A piada de 2011

Sem dúvida nenhuma a piada do ano é esta: 
 "Ele [Lula] se esquece que eu o derrotei duas vezes. Quem sabe ele queira uma terceira. Eu topo," FHC

O que a Ofélia da política brasileira não faz para chamar atenção. Triste!
A inveja fez o dito sujo perder o senso de ridículo.

Minha casa em construção: Argamassa na parede!

Minha casa em construção: Argamassa na parede!: "O emboço começou. A frente da casa, na platibanda, recebeu a argamassa. Imagens acima e abaixo. As paredes laterais do lado &nb..."

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Luis Nassif

[...] Dentro da pauta do Restadão, dá comentários " Fora de Pauta "



Nassif – O (R)Estadão continua com ciúmes! Será um caso passional ou patológico?
TV Brasil contrata blogueiro por R$ 660 mil sem licitação
Com o contrato, Luis Nassif terá faturado, sem licitação, pelo menos R$ 2,1 milhões do governo federal em menos de três anos
15 de abril de 2011 | 19h 04
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), órgão do governo federal, dispensou licitação para contratar por R$ 660 mil os serviços do jornalista Luis Nassif pelos próximos 12 meses. A decisão é do dia 8 de abril e foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. A presidente da EBC, Maria Tereza Cruvinel, é quem assina o "ato de inexigibilidade de licitação". Luis Nassif, dono de um blog pró-governo, será contratado, segundo a EBC, "para a prestação de serviços jornalísticos" com uma remuneração mensal média de R$ 55 mil. Ele vai trabalhar na TV Brasil, braço da EBC.
Relembre:
Blogueiro que critica a mídia é contratado da EBC
O contrato com o governo é por meio de uma empresa de Nassif, a Dinheiro Vivo Consultoria Ltda. No mês passado, encerrou-se outro contrato, sem licitação, de R$ 180 mil, assinado em setembro. Antes disso, entre junho de 2009 e julho de 2010, Nassif recebeu R$ 1,2 milhão da mesma EBC. Ao todo, ao término do novo contrato em 2012, o jornalista terá faturado, sem licitação, pelo menos R$ 2,1 milhões do governo federal em menos de três anos.
A EBC informou que a ausência de licitação nesta contratação "se justifica pela notória e reconhecida especialização do jornalista Luís Nassif". "Os valores do contrato são compatíveis com a remuneração paga, no mercado jornalístico, a profissionais do mesmo nível e valoração de Luis Nassif", diz a empresa. Segundo a EBC, o jornalista vai receber os R$ 660 mil para atuar na TV Brasil "como comentarista especializado em economia do telejornal 'Repórter Brasil- Noite'" e ser "apresentador e jornalista responsável pelo programa semanal 'Brasilianas.org', com uma hora de duração".
A EBC menciona o artigo 25 da lei de licitações (8.666/93) e o artigo 64 do decreto 6.505/2008, que trata da contratação de serviços e aquisição de bens da empresa. "É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição", diz o artigo da lei 8.666. Ao Estado, Nassif disse que receberá "valores de mercado" da EBC. Ele também justificou o contrato com base na legislação que permite contratações por "notória especialização". Ele destacou o trecho que permite dispensa de concorrência "para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública".

Vai ver que Marília Gabriela foi contratada pela TV Cultura por licitação,. falando nisso, qual é mesmo o salário de Gabi,,...
Embora não confirmado por Sayad, dizem que o  "salário" é de 150 mil reais  mensais, bem  acima dos 55 mil que serão pagos ao Nassif,  liás, nem se pode chamar de salário, pois que se trata de prestação de serviço por uma empresa que, como se sabe, implica numa grande estrutura que envolve quadro técnico e recursos humanos, pagamento de salários, etc.
O Estadão deveria aproveitar a deixa e publicar o "salário" pago pela tucana TV Cultura à GAbi. Mas o PIG é bem cauteloso quando se trata de tocar em qualquer assunto que envolva o PSDB.

   Marília Gabriela assina contrato com a TV Cultura1

por Zé Dirceu

[...] O acerto da estratégia elaborada na China

Os números do crescimento da economia chinesa revelam sua pujança e o acerto da estratégia de desenvolvimento traçada por suas lideranças, elites e empresariado.

Os novos estágio e status no ranking de desenvolvimento mundial da China mostram que ela já tem, sim, um grande empresariado, mas revelam também que todas as nações - inclusive ela com seus altos índices de investimento, tecnologia e exportação - estão sendo atingidas por dois problemas: a inflação e os déficits comerciais.


Para superar este atual momento, fruto da crise na economia européia e norte-americana, todas terão de adotar medidas conjunturais. E fazê-lo sem abandonar suas estratégias de desenvolvimento, e sem afetar suas políticas estratégicas como nação.

A questão reside, então, em como fazê-lo sem perder o rumo. Pelo contrário, adotá-las buscando saídas em nível mundial para a presente crise, apesar da Europa e dos Estados Unidos.

FHC

[...] Eu existo!!!

Desnorteado com a bombástica declaração contra o “povão”, este ansioso blogueiro, finalmente, consegue ligar para o Oráculo de Delfos.

- Oráculo, por favor, me ilumine: por que o Fernando Henrique confessa que é contra o povo, assim, de uma hora para outra ?

- Meu filho, você viu alguém na campanha eleitoral falar no nome dele ?

- Não, muito menos o Cerra. Quer dizer, só a Dilma e o Lula falaram nele e para espinafrar.

- Alguém consultou ele para alguma coisa, durante a campanha do Serra ?

- Não, para nada. Nem para saber as horas.

- Então, meu filho. Ele aproveitou. E resolveu dizer tudo aquilo que ele sentiu antes, durante e depois da campanha e ninguém queria ouvir.

- Tá certo. Ele não foi ouvido nem citado.

- Então, ele aproveitou e desabafou.

- Mas, qual é o desabafo ? O pobre que exploda, dane-se o povão …

- Não, meu filho, o desabafo é outro.

- Qual ?

- Eu existo ! Vocês não me reconhecem mas eu existo !

- Mas, precisava jogar o partido na direita para desabafar ?

- Não é nada disso. Ele queria era ser discutido, comentado, que falassem dele.

- Como diz o Santayana: o negócio é dele com ele mesmo.

- Isso: ele com ele e basta !

- E ele conseguiu o que queria: muita gente fala dele, por causa do povão.

- Claro ! A oposição não diz nada. A oposição não existe ! Aí, vem ele e faz esse barulho todo, em torno dele mesmo.

- Eles agora inventaram a crise dos aeroportos.

- Isso não é nada. Não dá um voto. Eles não tem proposta. O que o Serra tá dizendo ?

- Ele agora é contra a China.

- É um gênio. E o discurso do Aécio ?, pergunta o Oráculo.

- O que tem o discurso do Aécio ?

- Nada !

- Mas, então faz sentido o Fernando Henrique querer jogar o partido na direita. Pelo menos é uma ideia. De jerico, mas é uma ideia.

- Meu filho, o PSDB não existe. O certo é o Kassab: ele e o PSDB não são de centro, de direita, nem de esquerda. O Kassab e o PSDB não têm nada dentro nem fora. Nem proposta nem base.

- Mas, como é que eles têm voto ?

- Meu filho, o PSDB não tem uma mísera ideia em lugar nenhum, em nenhum Estado, nenhum município.

- E o Kassab ?

- Não é nada. Só mostra o que é um fruto legítimo do PSDB de São Paulo: Kassab !

- Mas, pera aí, Oráculo, o Cerra diz que concorda em gênero, número e grau com o artigo do Fernando Henrique.

- Está certíssimo.

- Certíssimo ? Por quê ?

- Porque o artigo não tem gênero, número, nem grau. Aquilo ali não arruma um voto. Só serve para quando não tem eleição.

- Quer dizer que a história do povão foi para fazer barulho e não deixar o octagenário sozinho, às moscas.

- Foi para dizer eu existo ! Não se esqueçam de mim !

- Oráculo, e a Dilma ?

- A Dilma não é PT. PT é o Lula.

- O que significa isso ?

- Que ela vai cumprir a agenda dela sem se contrapor ao Lula.

- E ela está indo bem ?

- Acho que sim. Ela deu um show na China.

- Mas o Cerra é contra a China.

- Em gênero, número e grau.

Pano rápido.

Fadas

[...] madrinhas não existem

Vive-se um momento em que todo mundo parece satisfeito com o governo Dilma. As pesquisas iniciais assim indicam, tanto quanto, mais do que os números, sopra no ar uma espécie de tranqüila expectativa. Só que nada como o tempo para  passar e reverter sentimentos. Cada categoria,  cada classe, cada agrupamento social, político e econômico manifestam na aprovação do governo a esperança de melhoria de suas condições e a realização  de seus anseios. Por isso fazem fé na presidente da República, aguardando que sua administração venha a satisfazer-lhes desejos e necessidades.


Aqui as coisas  podem enrolar, primeiro por conta dessa ilusão de que tudo depende de um único fator ou de uma só pessoa. Não existem fórmulas mágicas, como também não existem mágicos. Nem fadas madrinhas.

Logo as elites financeiras darão demonstrações de que aguardavam mais, já que a prometida desoneração das folhas de pagamento das empresas continua na gaveta, além de crescerem as  suposições a respeito da maior taxação dos ganhos de capital e do aumento já praticado do Imposto de Operações Financeiras. O Custo Brasil permanece o mesmo. Se vicejar a má vontade registrada no governo a respeito do excessivo lucro nos bancos, muito do apoio do andar de cima começará a arrefecer. Em especial se a Receita Federal começar a movimentar-se em ritmo mais veloz, como já lhe foi determinado.

Passando ao oposto, o povão que Fernando Henrique repudiou espera iniciativas tão rápidas quanto profundas. O ínfimo reajuste do salário mínimo conseguiu ser ofuscado pela ilusão do aumento dos índices de emprego, mas  as estatísticas não chegam à massa de miseráveis  nem entram no barraco de cada um. É natural que esperem mais, tanto no dia-a-dia quanto nas políticas públicas, pois os transportes coletivos continuam um horror, o atendimento no SUS, lamentável, e, por falta de sorte, as escolas viraram campo de extermínio. O andar de baixo é egoísta, exigente e mal-agradecido. Caso não receba novas benesses, adotará no mínimo aquela postura de dar de ombros, ante-sala dos resmungos, amuos e protestos.

Entre os dois extremos, a classe média, agora cortejada por um tucano anacrônico e isolado, mas com raro potencial de reação a tudo o que se passa à sua volta. Ou não se passa. Sucessivos aumentos no custo de vida atingem  o cidadão comum na moleira, tanto os que já integravam esse patamar quanto  os recém-chegados, egressos do milagre-Lula.  Votaram, em maioria, em Dilma Rousseff, contrariando as previsões e as esperanças  do sociólogo. Não será por conta da bola-fora de FHC que poderão demonstrar frustração diante do atual governo, mas pela falta do cumprimento de promessas que não foram prometidas, ainda que imaginadas. Diminuição da carga de impostos, crédito pessoal mais fácil, juros menos  abusivos, salários descongelados – tudo conduz a classe média a anseios irreais e ao  vácuo capaz de ser preenchido pela desilusão.

Em suma, deve cuidar-se dona Dilma. O céu parece de brigadeiro, mas as nuvens de tempestade poderão estar em gestação no horizonte, caso nenhuma dessas três categorias básicas venha a ter seu ego inflado. E com a necessidade de não esquecer de que exageros para um dos ângulos do triângulo desagradará os outros.
Carlos Chagas