradas no período anterior sob o argumento da inutilidade ou do desuso. Uma delas é a crise dos partidos políticos.

No período anterior, o esvaziamento ideológico das instâncias partidárias pela mesmice liberal era dado como uma fatalidade - os partidos não poderiam se contrapor ao consenso e à racionalidade do liberalismo; seria normal, numa realidade em que a ideologia supostamente perde o sentido em favor da "verdade" única, que a política fosse a expressão de jogos de interesse pessoais, não raro sujeita a rapinagens e banditismo.
A desarticulação dos partidos políticos, a crise de representatividade, o afugentamento de bons quadros, a corrupção, enfim, todos os problemas decorrentes do afrouxamento ideológico das agremiações, que resultaram no descolamento delas e daquelas que seriam suas bases sociais, eram apontados como intrínsecos à democracia, menos perfeita que os mercados para regular a vida social. À democracia imperfeita se contrapunha a perfeição mercado.

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Criadores denunciam venda irregular de milho da Conab

Criadores de bovinos, ovinos e suínos, de Iguatu, denunciam venda de milho adquirido na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por produtores cadastrados para comerciantes locais ou para outros criadores não cadastrados no órgão. Não há fiscalização e a prática prejudica aqueles que necessitam do produto.

No comércio local, a saca de 60 quilos de milho em grão é vendida por R$ 25,00, mas na Conab a mesma quantidade é comprada por produtores rurais cadastrados por R$ 22,14. Esse quadro favorece o mercado paralelo. O número de criadores cadastrados triplicou no órgão e alguns adquirem o grão apenas com o objetivo de revender com margem de lucro de R$ 3,00 por saca.

A falta de fiscalização e o crescimento da demanda regional por milho favorecem o desvio da mercadoria. Na semana passada, a Conab reduziu no Ceará a quota de venda do grão para os criadores, como foi informado, nesta terça-feira no Diário do Nordeste. A decisão administrativa adotada tem por objetivo manter o estoque do produto por mais tempo para atender parcialmente a demanda. Cada produtor agora tem direito a comprar por mês, 50 sacas de 60 quilos.

Os produtores que denunciaram a comercialização ilegal de milho adquirido na Conab preferem não se identificar. "Os comentários correm solto na cidade de que há produtores cadastrados que estão vendendo milho para comerciantes, atravessadores ou para outros produtores", disse um criador. "O correto era que a Conab pudesse fiscalizar e verificar se a pessoa cadastrada cria determinada quantidade de animal ou não".

Na região, um criador confirmou que comprou recentemente 200 sacas de 60 quilos de milho por R$ 25,00 cada uma, de um terceiro. "Isso sempre aconteceu e é de difícil fiscalização porque o mercado é livre", disse o produtor, que confessou a aquisição. A prática irregular prejudica os cadastrados que necessitam do produto para alimentar rebanho próprio.

No Armazém da Conab nenhum funcionário quis comentar o assunto. O gerente de Operações da Conab, Afonso Couras, está viajando a Brasília, onde participa de reuniões e treinamento por toda esta semana. Leia mais>>>

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Começou hoje vendas de ações do BB

O Banco do Brasil começa hoje mais um processo de capitalização.

A expectativa é conseguir 9,7 bi para aumentar a oferta de crédito e realizar aquisições.

Será permitido aos pequenos investidores adquirir até R$ 560 milhões em papeis do BB.

A reserva é até o dia 28 e pode ser feita a partir de mil reais.

O mercado como ele é

Empresários vivem de propagar:

"Os contratos devem ser cumpridos. Os contratos devem ser respeitados. Os contratos não podem ser revistos..."

Mas, quando uma empresa não cumpri contratos, não respeita contratos, que dizem eles? Nada.

Cadê a grita da Fiesp, da CNI, da FIRS e de qualquel outra entidade patronal sobre o que a Ford aprontou no Rio Grande do Sul?...

Recebeu R$ 127 milhões do Estado e foi instalar a fabrica na Bahia. Recebendo quanto R$ mais, quem sabe?

Este tal mercado, empresas e empresários são uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!

Telebrás, Banda larga e as verdadeiras razões das teles

A Folha traz matéria hoje dizendo que as teles vão perder R$ 20 bi com a Telebrás. É a manchete. Só que abaixo afirma que, segundo o presidente da Telebrás, com a intra-gov do governo elas vão deixar de faturar entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. É que a estatal vai passar a ser a rede de telecom das grandes redes de administração direta.

Vamos por partes. As teles não estão contra o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Estão contra a Telebrás porque ela será uma das peças de regulação do mercado. E elas não querem que o mercado de venda de capacidade de rede no atacado, para outros provedores de telecom, seja regulado. Se a Telebrás entra nele, hoje monopólio delas, vai mudar a política de preços. Já anunciou isso.

E tanto isso é verdade que entraram na Justiça contra regulamento da Anatel que trata do preço da venda de capacidade do backhaul, o trecho da rede que liga o backbone à entrada da cidade. Aí está o verdadeiro motivo de conflito. A perda do mercado dos serviços de governo, como o atendimento à rede do Datasus e do Serpro, é mais cortina de fumaça, porque os valores cairam muito nos últimos anos, graças à concorrência. Ainda bem. Continua>>>

Banco Central estima crescimento de quase 10% para a economia no 1º trimestre

Quem não gostar de ler noticias como esta abaixo é porque...gosta de lê outra coisas.


O Banco Central avalia que a economia brasileira tenha crescido 9,85% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado.

O mesmo indicador mostra que o crescimento sobre o quarto trimestre pode ter chegado a 2,38%.

Nos últimos 12 meses, o país cresceu 3,06% em relação aos 12 meses anteriores.

Os números oficiais do PIB serão divulgados pelo IBGE somente em junho.

Se confirmadas as estimativas, a economia brasileira está em forte ritmo de recuperação, depois da queda de 0,2% registrada em 2009 (ano da pior crise mundial desde 1929).

As estimativas do mercado financeiro, bancos e do governo para o PIB deste ano giram em torno de 6% e 7%. Mas, tem gente falando em 8%.

PIG e Mercado exige que Serra explique seus ataques ao BC


Para além de sua arrogância e agressividade para com Miriam Leitão, as declarações de Serra, após aquelas de Sérgio Guerra anunciando mudanças rápidas na política econômica, “nos juros, no câmbio e nas metas de inflação”, estão provocando questionamentos nos jornais. 
Todos exigem compromissos claros do candidato tucano e alguns chegam a sugerir uma carta de compromissos com engajamentos precisos.
Vale relembrar que o país foi um dos menos afetados pela crise internacional, que suas finanças estão sólidas, que seu crescimento só gera dúvidas sobre se será de 6 ou de mais de 7% do PIB. 
A inflação esta sob controle e as pressões sobre os preços que levam o BC a agir – sem interferências – garantindo o poder de compra da população não inibem o círculo virtuoso em que se encontra  nossa economia, saudado no país e no mundo (nada mais simbólico que  a quase simultânea premiação, de Lula como “campeão da luta contra a fome” pela ONU e de Henrique Meirelles como personalidade do ano pela Câmara de comércio EUA-Brasil). 
A taxa de juros, certo elevadas, são as mais baixas desde que FHC as levou às alturas estratosféricas e as reservas são um colchão que afasta contagio indesejável, das crises que afetam os principiais centros do capitalismo. 
Mais claro, enquanto o fantasma da crise assola o mundo, o Brasil gera emprego, renda, ascensão social e oportunidades para empresários, agricultores, trabalhadores e jovens. e isto é o resultado da política do governo Lula e do Banco Central. Como disse bem Dilma, “em time que está ganhando não se mexe…”
A Folha SP, preocupada com o “escorregão” de Serra,  dedica seu editorial ao assunto. 
No jornal O Globo analistas manifestam suas inquietações e o mesmo aparece no Estado de São Paulo, do qual reproduzo a seguir a coluna de Celso Ming.
Serra tenta evitar os questionamentos e seus conselheiros assediam as redações para fornecer explicações, mas elas mesmas são contraditórias, porque o PSDB está dividido em relação ao assunto e o próprio candidato oscila quando questionado, por isso sua irritação. 
E não adianta tentar se escapulir no trololó tucano do ajuste fiscal e corte de gastos, que resolverão a questão da inflação sem ficar atrelados ao instrumento da taxa Selic. 
Vão ter que indicar onde vão cortar e de quanto será o ajuste, para que alguém possa levar a sério o argumento. 
Por enquanto, o que resta, é a clara impressão de intervencionismo e autoritarismo que caracterizam o jeito Serra de governar. 
Claramente explicitado quando sugere que o BC não teria a mesma autonomia que teve para agir durante a crise e que preservou o Brasil da catástrofe que ele invoca para atacar a condução econômica do governo Lula e do BC.

Mercado prevê crescimento maior do PIB este ano

Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, aumenta a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,06% para 6,26%. 


Se confirmado, esta será a maior expansão do PIB desde 1986, quando o país cresceu 7,49%. Para 2011, a previsão de crescimento econômico do mercado financeiro permaneceu estável em 4,5%.

Investimento pode aumentar até 8,5%


A expansão robusta do investimento foi uma das melhores notícias do resultado da produção industrial no primeiro trimestre. Os números revelam uma alta significativa da fabricação de bens de capital e de insumos típicos da construção civil, mostrando o esforço das empresas em ampliar a campanha produtiva. Isso é especialmente importante num momento de crescimento rápido da demanda.

A produção de bens de capital cresceu 3% sobre fevereiro, feito o ajuste sazonal, e 38,4% em relação a março do ano passado. “Esses números confirmam a retomada do investimento”, diz a economista Luiza Rodrigues, do Santander, observando que a produção de bens de capital tem um comportamento bastante pró-cíclico. Caem muito em tempos de crise e se recuperam com força quando a economia reage. Também foi muito bem a produção de insumos típicos para a construção civil. A alta foi de 5,6% sobre fevereiro e de 19,7% sobre março de 2009. Retrato do bom momento do setor é que a produção de bens de capital para a construção avançou 244,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Com esse quadro positivo, a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara, passou a estimar que, no primeiro trimestre, a FBCF vai avançar 8,5% em relação ao quarto trimestre de 2009, feito o ajuste sazonal. Se confirmado, será uma aceleração em relação ao ritmo já bastante expressivo observado nos três últimos meses do ano passado, de 6,6%. Luiza vê uma alta um pouco mais modesta, de 5,5%, mas ainda assim um número robusto. Para 2010, há estimativas de crescimento superior a 20% para a FBCF.
“É uma boa notícia, porque se trata de um crescimento forte que se dá em cima de uma expansão significativa nos trimestres anteriores”, afirma ela. Para Luiza, esse aumento do investimento aponta para uma expansão da capacidade produtiva no fim deste ano ou no começo do próximo, dada a demora de alguns meses para a maturação das inversões.
A alta dos investimentos é fundamental num momento de aumento do nível de utilização da capacidade instalada (Nuci). Na indústria de transformação, o Nuci subiu de 84,3% em março para 85,1% em abril, feito o ajuste sazonal, segundo números da Fundação Getúlio Vargas (FGV),. As inversões são importantes para ampliar a capacidade de oferta na economia, evitando o surgimento de pressões inflacionárias. 

Os mesmos de sempre


Por Carlos Chagas

Apesar de abominável, a moda continua a mesma: quem vai pagar a farra das elites  políticas e econômicas que levaram a   Grécia à bancarrota? Os mesmos de sempre, quer dizer, o povo, que terá  salários e vencimentos reduzidos, sem falar nas pensões e aposentadorias, ao tempo  em que os impostos serão aumentados e o desemprego se ampliará. Serão,   também,  privatizadas as empresas públicas e os serviços estatais que sobraram da última lambança.  
                                               
A causa da crise está tanto em maus governos quanto na especulação desenfreada de banqueiros e sucedâneos. O remédio vem dos países economicamente poderosos, prontos para “salvar” a economia grega através do sacrifício de seu povo. O cidadão comum  que pague, como de resto vem pagando  no mundo inteiro onde surjam situações parecidas. O Brasil já foi a bola da vez e Fernando Henrique Cardoso   engoliu caladinho a mesma formula  neoliberal que agora aplicam na Grécia.
                                              
Por que o trabalhador deve receber  a conta, se em nada contribuiu para criá-la?   De que maneira se poderá debitar ao assalariado a responsabilidade pelo fracasso da política econômica apoiada numa falsa livre competição entre quantidades distintas?

Na Grécia, as massas estão a um milímetro da explosão. Sobre elas, não se poderá alegar manipulação do solerte credo vermelho,  há muito escoado pelo   ralo.  É bom tomar cuidado. 

Assim agem os liberais, o lucro é privado (deles) os prejuízos...socializados (nosso).
São uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.
Corja!!!