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FMI

Fundo endossa, com ressalvas, que emergentes imponham barreiras a investimentos 

Pela primeira vez em seus quase 70 anos de história, o FMI - Fundo Monetário Internacional - admitiu a adoção de controles de entrada de capital estrangeiro, em um documento divulgado ontem. Mas, recomenda a adoção de outras medidas antes de se levantar barreiras a entrada de capitais e defende cautela na adoção dos controles. 

As barreiras seriam o último recurso a ser usado por países emergentes. 

O representante brasileiro no FMI, Paulo Nogueira Batista, reagiu com irritação às recomendações, em um momento em que o Brasil enfrenta grande pressão no câmbio. 

“O FMI não tem conhecimento acumulado sobre o assunto", disse Nogueira.

"O Brasil fará o que for preciso para conter o fluxo de dólares." 

Para o Fundo, porém, o principal instrumento usado pelo Brasil para frear o ingresso de capitais estrangeiros - o aumento do IOF que incide sobre investimentos de renda fixa não trouxe o resultado esperado pelo governo.

FMI

Consenso de Washington é passado
"O Consenso de Washington tinha uma série de lemas básicos: regras simples para a política monetária e fiscal, que previam garantir a estabilidade, a desregulação e a privatização, liberalizando o crescimento e a prosperidade, e os mercados financeiros canalizariam os recursos para as áreas mais produtivas", explicou Strauss-Kahn.
"Tudo isso caiu com a crise. O 'Consenso de Washington' já é passado", completou.
Diante da imposição de países emergentes como novos motores do crescimento mundial, esse consenso deve ser superado, mediante uma nova política econômica com ênfase na coesão social e no multilateralismo, explicou.
O Consenso de Washington, propagado durante os anos 1980 e 1990 por FMI e Banco Mundial, foi apontado como responsável pela crise em países como Argentina ou em países em transição no Leste Europeu.
"Ao designar um novo marco macroeconômico para um novo mundo, o pêndulo oscilará - ao menos um pouco - do mercado para o Estado, e do relativamente simples para o relativamente mais complexo", completou Strauss-Kahn.
"Claramente, a política monetária deve ir além da estabilidade de preços, e velar pela estabilidade financeira", propôs Strauss-Kahn.
Isso não deve ser feito mediante a utilização da taxa de juros, mas com outros instrumentos, como liquidez, explicou.
É necessário um imposto sobre as atividades financeiras para forçar esse setor a assumir parte dos custos sociais de sua atividade inerentemente arriscada.
"Não me entendam mal: a globalização trouxe resultados positivos, e tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza", explicou.
"Mas a crise e suas consequências alteraram fundamentalmente nossa percepção", advertiu.
"Precisamos de uma nova forma de globalização, uma globalização com um rosto mais humano", acrescentou.
Os países ricos e emergentes devem continuar com sua cooperação no G20 para assegurar que os interesses nacionais sejam superados, pediu Strauss-Kahn.
O chefe do fundo endossou também as previsões de crescimento econômico mundial para 2011, anunciadas pelo órgão em janeiro.
"Prevemos algo em torno de 4,5% este ano", afirmou.

Será que tem gente daqui articulada com a OCDE?

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico [OCDE], que devia se ocupar da Europa e dos Estados Unidos, vira e mexe dá palpites sobre a economia brasileira. Já estamos acostumados a esses rompantes saudosistas dos tempos em que o FMI reinava soberano no mundo.

Era tão senhor da situação e dava tantos palpites que ditava regras para as economias dependentes ou submissas, como foi o caso da Argentina, que o Fundo levou à falência e quase à guerra civil, praticamente destruindo sua economia.

Agora vem a OCDE nos pressionar para cortar gastos públicos, ameaçando-nos com a pregação de uma alta da nossa taxas de juros, a Selic. É, ao meter o bedelho aqui, ela afirma que o Brasil deveria aumentar a previsibilidade dos seus cálculos no superávit primário. Se fizéssemos isso, diz a Organização, "aumentaria a credibilidade do seu (do governo) compromisso em atingir as metas fiscais." Continua>>>
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Delúbio Soares - Encontro com a história

O Brasil tem encontros memoráveis com sua história. O desenvolvimento dá saltos pelas mãos de homens destemidos, de visionários muitas vezes incompreendidos, de líderes comprometidos com o desenvolvimento do país e a evolução social, política e econômica de nosso povo. A mesmice não escreve história, não marca tentos, não será lembrada pelas gerações futuras nem marcará a posteridade. Os que ousam, mesmo que sofram enfrentamentos e injustiças, são os que constroem e edificam para o porvir.
Nosso processo histórico está recheado de exemplos eloqüentes, desde que Dom João VI, forçado pelo avanço de Napoleão, deixou Portugal e veio para a então colônia. Fundou o Banco do Brasil, o majestoso Jardim Botânico do Rio de Janeiro, abriu nossos portos, deu início a um ciclo virtuoso de desenvolvimento que, paradoxalmente, abriria os olhos dos brasileiros para sua própria potencialidade e importância, desaguando na independência pelas mãos de Pedro I. E as ferrovias, o telégrafo, a telefonia, a fotografia, os avanços em diversas áreas das ciências, da cultura e da educação, vieram pelas mãos de Pedro II, um notável Estadista, que nos governou por meio-século, e cujo legado histórico cresce com o passar dos anos. Com Getúlio vieram as leis trabalhistas, a legislação social, o reconhecimento aos nossos trabalhadores, a participação gloriosa da FEB nos campos da Itália vencendo o nazi-fascismo, a Companhia Siderúrgica Nacional (vendida pelos tucanos...), a Petrobrás e a indústria de base, permitindo que JK interiorizasse o desenvolvimento com a construção de Brasília em seu monumental governo dos “50 anos em 5”. Foram momentos maiores da nacionalidade, quando nos encontramos com nosso destino de grandeza e soubemos, então, avaliar exatamente o lugar do Brasil no mundo, sua força e seu futuro. 
Hoje, depois do hiato das duas décadas de ditadura pós-64, do processo de redemocratização iniciado em 1985 e da chegada das forças populares e democráticas ao poder em 2003, através do presidente Lula, o Brasil vivencia um extraordinário momento em todos os setores de sua vida social, econômica e institucional. Vivemos sete anos de um verdadeiro processo revolucionário sem conflitos, sem armas, sem confrontações, sem vencidos. Experimentamos uma revolução social, comandada pelo presidente Lula e sua equipe de governo, que estabeleceu novos paradigmas: retirou quase 30 milhões de brasileiros de condições sub-humanas e os levou para a classe média; praticamente extinguiu o desemprego que flagelava dezenas de milhões de trabalhadores; combateu de frente a chaga do racismo instituindo a política de cotas e levando nossos irmãos negros e indígenas até as salas de aulas das universidades;  construiu e inaugurou escolas técnicas e universidades depois de dois mandatos presidenciais onde isso, simplesmente, não ocorreu; fez o Brasil ser respeitado, ouvido, considerado e querido pelas mais importantes Nações e fóruns internacionais de decisão; enfrentou e venceu o drama da fome, restituindo dignidade de vida e esperança aos brasileiros abandonados por um modelo de Estado neo-liberal, selvagem e profundamente desumano e sem solidariedade para com a cidadania; reativou a economia estagnada com milhares de obras Brasil afora, com o mais ambicioso e bem-sucedido programa de desenvolvimento desde os anos JK, o PAC. Lula fez o Brasil reviver. O Brasil voltou a ser Brasil.
Hoje, quando sentimos nas ruas a clara preferência pela candidatura de Dilma Rousseff, quando o IBOPE, o Vox Populi e o Sensus já lhe apontam folgada dianteira sobre o segundo colocado, é bom recordar o Brasil que o presidente Lula recebeu e o Brasil que Lula nos legará. O Brasil que havia quebrado três vezes nas mãos de FHC hoje é o Brasil de Lula, que emprestou dinheiro ao FMI. As estradas federais esburacadas, que quebravam automóveis e caminhões, que provocavam milhares de acidentes e mortes, que atrasavam o escoamento de safras e aumentavam os custos da produção no governo de FHC, hoje, no governo Lula, são verdadeiros tapetes.
O Brasil elitista, excludente, que separava o sul do norte, que estabelecia “muros de Berlim” entre irmãos, que tratava um país grandioso e um povo genial como massa sem alma, sem vontade, sem caráter, foi substituído por um Brasil vencedor, cheio de auto-estima e esperança, onde todos sabem que o futuro é tarefa coletiva e desafio que será vencido com trabalho, dedicação e democracia. Antes de Lula, medo e fracasso. Depois de Lula, sucesso e esperança.
Mas, nem todos aprenderam. É lamentável que existam candidatos a presidente da República que se coloquem contra o trem-bala, por exemplo. Parece um absurdo, mas é a dura realidade: alguém se propõe a governar um país de dimensões continentais, com uma das maiores economias do mundo, quase 200 milhões de habitantes, e se coloca contra o projeto de meio de transporte utilizado com sucesso em todos os países desenvolvidos e que, em verdade, já chega com certo atraso ao Brasil! Qual a explicação para uma posição assim? Não quer a integração nacional? Não quer que o governo Lula colha mais essa vitória, tenha mais esse mérito? Não crê que a população precise ou mereça se locomover num dos meios mais rápidos e baratos de transporte de massas? Quer que os brasileiros que viajam entre nossos principais centros urbanos continuem sendo penalizados pelos caríssimos pedágios instituídos pelos governos do PSDB nas rodovias estaduais? Pode e deve ser isso tudo.
Muito se fez na infra-estrutura, especialmente na área dos portos e aeroportos. E mais será feito no médio prazo com vistas à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Todo o esforço do governo tem sido feito no sentido de compatibilizar ampliações e construções necessárias com o respeito ao meio-ambiente e às verdadeiras necessidades de cada um dos centros urbanos atendidos. Da mesma forma, as cidades-sede de ambos os certames apresentarão todas as condições, inclusive de qualidade de vida de seus habitantes, como autênticos cartões de visita de um país que está se colocando entre os maiores e melhores do mundo.
O Brasil cresceu várias décadas nos dois mandatos do presidente Lula. Foram oito anos que valeram por muitos. E a continuidade, que se faz necessária, é vontade expressa pelo povo de forma clara, aberta e sincera. Reduziu-se a injustiça social e o Brasil voltou a acreditar em seu destino de grande Nação. Os brasileiros retomaram seu caminho rumo ao futuro de modernidade, progresso e desenvolvimento. Consolidou-se a democracia e o império da liberdade. O reencontro do Brasil e de seu povo com seu destino, pelas mãos do Estadista Luiz Inácio Lula da Silva, é das páginas mais brilhantes e produtivas de nossa história.

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O real da miséria e a miséria do Real

Antonio Lassance (*)
O gráfico ao lado merece ser emoldurado. Ele representa os avanços que o Brasil alcançou até o momento na luta pela redução da miséria.
Antes de mais nada, é preciso dar os devidos créditos. O gráfico tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), colhidos, organizados e divulgados pelo IBGE. São sistematicamente trabalhados pelo IPEA, que tem grandes estudiosos sobre o tema da pobreza, assim como pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas-RJ.
Graças a esses estudos se pode, hoje, visualizar se estamos avançando ou retrocedendo; se o Brasil está resgatando seus pobres ou produzindo quantidades cada vez maiores de pessoas que ganham menos que o estritamente necessário para sobreviver; gente que se encontra sob situação de insegurança e vulnerabilidade.
Os números e a trajetória que os liga permitem não só uma fotografia da miséria, mas também um retrato do que os governos fizeram a esse respeito. Serve até de exame para um diagnóstico do bem estar ou do mal estar que as políticas econômicas podem causar à nossa sociedade.
Descritivamente: esta linha sinuosa decresce em ritmo forte em 1994 e 1995, quando estaciona. Depois de 1995, a queda deixa de ter continuidade e, salvo pequenas oscilações, os patamares de miséria ficam estáveis pelos sete anos seguintes, até 2002. Depois de 2003, ocorre uma nova trajetória descendente e, desta vez, sustentada, pois se mantém em queda ao longo de sete anos.
Na trajetória dos últimos 18 anos, só o governo Lula reduziu a pobreza de forma contínua e acentuada. Itamar e FHC tiveram, cada qual, apenas 1 ano de efetiva redução da pobreza: Itamar (que teve pouco mais de 2 anos de governo), em seu último ano (1994), e FHC, em seu primeiro ano (1995).
O gráfico desmente categoricamente a afirmação de que a miséria e as desigualdades no Brasil vêm caindo “desde o Plano Real”, como é comum encontrar inclusive entre analistas econômicos, principalmente aqueles que são mais entusiastas do que analistas e, a cada 5 anos, comemoram o aniversário do plano como se fosse alguém da família.

O Plano Real conseguiu reduzir a miséria apenas pelo efeito imediato e inicial de retirar do cenário econômico aquilo que é conhecido como “imposto inflacionário”: o desconto compulsório, que afeta sobretudo as camadas mais pobres, ao devorar seus rendimentos. Retirar a inflação do meio do caminho foi importante, mas insuficiente.
No governo FHC, a miséria alcançou um ponto de estagnação. Uma estagnação perversa, que deu origem, por exemplo, à teoria segundo a qual muitos brasileiros seriam “inimpregáveis”. Para o discurso oficial, o problema da miséria entre uma parte dos brasileiros estaria, imaginem, nos próprios brasileiros. A expressão era um claro sinônimo de “imprestáveis”: pessoas que não tinham lugar no crescimento pífio daqueles 8 anos. Era um recado a milhões de pessoas, do tipo: “não há nada que o governo possa fazer por vocês”. “Se virem!”
O governo Lula iniciou uma nova curva descendente da miséria no Brasil e a intensificou. Sua trajetória inicial foi mais íngrime do que a verificada no início do Plano Real e, mais importante, ela se manteve em declínio ao longo do tempo. Por trás dos números e da linha torta, está o regate de milhões de brasileiros.
A razão que explica essa trajetória está no conjunto de políticas sociais implementadas por Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a bancarização e os programas da agricultura familiar, além da melhoria e ampliação da cobertura da Previdência.
No campo econômico, além de proteger as camadas sociais mais pobres da volta do imposto inflacionário (estabilidade macroeconômica), houve uma política sistemática de elevação do salário mínimo e, a partir de 2004, patamares mais significativos de crescimento econômico, com destaque nas regiões mais pobres, que cresceram em ritmo superior à média nacional – em alguns casos, superior ao ritmo chinês.
O governo FHC, sem políticas sociais robustas e integradas e com índices sofríveis de crescimento econômico, exibiu uma perversa estabilidade da miséria. Se lembrarmos bem, ao final de seu mandato, a economia projetava inflação de dois dígitos, os juros (Selic) superavam os 21% ao ano (haviam batido em 44,95% em 1999), a crise da desvalorização cambial fizera o dólar disparar, as reservas estavam zeradas e o País precisara do FMI como avalista. Por isso se pode dizer que a característica principal do Governo FHC não foi propriamente a estabilidade macroeconômica. Foi o ajuste fiscal e a estabilidade da miséria.
Por sua vez, a tríade crescimento, estabilidade e redução da miséria, prometida por Lula na campanha de 2002, aconteceu. Se alguém tinha alguma dúvida, aí está a prova.

(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.


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Na economia continuamos bem

Enquanto nos países desenvolvidos as previsões são de crescimento medíocre, o próprio FMI revê para cima o crescimento brasileiro para este ano, 7,1%. 

Aqui, as pequenas empresas são as mais otimistas e pelo quinto mês consecutivo temos crescimento industrial, o emprego e a renda crescem de forma sustentável, o que garante um aumento da arrecadação e o equilíbrio fiscal com inflação em queda. 

Apenas no front externo temos problemas em função da crise internacional e do real valorizado, nada que não possamos resolver no curto prazo, basta vontade política.
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Os verdadeiros objetivos são mascarados

Quem se der ao trabalho de ler as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CS-ONU) verá que ele enfraquece a economia iraniana e sua capacidade de defesa, ou seja, elas têm o único propósito de   alcançar os reais objetivos de Israel e dos EUA. Nada mais.

Tanto que na resolução aprovada não há nenhuma menção sobre a alternativa incluída no acordo patrocinado pelo Brasil e pela Turquia, e assinado pelo Irã, colocando o controle do enriquecimento de urânio por este país sob controle internacional.

Isso nos leva à outra questão de fundo além dessa tentativa de tolher o Irã: a de que as atuais potências globais querem congelar o status quo pós Guerra Fria, não permitindo, em hipótese alguma, o surgimento de novas nações no centro de decisão do mundo. Não tenhamos nenhuma ilusão.

Essa tentativa fica tão evidente neste episódio, que o alvo das sanções inclui não apenas o poder militar ou nuclear, defensivo ou ofensivo, mas sobretudo o poder econômico e político do Irã.

Daí essa recusa absoluta das Nações Unidas, de seu Conselho de Segurança e do sistema econômico multilateral controlado pelos EUA via OMC, FMI e Banco Mundial de permitirem, de todas as formas, que o Irã desenvolva um programa nuclear com fins pacíficos de poduzir energia, pesquisas científicas e avanços, por exemplo, na área da medicina.

O recado é claro: nações emergentes como o Brasil terão que lutar sim para ter um lugar ao Sol dentro do centro de decisão mundial. Para isso precisamos desenvolver tecnologia e apostar na Educação de nossos povos, sem o que, será impossível ter um papel de peso no mundo do século XXI.

FMI: economia brasileira pode crescer até 7% este ano

Em contraste com a crise de dívida da zona do euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta ontem que a economia brasileira pode disparar este ano. 


Segundo o diretor-gerente do fundo, Dominique Strauss-Kahn, o crescimento de 7% “com certeza será uma realidade para o Brasil”. 


No entanto, ele lembrou quetanta expansão na América Latina pode resultar em um superaquecimento e pediu atenção do governo para a suposição. 


Na previsão do FMI, em 2011, a economia voltará para algo em torno de 4,5% ou 5%.

Europa e seu dilema de ser ou não ser

ImageÀs voltas com seu dilema hamletiano, de novo o velho continente está indeciso entre aprofundar a União Européia, ou voltar ao passado aplicando o receituário do FMI aos seus países de "terceiro mundo", como por exemplo a Grécia e a Romênia. Como no drama shakesperiano a Europa hesita entre dar conseqüência ao Euro com uma política econômica, instituições e políticas fiscais comuns, ou simplesmente impor aos seus membros endividados e sem crédito (vítimas que são da especulação não contra suas moedas, mas contra o Euro e suas economias) um receituário inviável do ponto de vista político e social. Essa é a Europa hoje, indecisa, à espera do verão quando as manifestações populares e greves a paralisarão. Mas, não tem muito como fugir, a saída é a reestruturação das dívidas, seu alongamento com deságios e uma ampla reforma do sistema europeu e financeiro internacional. Continua>>>>>

Boa arrecadação em Abril resultado garante superávit primário


Fábio Graner

O resultado recorde da arrecadação em abril divulgado ontem confirma o cenário já comentado nos bastidores do Ministério da Fazenda: o superávit primário (a economia que o governo faz para pagamento de juros da dívida) de abril será muito forte, garante o cumprimento da meta quadrimestral do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) e vai ajudar a equipe econômica no discurso de que o governo não abandonou a austeridade fiscal.
Em abril, a arrecadação cresceu 16,8% acima da inflação, somando R$ 70,9 bilhões. O volume superou, e muito, o resultado de abril de 2008, recorde anterior que garantiu um superávit primário do Governo Central naquele mês de R$ 16,86 bilhões. Ou seja, com uma arrecadação maior este ano, o resultado em abril vai superar com relativa tranquilidade a necessidade de R$ 10 bilhões para cumprir a meta quadrimestral.
Os números da Receita são evidências adicionais do forte ritmo de atividade econômica desse início de ano. O Banco Central, por exemplo, estima, com base em seu novo indicador (IBC-Br) que o País cresceu quase 10% no primeiro trimestre.
Se a notícia de que a arrecadação deixou para trás o amargo ano de 2009 é positiva para o País, por outro ela pode ser utilizada pelo governo como pretexto para não ser duro como deveria na contenção das despesas. Apesar do anúncio de corte de R$ 10 bilhões em gastos, o histórico da última década torna a dúvida razoável. Afinal, os ajustes realizados pelo governo desde o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) em 1999 ocorreram nas receitas e não nos gastos.
Ao aumentar despesas rígidas e contar com a alta das receitas para garantir a saúde das contas públicas, o governo não faz só uma aposta de risco. Diminui também a margem de manobra para, em momentos de crise, atuar com mais intensidade, já que as contas públicas se deterioram mais fortemente com a queda das receitas e o espaço para elevar gastos e desonerar é menor.

Brasil vai ajudar a Grécia


O ministro da Fazenda Guido Mantega, informou que o Brasil vai contribuir com socorro a Grécia.

Mantega veio à público para informar que US$ 286 milhões de dólares serão repassados ao FMI.

A grana vai sair das reservas internacionais do Brasil, hoje estimadas em US$ 245 milhões. Fará escala no FMI e, dali, para a Grécia.

Mantega esclareceu que as reservas brasileiras não serão reduzidas por conta do financiamento à Grécia.

"O Brasil emprestará o dinheiro e o FMI nos dará direito especial de saque. É só uma troca de aplicação", disse o ministro.

Instado a comentar os riscos da crise que rói o euro, Mantega disse que as consequências serão, “muito leves”.

Nada que afete o crescimento econômico do país neste ano.

O impacto será maior, segundo Mantega, no desempenho do comércio exterior. 

"A recuperação dos países europeus será mais lenta. Então, teremos que esperar mais tempo para aumentar as exportações para a região".

Acha que a cena internacional ficará menos tóxica entre 2011 e 2012. Por quê?

Sobretudo por conta de indicadores positivos que começam a dar as caras em países com os EUA.

Citou a criação de 290 mil postos de trabalho em abril. O aumento mais expressivo desde 2006.

O Brasil possui títulos da envenenada dívida grega? Alguns bancos privados brasileiros podem ter, disse Mantega. Mas em percentual muito baixo.

Inda tem quem diga que " o governo Lula é igual a governo FHC "...

PSDB, FMI e a turma dos 30%


O espectro de uma pergunta deveria estar rondando as redações e, se formulada, desnudaria o que realmente separa as duas principais candidaturas à presidência. Bastaria perguntar a José Serra: “o senhor propõe parar o Brasil?”

Explico-me, a partir de três exemplos muito recentes: um artigo de Luis Carlos Mendonça de Barros, as manchetes sobre a orientação do FMI para que o Brasil reduza sua taxa de crescimento e os 50 anos de Brasília.

Em artigo publicado na FSP de 16/04, Mendonça de Barros, o ex-ministro de FHC de volta a sua vida de financista, desnuda o que é o coração da "economia política" do PSDB. Tido e havido como desenvolvimentista, anti-Malan, da escola de Sérgio Guerra e José Serra, Mendonça tem uma tese: "a euforia pelo crescimento nos levará a bater no muro das restrições econômicas; esse filme tem final triste". E para quem esperava as clássicas formulações – sobre os gargalos de infraestrutura, a baixa taxa de expansão da capacidade instalada, a "gastança” em custeio que impede o investimento público – ele abre seu coração e surpreende:
“A maior parte da oferta na economia brasileira é constituída por bens e serviços que não podem ser importados. O mais importante deles é o mercado de trabalho e nele é que está a componente mais ameaçadora que vejo para a frente... Poderemos chegar ao fim deste ano com uma taxa de desemprego da ordem de 6%, mantido o crescimento atual da geração de postos de trabalho. Em março, o número de empregos formais aumentou em 266 mil, número muito forte para o mês.

“A pressão sobre os salários desse segmento dos trabalhadores já está ocorrendo e deve se acelerar... São evidências de instabilidade grave. Dou um exemplo: a produção de caminhões da Mercedes-Benz brasileira em março foi o dobro da matriz na Alemanha. Mesmo com a crise na Alemanha esse número é um aleijão para mim”.


Trocando em miúdos: crescer rápido é um "problema", porque pode gerar aumentos salariais para os trabalhadores e reduzir a taxa corrente de lucros. A ótica do imediatismo salta aos olhos; nem mesmo de relance, o articulista se refere a um ciclo virtuoso, em que o crescimento real da massa salarial implica ampliação da demanda efetiva, cria as condições para expansão da capacidade produtiva (e da formação de mão-de-obra) e para a expansão da própria acumulação de capital, pelo crescimento do volume produzido e realizado.

O seu negócio é o aqui e agora, é o lucro já e o futuro, provavelmente, nem a Deus pertence. O espantalho que agita é o da inflação de demanda, que se recusa a atacar pela via do choque de oferta, do mercado interno de massas e da expansão das exportações de maior valor agregado. Sua panacéia é o aumento dos juros.

Já na cobertura dos jornais paulistas sobre os 50 anos de Brasília, um velho espectro ressurgiu, explicitamente referido, por exemplo, em editorial de “O Estado de São Paulo”: Brasília, entre outras mil de suas supostas mazelas, estaria na origem da espiral inflacionária do início dos anos 1960. Sem, até hoje, compreender o que de fato Brasília realizou, como meta-síntese do programa de desenvolvimento nacional de Juscelino, as vozes do passado ressurgem, opondo-se às obras públicas, à ação do Estado na criação de infraestrutura, na indução econômica e na integração democrática de todos os brasileiros e de todo o território nacional.

A rádio CBN tem apresentado uma ótima série de reportagens sobre a história da criação de Brasília. Em um dos programas, o tema era o debate na imprensa daquela época. A matéria narrava a campanha cerrada que o engenheiro da UDN Gustavo Corção, guru de Carlos Lacerda, movia contra a construção da cidade. Um de seus temas preferidos era o Lago Paranoá que, do alto de sua sapiência, o Dr. Corção garantia que nunca ficaria cheio, dados o regime de chuvas e as características do solo do cerrado.

No dia em que o lago ficou completo, JK, pleno de mineirice e bom humor, telegrafou para a redação do jornal em que Corção escrevia. Usou uma só palavra: “Encheu”.

O que Juscelino enfrentava era uma herança maldita, um Brasil litorâneo que só via a si mesmo, que desprezava mais de dois terços de seu território. A Marcha para o Oeste significou, muito além de Brasília, a experiência pioneira de Ceres, cidade-modelo agrícola implantada em Goiás, em que se desenvolveram as técnicas de correção de solo que permitiriam a expansão agrícola e que hoje fazem do Brasil um ator mundial em alimentos e biomassa para geração de energia. Significou, também, a abertura da rodovia Belém-Brasília (aquela que a UDN chamava de estrada para onça), articulando os eixos Norte e Oeste do desenvolvimento nacional.

E significou, mais do que tudo, para todos os brasileiros, trabalhadores ou empresários, uma mudança de postura e ângulo; Brasíla permitiu que olhássemos mais e melhor para os nossos próprios potenciais e capacidades.

O FMI, que não é daqui, ecoa a mesma lógica. Seu mais recente relatório, diz a FSP em manchete, “vê economia brasileira ‘no limite’”. Forçado pelos fatos a revisar – para cima – sua estimativa de crescimento da economia do Brasil, “aponta demanda ‘em estágio avançado’ e espera medidas para desacelerar crescimento de 5,5% neste ano para 4,1% em 2011”. Tanta coincidência, até de terminologia, é sintoma de um alinhamento automático, de um modo de pensar e conduzir o país.

O PSDB de hoje, por vezes até mais que os “demos”, olha a economia e o Brasil com esse viés. O que os orienta é o mundo internacional das finanças e a propensão a pensar em pedaços, em satisfazer-se com políticas que miram só um terço dos brasileiros – os mais ricos – e só uma parte de nosso território – o sul-sudeste. É a turma dos 30%.

Expansão de consumo, crescimento de salários, ampliação da produção, desenvolvimento da infraestrutura, inclusão e capacitação das pessoas, todos esses são temas ausentes de suas formulações – ou vistos como “aleijões”. Aumento continuado e real do salário mínimo, instituição de pisos salariais nacionais, redução de jornada de trabalho, pleno emprego, PAC, PROUNI, são pautas que os levam à beira do pânico. Tudo que seja para todos é risco, não oportunidade.

Ainda que se dê a José Serra o benefício da dúvida, do quanto ele ainda preserva de seu suposto desenvolvimentismo, não é despropositado indagar o quanto ele “resistiria” à pressão combinada do tucanato econômico, do udenismo paralisante e elitista e da banca mundial, falando pela boca do FMI. A experiência FHC não traz muitas esperanças quanto a isso. Um jornalista arguto qualificaria a pergunta que abre este texto e questionaria o que o candidato faria com a turma dos 30%, aqueles que, há décadas, sempre estiveram do seu lado e sempre quiseram que o Brasil pudesse menos.
Pedro Jacintho da Silva


Ciro disse uma frase incompleta que a grande Mídia e os demos tucanos não querem completá-la. Mas, esperem para ver em breve o próprio Ciro completá-la, mais ou menos assim: 


Serra o mais preparado para privatizações; redução do papel do Estado na economia; acabar com o PAC; destruir o MERCOSUL; eliminar o bolsa família; manter a Amazônia no escuro,oxalá se o país inteiro; diminuir o comercio diversificado com o mundo e concentrar com os EUA; voltar para o colo do FMI. Em fim preparado para fazer o país voltar para os finais de2002. 
Meu Deus seria uma lastima.
Dilma 2010! 
Saudações.

Brasil terá que lidar com "dificuldades do sucesso", diz FMI


Embora os sinais de recuperação da economia sejam animadores, ainda "subsistem muitos desafios" que devem ser enfrentados coletivamente, declarou este sábado, em Washington, o comitê diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional).


Além disso, o Fundo recomendou aos países da América Latina, que superaram bem a crise, a implementação de medidas para lidar com a situação favorável, evitando os altos e baixos do passado. Para o FMI, o Brasil é o exemplo perfeito do país "que terá que saber lidar com as dificuldades associadas ao sucesso e a ser considerada uma economia promissora".


Os 186 membros do FMI reiteraram, este sábado, o compromisso com "níveis sustentáveis" da dívida pública, em um momento em que a crise grega força a mobilização de recursos da União Europeia e do próprio Fundo.


"Os sinais de uma recuperação econômica são animadoras, mas subsistem muitos desafios que devem ser enfrentados coletivamente", explicou em um comunicado. "Estamos muito comprometidos em manter finanças públicas e riscos da dívida sustentáveis."


"Fortalecer a regulamentação financeira, sua supervisão e sua resistência continua sendo uma tarefa crítica, mas incompleta", advertiram.


O Fundo e seus membros continuarão debatendo as opções para que "o setor financeiro possa realizar uma contribuição justa e substancial para compensar o extraordinário apoio governamental" durante a crise financeira passada, destacou o texto acertado após reunião, realizada durante a plenária semestral do FMI. Estas opções deverão respeitar "as circunstâncias de cada país", acertaram os membros do Fundo.


As negociações internas para reformar as cotas de poder e o funcionamento do Fundo continuarão e deverão estar prontas em janeiro 2011, acrescentou o comitê financeiro e econômico do Fundo em seu texto.

O porque do escândalo do Goldman Sachs

Na esteira, ainda, da maior crise econômico-financeira do capitalismo nos últimos 150 anos os escândalos continuam a se suceder. O desse fim de semana (estourou ontem) envolve o banco norte-americano Goldman Sachs que depois de escapar com lucros recordes da turbulência global viu suas ações despencarem 13% na 6ª feira ao ser descoberta a fraude que teria praticado - enganou investidores na negociação de ações que favoreceram clientes preferenciais em detrimento dos outros.

A denúncia do escândalo feita pela Securities and Exchange Comission (SEC - equivalente nos EUA à nossa Comissão de Valores Mobiliários) provocou bilhões em perdas para as vítimas e, descobre-se, ganhos bilionários para os favorecidos. A queda das ações, que se refletiu em uma perda de cerca de US$ 10 bilhões do valor de mercado do Goldman Sachs, afetou outros bancos - entre os quais o Citi - e as Bolsas de Valores dos EUA e da Europa encerraram a semana em baixa.

Por quê isso continua a acontecer mais de dois anos depois da eclosão da maior crise econômico-financeira desse século e do anterior?

Porque nada mudou no mundo das finanças. A fraude e a manipulação dos mercados continuam impunes, sem regulação e fiscalização, sem uma ampla reforma do sistema e das instituições em nível global tais como o FMI, o Banco Mundial (BIRD), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização das Nações Unidas (ONU), dentre outras.

Sem reforma e regulação do sistema financeiro mundial vamos continuar a mercê dos especuladores, os mesmos que fazem de tudo para manter o nosso real valorizado e a taxa de juros no Brasil alta. Assim, ganham bilhões e pagam centenas de milhões de dólares a seus executivos à custa do resto do mundo que paga e sofre o preço dessas crises com desemprego, fome, analfabetimso e o crescimento da pobreza e da miséria.

O SUPERSTAR

É nisso que dá ser o maior e melhor presidente de um país em todos os tempos.
Quem mandou tirar esse país do papel de coadjuvante e torná-lo protagonista da sua história construída agora sob a égide do progresso e do desenvolvimento econômico no contexto internacional?!
Ter a grandeza e a coragem para divergir do ponto de vista de outros países é tão legítimo quanto o direito à divergência e se constitui uma necessidade.
Ocorre que esse país está situado abaixo da Linha do Equador. Eis a questão.
Seu presidente não é uma maria-vai-com-as-outras.
Esse país não é vaquinha de presépio e não vai ao FMI. Ele leva ao FMI.
Não lhe é devedor, mas credor.
O presidente desse país que se acostumou a ser pedinte e acatar copiosa e covardemente o que lhe impunham os “guardiões da democracia no mundo” tipo Estados Unidos, França e Inglaterra, tem opinião própria e se faz respeitar. E opina soberanamente a respeito do que pensa.
Ele governa um país que logo será a 5ª economia do Mundo.
Os alemães sabem disso.
Por isso o respeitam e o tratam como um superstar.
Enquanto isso, setores da imprensa elitista, racista e golpista nacional o chamam de “avacalhado”.
Porque esse grande Presidente e estadista divergiu da posição de alemães, franceses e americanos sobre o Irã.
Porque esse notável herói e orgulho do seu povo (82% da nação o aprovam) não se presta a concordar com a demagogia desses países que se dizem avançados e que por isso acham que podem tudo.
Inclusive ter armas de destruição em massa.
Eles podem.
A China pode. Israel pode.
O Irã não pode.
Por quê?
É isso que esse Presidente quer saber.
E pergunta... e questiona olhando nos olhos de Angela Merkel. E daí! Qual o problema?

Isso é ser avacalhado?
Eu chamo isso de indenpendência e liberdade. De grandeza e valor.
O PIG... em especial a Folha, prefere avacalhar ainda mais não com o Presidente, mas com a sua linha editorial, se é que isto seja possível.
O Alexandre Garcia fazia cara de perplexo com a ousadia do Presidente.
O Wilian Wack anunciava como sendo o desabamento do firmamento o fato desse país divergir de outros países sob questões que vão desde o desarmamento nuclear, à democracia em Cuba e na Venezuela até as eleições de Honduras.
Os Estados Unidos reconhecem as eleições hondurenhas!!!
O maior presidente da história desse país o leva ao isolamento: só ele não reconhece a eleição de Honduras!!!
Quem disse que esse país é obrigado a concordar com o que pensam os americanos.
Ele era! Não é mais!
Ah! Ele deve ser julgado pelo Tribunal de Haya!!! Até parece!
Isso só a imprensa desse país pensa e diz.
A europeia, ou melhor, a internacional e, excepcionalmente a alemã, o tratam como um superstar. Um ídolo, uma estrela de Primeira Grandeza.
No seu país ele é como o PIG gostaria que fosse: um “Zé Ninguém”.
Tudo só por um detalhe: o nome desse país é Brasil e o seu presidente se chama Lula da Silva, um retirante.
Veja mais no Conversa Afiada.

Lula pedirá fim do embargo à Cuna e novos FMI/BIRD


No discurso com que o Brasil há 64 anos tradicionalmente abre a Assembléia Geral das Nações Unidas, o presidente Lula programa inaugurar no próximo dia 23 (4ª feira próxima) o encontro anual da ONU com duas cobranças mais do que necessárias: o fim do bloqueio econômico dos Estados Unidos à Cuba, imposto há 47 anos e reformas efetivas nas instituições internacionais, dentre as quais no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial (BIRD).

Sobre Cuba, o presidente pretende conversar diretamente com o colega dos EUA, Barack Obama, durante a reunião do G-20, que se inicia no dia 25 (6ª feira próxima), em Pittsburgh-EUA.



A cobrança do presidente Lula quanto ao fim do bloqueio se torna ainda mais oportuna porque essa semana, Obama prorrogou por mais um ano a Lei Helms-Burton, que reforça as restrições à política de estrangulamento político e econômico que Washington impôe à ilha caribenha a quase meio século.


Mudanças climáticas e regulação do sistema financeiro


Consenso contra em todo o mundo - exceção dos EUA e de Israel - o bloqueio é uma violação ao direito de uma nação soberana e independente. Não há nenhuma razão para sua manutenção, muito menos após o reatamento de relações dos EUA com a China e o Vietnam e das iniciativas do próprio governo Obama em direção ao Irã.


Na extensa programação que cumprirá nos EUA de 3ª feira próxima até o fim da semana, na reunião do G-20, o presidente do Brasil defenderá mudanças efetivas no sistema financeiro internacional. Como tenho afirmado e cobrado sempre nesse blog, sem uma profunda reforma que elimine a principal causa do impasse, a supremacia do capital financeiro sobre todo o sistema econômico, estaremos todos submetidos aos riscos de novas crises.


Além desses dois importantes temas, como bom estadista que tem se revelado, o presidente Lula não deixará de falar sobre a posição brasileira frente às mudanças climáticas, uma prévia do que acontecerá em dezembro, na COP-15, a Conferência Mundial sobre Clima e Meio Ambiente da ONU, em Copenhague (Dinamarca).

Aos alarmistas de plantão

Aos alarmistas de plantão e críticos da política econômica do governo federal, recomendo o excelente artigo de Paulo Nogueira Batista Jr, diretor-executivo no FMI, sobre a queda nas contas públicas. Ele explica os motivos da redução do superávit primário e do aumento do deficit nominal, responsáveis pelo crescimento da equação dívida líquida/PIB.

Batista Jr aponta como causas principais da queda das contas públicas, a recessão, o afrouxamento da política fiscal e o aumento da dívida líquida do governo refletido na valorização do câmbio. Embora a deterioração das contas públicas seja "motivo de preocupação", ele considera acertadas as medidas do governo federal. "Não teria sido recomendável - pondera o economista - responder à queda das receitas associada à recessão com corte equivalente dos gastos públicos" - como pregam a oposição e os saudosos neoliberais."

A tentativa de manter o deficit fiscal no nível anterior teria agravado a pressão recessiva decorrente da crise mundial", prevê o economista para quem "o governo precisava recorrer a uma política fiscal ativa, de caráter antirrecessivo. Se isso não tivesse sido feito, a recessão teria sido mais profunda e mais demorada."

Representante de nove países da América Latina no FMI, Paulo Nogueira informa que o "Brasil parece estar entre os mais cautelosos em matéria de política fiscal anticíclica". E lembra que "projeções publicadas pela revista 'The Economist' indicam que o deficit fiscal brasileiro está entre os menores, quando se considera os países do G20 e outras 23 economias desenvolvidas e em desenvolvimento."

Leiam "A piora das contas públicas", publicado hoje no Folhão.

O governo trabaia. A oposição atrapaia

" Antes do governo federal cantar vitória precisa ainda de muito trabalho". Com esta frase FHC, se manifestou com relação ao fim da crise financeira no País comemorada pelo ministro de Planejamento, Paulo Bernardo. Na sua opinião, para que a situação volte à normalidade, são necessárias avaliações sobre a dívida pública e os gastos da União.

Traduzindo: O boca de suvaco tucadempiganalha vem com o mesmo velho, surrado e derrotado discurso dos "dívida pública e gastos da União". Foi seguindo a receita dos neoliberais que este asno quebrou o Brasil 3 vezes durante o período que desgovernou o país. E corria para o FMI mendigando empréstimos para poder honrar compromissos com a banca nacional e internacional - leia-se agiotas -.

Nesta crise considerada maior que a de 29 o Brasil além de não quebrar ainda emprestou dinheiro ao FMI. Fez exatamente o contrário deles tucademopiganalhas incompetentes.

Xô, Corja!!!

Ano que vem vamos eleger a Muié no 1º turno e podem espernear, estrebuchar, pelar os cotovelos de inveja. O povo já sabe que enquanto o governo trabalha essa oposiçãozinha peba atrapalha.